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Governo de Rondônia realiza Dia ‘D’ de Combate à Dengue no sábado, 16 

O Poder público conta com envolvimento e participação da população para deixar os quintais livres de eventuais criadouros de mosquitos

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Segundo o diretor-geral da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa) a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) vai coordenar os trabalhos que contarão com a participação dos técnicos da Agevisa. “Para que sejam efetivos e que a mobilização alcance o sucesso desejado, contamos com a colaboração e envolvimento da população, nesse esforço concentrado para a realização de ações destinadas para o combate ao vetor da doença”, ressaltou.

Com base nas informações do Manual do Ministério da Saúde, a dengue é uma doença febril grave, causada por um arbovírus – vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com o aumento das chuvas neste período do inverno Amazônico, há alta na proliferação do mosquito, que se reproduz em água limpa e parada.

TRANSMISSÃO

Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea do mosquito pode transmiti-lo para outras pessoas. Há pouca transmissão da mulher grávida para o feto, podendo também levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além do fato de que a gestante está mais suscetível a desenvolver o quadro grave da doença, que pode levar à morte.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, em populações vulneráveis como crianças ou idosos com mais de 65 anos, o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar a quadros graves ou gerar maiores complicações nas condições clínicas de saúde da pessoa.

SINTOMAS

Normalmente, a primeira manifestação da doença é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele.

No entanto, a infecção por dengue pode ocorrer sem sintomas, principalmente em crianças que costumam apresentar apenas irritabilidade, apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos, diarreias, persistentes e pode ocorrer sangramento de mucosas.

A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de efervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas, podendo se agravar nesse período. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. Sem a identificação e o correto manejo, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.

Mulheres grávidas, crianças e pessoas mais velhas têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença. Os riscos aumentam quando o indivíduo tem alguma doença crônica, como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme, hipertensão, além de infecções prévias por outros sorotipos.

Não há tratamento específico para a dengue. De acordo com a avaliação médica, são recomendadas medidas como fazer repouso, ingerir bastante água e não tomar medicamentos por conta própria. Pode ser recomendada a hidratação com soro diretamente na veia. Em caso de suspeita, é fundamental procurar um profissional de saúde para ter o diagnóstico correto.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

É importante limpar e verificar regularmente pontos que podem acumular água. Entre as medidas a serem adotadas estão:

  • Jogar fora todo e qualquer lixo que possa juntar água (tampa de garrafa, tampa de marmitex, sacola plástica),
  • Esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo,
  • Limpar calhas,
  • Colocar areia nos pratos das plantas, e
  • Tampar tonéis, lixeiras e caixas-d’água e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva.

Neste viés, observa-se ainda que, roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente, durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção àqueles que dormem durante o dia; como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.

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Curso de Oratória atrai jovens em início de carreira que buscam sucesso profissional

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Arte milenar que remonta à Grécia Antiga, a oratória ganha cada vez mais espaço na sociedade moderna. O curso na área é ofertado pelo Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional (Idep), em Porto Velho, e está atraindo jovens que ainda não ingressaram no mercado de trabalho, mas já perceberam a importância de uma boa postura para conseguir vaga de emprego. Além de oratória, o governo de Rondônia, com ações do Idep, oferta cursos em outras áreas. Mais informações podem ser obtidas no site da instituição (https://rondonia.ro.gov.br/idep/)

Durante as aulas, o aluno aprende técnicas e habilidades de comunicação na linguagem corporal e facial, que possibilitam se expressar com desenvoltura diante de diferentes públicos. O conhecimento serve para melhorar o rendimento do estudante, seja no cotidiano ou na função que vai desempenhar profissionalmente. O fato de 15 anos ser a idade mínima para participar, atrai adolescentes que sonham com uma carreira de sucesso.

Vencer a timidez é um dos argumentos apresentados pelo público que procura esse aprendizado. A estudante Sofia Batista Sabatel dos Santos, de 15 anos, que está no 1º ano do ensino médio, admite que tem dificuldade em falar em público. “Ainda não decidi que profissão vou seguir, mas penso em ser advogada criminalista, então vou ter que saber me comunicar”, explicou.

Já o seu colega de sala, Jonas do Nascimento Soares, de 15 anos, que mora no Bairro Nova Esperança, na Capital, ainda não escolheu o ofício que vai seguir, mas se matriculou no curso para melhorar a interação social. “Fico muito calado quando estou reunido com outras pessoas e minha mãe recomendou fazer o curso e já estou vendo muitos avanços”, comemorou o adolescente que está no 8º ano do ensino fundamental.

MELHOR DESEMPENHO

Ter uma boa oratória é o foco também de quem já está prestes a ingressar no mercado de trabalho. Cursando o 2º período de Jornalismo, Júllya Tavares, de 20 anos, quer aprimorar o conhecimento na área da comunicação. “Tinha timidez de fazer apresentação em público e com o curso comecei a melhorar o meu desempenho”, disse a moradora do Bairro Nacional, em Porto Velho.

Ana Júlia Rodrigues, de 25 anos, que mora no Bairro Nova Esperança, terminou o ensino médio e tem planos de continuar os estudos. Até voltar ao ensino superior, segue atualizando o currículo com cursos profissionalizantes. “Resolvi fazer o Curso de Oratória para melhorar minha desenvoltura e comunicação. Estou satisfeita, pois descobri recursos que eu nem imaginava que eram importantes como por exemplo, a vestimenta e a forma de se portar durante a fala”, frisou.

