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Polícia

Mulher é internada em estado grave após beber vinho com soda cáustica

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Uma mulher de 59 anos está internada em estado grave após supostamente ingerir vinho contaminado com soda cáustica em Serrana, interior de São Paulo. O caso, que inicialmente parecia um acidente doméstico, passou a ser investigado como tentativa de homicídio pela Polícia Civil

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a vítima começou a sentir fortes dores abdominais e teve episódios de vômito logo após beber o vinho. Ela foi socorrida e levada para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, onde permanece internada desde sexta-feira (7).

Familiares contaram à polícia que a mulher poderia ter confundido soda cáustica com a bebida alcoólica. No entanto, surgiram novas informações que levantaram a suspeita de adulteração proposital do vinho. Peritos recolheram uma garrafa de vinho e um pote com restos de soda cáustica na casa da vítima. Exames laboratoriais vão indicar se houve contaminação intencional.

A soda cáustica, também chamada de hidróxido de sódio, é uma substância corrosiva usada em limpezas industriais, fabricação de sabão e desentupimento de canos. Quando ingerida, pode causar queimaduras severas no sistema digestivo e levar à morte.

Casos recentes de bebidas adulteradas têm preocupado as autoridades brasileiras. Em outubro, o Ministério da Saúde registrou 195 suspeitas de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas, com ao menos 13 mortes confirmadas, a maioria no estado de São Paulo.

Segundo o governo federal, parte das bebidas contaminadas pode ter sido produzida por destilarias ilegais que usaram metanol, uma substância tóxica usada na indústria de combustíveis. A adulteração teria se intensificado após o fechamento de empresas e transportadoras ligadas ao crime organizado, que passaram a desviar o produto para a produção clandestina de bebidas.

O caso em Serrana reforça o alerta sobre os riscos de adulteração em produtos consumidos sem controle de origem e destaca a importância da fiscalização e da conscientização da população sobre o consumo responsável de bebidas.

Fonte: Notícias ao Minuto

Polícia

Justiça proíbe posto de combustíveis de exigir que frentistas trabalhem de cropped e legging: ‘Potencial assédio’, diz juíza

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A Justiça do Trabalho determinou que um posto de combustíveis localizado no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, pare imediatamente de exigir que frentistas mulheres trabalhem usando calça legging e camiseta cropped como uniforme.

A liminar foi assinada na sexta-feira (7), pela 10ª Vara do Trabalho do Recife, e divulgada na quarta-feira (12) pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6). A juíza responsável apontou “constrangimento, vulnerabilidade e potencial assédio”.

O decisão foi contrária ao Posto Power, também registrado como FFP Comércio de Combustíveis.

A ação na Justiça foi proposta pelo Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis de Pernambuco. Segundo o advogado Sérgio da Silva Pessoa, uma funcionária procurou a entidade para denunciar que o seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não estava sendo recolhido.

Durante a conversa, a mulher compartilhou que estava com sua saúde mental abalada por ser obrigada a trabalhar com roupas justas e inapropriadas.

“Ela relata que, quando ocorreu uma mudança de gestão, em meados de setembro, começou esse comportamento. É uma rede de postos que já vem fazendo essa prática”, contou o advogado.

Na ação, o sindicato alegou que a prática descumpre a Convenção Coletiva de Trabalho, que garante o fornecimento gratuito de roupas adequadas à função e ao ambiente laboral.

“Essa legging tem alguns agravantes, porque ela viola normas regulamentadoras do Ministério Público […], que falam da questão das roupas de ter materiais antichamas, resistentes a fogo. Uma calça legging, de elastano, não vai assegurar isso”, apontou Sérgio da Silva Pessoa.

Ainda segundo o advogado, o uniforme imposto pelo Posto Power viola a dignidade das trabalhadoras e as expõe a constrangimentos e situações de assédio.

“Querendo ou não, a gente tem uma calça que, de certa forma, […] objetifica o corpo feminino dentro do estabelecimento”, afirmou o advogado.

No texto da decisão, a juíza Ana Isabel Koury apontou que fotos anexadas ao processo mostram vestimentas “justas e curtas”, o que “expõe, de forma desnecessária, o corpo das trabalhadoras” e desvirtua a finalidade protetiva do uniforme.

A magistrada também disse que “a manutenção da exigência do uso do uniforme inadequado prolonga, a cada dia, a situação de constrangimento, vulnerabilidade e potencial assédio”.

