Esportes
Flamengo é bicampeão carioca após empate sem gols com Fluminense

O Flamengo faturou o bicampeonato seguido do Campeonato Carioca ao empatar em 0 a 0 com o Fluminense no Maracanã neste domingo (16). O Rubro-Negro entrou em campo com vantagem da vitória no primeiro jogo de ida por 2 a 1, o que não o impediu de atacar.
O time rubro negro buscou o gol na maior parte do jogo. E foram dois, nos minutos finais, os mais eletrizantes da partida. Mas ambos foram anulados após intervenção do VAR. A torcida do Flamengo comemorou dois gols, mas o que valeu mesmo foi a comemoração do título, após o apito final.
O título carioca é o 39º na história do clube, o maior campeão na história da competição. Esta é a segunda taça do clube nesta temporada. A primeira foi a Supercopa do Brasil (Supercopa Rei) no início de fevereiro com vitória sobre por 3 a 1 sobre o Botafogo.
O Flamengo dominou o primeiro tempo, com 64% da posse de bola e seis finalizações. Com marcação adiantada no campo adversário, o Rubro-Negro construiu a maioria das jogadas pelo lado direito, com Wesley, convocado da seleção brasileira para as Eliminatórias da Copa do Mundo. As melhores chances surgiram aos 23 minutos: o goleiro Fábio, do Tricolor, tentou driblar Plata na saída de bola, mas o equatoriano roubou a bola e quase abriu o marcador. No entanto, o goleiro Fábio se recuperou no lance e fez uma bela defesa. Aos 32 minutos, foi Arrascaeta, que da intermediária deu passe primoroso para Luís Araújo. O camisa 7 ganhou na velocidade e chutou na saída do goleiro, mas a bola saiu caprichosamente pelo lado direito do gol.
No segundo tempo, Mano Menezes acertou a marcação e o Fluminense passou a investir em jogadas de velocidade. Aos 16 minutos, Renê avançou pela esquerda e cruzou para Cano que por pouco não abre o placar, mas a cabeçada foi para fora. Precisando da vitória simples para decidir o título nos pênaltis, o Tricolor partiu para o ataque, deixando espaço para contra-ataques do Rubro-Negro. Um deles saiu aos 38 minutos, após rebote em escanteio do Tricolor. A bola sobrou para Michael que disparou do campo adversário até a entrada da área, mas ao invés de tocar para De La Cruz chutar, tentou mais um drible e foi desarmado pela defesa tricolor.
Os minutos finais foram eletrizantes. Aos 41 minutos, Juninho tocou para Plata, livre, mandar para o fundo do gol tricolor. A arbitragem de campo não viu falta do atacante Juninho no defensor Ignácio no início da jogada, mas o VAR viu e recomendou a revisão. Depois de revisto pelo VAR, o gol foi anulado.
Na sequência, aos 44 minutos, o atacante Keno quase marcou para o Tricolor. Sozinho na entrada mandou ele chutou certeiro, mas Rossi fechou o gol rubro-negro com bela defesa. E ainda deu tempo de outro gol rubro-negro, também anulado depois pelo VAR. Juninho avançou pela direita e rolou para Michael mandar para o fundo da rede. O VAR reviu a jogada e sinalizou impedimento de Michael no início do lance.
Os dois times terão duas semanas de descanso e treinos até a próxima partida. Ambos estreiam no dia 29 de março no Campeonato Brasileiro. O Flamengo enfrenta o Internacional, que também conquistou seu título estadual neste domingo. Já o Fluminense enfrenta o Fortaleza.
Fonte: Agência Brasil
Esportes
Deputada pede ao STF retirada imediata de Ednaldo Rodrigues da CBF

