Polícia
INSS: 473,9 mil segurados já contestaram descontos indevidos

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começaram nesta quarta-feira (14) a abrir requerimentos de devolução de valores descontados indevidamente nos últimos anos, por meio dos canais oficiais da autarquia.
O pedido deve ser feito pelo aplicativo Meu INSS, pelo site ou pelo telefone 135.
Em balanço apresentado no fim do dia, o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, informou já terem sido abertos, neste primeiro dia de funcionamento do sistema, um total de 480.660 procedimentos de reconhecimento ou não dos descontos, somando plataforma online e atendimento telefônico.
Desse total, 473.940 pessoas (98,6%) informaram não reconhecer a cobrança de mensalidade por entidade associativa. Outros 6.720 (1,4%) reconheceram os vínculos. Esses dados foram apurados até as 16h.
São 41 entidades associativas contestadas em todos esses lançamentos, abrangendo todas que têm ou tinham algum credenciamento com o órgão para fazer o desconto.
“Estamos encaminhando para 41 entidades para que, em 15 dias úteis, elas informem o vínculo, documentação que comprove o vínculo ou realizem o pagamento [do desconto não autorizado]. Esse pagamento não vai para a conta do segurado, vai para a conta do Tesouro e o INSS vai ressarci-lo no pagamento em folha, na conta em que ele recebe o benefício”, explicou Waller, em coletiva de imprensa.
Cerca de 9 milhões de segurados começaram a ser notificados desde terça-feira (13) sobre descontos por entidades e associações. Agora é possível saber o nome da entidade à qual o aposentado ou pensionista que teve desconto está vinculado, por meio do serviço “Consultar Descontos de Entidades Associativas”, disponível no aplicativo.
“A gente precisa reforçar: a forma de entrada desse pedido é pelo aplicativo Meu INSS, central 135 ou pelo site da Previdência, no Meu INSS. Não há nenhuma outra forma de contato. A central de atendimento 135 não liga para ninguém, não entra em contato com ninguém. É você, tendo interesse, liga para o INSS. Não informe nada a ninguém, não assine nada a ninguém, não abra link algum, não dê qualquer tipo de informação”, reforçou o presidente do INSS.
Sem prazo
Waller Júnior também enfatizou que os segurados do INSS não precisam ter pressa em abrir o requerimento, pois não há prazo para a contestação dos valores.
“Todos serão ressarcidos no menor tempo possível. Não precisa correr, gente não vai fechar o sistema de um hora para outra”, garantiu.
As associações que tiverem seus descontos contestados por um segurado terão de apresentar a documentação individualizada, no prazo de 15 dias úteis, também em uma plataforma própria disponibilizada pela Dataprev.
“Foi colocado à disposição das entidades um sistema que permite que elas façam exatamente esse procedimento. Já é possível para as entidades cumprirem com sua obrigação de apresentarem autorização comprobatória”, explicou Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev.
Para quem abriu procedimento pelo Meu INSS, após esse prazo, a documentação apresentada pela entidade poderá ser conferida, e o segurado vai poder verificar se a assinatura e os documentos conferem com seus dados.
Na mesma plataforma, o segurado pode recusar a veracidade da documentação. A entidade associativa também vai ter a opção de pagar o valor descontado, por meio de Guia de Recolhimento à União (GRU) paga ao Tesouro Nacional.
Quem vai pagar
“A ideia inicial é que quem custeie essa indenização seja o fraudador, aquele que gerou dano a essa pessoa. Depois de verificado quantas pessoas, qual valor a ser pago, aí a gente vai verificar de onde vai sair o dinheiro e como vai sair o dinheiro. Mas, primeiro a gente precisa levantar um tanto, qual o valor”, disse o presidente do INSS.
Até o momento, o órgão conta com R$ 1 bilhão apreendido em contas de entidades já no dia da deflagração da operação contra as fraudes, no fim do mês passado.
Outros R$ 2,5 bilhões e bloqueios também já foram solicitados pela Advocacia Geral da União (AGU).
A Dataprev, empresa que fornece o serviço de tecnologia da informação para os sistemas da Previdência, não quis adiantar o valor total contestado por esses mais de 473 mil segurados que já abriram processo na plataforma, já que os prazos de apuração sobre a legalidade dos descontos ainda estão em andamento.
Atendimento presencial
Segundo o INSS, dos mais de 480 mil requerimentos já abertos, 450.426 (93,7%) utilizaram o canal Meu INSS (aplicativo ou site). Pela Central 135, houve 30.234 ligações. Pela média dos atendimentos diários, a autarquia registrou um aumento de 13% nos atendimentos neste primeiro dia de período para pedido de devolução dos descontos.
Dos quase 100 milhões de segurados, 89,5 milhões já utilizam regularmente a plataforma Meu INSS, via aplicativo ou página na internet. Já a média mensal de atendimento pela Central 135 é de 6,9 milhões de ligações, e o atendimento presencial chega a 2,1 milhões de pessoas, mas, nesses casos, se referem a segurados que precisam realizar algum tipo de perícia.
No momento, o presidente do INSS avalia que não é necessário expandir o atendimento de forma presencial utilizando agências de parceiros como Caixa Econômica Federal ou os Correios, que possuem maior capilaridade que o INSS, que está presente em cerca de 800 dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros.
“O INSS vem monitorando esses canais de atendimento e verificando se será necessário abrir outros canais. Esse pedido [de devolução de desconto] não tem prazo para terminar. A gente vai monitorando essa situação para verificar se é necessário encontrar parceiros, se vai precisar atender nas agências ou outras formas de busca”, afirmou Gilberto Waller Júnior.
O gestor, no entanto, não descartou a possibilidade de fazer busca ativa a partir de um balanço futuro, caso segmentos específicos desses 9 milhões de segurados não tenham conseguido acessar os canais principais de atendimento para avaliar os descontos.
Fonte: Agência Brasil
Polícia
Tenente-Coronel da PM é preso por embriaguez ao volante e direção perigosa durante Operação Lei Seca

