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Polícia

Dupla é condenada por homicídio de socioeducador em terreno baldio

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Em um desdobramento crucial para a garantia da justiça, o Ministério Público de Rondônia obteve, nesta segunda-feira (13/10), a condenação dos réus F.A.S.J e A.F.S em nova sessão de julgamento, perante a 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho (RO).

O caso, que teve grande repercussão e interesse público, já havia enfrentado a anulação do julgamento anterior, o que tornou o desfecho atual um testemunho da busca do MPRO pela verdade e pela devida aplicação da lei.

A ação penal nº 7007361-54.2023.8.22.0001 analisou a morte da vítima Otacílio Ramos Guimarães Filho, funcionário público estadual (socioeducador), ocorrida em 13 de janeiro de 2023, no local denominado Acesso Jacarandá, nº 315, Bairro Ulisses Guimarães, nesta capital. Na ocasião, os réus, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, ceifaram a vida de Otacílio.

A ação penal foi marcada pela complexidade dos fatos e pela necessidade de uma atuação ministerial rigorosa. A persistência do MPRO foi fundamental para que, após meticulosa instrução processual e debates em plenário, o Conselho de Sentença proferisse, mais uma vez, um veredito condenatório.

Os réus F.A.S.J e A.F.S foram condenados pelo crime de homicídio triplamente qualificado (com o reconhecimento das qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) e pelo crime de organização criminosa. O Júri Popular acolheu as teses sustentadas pelo Órgão Ministerial, que comprovou, mais uma vez, em plenário, a materialidade e a autoria dos delitos.

A soberania do Tribunal do Júri resultou na imposição de penas significativas para cada um dos acusados, sendo que F.A.S.J foi condenado a uma pena total de 25 (vinte e cinco) anos e 1 (um) mês de reclusão, enquanto A.F.S foi condenado à pena de 15 (quinze) anos de reclusão. Ambos iniciarão o cumprimento das penas em regime fechado.

A condenação neste caso não apenas impõe a responsabilização penal dos réus pelos atos criminosos, mas também envia uma mensagem sobre a efetividade do sistema de justiça, contando com o respaldo de uma sociedade atuante que compôs o Conselho de Sentença (jurados), bem como com o papel vigilante do Ministério Público de Rondônia como Órgão defensor da sociedade.

Fonte: Assessoria do MP/RO

Polícia

Operação prende seis pessoas por adulteração de bebidas

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta terça-feira (14) seis pessoas por participarem de uma rede criminosa que adulterava e falsificava bebidas alcoólicas em várias cidades do estado. Um deles foi preso por porte ilegal de armas, além da falsificação. 

Durante a Operação Poison Source (fonte do veneno) foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão na capital paulista e nas cidades de Santo André, Poá, São José dos Campos, Santos, Guarujá, Presidente Prudente e Araraquara.

Segundo a delegada Leslie Caran Petrus, coordenadora da operação, as investigações iniciaram a partir de um flagrante que ocorreu há cerca de dez dias. Na ocasião, um dos maiores fornecedores de insumos e bebidas falsificados do Brasil foi detido. 

“Ele vendia garrafas com rótulos, tampinhas intactas e lacres, praticamente impossível de identificar a falsificação. Depois, descobrimos quem adquiriu esses produtos e estamos indo atrás deles hoje”, explicou a policial.

A delegada explicou que os presos atuavam de forma associada, sabendo da falsificação. 

“Todos têm plena consciência de que falsificam a bebida e vendem por um valor bem abaixo do custo. Em alguns casos, eles adquirem as garrafas, os selos, os lacres falsificados da bebida e envasam com bebida de menor qualidade”. 

Segundo ela, foram encontrados diversos pagamentos, conversas e envios dos insumos. Além disso, há indícios de que havia distribuição para outros seis estados.

Bebidas adulteradas

O delegado-geral de Polícia de São Paulo, Arthur Dian, disse que desses 20 locais, 13 tinham bebidas supostamente adulteradas. Segundo ele, em alguns desses locais já foram feitos testes preliminares e nos restantes os testes ainda serão feitos.

“Essa é mais uma operação que ocorreu diante das tantas que já fizemos. Foram mais de 12 estabelecimentos interditados e mais de 30 pessoas presas após os casos de intoxicação por metanol”, ressaltou.

A Operação faz parte das ações do gabinete de crise do Governo de São Paulo para combater casos de intoxicação por metanol e é coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), por meio da 1ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos da Divecar e com apoio da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe).

Agência Brasil

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Polícia

Polícia Civil deflagra operação “Venator” e prende foragido acusado de homicídio

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Nesta terça-feira (14), a Polícia Civil do Estado de Rondônia, por meio da Delegacia Especializada no Combate aos Crimes Contra a Vida (DERCCV), com o apoio da 1ª Delegacia de Polícia Civil, ambas de Vilhena, deflagrou a Operação Venator, que resultou na prisão de F.B.P., foragido da Justiça acusado de homicídio.

O nome da operação, Venator, vem do latim e significa “caçador” — termo que simboliza a busca estratégica e incessante das forças policiais por alvos considerados perigosos. A denominação representa o empenho e a determinação da Polícia Civil em localizar e capturar criminosos, reafirmando o compromisso da instituição com a justiça e a segurança da população.

Durante a ação, as equipes coordenadas pela DERCCV localizaram e prenderam o investigado no município de Vilhena (RO). De acordo com as investigações, F.B.P. é apontado como um dos autores do homicídio de A. Z., ocorrido na noite de 18 de julho de 2025, em frente ao Bar em Vilhena. O outro autor já havia sido preso anteriormente.

Segundo testemunhas, a vítima foi brutalmente agredida com socos, chutes e golpes de capacete, após uma discussão motivada pelo furto de uma mangueira de jardim e de uma extensão de fio de cobre. A. Z. foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital Regional de Vilhena, diagnosticado com traumatismo craniano grave, vindo a falecer no dia seguinte, 19 de julho.

Com a prisão de F.B.P., a Polícia Civil de Rondônia reforça seu comprometimento com a elucidação de crimes contra a vida e a responsabilização de seus autores, destacando o trabalho técnico, estratégico e contínuo das equipes investigativas.

A instituição ressalta que a colaboração da comunidade é essencial para o sucesso das ações policiais e reitera sua missão de garantir a segurança pública e a defesa da vida, atuando de forma incansável para assegurar que nenhum crime contra a vida fique impune.

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Polícia

Cafetina é alvo da PF por trocar programas sexuais por ouro de garimpo

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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na última sexta-feira (10/10), a Operação Lençol de Areia, com o objetivo de combater crimes de exploração sexual e usurpação de bens da União em uma área de garimpo ilegal localizada dentro da Terra Indígena Sararé, no município de Cáceres, em Mato Grosso (MT).

A principal investigada é a dona de um prostíbulo da região, suspeita de aceitar ouro extraído de garimpos ilegais como forma de pagamento pelos serviços oferecidos no local. Segundo a PF, a mulher divulgava anúncios em redes sociais, nos quais oferecia prostituição em troca do minério obtido de forma clandestina.

As investigações começaram após uma denúncia anônima, que indicava a existência de um bar e prostíbulo funcionando na região conhecida como Garimpo do Cururu, área sob exploração ilegal.

Com base nas provas reunidas, a 2ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Cáceres expediu um mandado de busca e apreensão, cumprido na residência da suspeita, com o objetivo de coletar novos elementos e reforçar as evidências já apresentadas nos autos.

A Polícia Federal informou que as investigações seguem em andamento para identificar e responsabilizar todos os envolvidos nas práticas criminosas.

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