Polícia
Traficante brasileiro é preso após mulher compartilhar localização nas redes sociais

O traficante brasileiro Ronald Roland, suspeito de abastecer cartéis de drogas no México e de comandar um mega esquema de lavagem de dinheiro com empresas de fachada, foi preso na última semana pela Polícia Federal, após a mulher dele compartilhar a localização do casal por meio das redes sociais.
Andrezza de Lima Joel, a segunda mulher de Ronald Roland, é dona de uma loja de biquínis que fica no Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo a PF, a empresa também foi usada no esquema de lavagem de dinheiro e chegou a comprar um avião de R$ 3 milhões.
O casal foi localizado em um prédio em Guarujá. Roland, a mulher e a filha estavam dormindo quando os policiais chegaram. Depois de dois anos, o cerco a Ronald chegou ao fim.
Segundo a polícia, em cinco anos, Roland movimentou uma fortuna de R$ 5 bilhões. A operação da Polícia Federal na semana passada aconteceu em sete estados, com apreensão de dinheiro, joias, armas, 34 carros, um barco e dois aviões. Oito pessoas foram presas.

Exposição nas redes sociais
Andrezza gostava de postar as viagens em jatos particulares nas redes sociais. De acordo com a corporação, esta foi a segunda vez Ronald Roland foi exposto pela indiscrição de uma companheira. Era ela quem exibia os passos do marido criminoso: Paris, Dubai, Maldivas, Colômbia.
Em 2019, Ronald Roland estava na lista de difusão vermelha da Interpol e foi preso. É que a mulher dele na época, também marcou em uma rede social o lugar onde eles estavam, na Zona Leste de São Paulo, e acabou entregando o paradeiro do então marido. Na época, Ronald tinha acabado de fazer uma cirurgia plástica e estava com marcas roxas no rosto. Ele foi liberado pela Justiça no ano seguinte, em 2020.
Vida de luxo de Ronald Roland
Ronald Roland, que sempre foi discreto, chamou a atenção da Polícia Federal quando se mudou para Uberlândia, Minas Gerais. Uma casa ampla em um condomínio de alto padrão em Uberlândia era o refúgio de um morador que gostava de ostentar.
“Uma pessoa chegando em casa com um veículo de R$ 500 mil. Uma semana depois, com um veículo de R$ 1 milhão. Outra semana, com um veículo de R$ 800 mil. Isso chamou a atenção da vizinhança. Quem é essa pessoa que mudou para cá?”, conta Ricardo Ruiz, delegado da Polícia Federal em Uberlândia.
Segundo o delegado, o foco da operação que prendeu Ronald foi o combate à lavagem de dinheiro do patrimônio amealhado com a vida criminosa que ele teve.
“Foram adquiridas casas em nome de empresas, cujos sócios eram pessoas sem a mínima capacidade econômica para a aquisição de imóveis, veículos, aeronaves. Nós constatamos sócios de empresas, por exemplo, que trabalham em um restaurante, mas que são sócios de várias empresas que movimentaram dezenas de milhões de reais”, diz Ricardo Ruiz.
De acordo com a PF, Roland movimentava uma grande engrenagem para lavar dinheiro. Mais de 100 empresas de diversas áreas: construção civil, aviação, locação de veículos, comércios em geral e investimento em criptomoedas. E mais de 200 pessoas envolvidas, a maioria laranjas. Um mega esquema que movimentou em cinco anos mais de R$ 5 bilhões.

Como a quadrilha agia
Relatórios do Coaf, órgão de inteligência financeira do governo federal, apontam como a quadrilha agia.
Os criminosos chegavam com sacos de lixo com muito dinheiro vivo. Faziam depósitos fracionados em caixas eletrônicos de uma agência bancária – dezenas de vezes. Quando chamavam atenção, iam embora. Uma ação dessas aconteceu na Zona Norte de São Paulo: R$ 60 mil fracionados em 20 envelopes.
A loja de biquínis da mulher dele foi uma das que recebeu dinheiro. Em um único dia, o estabelecimento recebeu R$ 200 mil em depósitos fracionados, feitos em um caixa eletrônico em Foz do Iguaçu. Por isso, Andrezza também foi alvo dos policiais durante a operação.
“O que nós constatamos foi a ausência de capacidade econômica e financeira também da esposa, que construiu uma loja de biquínis que adquiriu veículos, aeronaves”, diz o delegado Ricardo Luiz.
A loja de biquínis chegou a comprar um avião de R$ 3 milhões.
Histórico criminoso
Ronald Roland, 50 anos, tem uma extensa ficha criminal. Até os anos 2000, Ronald era investigado pela Polícia Civil de São Paulo por crimes contra a ordem econômica:
- sonegação de impostos;
- corrupção ativa;
- associação criminosa;
- falsidade ideológica.
A partir de 2012, já como piloto de avião, passou a ser monitorado pela Polícia Federal por envolvimento com o tráfico internacional de drogas.
“Ele é uma pessoa altamente cautelosa. Existiram inúmeras operações da PF que investigaram organizações criminosas que atuavam eminentemente no tráfico de entorpecentes por toda América do Sul, Central e México, e o Ronald foi investigado nessas operações por associação com esses grandes narcotraficantes”, diz o delegado Ricardo Ruiz.
Em nota, a defesa de Ronald Roland e da esposa Andrezza disse que não vai se manifestar, por enquanto, porque não teve acesso a todo o processo.