Com a decisão, a empresa FFP Comércio de Combustíveis Ltda. foi obrigada a fornecer, em até cinco dias, novos uniformes, como calças de corte reto e camisas de comprimento padrão. Se descumprir a decisão, o posto terá que pagar multa diária de R$ 500 por funcionária, a partir da data de publicação.

Procurada pelo g1, a FFP Comércio de Combustíveis afirmou que a decisão “não reflete a realidade dos fatos” e será contestada judicialmente. A empresa disse que “as fotografias apresentadas pelo sindicato […] não dizem respeito a funcionárias da empresa” e que as mulheres nas imagens “não utilizam o fardamento oficial”.

Segundo o advogado do sindicato, mesmo após a liminar, as funcionárias do Posto Power seguem trabalhando de legging e cropped.

“Depois [da liminar] eu fui no local de novo, tirei novas fotos e as leggings permanecem, tudo está do mesmo jeito. Tem relatos de mais funcionárias que também falam sobre isso, inclusive outras questões de ‘body shaming’. Uma menina que estava obesa foi demitida e a justificativa era porque ela não estava dentro desse corpo padrão”, contou Sérgio.

Ainda de acordo Sérgio da Silva Pessoa, um processo de rescisão indireta do contrato de trabalho está sendo movido pela funcionária que procurou o sindicato para denunciar a falta de recolhimento do FGTS.

Fonte: G1

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Polícia

Homem é condenado por matar ex-esposa minutos após ela conseguir medida protetiva em RO

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Um homem identificado como Maciel de Souza foi condenado a 40 anos de prisão pelo assassinato da ex-esposa, Eiziane Furtado, de 20 anos, em Costa Marques (RO). O crime aconteceu em 5 de novembro de 2024, minutos depois que a vítima conseguiu uma medida protetiva contra o agressor. A jovem foi atacada com pelo menos 13 facadas na frente do filho do casal.

Segundo o Ministério Público de Rondônia (MPRO), o julgamento ocorreu na última terça-feira (11). Maciel foi condenado por homicídio quadruplamente qualificado: por motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. A pena ainda teve aumento por ter sido cometida na presença de um descendente da vítima.

O g1 tenta localizar a defesa do réu.

Relembre o caso

Eiziane e o ex tiveram uma discussão porque ele queria visitar o filho alcoolizado e um boletim de ocorrência foi registrado. Ela pediu uma medida protetiva que foi assinada pelo juiz às 8h58. Poucos minutos depois, entre 9h e 9h30, a jovem foi morta próximo ao Conselho Tutelar da cidade.

Eiziane chegou a ser levada ao pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos. Após o crime, Maciel fugiu levando o filho do casal. A polícia conseguiu localizá-lo horas depois, após negociação por mensagens de WhatsApp. Ele foi preso e encaminhado à delegacia.

Fonte: G1

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Polícia

Polícia Federal prende ex-presidente do INSS em operação sobre descontos em aposentadorias

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A Polícia Federal prendeu o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga fraudes bilionárias em aposentadorias e pensões. A ação, autorizada pelo STF, apura corrupção, estelionato previdenciário e falsificação de dados em um esquema que movimentou R$ 6,3 bilhões

O ex-presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) Alessandro Stefanutto foi preso nesta quinta-feira (13), pela Polícia Federal, na nova fase da Operação Sem Desconto, que apura um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões, em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União).

Stefanutto havia assumido o órgão em julho de 2023, durante o governo Lula, e foi afastado em abril deste ano, após a deflagração da primeira fase da operação.

Segundo a PF, estão sendo investigados os crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial.

Ainda de acordo com o órgão, foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares diversas de prisão nos estados do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.

As medidas foram autorizadas pelo ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator do caso. De acordo com as investigações, as entidades descontaram o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre 2019 e 2024.

Uma outra auditoria feita pela CGU em 29 destas entidades identificou que muitas não tinham estrutura operacional para prestar os serviços que ofereciam aos beneficiários, como descontos em academias, convênios com planos de saúde e auxílio funerário.

Também verificou que 72% não tinham fornecido a documentação completa ao INSS. Onze foram alvo de medidas judiciais. Os pagamentos foram suspensos.

Fonte: Notícias ao Minuto

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