Polícia
PRF define modelo de câmeras corporais e prevê início das operações em setembro

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) bateu o martelo e definiu oficialmente qual será o modelo das câmeras corporais a serem utilizadas pelos agentes da corporação. Além dos dispositivos individuais, o projeto inclui também a integração com câmeras instaladas nas viaturas. É o primeiro programa de câmeras corporais em âmbito nacional com abrangência padronizada em todos os estados do país.
Segundo Luciano Fernandes, gerente de projetos de câmeras corporais da PRF, a licitação prevê a aquisição de 13.098 câmeras para uso pessoal dos patrulheiros e 2 mil viaturas equipadas com sistema de monitoramento.
A expectativa é que as primeiras operações comecem em setembro de 2025, com implementação em pelo menos 15 estados ainda este ano. O restante da força será equipado em 2026.
Escolha do modelo e funcionamento
O modelo definido prevê que cada policial tenha sua própria câmera corporal (COP), de uso individual e obrigatório em todas as interações com usuários das rodovias. O acionamento é manual, mas há um sistema de controle interno que permite à central monitorar se as gravações estão sendo feitas, uma vez que qualquer abordagem ou consulta deve ser registrada previamente.
No caso das viaturas, as câmeras serão instaladas nas partes dianteira, traseira e interna (para transporte de presos). Elas serão acionadas automaticamente em situações de urgência, uso de giroflex ou acionamento do freio de mão. As câmeras também contarão com tecnologia de reconhecimento de placas.
Importante destacar que não haverá câmeras instaladas em motos nesta primeira fase. Policiais rodoviários que atuam com motocicletas utilizarão apenas as câmeras corporais.
As câmeras corporais terão capacidade de transmissão em tempo real, permitindo que a central acione remotamente a gravação em situações críticas, como acidentes graves, tentativas de suicídio ou manuseio de materiais perigosos. Além disso, a comunicação entre a central e o agente em campo será bidirecional — ou seja, será possível conversar com o policial por meio da própria câmera.
Armazenamento e prazos
As imagens captadas serão armazenadas em nuvem e a empresa vencedora da licitação será responsável pela transmissão, armazenamento e gestão, seguindo as normas da cadeia de custódia.
Os prazos mínimos de armazenamento variam de acordo com a gravidade da ocorrência:
90 dias: interações sem autuações (ex: apoio ao usuário);
180 dias: fiscalizações com autuações;
365 dias: acidentes e ocorrências relevantes.
Cronograma
Na última segunda-feira (25), a PRF publicou o IRP (Intenção de Registro de Preço), etapa que antecede a licitação formal e permite que outros órgãos públicos manifestem interesse em participar do processo. A licitação deve ser concluída até agosto, com início da operação em setembro.
Histórico e motivação
A ideia de implantar câmeras corporais na PRF é estudada desde 2013, mas restrições tecnológicas, como a baixa autonomia de bateria, impediram o avanço do projeto até agora. Dois episódios em 2022 foram decisivos para acelerar a implementação: a morte de dois agentes no Ceará durante uma abordagem e, dias depois, a morte de Genivaldo de Jesus, asfixiado em uma viatura em Sergipe.
Mais recentemente, a corporação testou o uso das câmeras no acompanhamento de delegações durante o encontro do G20, realizado no Rio de Janeiro, em novembro de 2023. A PRF afirma que o programa vai ampliar a transparência, segurança e controle das ações operacionais nas rodovias federais do país.
Polícia
Pedestre fica ferido ao ser atropelado na Rua Jacy Paraná

Um pedestre ficou gravemente ferido após ser atropelado na noite deste sábado (4), no cruzamento das ruas Jaci Paraná e Nicarágua, no bairro Nova Porto Velho, na capital.
De acordo com informações de testemunhas, o homem tentava atravessar a via quando foi atingido por um veículo. Com o impacto, ele foi lançado ao chão e sofreu ferimentos graves.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e realizou os primeiros socorros ainda no local. Em seguida, a vítima foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona sul, onde recebeu atendimento médico.
A Polícia Militar, por meio do Batalhão de Trânsito, esteve no local para realizar os procedimentos de praxe e registrar a ocorrência. As causas do acidente deverão ser apuradas pelas autoridades competentes.


