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Entrega de títulos definitivos pelo governo de RO marca novo ciclo de progresso para famílias chacareiras, em Porto Velho

Momento da entrega dos títulos definitivos aconteceu na sexta-feira (9), no Teatro Guaporé

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São mais de 200 famílias chacareiras, do setor Militão (lote 2), em Porto Velho,  felizes e com a dignidade de terem o reconhecimento que as propriedades rurais são suas por direito, com reconhecimento legal. O momento histórico da entrega dos títulos definitivos aconteceu na sexta-feira (9), no Teatro Guaporé, na Capital, por meio de Termo de Cooperação Técnica entre o governo de Rondônia e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Para dar celeridade ao processo de regularização das chácaras que culminou na entrega dos títulos, aguardado há décadas, o governo de Rondônia cedeu 20 servidores ao Incra. Os trabalhos iniciaram em março de 2024, onde houve georreferenciamento dos lotes e lançamento no Sistema de Gestão Fundiária (Sigef); posteriormente, lançamento dos requerimentos de regularização na Plataforma de Governança Territorial (PGT), e a emissão do Cadastro de Regularização de Ocupações (CRO).

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, defende a política pública de regularização fundiária, “como um instrumento essencial para a segurança jurídica e acesso a diversos benefícios sociais e econômicos, o que representa mais desenvolvimento e progresso ao estado e melhoria da qualidade de vida para população.”

Um trabalho recebido com alegria pelas famílias chacareiras, responsáveis por um parte significativa da produção agrícola na Capital. A agricultora Almezinda Nolasco da Silva, moradora da Estrada dos Periquitos, foi uma das beneficiadas com o título definitivo e destacou a gratidão pelo acolhimento do estado ao clamor do setor chacareiro de Porto Velho.

Com o título definitivo em mãos, Almezinda Nolasco sonha em ampliar a produção de flores

“Ter esse título nas mãos é uma honra, ainda mais que todo o processo foi feito com muito carinho. O dia que iam fazer a medição da minha propriedade foi trocado, porque era um dia que eu estava expondo na Feira de Empreendedores do governo, então eles tiveram esse cuidado. E as servidoras me comunicaram dentro da Rondônia Rural Show, para eu não perder de apresentar dentro do prazo o último documento que faltava, podiam ter deixado para lá, era problema meu, mas fizeram questão de ajudar, isso é empatia.”

Com o título definitivo em mãos, a agricultora sonha em ampliar a produção de flores. ”Eu  reproduzo mudas de bastante espécies, são plantas comuns e de colecionador. A ideia de ter um viveiro foi uma orientação da Emater. Agora com título, eu penso em fazer uma estrutura nova de viveiro e comprar um carro para adaptar ao transporte da produção. Esse título não é só um só um documento, é um incentivo para continuarmos, não desistir, pois dá condições para a gente investir, é a esperança das melhorias que virão daqui pra frente”, disse.

DESENVOLVIMENTO

O titular da Secretaria de Estado de Patrimônio e Regularização Fundiária (Sepat), David Inácio ressaltou que, a regularização do setor chacareiro reforça o trabalho do estado em avançar nas políticas públicas de regularização das propriedades rondonienses. “‘O governo está investindo na regularização fundiária, e hoje estamos comemorando mais um resultado positivo, com todas essas pessoas tornando-se legalmente proprietárias de seus imóveis. São pessoas que esperavam por essa conquista há mais de 30 anos, e hoje com a contribuição do governo, o sonho foi realizado. Um benefício para as famílias que fomenta a economia do estado.”

O superintendente do Incra em Rondônia, Luís Flávio Ribeiro acrescentou que, a parceria entre o estado e o Incra tem sido de muito trabalho e resultados. ”O governo, por meio da Sepat acreditou na parceria e deu todo o apoio necessário para prosseguirmos, e assim fez a diferença.” As chácaras se localizavam em um área do governo federal, mas o governo de Rondônia buscou alinhamentos, tornado os agricultores familiares donos dos imóveis.

Fonte: Secom – Governo de Rondônia

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Boi Garantido vence festival de Parintins e garante o 33º título

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O Boi Garantido interrompeu o ciclo de vitórias do Caprichoso e foi o grande campeão do 58º Festival Folclórico de Parintins. A agremiação se sagrou vencedora defendendo o tema “Boi do Povo, Boi do Povão”. A apuração ocorreu no Bumbódromo, onde os dois bois se apresentaram neste final de semana.

Na apuração desta segunda-feira (30), o bumbá vermelho e branco conquistou o 33º título da história. O Garantido quebrou o ciclo de vitórias do rival Caprichoso, que venceu as últimas três edições do Festival. A apresentação da brincadeira trouxe a diversidade cultural do país e homenageou o compositor Chico da Silva.

Considerado patrimônio cultural do país pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o evento está ligado à tradição cultural do Boi-Bumbá. A manifestação popular gira em torno de uma lenda sobre a ressurreição do boi.

Rivalidade

O vermelho é a cor principal do Garantido, mas nas cores complementares também utiliza tons avermelhados claros, laranja, rosa claro e escuro, rosé e terracota. No Curral Lindolfo Monteverde, não são permitidas as cores do rival. No Caprichoso, a cor principal é o azul, mas a torcida também se veste com tons claros de azul, verde escuro, verde mar, violeta, roxo e lilás. No Curral Zeca Xibelão, casa do boi, não são permitidas as cores do concorrente.As baterias também têm designações diferenciadas. No Garantido, é a batucada, e no Caprichoso, a marujada.  