Reeleito por unanimidade há pouco mais de um mês, o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues corre o risco de não chegar ao fim do mandato. Na noite de segunda-feira (5), a deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil/RJ), mais conhecida como Daniela do Waguinho, entrou com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o afastamento imediato do dirigente da entidade que regula o futebol no país. Além disso, a parlamentar solicita a revisão do acordo homologado pelo STF em fevereiro, que reconheceu a legalidade do processo eleitoral da entidade em 2022.
A petição protocolada pela deputada e ex-ministra do Turismo aponta a falsificação de uma das cinco assinaturas que ratificaram o acordo homologado pelo STF no início do ano. Trata-se da assinatura de Antônio Carlos Nunes, também conhecido como Coronel Nunes, ex-presidente da CBF e um dos vice-presidentes da entidade no mandato anterior de Ednaldo Rodrigues. A parlamentar questiona o acordo, com base no artigo 168 do Código Civil, que dá permissão ao juiz de anular “negócio jurídico ou seus efeitos” quando houver vício de consentimento.
Um dos documentos anexados à petição é um laudo pericial que lança dúvidas sobre a autenticidade da assinatura de Nunes. Segundo o laudo, assinado por Jacqueline Tirotti, vinculada à empresa Tirotti Perícias e Avaliações, “as assinaturas questionadas divergem do punho periciado de Antônio Carlos Nunes de Lima em características personalíssimas e imperceptíveis”.
A perícia foi encomendada pelo vereador carioca Marcos Dias (Podemos), que também enviou denúncia ao Ministério Público solicitando investigação. A empresa Tirotti Perícias e Avaliações teve laudos contestados anteriormente em casos de acusações contra o padre Júlio Lancelotti (o escritório validou um vídeo em que ele era acusado de pedofilia) e contra a apresentadora Ana Hickmann (a empresa atestou veracidade na assinatura dela em documento de dívida com o banco Daycoval).
Em nota oficial, a CBF “reitera seu compromisso com a transparência, a legalidade e a boa-fé em todas as suas ações e decisões institucionais’. A entidade esclarece ainda que “não teve acesso formal ao referido laudo pericial, supostamente assinado por perito particular, que está sendo utilizado de forma midiática e precipitada, em verdadeira espetacularização que atende a interesses nada republicanos e aparentemente questionado por terceiros absolutamente estranhos ao processo”.
A petição entregue pela pela deputada ao STF aumenta ainda mais a pressão sobre o atual presidente da CBF. No último dia 1º de maio, após pedido de vista do ministro Flávio Dino, o presidente do STF Luís Roberto Barroso já agendara para o próximo dia 28 de maio a retomada do julgamento da Acão Direta de Inconstitucionalidade 7580 (ADI 7580), relacionada à reforma estatutária da CBF (ação iniciada em em 2017).
A ADI 7580 questiona a legitimidade de o MP firmar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com entidades esportivas. Em 2017 foi firmado um TAC entre CBF e MP: na ocasião o MP entrara com uma Ação Civil Pública contra mudanças no estatuto eleitoral da CBF. Na ação, o MP alertava para o critério diferenciado de valoração do votos: as 27 federações passavam a ter mais poder, com peso de votos triplicados (valor 3), enquanto os clubes da primeira divisão tinham peso 2 e os da primeira divisão peso 1. No ano seguinte, já com o novo estatuto em vigor, Rogério Caboclo foi eleito presidente da CBF. O pleito foi questionado pelo MP-RJ, mas o dirigente acabou suspenso por outro motivo: acusação de assédio sexual .
Em 2022, CBF e MP firmaram um acordo para encerrar ação, no qual a entidade esportiva se comprometia com a reforma do estatuto. No entanto, em dezembro do ano seguinte, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) anulou o acordo e o então presidente da CBF Ednaldo Rodrigues foi retirado do cargo. No mês seguinte (janeiro de 2024), uma liminar do ministro do STF Gilmar Mendes reconduziu Ednaldo Rodrigues à presidência.
Em fevereiro deste ano, com a homologação no STF do acordo que reconheceu a legalidade do processo eleitoral da CBF, o ministro Gilmar Mendes arquivou a ação do MP originada em 2017. Mas, com a conclusão do pedido de vista solicitado pelo ministro Flávio Dino, o caso está de volta à pauta do STF, para o julgamento no próximo dia 28 de maio, do mérito da Ação Civil Pública sobre as mudanças no estatuto eleitoral da CBF.
Esportes
Cotado para a seleção brasileira, Jorge Jesus deixa o comando do Al-Hilal

O Al-Hilal (Arábia Saudita) anunciou nesta sexta-feira (2) a rescisão de contrato com o técnico português Jorge Jesus, que é cotado para assumir o comando da seleção brasileira após a saída de Dorival Júnior.
A equipe saudita decidiu encerrar o vínculo com Jorge Jesus após ser desclassificada da Liga dos Campeões da Ásia, após uma derrota para Al-Ahli, também da Arábia Saudita. “O Conselho de Administração do Al-Hilal Club Company entrou em acordo com o técnico português Jorge Jesus pela rescisão de contrato”, informou o Al-Hilal.
A seleção brasileira está em meio à procura por um novo comandante após a demissão do técnico Dorival Júnior em março deste ano. Entre os nomes cotados para assumir a equipe nacional do Brasil estão o português Jorge Jesus, o italiano Carlo Ancelotti, atual comendante do Real Madrid (Espanha), e o português Abel Ferreira, do Palmeiras.
Esportes
CBF emite nota e desmente rumores sobre suposta camisa vermelha da Seleção Brasileira

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esclarece que as imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais.
Nem a CBF e nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção.
A entidade reafirma o compromisso com seu estatuto (os padrões nas cores amarelo tradicional e azul serão mantidos) e informa que a nova coleção de uniformes para o Mundial ainda será definida em conjunto com a Nike.
Fonte: CBF
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