Geral
Em Ji-Paraná, TCE constata situação crítica do Hospital Municipal e melhoria nos serviços de UPA
Em fiscalização, na noite desta segunda-feira (30/12), o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) constatou situações distintas no atendimento à população no Hospital Municipal e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ji-Paraná, na Região Central do Estado.
No hospital, faltam medicamentos, curativos, insumos, estrutura física precária e insuficiência de profissionais para atendimento à população. Já na UPA, o TCE-RO constatou que a unidade é funcional e bem conservada, com equipe organizada e infraestrutura adequada.
A fiscalização integra as ações que o Tribunal de Contas tem realizado em Rondônia, com foco na melhoria dos serviços de saúde prestados à população. A situação encontrada pelo TCE-RO no Hospital de Ji-Paraná foi preocupante. Faltam medicamentos para atendimento básico aos pacientes. Não há curativos e insumos, como seringas, tubos, máscaras, luvas, álcool, entre outros.
Em visita às farmácias do hospital, não havia profissional na escala. E ainda foi informado que, na noite do Réveillon, apenas um profissional atenderá as três farmácias do hospital. A situação se agrava, devido à exoneração de servidores.
No laboratório, faltam reagentes para exames essenciais. Quanto à estrutura, faltam computadores, há cadeiras e portas de armários quebradas e móveis inadequados, impactando no conforto para os profissionais de saúde.
De acordo com a equipe de auditoria do TCE, as condições encontradas no Hospital de Ji-Paraná evidenciam a necessidade urgente de ações para recompor recursos humanos, regularizar o fornecimento de medicamentos, insumos e reagentes, e implementar melhorias estruturais.
Já na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ji-Paraná, a situação foi diferente. A começar da escala de profissionais, que estava completa e organizada no momento da visita.
O aparelho de Raio-X está com a manutenção em dia. Também havia profissional apto para operá-lo.
O laboratório contava com os insumos necessários para os exames e a conservação da unidade foi destacada pelo TCE-RO, devido ao bom estado das áreas, iluminação, banheiros e demais instalações.
Ouvidos pela equipe do TCE-RO, os pacientes presentes manifestaram sua satisfação com o atendimento prestado pela equipe de profissionais da UPA.
Geral
EcoRondônia/Marquise emite nota sobre anulação de contrato de coleta de lixo em Porto Velho
A empresa EcoRondônia/Marquise se manifestou por meio de nota oficial sobre a anulação do contrato de coleta de lixo em Porto Velho. A decisão foi anunciada na última segunda-feira (3) pelo prefeito Léo Moraes.
NOTA
A Marquise Ambiental / EcoRondônia foi surpreendida com o cancelamento do contrato de gestão de resíduos do município de Porto Velho. Diante disso, vem informar que:
A empresa esclareceu todos os questionamentos sobre o processo licitatório feito pelo Tribunal de Contas e demais órgãos em todas as ocasiões em que foi demandada e se mantém à disposição para novos esclarecimentos que se façam necessários. Espera ainda que o trabalho de limpeza da cidade seja mantido para garantir um serviço essencial à população.
A Marquise Ambiental atua em Porto Velho há mais de 30 anos prestando um serviço de qualidade reconhecido pela população e buscará todos os meios cabíveis para garantir a manutenção do contrato.
Geral
Dólar cai a R$ 5,77 e tem maior sequência de quedas desde o Plano Real
Apesar da volatilidade no mercado financeiro, o dólar caiu pela 12ª vez seguida e fechou abaixo de R$ 5,80 pela primeira vez desde meados de novembro. A bolsa de valores recuou, após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (4) vendido a R$ 5,771, com queda de R$ 0,022 (-0,76%). A cotação iniciou o dia próximo da estabilidade, após o anúncio de retaliações da China à elevação de tarifas pelo governo de Donald Trump, mas passou a cair no fim da manhã, após a divulgação de dados fracos da economia norte-americana.
Na menor cotação desde 19 de novembro, a moeda norte-americana acumula queda de 6,59% em 2025. Essa é a maior sequência de quedas diárias do dólar desde o Plano Real.