Fonte: Metrópoles
Polícia
BPTAR prende dupla com arma e motocicleta roubada na Zona Leste

Dois homens foram presos na noite deste domingo (19), durante uma ação rápida do Batalhão de Policiamento Tático de Ação e Reação (BPTAR), na Avenida Amazonas com Rua Humaitá, bairro Socialista, zona Leste de Porto Velho (RO).
De acordo com informações apuradas pela equipe do Notícias Urgentes, os policiais realizavam patrulhamento de rotina pela região quando avistaram dois suspeitos em atitude suspeita. Ao perceberem a aproximação da viatura, os indivíduos tentaram fugir, mas foram interceptados e abordados na Rua Humaitá.
Durante a revista pessoal, os militares encontraram uma arma de fogo na cintura de um dos suspeitos. Após consulta no sistema, foi constatado que a motocicleta utilizada pela dupla possuía restrição de roubo.
Diante dos fatos, os dois homens receberam voz de prisão e foram conduzidos ao Departamento de Flagrantes, onde permaneceram à disposição da Justiça.


Fonte: Notícias Urgentes
Polícia
Acusado de roubar carros em Porto Velho é preso na Bolívia

Forças de segurança pública do Brasil e da Bolívia realizaram, neste sábado (18), a prisão de um elemento considerado de alta periculosidade, de 34 anos, contra o qual havia dois mandados de prisão em aberto pelos crimes de roubo e furto de veículos em diversas cidades de Rondônia.
A ação ocorreu na fronteira entre Brasil e Bolívia, durante uma operação integrada entre policiais militares do Batalhão de Polícia de Fronteira e Divisas (BPFRON), o Núcleo de Inteligência Integrada de Fronteira (NIIF/GEI)— unidade subordinada à Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC) — e a Polícia Nacional Boliviana.
Conforme o boletim de ocorrência, os militares confirmaram que contra o suspeito pesavam mandados de prisão válidos até os anos de 2034 e 2036, expedidos pela Justiça Federal e pela Vara Criminal de Porto Velho. O indivíduo é apontado como um dos principais responsáveis por uma onda de roubos e furtos de automóveis e motocicletas registrados na capital e em cidades próximas à fronteira com a Bolívia.
Durante a abordagem, o criminoso tentou se identificar com outro nome, mas acabou confessando a série de delitos cometidos nos últimos anos, incluindo a entrega de veículos roubados a receptadores do lado boliviano. Segundo os policiais, o cumprimento do mandado ocorreu sem resistência e sem intercorrências.
A Polícia Militar destacou que a prisão do foragido na Bolívia e seu posterior recambiamento ao Brasil representam um duro golpe contra o crime organizado que atua na fronteira, especialmente nas práticas de roubo, furto e contrabando de veículos entre Rondônia e o país vizinho.
A Polícia Militar destacou que a prisão e o recambiamento do foragido representam um duro golpe contra o crime organizado de fronteira, que atua no roubo, furto e contrabando de veículos entre Rondônia e a Bolívia.
Polícia
Polícia prende quatro suspeitos de latrocínio em Rondônia

Na manhã desta sexta-feira (17), a Polícia Civil de Rondônia (PCRO) cumpriu mandados de prisão temporária contra quatro pessoas investigadas por envolvimento em um crime de latrocínio ocorrido no município de Pimenta Bueno.
De acordo com as investigações, o crime ocorreu no dia 27 de agosto de 2025, por volta do meio-dia. A vítima, de 52 anos, foi surpreendida em via pública e brutalmente agredida com pauladas na cabeça e no corpo, tendo como motivação o roubo de seus pertences, entre eles um celular e valores em dinheiro.
Mesmo gravemente ferido, o homem conseguiu chegar até a Delegacia de Polícia de Pimenta Bueno, onde relatou o ocorrido aos policiais. Após receber atendimento emergencial, foi encaminhado ao Hospital Ana Neta e, posteriormente, transferido ao Hospital Regional de Cacoal, onde faleceu no dia 1º de setembro, em decorrência de traumatismo cranioencefálico grave.
Com base nos elementos de prova e depoimentos colhidos, a equipe da Polícia Civil representou pela prisão temporária dos investigados, medida deferida pelo Poder Judiciário. As investigações continuam, com o objetivo de esclarecer completamente as circunstâncias do crime e responsabilizar todos os envolvidos.
A Polícia Civil de Rondônia reafirma seu compromisso com a elucidação de crimes graves, a defesa da sociedade e a promoção da justiça, atuando de forma técnica, integrada e incansável em favor da segurança pública.
Fonte: Assessoria da Polícia Civil
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