Neste sábado (01), o repórter policial e apresentador Rosinaldo Guedes foi alvo de ameaças de morte em frente ao Departamento de Flagrantes da Polícia Civil (DEFLAG), na Rua Miguel Chakian, bairro Nova Porto Velho, em Porto Velho (RO).

De acordo com informações apuradas, o suspeito chegou inicialmente ao local em uma motocicleta, se identificou como policial civil e perguntou pelo comunicador. Minutos depois, ele retornou em um carro, aparentando estar alterado, e passou a ameaçar o repórter, afirmando que “iria matá-lo”.

Durante o momento de tensão, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que atendia outra ocorrência nas proximidades, foi acionada por Rosinaldo, que pediu ajuda.

Os agentes da PRF intervieram imediatamente, contiveram o suspeito e realizaram a prisão em flagrante. Em seguida, o homem foi entregue à Polícia Civil, que adotou as medidas legais cabíveis.

O caso foi registrado oficialmente e a Polícia Civil instaurou um procedimento investigativo para confirmar a identidade do suspeito e verificar se ele realmente integra a corporação.

O apresentador, bastante conhecido em Porto Velho por sua atuação na cobertura de ocorrências policiais, agradeceu o apoio da PRF e destacou que estava apenas desempenhando seu trabalho jornalístico.

“Foi uma situação tensa. Agradeço à equipe da PRF que me apoiou e evitou algo pior. Confio nas autoridades para esclarecer o caso”, disse Rosinaldo Guedes.

A Polícia Civil de Rondônia informou que segue apurando o ocorrido. Entidades de imprensa e colegas de profissão manifestaram solidariedade ao repórter e cobram rigor na investigação.

Um homem identificado como J. P. L. G. foi preso na tarde desta sexta-feira (1°) após ameaçar um vizinho com uma arma de fogo na Rua Antônio Maria Valença, bairro Aponiã, zona Leste de Porto Velho (RO).

De acordo com informações apuradas pela equipe do Notícias Urgentes, os policiais foram acionados pelo Centro Integrado de Operações Policiais (CIOP) após receberem denúncia de que um homem estaria ameaçando um vizinho de morte. No local, a vítima informou que o suspeito havia tentado roubar sua bicicleta e, em seguida, o ameaçou utilizando um rifle.

A guarnição se deslocou até a residência do acusado e o encontrou com sinais de embriaguez e múltiplas lesões pelo corpo. Questionado sobre as agressões, o homem afirmou não saber quem o havia atacado, mas confessou possuir uma espingarda em casa.

Durante as buscas, os militares encontraram um rifle calibre .44, sem marca e sem numeração aparente, sobre uma cama no interior da residência. Diante do flagrante de porte ilegal de arma de fogo e das ameaças relatadas pela vítima, o homem recebeu voz de prisão.

Por conta dos ferimentos, ele foi encaminhado à UPA Leste para atendimento médico e, posteriormente, apresentado na Delegacia de Flagrantes. A arma apreendida foi entregue à Polícia Civil, que ficará responsável pelas medidas cabíveis.

Fonte: Notícias Urgentes

O delegado Bernardo Leal Annes Dias, baleado durante a megaoperação realizada na última terça-feira (28) nas comunidades da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, teve a perna amputada. A informação foi confirmada durante coletiva de imprensa na sexta-feira (31), com a presença do secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, e do secretário de Segurança, Victor Santos.

“Um delegado perdeu a perna. Temos três colegas em estado grave, em estado crítico”, disse Santos, sem detalhar o quadro de saúde nem a identidade dos demais agentes feridos. Em nota, a Polícia Civil informou que não está autorizada a divulgar informações sobre os envolvidos.

Colegas e amigos de Bernardo têm se mobilizado nas redes sociais em apoio ao delegado, que segue internado, e uma campanha de doação de sangue foi iniciada para auxiliá-lo no tratamento médico. “Vamos ajudar o Bernardo! Ele foi meu aluno, hoje é delegado de polícia. Lutando por nós, pela segurança do nosso Estado, foi atingido”, escreveu a promotora de Justiça e professora de direito penal, Claudia Barros, em publicação no Instagram.

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O diretor do Departamento Geral de Polícia, delegado André Neves, também manifestou solidariedade ao colega. “Você vai sair gigante dessa batalha. Sua força e coragem representam o melhor da nossa Polícia Civil”, declarou em uma postagem.

A operação, batizada de Contenção, teve como alvo lideranças do Comando Vermelho e terminou com 121 mortos, sendo quatro policiais — dois civis e dois militares. Segundo o coronel Marcelo de Menezes, da Polícia Militar, 12 agentes ficaram feridos durante os confrontos. Os criminosos reagiram com disparos de fuzil e até o lançamento de granadas por drones.

Entre os policiais mortos estão o sargento Heber Carvalho da Fonseca, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), atingido em confronto e levado ao Hospital Getúlio Vargas, onde não resistiu; o sargento Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, também do Bope; e os policiais civis Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, 51, e Rodrigo Velloso Cabral, 34.

De acordo com a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, os outros 117 mortos tinham envolvimento com o tráfico de drogas e o crime organizado. A operação resultou ainda na prisão de 113 suspeitos e na apreensão de 91 fuzis.

A polícia informou que, dos 99 corpos já identificados, 42 possuíam mandados de prisão em aberto e 78 apresentavam histórico criminal extenso. Todos os corpos foram periciados, e 89 já foram liberados para as famílias.