O mercado de ações teve um dia mais turbulento. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.147 pontos, com recuo de 0,65%. As ações de empresas exportadoras puxaram a queda, sendo parcialmente compensada pela alta nos papéis de instituições financeiras.
O dólar teve um dia de queda em todo o planeta, após a divulgação de que o número de vagas de trabalho abertas nos Estados Unidos caiu em 556 mil em janeiro. A desaceleração do mercado de trabalho aumenta as chances de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) corte os juros mais que o previsto. Taxas mais baixas em economias avançadas estimulam a entrada de capitais em países emergentes, como o Brasil.
Na bolsa de valores, a divulgação da ata do Copom, considerada dura pelos especialistas, estimulou a queda das ações. A divulgação de que a inflação dos alimentos pode se espalhar para outros setores da economia acendeu os temores de que o BC eleve os juros depois da reunião de março. Juros mais altos no Brasil estimulam a migração de investimentos na bolsa para investimentos em renda fixa, como títulos públicos.
Agência Brasil
Geral
Mineradora acata recomendação do MPF e conclui descaracterização da barragem Taboquinha 2, em Rondônia
O Ministério Público Federal (MPF) realizou uma inspeção na barragem de rejeitos de mineração Taboquinha 2, localizada na Floresta Nacional do Jamari, no município de Itapuã do Oeste, em Rondônia. O procurador da República André Luiz Porreca Ferreira Cunha, servidores do gabinete e agentes da polícia institucional do MPF foram acompanhar o processo de descaracterização para desativação da barragem, que funciona sob a responsabilidade da Mineradora Estanho de Rondônia, vinculada à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Representantes da mineradora recepcionaram, em 10 de janeiro, a equipe do MPF, conduzida pelo procurador República, que é titular do 2º Ofício da Amazônia Ocidental, especializado no enfrentamento à mineração ilegal. Além de avaliar as condições estruturais, ambientais e de segurança da barragem, os integrantes do MPF verificaram o cumprimento da Recomendação nº 03/2024.
O documento foi expedido pelo MPF, em maio de 2024, no âmbito de inquérito civil aberto para acompanhar a descaracterização da construção, que deve ser realizada para eliminar a sua função de reter rejeitos e água, com o objetivo de aumentar a segurança da comunidade, dos trabalhadores e do meio ambiente. Durante a vistoria, a equipe do MPF pôde confirmar a conclusão do procedimento, finalizado em 27 de dezembro, conforme cronograma estabelecido.
“A estrutura encontra-se em fase de monitoramento técnico e ambiental, com previsão de acompanhamento por dois anos. Entre as medidas implementadas, destacam-se a instalação de um dique de contenção para controle de águas pluviais, a cobertura vegetal para estabilização do solo e a implementação de um sistema de alarme de sinalização, reforçando a segurança da área e das comunidades circunvizinhas”, afirmou Cunha.
O MPF reafirma seu compromisso com a fiscalização ambiental e a proteção da coletividade, assegurando que barragens e estruturas minerárias sigam as normas de segurança e sustentabilidade exigidas pela legislação.
Diante do cumprimento integral da recomendação expedida pelo MPF, com a descaracterização completa da barragem, o inquérito civil para acompanhamento desse procedimento foi arquivado e encaminhado à homologação pela 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.
Descaracterização de barragens – a Resolução nº 95/2022 da Agência Nacional de Mineração (ANM) estabeleceu que as barragens de rejeitos de mineração construídas pelo método a montante sejam desativadas por meio do processo de descaracterização, considerando o elevado risco humano e ambiental dessas estruturas, conforme se observou nos desastres de Mariana (MG) e Brumadinho (MG).
A norma prescreveu expressamente que os processos de descaracterização das barragens a montante deveriam ser concluídos até 25 de fevereiro de 2022, “podendo ser prorrogado pela ANM mediante apresentação de justificativa técnica e desde que seja referendada pela autoridade licenciadora do Sisnama”.
Dessa forma, foi estabelecido que a descaracterização da barragem Taboquinha 2 teria que ser concluída até março de 2024, prazo que foi prorrogado para dezembro do mesmo ano, por razões de ordem técnica e econômica apresentadas pela mineradora.
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