Este ano, o maior festival cultural da Amazônia, além de preservar a tradição do boi Bumbá e dos povos da região, incluiu na disputa pelo espetáculo mais bonito, o empenho das torcidas na conservação da floresta. Os bois rivais do Festival de Parintins trabalharam juntos este ano na coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular Amazônia de Pé (Plip). A proposta quer tornar obrigatória a destinação das áreas públicas da Amazônia Legal para a conservação ambiental e justiça social, bloqueando a possibilidade de registro dessas terras no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), por pessoas físicas ou jurídicas.

Fonte: Agência Brasil

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Família de brasileira morta na Indonésia solicita nova autópsia à Justiça Federal

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A família da brasileira Juliana Marins, que morreu em um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia, solicitou uma nova autópsia à Justiça Federal, para esclarecer a causa da morte. O procedimento deverá ser feito quando o corpo dela chegar ao Brasil, o que deve ocorrer na quarta-feira (2).

“Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, afirmou via redes sociais a irmã de Juliana, Mariana Marins.

O pedido foi feito via Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ), com o auxílio da Prefeitura de Niterói, cidade do Rio de Janeiro onde Juliana morava.

O corpo da brasileira foi resgatado na quarta-feira (25), quatro dias após Juliana cair e rolar por centenas de metros enquanto fazia uma trilha na borda do vulcão. O acidente ocorreu no sábado (21), mas apenas na terça-feira (24) a equipe de resgate conseguiu encontrar Juliana, já sem vida.

A autópsia feita por legistas na Indonésia concluiu que a turista morreu em decorrência de hemorragia, provocada por danos a órgãos internos e fraturas ósseas. Segundo os legistas, os ferimentos foram provocados por traumas por contusão.

Traslado

O corpo de Juliana deixará a Indonésia nesta terça-feira (1º). Segundo a companhia aérea Emirates, o voo seguirá inicialmente para Dubai. Ali, o caixão será transferido para uma outra aeronave que, na quarta-feira (2), seguirá para o Rio de Janeiro.O voo deve chegar ao Rio de Janeiro às 15h50 de quarta-feira (2).

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Pé-de-Meia: nascidos em novembro e dezembro recebem parcela de R$ 200

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Os participantes do programa Pé-de-Meia de 2025 nascidos nos meses de novembro e dezembro recebem nesta segunda-feira (30) o pagamento da quarta parcela.

O valor de R$ 200 corresponde ao incentivo-frequência às aulas e é destinado aos estudantes da rede pública que estão matriculados no ensino médio regular ou na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Para ter direito ao benefício, eles devem ter presença mínima de 80% nas aulas.

Pagamento escalonado

Os pagamentos do incentivo-frequência ocorrem conforme o mês de nascimento dos alunos que  estão matriculados em uma das três séries do ensino médio na rede pública de ensino.

Confira o calendário:

– nascidos em janeiro e fevereiro recebem em 23 de junho;

– nascidos em março e abril, em 24 de junho;

– nascidos em maio e junho, em 25 de junho;

– nascidos em julho e agosto, em 26 de junho;

– nascidos em setembro e outubro recebem em 27 de junho;

– nascidos em novembro e dezembro, em 30 de junho.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, responsável pela gestão dos recursos repassados pelo Ministério da Educação (MEC), nesta etapa, ao todo, cerca de 3,2 milhões de estudantes de escolas públicas receberão o benefício.

Depósitos

A quarta parcela da “poupança do ensino médio” de 2025 está sendo depositada em uma conta poupança da Caixa Econômica, aberta automaticamente em nome dos estudantes.

O valor pode ser movimentado ou sacado imediatamente, se o participante desejar. Basta acessar o aplicativo Caixa Tem, se o aluno tiver 18 anos ou mais.

No caso de menor de idade, será necessário que o responsável legal autorize a movimentação da conta. Esse consentimento poderá ser feito no próprio aplicativo ou em uma agência da Caixa.

O participante poderá consultar no aplicativo Jornada do Estudante, do MEC, o status de pagamentos (rejeitados ou aprovados), as informações escolares e regras do programa.

As informações relativas ao pagamento também podem ser consultadas no aplicativo Caixa Tem ou no aplicativo Benefícios Sociais.

Confira os prazos do calendário do Pé-de-Meia 2025 para o ensino regular.

Calendário Pé-de-Meia - Ensino regular
Calendário pé-de-meia - EJA - primeiro semestre

Incentivos

A chamada Poupança do Ensino Médio tem quatro tipos de incentivos:

– por matrícula registrada no início do ano letivo, valor pago uma vez por ano, no valor de R$ 200;

– por frequência mínima escolar de 80% do total de horas letivas. Para o ensino regular, são nove parcelas durante o ano de R$ 200.

– por conclusão e com aprovação em cada um dos três anos letivos do ensino médio e participação em avaliações educacionais, no valor total de R$ 3 mil. O saque depende da obtenção de certificado de conclusão do ensino médio;

– paga após a participação nos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), assim que o estudante conclui o 3º ano do ensino médio. Os R$ 200 são pagos em parcela única.

A soma do incentivo financeiro-educacional pode alcançar R$ 9,2 mil por aluno, no fim do ensino médio.

Pé-de-Meia

O programa do governo federal é voltado a estudantes de baixa renda do ensino médio da rede pública.  A iniciativa funciona como uma poupança para promover a permanência e a conclusão escolar nessa etapa de ensino.

O MEC esclarece que não há necessidade de inscrição. Todo aluno que se encaixa nos critérios do programa é incluído automaticamente.

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