Polícia
Rondônia tem o primeiro caso suspeito de intoxicação por metanol

O Ministério da Saúde informou, neste sábado (4), que o Brasil tem 195 notificações de intoxicação por metanol após a ingestão de bebida alcoólica, sendo 14 casos confirmados e 181 em investigação. As notificações foram enviadas pelos estados até as 16h para o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (Cievs).
São Paulo lidera com 162 registros – 14 confirmados e 148 em investigação.
Também há casos suspeitos nos seguintes estados: 11 em Pernambuco; 5 em Mato Grosso do Sul; 3 no Paraná; 2 na Bahia; 2 em Goiás; 2 no Rio Grande do Sul; 1 no Distrito Federal; 1 no Espírito Santo; 1 em Minas Gerais; 1 em Mato Grosso; 1 em Rondônia; 1 no Piauí; 1 no Rio de Janeiro; e 1 na Paraíba.
Do total de casos notificados, 13 resultaram em morte, das quais uma está confirmada no estado de São Paulo, segundo o boletim do Ministério da Saúde. Na tarde de hoje, o governo de São Paulo confirmou uma segunda morte decorrente de intoxicação por metanol
Os óbitos investigados estão divididos pelos seguintes estados: 7 em São Paulo; 3 em Pernambuco; 1 na Bahia; 1 no Mato Grosso do Sul.
Diante do aumento e da gravidade dos casos, na quarta-feira (1º) o Ministério da Saúde determinou que os estados e municípios notifiquem imediatamente todas as suspeitas de intoxicação por metanol. A medida pretende fortalecer a vigilância epidemiológica e garantir uma resposta rápida e eficaz aos casos suspeitos.
No mesmo dia, foi instalada uma sala de situação para monitorar os casos. De caráter extraordinário, essa estrutura permanecerá ativa enquanto houver risco sanitário e necessidade de monitoramento e resposta nacional.
Emergência médica
A intoxicação por metanol é uma emergência médica de extrema gravidade. A substância, quando ingerida, é metabolizada no organismo em produtos tóxicos (como formaldeído e ácido fórmico), que podem levar à morte.
Os principais sintomas da intoxicação são: visão turva ou perda de visão (podendo chegar à cegueira) e mal-estar generalizado (náuseas, vômitos, dores abdominais, sudorese).
Em caso de identificação dos sintomas, buscar imediatamente os serviços de emergência médica e contatar pelo menos uma das instituições a seguir:
Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001;
CIATox da sua cidade para orientação especializada (veja lista aqui);
Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733 – de qualquer lugar do país;
É importante identificar e orientar possíveis contatos que tenham consumido a mesma bebida, recomendando que procurem imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado. A demora no atendimento e na identificação da intoxicação aumenta a probabilidade do desfecho mais grave, com o óbito do paciente.
Agência Brasil
Polícia
Após beber cachaça, jovem morre e polícia suspeita de intoxicação por metanol

Um jovem de 22 anos, morador de Mato Grosso do Sul, morreu após passar mal depois de ingerir cachaça e uísque. Ele chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por volta das 18h20, apresentando náuseas, vômito e fortes dores no estômago. Mesmo após receber os primeiros atendimentos, sofreu convulsão, teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.
De acordo com familiares, a cachaça havia sido comprada em uma conveniência no bairro Jardim Nashville, em Campo Grande (MS). Já a origem do uísque consumido não foi informada. O caso é apurado desde quinta-feira (2/10), quando o jovem morreu. A polícia relatou que o rapaz tinha histórico de alcoolismo desde os 12 anos, principalmente como forma de conseguir dormir.
A garrafa de cachaça foi entregue pela UPA à Vigilância Sanitária, enquanto a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul recolheu outros frascos de bebidas encontrados na residência. O material será analisado para verificar possível presença de substâncias tóxicas, como metanol.
Líquido analisado
O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL). A Polícia Civil investiga se a intoxicação causada pelas bebidas foi a responsável pela morte.
Em nota, o governo de Mato Grosso do Sul informou que a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) acompanha o caso, mas ainda não há confirmação sobre a presença de metanol nos produtos.
Fonte: Metrópoles
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