CRESCIMENTO PROFISSIONAL 

Cursos voltados para adolescentes integram as políticas públicas que o governo de Rondônia tem para a juventude. A qualificação da mão de obra é fundamental para todos os cidadãos em idade de ingressar no mercado de trabalho. A presidente do Idep, Adir Josefa de Oliveira, ressaltou que a missão pedagógica do Instituto de Educação Profissional é ofertar cursos conforme as demandas do mercado de trabalho para que os estudantes tenham chances de crescer profissionalmente. “Capacitar a juventude é essencial, porque as novas gerações enfrentam desafios devido as rápidas transformações ocorridas no mundo globalizado e impactado pela tecnologia.”

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Novos aviões para reforçar brigada aérea de combate aos incêndios florestais são apresentados pelo governo de Rondônia

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Os dois aviões do modelo Air Tractor, contratados pelo governo de Rondônia para atuarem em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO) nas regiões com maiores focos de incêndios florestais no estado, foram apresentados neste sábado (28), no Hangar do Grupo de Operações Aéreas (GOA), em Porto Velho.

Cada aeronave, com capacidade de 2 mil litros d’água e quatro combates por hora, será destinada a atuar nos locais com mais incidência de incêndios florestais, definidos em conjunto com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), por meio da Coordenadoria de Geociências (Cogeo), nas duas áreas de atuação das Operações Temporã, fase 1 e 2, Parque Estadual Guajará-Mirim e Estação Ecológica Soldado da Borracha.

O comandante-geral do CBMRO, coronel BM Nivaldo de Azevedo, ressaltou que a contratação dos aviões foi necessária porque as aeronaves são importantes para voos de combate aos incêndios florestais, reforçando a capacidade de resposta do estado diante das ocorrências.

BRIGADA AÉREA

Com a contratação das 800 horas de voo, o governo de Rondônia incluiu também, o aluguel de mais dois helicópteros, que vão atuar em conjunto com o Falcão 02, da Gerência de aviação (Gave) da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), que vem atuando em pontos de difícil acesso no Parque Estadual Guajará-Mirim.

Segundo o comandante-geral do CBMRO, “os focos estão sendo controlados e estamos caminhando para extinguir na totalidade os incêndios florestais. O reforço da frota aérea demonstra o empenho do governo de Rondônia em ampliar e fortalecer as ações de combate aos incêndios florestais, garantindo uma resposta mais eficaz e abrangente diante das demandas emergenciais. A disponibilidade de aeronaves especializadas contribuirá, significativamente, para proteção do meio ambiente e preservação das áreas afetadas pelos incêndios no estado”, enfatizou.

CONTRATAÇÃO

Além disso, o governo de Rondônia abriu ainda, na sexta-feira (27), as inscrições do edital do processo seletivo para contratação de 126 brigadistas temporários, que vão atuar em conjunto com os bombeiros militares nos incêndios florestais.

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Outubro Rosa: abertas as inscrições para a Carreta Itinerante do Hospital de Amor

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O Poder Judiciário do Estado de Rondônia mais uma vez aderiu à campanha Outubro Rosa, uma ação anual de conscientização e sensibilização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres de colo do útero e de mama. O objetivo é promover a saúde das mulheres, além de engajar toda a sociedade na causa.

O acordo de cooperação entre o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia e a Fundação Pio XII, responsável pelo Hospital de Amor Amazônia garante a oferta anual de serviços de saúde, como exames de mamografia e colpocitologia oncológica, durante a campanha Outubro Rosa. Esses serviços serão realizados por meio da Carreta Itinerante do Hospital de Amor da Amazônia, que estará disponível nas instalações do edifício-sede do TJRO e no Fórum Geral desembargador César Montenegro.

A ação, coordenada pela Divisão de Saúde do TJRO visa atender magistradas, servidoras, estagiárias do TJRO e dependentes, mulheres do grupo Abraço (vítimas de violência doméstica), servidoras e estagiárias do Ministério Público do Trabalho em Rondônia e Acre – MPT RO/AC (considerando a parceria institucional realizada entre o TJRO e a Procuradoria Regional do Trabalho da 14ª Região), bem como mulheres do público externo.

No dia 16 de outubro, a Carreta Itinerante estará no Fórum Geral Desembargador César Montenegro, enquanto no dia 17, ela será instalada no Edifício Sede do TJRO. Durante esses dias, o atendimento ocorrerá das 8h às 17h. No Edifício-Sede, o auditório será utilizado para acomodar as mulheres participantes, e no Fórum Desembargador César Montenegro, o hall do Tribunal do Júri será o local de recepção das participantes. Em ambos os locais, será reservado espaço para o estacionamento da carreta.

Para participar dos exames preventivos, as interessadas devem preencher o Formulário de Agendamento até o dia 8 de outubro de 2024.

Clique aqui e preencha o Formulário de Agendamento.

Orientações para os exames 

Para realizar o exame de prevenção do câncer de colo do útero – Colpocitologia oncológica ou Papanicolau é necessário:

Ter iniciado a vida sexual;

Ter idade entre 25 e 64 anos;

Não ter relações sexuais pelo menos 2 dias antes do exame;

Não usar pomadas ginecológicas pelo menos 2 dias antes do exame;

Não estar menstruada no dia do exame.

Para realizar o exame de prevenção do câncer de mama – mamografia é necessário:

Ter idade entre 40 e 69 anos, sendo que:

Para as mulheres entre 40 e 49 anos, o exame deve ser realizado anualmente; e

Para as mulheres entre 50 e 69 anos, o exame deve ser realizado a cada 2 anos.

Não ter realizado outro exame de mamografia em um período menor que 1 ano.

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