Um tenente-coronel da Polícia Militar de Rondônia foi preso na noite deste sábado (1º) por suspeita de dirigir sob efeito de álcool e praticar direção perigosa em Porto Velho. A abordagem ocorreu durante a Operação Lei Seca, realizada na Rua Tiradentes, pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran).
De acordo com informações apuradas pela equipe do Jornal Eletrônico Portal de Rondônia, Salomão David Albuquerque Moreira de Lima desobedeceu a ordem de parada dada por agentes de trânsito e fugiu em alta velocidade com um veículo modelo Fiat Siena. Segundo o boletim da PM, o condutor se apresentou como “coronel da Polícia Militar” e, em tom alterado, se recusou a parar, iniciando uma perseguição pelas ruas da capital.
A perseguição contou com acompanhamento tático por motocicletas da PM, que tentaram interceptar o veículo por várias ruas, incluindo a Avenida Calama e a rotatória da Avenida Rio Madeira. Durante o trajeto, o motorista dirigiu pela contramão, fez conversões perigosas e, em um dos momentos, tentou jogar o carro contra uma das motos da polícia, colocando em risco a vida de um dos sargentos.
Diante da ameaça, e com base na Portaria Interministerial nº 4226/2010, que autoriza o uso de arma de fogo contra veículos em fuga que ofereçam risco iminente, um dos policiais efetuou dois disparos nos pneus dianteiros do carro. O veículo foi imobilizado dentro do condomínio Araucária, após danos no pneu.
Ainda segundo a polícia, o condutor tentou se trancar no veículo e resistiu à abordagem, chegando a quebrar o vidro durante a tentativa de retirada pelos agentes, sofrendo escoriações leves. Após ser contido, foi submetido a revista pessoal e veicular.
O motorista se recusou a realizar o teste do bafômetro, mas o termo de constatação lavrado no local apontou sinais visíveis de embriaguez, como hálito etílico e fala alterada. Ele foi autuado por infrações como recusa ao bafômetro, dirigir sob influência de álcool e direção perigosa.
A ocorrência foi acompanhada por um capitão e um coronel da Polícia Militar, que se deslocaram até o local. O oficial foi conduzido ao Departamento de Flagrantes, onde teve a prisão formalizada pelos crimes de direção perigosa (Art. 311 do CTB) e conduzir veículo com capacidade psicomotora alterada (Art. 306 do CTB).
O veículo ficou no local por não ter condições de trafegar. O registro da ocorrência foi feito pelo sistema PMRO Mobile e inclui imagens do carro e do trajeto percorrido. A polícia também informou que o condutor usava uma pulseira de festa no braço esquerdo.
Polícia
Homem baleado nos fundos da Rodoviária de Porto Velho morre no hospital

Gilson José Cardoso da Silva, de 54 anos, morreu neste sábado (31) após ser baleado na noite de sexta-feira (30) na Rua João Pedro da Rocha, no bairro Embratel, zona norte de Porto Velho.
RELEMBRE O CRIME: Homem é baleado nos fundos da Rodoviária de Porto Velho
Segundo informações, dois homens em uma motocicleta se aproximaram da vítima e um deles efetuou vários disparos. Após o crime, os suspeitos fugiram do local levando uma bolsa de entregador que haviam pego em um bar próximo à cena do ataque.
Gilson foi atingido na cabeça e no braço. Ele foi socorrido em estado grave por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital João Paulo II, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

A Polícia Civil investiga o caso e trabalha para identificar os autores e a motivação do crime.
Polícia
Detento é baleado ao tentar tomar arma de policial penal em presídio na capital

Na tarde deste sábado (31), um detento foi baleado dentro do presídio Urso Branco, em Porto Velho (RO), após tentar desarmar um policial penal durante atendimento na enfermaria da unidade.
Segundo informações obtidas pela equipe do Notícias Urgentes, o preso teria investido contra o agente enquanto recebia cuidados médicos, tentando tomar sua arma de fogo. Diante da ameaça, o policial penal reagiu rapidamente e efetuou um disparo, atingindo a perna do interno.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e realizou o socorro no local. O detento foi encaminhado ao Hospital João Paulo II, onde recebeu atendimento médico. Seu estado de saúde não foi divulgado até o momento.
A direção do presídio informou que um procedimento interno foi aberto para apurar as circunstâncias do incidente. A Polícia Civil também deverá investigar o caso.


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