Polícia
Justiça manda a júri acusado de matar ex-prefeito em Rondônia

A Justiça de Rondônia decidiu que Jailton Ferreira da Silva será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri pelo assassinato do ex-prefeito de Vale do Anari, Edimilson Maturana, morto em 22 de novembro de 2024, em frente ao restaurante Fogão à Lenha, na Avenida Capitão Sílvio, região central de Ariquemes (RO).
A decisão, proferida pela juíza Bruna Borromeu Teixeira Piraciaba de Carvalho e publicada na última quarta-feira (15), mantém todas as qualificadoras apresentadas pelo Ministério Público e nega ao réu o direito de recorrer em liberdade. O processo tramita sob o número 7020411-13.2024.8.22.0002, na 1ª Vara Criminal de Ariquemes.
Instrução e provas do crime
De acordo com a sentença, a denúncia foi recebida em 14 de abril de 2025, e a fase de instrução contou com o depoimento de diversas testemunhas — entre elas, a esposa da vítima, o delegado Francisco Borges Neto e policiais que participaram das investigações. A assistente de acusação Rayanne Coelho Maturana, filha do ex-prefeito, também foi habilitada nos autos.
A materialidade do homicídio foi confirmada por meio do Laudo Tanatoscópico nº 0055497588/PC-PIML-ARQM, além de vídeos e provas reunidas pela Polícia Civil. Imagens de câmeras de segurança mostraram que Jailton chegou a Ariquemes antes da vítima, realizou campana nas proximidades do restaurante e acompanhou o veículo de Edimilson.
As gravações também identificaram a motocicleta usada na fuga, posteriormente vinculada ao acusado por meio de documentos de venda.
A esposa do ex-prefeito, que presenciou o crime, relatou que o marido foi atingido por diversos disparos à curta distância, logo após entrar no carro.
“Quando ele puxou o cinto, ouvi uma explosão. No segundo ou terceiro disparo, o vidro estourou e vi sangue na nuca dele”, declarou em juízo.
A execução em pleno horário de almoço, em local público e movimentado, reforçou para a Justiça os indícios de premeditação e emboscada.
Qualificadoras mantidas
O Ministério Público e a assistência de acusação pediram a pronúncia nos termos da denúncia, mantendo as quatro qualificadoras do artigo 121, §2º, incisos I, III, IV e V do Código Penal — motivo torpe, meio cruel, emboscada e para assegurar impunidade de outro crime.
A defesa tentou afastar as qualificadoras III e V e solicitou que o réu pudesse responder em liberdade. No entanto, a juíza rejeitou os pedidos, destacando que a exclusão de qualificadoras só é possível quando forem “manifestamente improcedentes”.
Na decisão, a magistrada mencionou indícios de disputa patrimonial envolvendo negociação de terras em Cujubim, apontada como possível motivação torpe do crime. Ela ainda destacou os 12 disparos efetuados em local público como demonstração de meio cruel, e o elemento surpresa da emboscada, que impediu qualquer reação da vítima.
Réu continuará preso até o julgamento
Durante o interrogatório, Jailton confessou os disparos, alegando que agiu sob ameaça e em desespero, mas negou ter cometido fraude documental.
A juíza ressaltou que a fase de pronúncia não avalia o mérito do crime, cabendo ao Tribunal do Júri decidir sobre a culpa ou inocência do acusado.
A magistrada determinou ainda que o réu permaneça preso preventivamente, afirmando que os fundamentos da prisão “ainda persistem” e que medidas cautelares alternativas seriam insuficientes.
Com a decisão, o processo segue para a fase do artigo 422 do Código de Processo Penal, em que Ministério Público e defesa apresentarão as testemunhas, diligências e quesitos antes da definição da data do julgamento.
Jailton Ferreira da Silva chegou a ser divulgado como foragido pela Polícia Civil de Rondônia em dezembro de 2024, quando teve sua foto publicada para auxiliar nas buscas. Atualmente, ele responde preso preventivamente.
Polícia
Acusado de roubar carros em Porto Velho é preso na Bolívia

