Conecte-se conosco

Polícia

Arquiteta e não engenheira era responsável por estrutura que desabou e matou trabalhadores em Ji-Paraná

Publicado

em

Em nota enviada à imprensa nesta terça-feira (10), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO) denunciou que uma obra realizada às margens da BR-364, em Ji-Paraná, e que resultou em duas mortes, estava irregular e tinha como responsável uma arquiteta e não um engenheiro.

A entidade manifestou pesar pelo trágico acidente, ocorrido no dia 27 de novembro, na obra localizada na saída para Presidente Médici, próximo à entrada da Rondônia Rural Show. O desabamento de uma estrutura de concreto resultou na morte de duas pessoas. O órgão destaca a urgência de reforçar práticas de segurança e responsabilidade técnica no setor da construção civil.

De acordo com a fiscalização do CREA-RO, a estrutura que desabou não estava registrada no Conselho. A obra era vinculada a uma arquiteta registrada no Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Rondônia (CAU). O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes para apuração de responsabilidades.
Registro e supervisão técnica em foco

O CREA-RO alertou para a importância do registro correto de obras e serviços junto aos Conselhos profissionais, garantindo que as atividades sejam realizadas sob a supervisão de profissionais habilitados. Segundo o presidente Edison Rigoli, grandes obras requerem a presença de engenheiros especializados em cálculos estruturais e segurança do trabalho para evitar tragédias.

“É essencial que obras de grande porte contem com engenheiros capacitados para o planejamento estrutural e o acompanhamento da execução. Também é imprescindível a presença de profissionais de segurança do trabalho para orientar trabalhadores quanto aos riscos e normas de segurança”, destacou Rigoli.

O CREA-RO reforçou compromisso com a promoção da ética profissional e a segurança na construção civil. O órgão enfatizou que a fiscalização e o cumprimento das normas técnicas são fundamentais para prevenir acidentes e preservar vidas.

Vítimas

Segundo a PM as vítimas fatais são Wiliam Pereira, 22 anos, que estava sobre a viga quando a estrutura cedeu. Já Paulo Sérgio, 58 anos, estava no chão e foi atingido pelos destroços e também morreu.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Ministério Público Federal recomenda destruição de 500 dragas no rio Madeira

Publicado

em

Em até 10 dias, o Ministério Público recomendou a criação de um plano de segurança pelas forças policiais e órgãos de fiscalização para destruição completa de 500 dragas que atuam ilegalmente extraindo ouro no rio Madeira. O trecho, citado pelo MPF, compreende o distrito de Calama, no baixo Madeira, e o município de Novo Aripuanã, no Amazonas, onde há denúncias de exploração de menores, prostituição, crime ambiental, mineração e venda ilegal de minérios.  

Segundo informações da mídia nacional, a recomendação veio do 2º Ofício da Amazônia Ocidental, especializado no enfrentamento à mineração ilegal nos estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia. O portal G1 informa que a recomendação foi direcionada a órgãos federais, como IBAMA,  ICMBio e a Polícia Federal, e estaduais, como o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) e a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (SEDAM), além das Forças Armadas.

Dragas são balsas equipadas com maquinário pesado para retirar sedimentos do leito do rio e extrair minerais. O Greenpeace revelou a operação ilegal de aproximadamente 130 delas em fevereiro deste ano.

Além de destruir o maquinário, os órgãos envolvidos têm até 15 dias para apresentar um plano emergencial de ampliação da presença do Estado na sub-bacia do rio Madeira para intensificação da fiscalização, criação de bases fixas e integração entre instituições estaduais e federais. Segundo André Luiz Porreca, o garimpo ilegal amplia conflitos territoriais, contamina a água, favorece o crime organizado e a violência sobre comunidades indígenas e ribeirinhas.

Continue lendo

Polícia

Operação da Polícia Civil cumpre mandados contra esquema de venda ilegal de vacinas do SUS

Publicado

em

Nesta terça-feira (19), a Polícia Civil de Rondônia, por meio da 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO2), com apoio do Ministério Público Estadual, desencadeou a Operação A Última Dose, que apura um esquema de desvio e comercialização ilegal de vacinas destinadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Cacoal. As apurações envolvem uma clínica particular e servidores da rede pública de saúde.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências, na sede da clínica investigada, na Secretaria Municipal de Saúde e no CER II – Centro Especializado em Reabilitação, unidade pública de atendimento a pessoas com deficiência. Documentos, aparelhos eletrônicos e registros que podem comprovar a prática criminosa foram recolhidos.

Segundo a investigação, a clínica aplicava irregularmente doses da vacina BCG, de uso exclusivo do SUS, cobrando R$ 200 por aplicação. O imunizante, essencial para prevenir formas graves de tuberculose em crianças, não está disponível na rede privada desde maio de 2023.

Além do desvio de recursos públicos, as autoridades destacam que o esquema colocava em risco a saúde da população, já que as vacinas ministradas fora da rede oficial poderiam não seguir os padrões adequados de conservação e controle de qualidade.

Continue lendo

Polícia

Operação da PF combate crimes de abuso sexual infantojuvenil, produção e armazenamento de material e maus-tratos a animais

Publicado

em

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (19), a Operação Abominatio, para combater crimes de abuso sexual infantojuvenil, produção e armazenamento de material ilícito, além de apurar denúncias de maus-tratos a animais. A medida foi autorizada pela Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Porto Velho.

A investigação teve início a partir de informações encaminhadas pelo Ministério Público de Rondônia, que solicitou apoio da Polícia Federal para aprofundamento de diligências sobre suspeita de crimes sexuais contra menores. A análise técnica de equipamentos eletrônicos e as diligências realizadas identificaram elementos de informação relacionados a múltiplos crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como indícios de maus-tratos contra animais.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, diversos cães foram encontrados em condições de vulnerabilidade e resgatados com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA). A ação contou com a cooperação da Polícia Civil e do Ministério Público de Rondônia, em atuação integrada para a proteção das vítimas e dos animais.

Continue lendo

Trending