Polícia
MPF move ação contra grupo acusado de fraude na oferta de cursos de pós-graduação em Rondônia
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública, com pedido de liminar, para impedir que um grupo de instituições e pessoas físicas continue oferecendo cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado sem autorização, em Vilhena e outras localidades. Além de suspender as atividades irregulares, o MPF solicita que os envolvidos sejam condenados a indenizar os alunos prejudicados e a sociedade pelos danos coletivos causados.
A ação tem como base investigações do MPF e da Polícia Federal que revelaram um esquema de fraude na área educacional. As instituições envolvidas ofertavam cursos de mestrado com promessas de titulação por universidades brasileiras e estrangeiras, sem qualquer autorização dos órgãos regulares do ensino superior. Para atrair os alunos, era utilizada publicidade enganosa e emitidos diplomas falsificados.
Entre os principais alvos da ação estão a Unidade de Mediação de Ensino Superior para a Amazônia (Umesam), atualmente denominada Instituto de Pesquisa Educacional em Ensino Superior e Pós-Graduação (IPE); a Faculdade Santo André (Fasa), mantida pela Associação Multidisciplinar de Rondônia (Multiron); e a empresa Amazônia Educação e Cultura (AEC). Sete pessoas físicas ligadas às instituições também estão sendo processadas.
Como funcionava a fraude
De acordo com o MPF, entre os anos de 2014 e 2020, os investigados criaram uma estrutura empresarial com aparência legal, mas operavam cursos sem qualquer autorização dos órgãos competentes. Eles anunciavam cursos de mestrado em educação, administração, saúde, engenharia e outras áreas, alegando parcerias com universidades como a Universidade Tiradentes (Unit), a Universidade Fernando Pessoa (Portugal), a Universidad de Desarrollo Sustentable (UDS – Paraguai), a Universidade Visión Educacional (Chile), a Universidade Estadual da Bahia (Uneb), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Os cursos eram amplamente divulgados por meio de sites de notícias regionais, redes sociais, panfletos e eventos promovidos em locais públicos, como o auditório da Secretaria Municipal de Educação de Vilhena. Em muitos casos, os cursos prometiam titulação em apenas 12 meses, com aulas aos fins de semana, custo reduzido e possibilidade de validação do diploma no Brasil.
No entanto, as investigações demonstraram que os cursos não tinham credenciamento, as parcerias com as universidades anunciadas não existiam formalmente e os diplomas eram emitidos de forma fraudulenta. Professores brasileiros contratados localmente ministravam as aulas, sem vínculo com as instituições estrangeiras citadas nas propagandas.
Alunos enganados e diplomas falsificados – Vários alunos procuraram o MPF após perceberem que os diplomas recebidos eram inválidos. Alguns documentos traziam falsamente o nome da UFMG e da PUCRS, instituições que negaram qualquer vínculo com os cursos ou alunos envolvidos.
Os estudantes pagavam mensalidades entre R$ 450 e R$ 500 por dois anos e, ao final, ainda eram cobrados entre R$ 9 mil e R$ 11 mil para participação em bancas e emissão de diplomas. Estima-se que o custo total para os alunos tenha sido de cerca de R$ 20 mil para quem concluiu o curso até dezembro de 2019, e R$ 22 mil para aqueles que terminaram após essa data.
Em muitos casos, os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) foram apresentados em bancas simuladas organizadas nas instalações da Faculdade Santo André (Fasa), com participação apenas de representantes da Umesam/IPE – sem a presença de docentes das universidades supostamente parceiras.
Pedido do MPF – Na ação civil pública, o MPF pede que a Justiça:
- Proíba os réus de ofertarem e divulgarem cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) ou qualquer outro curso de nível superior sem autorização do Ministério da Educação (MEC);
- Determine, liminarmente, a suspensão imediata das atividades ilegais, sob pena de multa diária de R$ 10 mil;
- Estabeleça o pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 300 mil;
- Garanta a reparação dos danos morais e materiais individuais aos alunos prejudicados, mediante comprovação;
- Declare a nulidade dos diplomas e certificados emitidos de forma irregular.
Denúncia criminal
Além da ação civil pública, as investigações resultaram na denúncia de sete pessoas pelos crimes de associação criminosa (art. 288 do Código Penal), estelionato (art. 171) e falsificação de documento público (art. 297).
Em um dos episódios relatados na ação, após a descoberta da fraude, os responsáveis ainda tentaram convencer os alunos de que os diplomas eram legítimos, chegando a encaminhar documentos falsos em nome da Reitoria da UFMG. A falsidade foi posteriormente confirmada pela própria universidade, em ofício oficial.
Ação Civil Pública 1002100-76.2025.4.01.4103
Polícia
Acidente entre caminhão e van deixa cinco mortos
Cinco pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas após uma colisão frontal entre um caminhão e uma van na BR-386, em Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul. O acidente ocorreu por volta das 23h30 desta sexta-feira (19).
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a van, uma Sprinter identificada como veículo da Prefeitura de Constantina seguia no sentido capital–interior quando colidiu frontalmente com um caminhão Volvo que trafegava no sentido oposto. Quatro passageiros e o motorista da van morreram no local. Outros três ocupantes do veículo ficaram gravemente feridos.
O condutor do caminhão também sofreu ferimentos graves e foi socorrido. O caminhão transportava suínos, e parte da carga ficou espalhada sobre a pista após o impacto.
Em razão do acidente, a BR-386 ficou totalmente bloqueada para atendimento às vítimas e limpeza da via, sendo liberada somente por volta das 5h da manhã deste sábado (20).
Ainda conforme a PRF, o trecho onde ocorreu a colisão é uma reta, com asfalto em boas condições e sinalização de proibição de ultrapassagem nos dois sentidos. As causas do acidente seguem sendo investigadas, e um laudo pericial será elaborado.


Polícia
Maurício Carvalho tranquiliza população após acidente aéreo em Porto Velho – VEJA O VÍDEO
Após o grave acidente aéreo registrado na tarde deste sábado (20), no distrito de Extrema, em Porto Velho, o deputado federal Maurício Carvalho utilizou as redes sociais para tranquilizar a população e informar que todos os ocupantes da aeronave passam bem.
- VEJA TAMBÉM: Avião com deputado federal Maurício Carvalho e vereador Marcio Pacele cai e pega fogo em Porto Velho
De acordo com o parlamentar, ele, o vereador Márcio Pacelli e os demais integrantes da tripulação não sofreram ferimentos graves após a queda do avião. A publicação rapidamente repercutiu e gerou mensagens de apoio e alívio por parte de amigos, apoiadores e da população em geral.
O acidente ocorreu no início da tarde e mobilizou equipes de resgate, que prestaram socorro no local. Apesar do susto e da gravidade da ocorrência, não houve registro de vítimas fatais.
As causas da queda da aeronave ainda não foram divulgadas e deverão ser investigadas pelos órgãos competentes.
Polícia
Avião com deputado federal Maurício Carvalho e vereador Marcio Pacele cai e pega fogo em Porto Velho
Um avião caiu no distrito de Extrema, em Porto Velho, no início da tarde deste sábado (20). De acordo com informações preliminares, estavam a bordo o deputado federal Maurício Carvalho e o vereador Márcio Pacelli.
Até o momento, não há registro de vítimas fatais. Testemunhas relataram que os ocupantes da aeronave foram socorridos após o acidente.
As causas da queda ainda não foram informadas e deverão ser apuradas pelas autoridades competentes.
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