Política
Deputada Cristiane Lopes participa de reunião na EBSERH para viabilizar Hospital Universitário em Porto Velho
Na última quinta-feira (20), a deputada federal Cristiane Lopes esteve na sede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), em Brasília, para discutir a implantação de um Hospital Universitário em Porto Velho.
A reunião contou com a presença do secretário de Saúde de Rondônia, coronel Jefferson Rocha, do vereador Devanildo Santana e da reitora da Universidade Federal de Rondônia (Unir), professora Marília Pimentel, junto ao presidente da EBSERH, Arthur Chioro.
Durante o encontro, a deputada destacou a importância da unidade hospitalar para o estado. “A criação de um Hospital Universitário em Rondônia é uma necessidade urgente. Além de fortalecer a rede de saúde, essa estrutura será essencial para a formação dos acadêmicos da Unir, garantindo um ensino de qualidade e a ampliação dos serviços médicos para a população”.
A EBSERH, estatal responsável pela gestão de hospitais universitários federais, avaliou a viabilidade do projeto e ouviu as demandas dos representantes rondonienses. O presidente da instituição, Arthur Chioro, ressaltou que há um esforço do Governo Federal para expandir a atuação da empresa, incluindo Rondônia.
“É uma determinação do ministro Camilo Santana que possamos ter a presença da EBSERH em todo o território nacional. Já chegamos a Roraima, estamos indo para o Acre e não podemos deixar Rondônia de fora”, afirmou.
A reunião também reforçou o compromisso das lideranças estaduais em unir esforços para concretizar o projeto. O secretário Jefferson Rocha e a reitora Marília Pimentel ressaltaram que a implantação do hospital universitário será um marco para a saúde e a educação superior no estado.
Nos próximos meses, uma equipe da EBSERH visitará Porto Velho para analisar unidades hospitalares e aprofundar os estudos sobre a viabilidade da implantação do hospital.
A deputada Cristiane Lopes reafirmou seu compromisso com a causa e garantiu que seguirá trabalhando para que Rondônia receba esse importante investimento. “Seguiremos firmes, buscando recursos e apoio para tornar esse hospital uma realidade. A população de Rondônia merece uma saúde pública mais estruturada e acessível”, finalizou.
Fonte: Assessoria
Política
STF: Moraes e Dino votam para manter prisão preventiva de Bolsonaro
Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram por manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está encarcerado em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, desde sábado (22). 

O julgamento começou às 8h desta segunda-feira (24) em votação virtual na Primeira Turma. Os demais ministros do colegiado, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, têm até as 20h para votar se referendam a medida cautelar determinada por Moraes.
Bolsonaro foi preso na manhã de sábado após tentar violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Em audiência de custódia, o ex-presidente confessou o ato e alegou “paranoia” causada por medicamentos.
Na decisão que determinou a prisão preventiva, Moraes citou ainda uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, a ser realizada por apoiadores no condomínio em que Bolsonaro se encontrava em prisão domiciliar.
“A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, escreveu o ministro. Ele disse ter decretado a prisão preventiva para “garantir a aplicação da lei penal”.
No voto desta segunda, como esperado, Moraes apenas reproduziu a própria liminar que já havia proferido.
O ministro Flávio Dino, por sua vez, anexou voto por escrito, no qual afirmou que a vigília convocada para área densamente povoada representava “insuportável ameaça à ordem pública”, colocando os moradores da região em risco.
Dino citou ainda a fuga recente do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) para os Estados Unidos, além de outras tentativas de fuga de apoiadores de Bolsonaro:
“As fugas citadas mostram profunda deslealdade com as instituições pátrias, compondo um deplorável ecossistema criminoso.”
Instada a se manifestar, a defesa de Bolsonaro alegou “confusão mental” provocada pela interação de medicamentos com ação sobre o sistema nervoso central.
No dia anterior à prisão, a defesa do ex-presidente havia solicitado que Bolsonaro cumpra pena em prisão domiciliar humanitária ao STF. O pedido foi rejeitado.
Golpe de Estado
Em setembro, Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do Supremo a 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado.
Por 4 votos a 1, ele foi considerado culpado de liderar uma organização criminosa armada para tentar um golpe de Estado, com o objetivo de manter-se no poder mesmo após derrota eleitoral em 2022.
