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Famílias assentadas pelo Incra há 30 anos são removidas de área em Rondônia

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Uma operação de desintrusão (reintegração de posse) realizada nas divisas dos municípios de São Miguel do Guaporé e Alvorada do Oeste, em Rondônia, tem causado revolta e desespero entre famílias rurais da região. A ação, que envolve agentes da Força Nacional, ICMBio, Ibama e Funai, resultou na derrubada de casas, barracões e currais em propriedades localizadas na Linha 106 Norte, nas proximidades da BR-429, área conhecida como Serra da Onça.

Moradores denunciam destruição e abuso

Vídeos gravados pelos próprios moradores mostram estruturas completamente destruídas, telhas quebradas, vigas de madeira partidas e até uma torre de metal caída sobre os escombros. Em uma das propriedades, pertencente a um agricultor conhecido como Seu Bené, a casa e o barracão foram ao chão. Em outra, de Dona Lúcia, um curral foi derrubado.

“Pessoal com documentos, com títulos há 40 anos aqui, e o pessoal [as forças de segurança] não quer saber de nada. Chega passando o peito em todo mundo”, desabafou um morador em um dos vídeos, visivelmente abalado.

Um cinegrafista amador que acompanhava o comboio afirmou que os agentes se recusaram a dialogar com os manifestantes. “O pessoal [autoridades] não quis nem ouvir as pessoas que estavam ali na frente da BR. Simplesmente colocaram as caminhonetes e desceram aqui a linha”, relatou.

Colonos alegam ter sido assentados pelo governo federal

Segundo a defesa dos produtores rurais, as famílias afetadas não são invasoras, mas sim colonos assentados pelo próprio INCRA há décadas. O advogado que acompanha o caso no local afirma que as propriedades integram a Gleba Novo Destino, criada pelo governo federal nos anos 1980.

“Todos vieram aqui antes da Funai. O INCRA colonizou, criou a Gleba Novo Destino e começou a autorizar as entradas em 1984. Todos são titulados, com títulos do INCRA. Então não são invasores, somos colonos”, destacou o advogado.

Conflito por erro de demarcação

De acordo com ele, o conflito atual é resultado de um erro técnico de demarcação em área posteriormente reconhecida como terra indígena pela Funai. O ponto central da disputa seria o ‘Marco 26’, limite contestado pelas famílias e que teria provocado a sobreposição entre áreas tituladas e terras indígenas.

Enquanto os produtores pedem suspensão da operação e revisão da demarcação, o clima na região é de tensão e incerteza. Moradores temem novas ações e dizem que estão perdendo tudo o que construíram em mais de 40 anos de trabalho.

Fonte: Correio do Vale

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Ex-editora do Jornal da Globo é presa em flagrante por racismo

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Uma mulher identificada como Mônica da Mota Soares Malta foi presa em flagrante na madrugada desta sexta-feira (19/12), no Rio de Janeiro, suspeita de injúria racial contra funcionários que trabalhavam em um evento na Cidade Nova, região central da cidade.

Mônica Malta é jornalista e, no LinkedIn, se identifica profissionalmente como editora na TV Globo – a emissora informou que ela não é mais funcionária da empresa (veja abaixo). Ela era a editora responsável pelo Rio de Janeiro, no telejornal apresentado por Renata Lo Prete. Inclusive, seu nome aparecia nos créditos do programa até o dia 15 de dezembro.

Procurada por este colunista, a TV Globo informou, por meio de nota, que ela não é mais funcionária da empresa. “A profissional não é mais contratada da Globo”, diz o comunicado.

Mônica também já trabalhou na equipe do Jornal Nacional, na redação da emissora no Rio.

Como ocorreu o crime

Segundo apuração deste colunista, a mulher participava de uma festa de formatura de alunos do Ensino Médio de uma escola particular. O caso teria ocorrido por volta das 5h30, já no fim do evento, após funcionários informarem que o banheiro do espaço estava fechado.

A suspeita insistiu em utilizar o banheiro e chegou a ameaçar agredir uma funcionária. Durante a discussão, teria proferido ofensas racistas contra um segurança, chamando-o de “macaco”.

Os envolvidos foram levados para a delegacia da região, onde o caso foi registrado. Em nota enviada à coluna, a Polícia Civil informou que a ocorrência foi registrada na 19ª DP (Tijuca) e que a mulher foi presa em flagrante pelo crime de racismo.

Mônica afirmou em depoimento que havia ingerido bebida alcoólica e feito uso de medicamento controlado antes do ocorrido.

Metrópoles

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MPRO obtém decisão que garante acesso a prontuários médicos para investigações

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve decisão judicial que reconhece o direito da instituição de requisitar diretamente prontuários médicos às unidades de saúde estaduais, quando a medida for necessária para instruir investigações criminais. A sentença foi proferida pela 2ª Vara de Fazenda e Saúde Pública de Porto Velho e julgou procedente ação proposta pelo MPRO.

A decisão declarou ilegal a orientação administrativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) que condicionava o fornecimento de prontuários médicos à apresentação de ordem judicial. Para o Judiciário, a exigência imposta pelo Estado restringia indevidamente as atribuições constitucionais do Ministério Público.

Ao analisar o caso, o juiz considerou que o acesso a prontuários médicos pelo MPRO, quando vinculado a procedimentos investigatórios formais, não configura quebra de sigilo, mas transferência de sigilo entre órgãos públicos igualmente obrigados a preservar a confidencialidade das informações.

A sentença destacou que a Constituição Federal e as leis orgânicas do Ministério Público asseguram o poder requisitório da instituição, inclusive para documentos sigilosos, desde que o uso seja legítimo e fundamentado. O magistrado também ressaltou que a Lei Geral de Proteção de Dados não se aplica às atividades de investigação penal.

Determinações
Com a decisão, o Estado de Rondônia deverá orientar todas as unidades de saúde estaduais a atenderem às requisições do MPRO para acesso a prontuários médicos, sem exigir autorização judicial prévia. A Sesau terá prazo de 15 dias para atualizar suas orientações internas e comunicar oficialmente os órgãos da rede estadual de saúde. O descumprimento da decisão pode resultar em sanções previstas em lei, incluindo responsabilização administrativa.

Direito protegido
A decisão reforça o direito da sociedade à efetiva investigação penal. O MPRO atua para assegurar que crimes sejam apurados de forma eficiente, respeitando o sigilo das informações e garantindo a proteção de vítimas e da coletividade.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

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Vila Calderita registra suspensão de energia elétrica desde a madrugada

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Dezenas de moradores da vila Calderita, destino turístico localizado a cerca de 40 quilômetros de Porto Velho, estão notificando a concessionária Energisa em busca de solução para a falta de energia elétrica, que teve início às 2 horas da manhã desta sexta-feira (19). Funcionários da empresa foram vistos trabalhando na reestruturação das redes que abastecem a região, sem qualquer aviso prévio sobre a suspensão do fornecimento.

Segundo informações apuradas pela equipe Notícias Urgentes, a interrupção no fornecimento teria sido motivada por ajustes e reparos emergenciais na rede elétrica, mas moradores reclamam da falta de comunicação por parte da concessionária, que ainda não informou previsão para religação do serviço.

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