Forças de segurança pública do Brasil e da Bolívia realizaram, neste sábado (18), a prisão de um elemento considerado de alta periculosidade, de 34 anos, contra o qual havia dois mandados de prisão em aberto pelos crimes de roubo e furto de veículos em diversas cidades de Rondônia.
A ação ocorreu na fronteira entre Brasil e Bolívia, durante uma operação integrada entre policiais militares do Batalhão de Polícia de Fronteira e Divisas (BPFRON), o Núcleo de Inteligência Integrada de Fronteira (NIIF/GEI)— unidade subordinada à Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC) — e a Polícia Nacional Boliviana.
Conforme o boletim de ocorrência, os militares confirmaram que contra o suspeito pesavam mandados de prisão válidos até os anos de 2034 e 2036, expedidos pela Justiça Federal e pela Vara Criminal de Porto Velho. O indivíduo é apontado como um dos principais responsáveis por uma onda de roubos e furtos de automóveis e motocicletas registrados na capital e em cidades próximas à fronteira com a Bolívia.
Durante a abordagem, o criminoso tentou se identificar com outro nome, mas acabou confessando a série de delitos cometidos nos últimos anos, incluindo a entrega de veículos roubados a receptadores do lado boliviano. Segundo os policiais, o cumprimento do mandado ocorreu sem resistência e sem intercorrências.
A Polícia Militar destacou que a prisão do foragido na Bolívia e seu posterior recambiamento ao Brasil representam um duro golpe contra o crime organizado que atua na fronteira, especialmente nas práticas de roubo, furto e contrabando de veículos entre Rondônia e o país vizinho.
A Polícia Militar destacou que a prisão e o recambiamento do foragido representam um duro golpe contra o crime organizado de fronteira, que atua no roubo, furto e contrabando de veículos entre Rondônia e a Bolívia.
Polícia
Polícia prende quatro suspeitos de latrocínio em Rondônia

Na manhã desta sexta-feira (17), a Polícia Civil de Rondônia (PCRO) cumpriu mandados de prisão temporária contra quatro pessoas investigadas por envolvimento em um crime de latrocínio ocorrido no município de Pimenta Bueno.
De acordo com as investigações, o crime ocorreu no dia 27 de agosto de 2025, por volta do meio-dia. A vítima, de 52 anos, foi surpreendida em via pública e brutalmente agredida com pauladas na cabeça e no corpo, tendo como motivação o roubo de seus pertences, entre eles um celular e valores em dinheiro.
Mesmo gravemente ferido, o homem conseguiu chegar até a Delegacia de Polícia de Pimenta Bueno, onde relatou o ocorrido aos policiais. Após receber atendimento emergencial, foi encaminhado ao Hospital Ana Neta e, posteriormente, transferido ao Hospital Regional de Cacoal, onde faleceu no dia 1º de setembro, em decorrência de traumatismo cranioencefálico grave.
Com base nos elementos de prova e depoimentos colhidos, a equipe da Polícia Civil representou pela prisão temporária dos investigados, medida deferida pelo Poder Judiciário. As investigações continuam, com o objetivo de esclarecer completamente as circunstâncias do crime e responsabilizar todos os envolvidos.
A Polícia Civil de Rondônia reafirma seu compromisso com a elucidação de crimes graves, a defesa da sociedade e a promoção da justiça, atuando de forma técnica, integrada e incansável em favor da segurança pública.
Fonte: Assessoria da Polícia Civil
Polícia
Polícia Civil e Ibama apreendem quase 200 kg de drogas em operação no interior de RO

Nesta sexta-feira (17), uma ação conjunta entre a Polícia Civil de Rondônia (PCRO) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) resultou na apreensão de aproximadamente 194 quilos de maconha no município de São Francisco do Guaporé, região de fronteira com a Bolívia.
As equipes realizavam patrulhamento fluvial no Rio Guaporé, voltado ao combate a crimes ambientais e transfronteiriços, quando identificaram uma lancha em alta velocidade conduzida por um homem em atitude suspeita. Ao perceber a aproximação das forças policiais, o piloto tentou fugir, abandonando a embarcação e se embrenhando na mata.
Durante a fuga, o suspeito efetuou disparos de arma de fogo contra os agentes, que reagiram à injusta agressão. Apesar do confronto, o criminoso conseguiu escapar. No interior da embarcação, foram encontrados 194 quilos de entorpecentes do tipo maconha, além da própria lancha utilizada no transporte da droga.
Todo o material foi apreendido e encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia Civil de São Francisco do Guaporé, onde foi instaurado inquérito policial para investigar o crime de tráfico de drogas e a tentativa de homicídio contra os agentes públicos.
De acordo com a Polícia Civil, a ação demonstra a importância da integração entre as forças policiais e ambientais, reforçando o comprometimento no combate ao crime organizado, à narcotraficância e na preservação da segurança da região de fronteira.
A Polícia Civil de Rondônia reafirma seu compromisso com a sociedade e com a defesa da lei, atuando de forma técnica, integrada e incansável no enfrentamento ao crime em todas as suas formas.
Fonte: Assessoria da Polícia Civil
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