Até o momento, a Primeira Turma rejeitou os recursos da defesa do ex-presidente e de mais seis acusados condenados na mesma ação penal, que teve como alvo o Núcleo 1, ou “núcleo crucial” da trama golpista. Ramagem faz parte do mesmo grupo, tendo sido condenado a mais de 16 anos de prisão.
Nesta segunda (24), encerra-se o prazo para a defesa insistir com novos embargos de declaração, tipo de recurso que visa esclarecer dúvidas ou lacunas na decisão de condenação, mas que em tese não teria o efeito de modificar o resultado do julgamento.
A defesa poderia ainda apelar para os embargos infringentes, em que os advogados podem pleitear a reversão da condenação tendo como fundamento os votos pela absolvição.
A jurisprudência do Supremo, contudo, preconiza que esse tipo de recurso cabe somente se houver mais de um voto divergente, o que não é o caso de Bolsonaro.
Em casos similares, Moraes determinou o cumprimento de pena logo após ser confirmada a rejeição dos primeiros embargos de declaração, sob o argumento de que qualquer recurso adicional seria “meramente protelatório”.
Fonte: Agência Brasil
Política
Moraes diz que Bolsonaro tentou violar tornozeleira e planejava fugir durante vigília
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou romper a tornozeleira eletrônica na madrugada deste sábado, 22 de novembro, com o objetivo de fugir durante uma vigília convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A declaração está na decisão que autorizou a prisão preventiva de Bolsonaro.
Segundo Moraes, o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou ao STF que houve uma violação no equipamento às 0h08. Para o ministro, esse episódio configura “a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga” – e que isso estaria relacionado à vigília organizada por apoiadores do ex-presidente.
Riscos e motivações apontados por Moraes
Na decisão, Moraes sugere que a vigília convocada por Flávio era mais do que uma manifestação de apoio: para ele, poderia funcionar como “cobertura” para uma tentativa de fuga.
Ele sustenta que o “modus operandi” utilizado não é novo: de acordo com o ministro, há repetição de um padrão em que manifestações populares seriam utilizadas para vantagens pessoais criminosas.
Além disso, Moraes ressalta a proximidade do condomínio onde Bolsonaro está detido de embaixadas em Brasília em especial a dos Estados Unidos. No documento, ele menciona a possibilidade de fuga diplomática, o que, para o ministro, reforça o risco de fuga.
Justificativa para a prisão preventiva
A prisão preventiva decretada por Moraes não se relaciona diretamente com a condenação anterior de Bolsonaro, mas sim com medidas cautelares que, segundo o ministro, estariam em risco.
Para Moraes, os indícios não apenas de violação da tornozeleira, mas também de potencial tumulto provocado pela vigília, justificam a necessidade de remover Bolsonaro da prisão domiciliar e substituí-la por uma prisão preventiva.
Condenação
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento em uma trama golpista, segundo a decisão do STF. A proximidade do início do cumprimento efetivo da pena foi citada por Moraes como um fator de risco adicional para a tentativa de fuga.
Reações e desdobramentos
- A Polícia Federal cumpriu a ordem de prisão preventiva por volta das 6h deste sábado, segundo a decisão de Moraes.
- A vigília convocada por Flávio Bolsonaro havia sido anunciada para a noite de sexta-feira (21), em frente ao condomínio onde Bolsonaro está sob prisão domiciliar.
- Moraes pediu que a prisão fosse realizada de forma discreta, “sem algemas e sem exposição”, preservando a dignidade do ex-presidente.
Política
Ex-presidente Bolsonaro é preso preventivamente pela PF
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso pela Polícia Federal na manhã deste sábado (22/11), em Brasília, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Conforme apurado, Moraes expediu prisão preventiva contra o ex-presidente, medida tomada antes mesmo do início do cumprimento da pena imposta a Bolsonaro no inquérito do golpe.
A informação da prisão foi confirmada à reportagem pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e pelo advogado Celso Villardi, que integra a defesa de Bolsonaro no processo.
De acordo com Rodrigues, o ex-presidente foi conduzido para a Superintendência Regional da Polícia Federal, no Setor Policial Sul, na capital federal.
Bolsonaro já estava em prisão domiciliar desde o início de agosto. A medida, porém, não tinha relação com o inquérito do golpe, mas sim com outra investigação em andamento.
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