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Polícia

Vilhena registra zero homicídio após a prisão de 41 faccionados

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A Polícia Civil de Rondônia informou que o município de Vilhena não registrou nenhum homicídio durante o mês de setembro, fato atribuído à prisão temporária de 41 membros de facções criminosas, ocorrida em uma operação conjunta entre a Polícia Civil e Militar. A operação resultou na queda significativa da criminalidade, com as facções deixando de atuar na cidade desde o dia 31 de agosto.

As prisões foram prorrogadas após solicitação da autoridade policial e são parte de uma investigação que teve novos desdobramentos nesta terça-feira (24). A operação é fruto de oito meses de investigações coordenadas, com o apoio da inteligência da Polícia Militar. Durante esse período, foi possível mapear faccionados, identificar líderes e estabelecer conexões entre eles, comprovando a prática de crimes como tráfico de drogas, porte de armas, homicídios e lavagem de dinheiro. Além das prisões, R$ 2,6 milhões em bens ilícitos foram bloqueados como parte da operação.

Até o mês de agosto, Vilhena havia registrado 45 homicídios, uma média superior a cinco por mês, ou mais de um por semana. Após as prisões, a cidade não registrou mais nenhum homicídio.

Todos os investigados permanecem presos, e as investigações continuam, reunindo novas provas contra os membros das facções. O impacto mais significativo da operação foi “o índice zero de homicídios” registrado em setembro.

A Polícia Civil de Rondônia reafirma seu compromisso com a segurança pública, destacando a seriedade e a eficiência de seu trabalho investigativo. Operações como esta demonstram a dedicação contínua da instituição no combate ao crime organizado, trazendo resultados concretos e garantindo a proteção da sociedade.

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Polícia Civil apreende adolescente responsável por vendas de drogas

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Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Civil de Rondônia, por meio da Delegacia de Jaru, realizou uma operação que resultou na apreensão de entorpecentes, do tipo maconha, que seriam comercializados no município.

Durante a ação policial, foi constatado que o responsável pelo comércio da droga era um menor de idade. O adolescente foi apreendido e conduzido à UNISP (Unidade Integrada de Segurança Pública) para os procedimentos legais cabíveis.

A Polícia Civil de Rondônia segue firme no combate ao tráfico de drogas, buscando desarticular redes criminosas e proteger a população, especialmente os jovens, da influência do crime organizado.

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Polícia

Acusados de matar socioeducador são condenados a 44 anos de prisão em Porto Velho

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Nesta segunda-feira (18/11), dois réus foram condenados por homicídio quadruplamente qualificado e destruição de cadáver. As penas fixadas pelo Tribunal foram de 31 anos e 1 mês para um dos réus e 13 anos para o outro. O caso envolveu a morte de um socioeducador e contou com a atuação do Promotor de Justiça Fábio Rodrigo Casaril no júri popular.

O homicídio ocorreu em fevereiro do ano passado e teve características de extrema violência. A vítima, um servidor da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), foi morta com golpes de terçado e esgorjamento, sofrendo intenso sofrimento antes de sua morte. Após o assassinato, o corpo foi queimado em um terreno baldio para tentar ocultar o crime.

As investigações apontaram a ligação dos acusados com uma facção criminosa. O crime foi cometido por motivo torpe, com meio cruel e recursos que dificultaram a defesa da vítima, que estava desarmada e em desvantagem numérica.

A Polícia Civil deflagrou a Operação Artrox em março, visando prender os envolvidos no assassinato. Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão. Além dos dois condenados, outras pessoas foram investigadas por participação no crime, sendo uma delas morta em confronto com a polícia.

Segundo o Promotor de Justiça Fábio Rodrigo Casaril, as penas aplicadas reafirmam o compromisso da instituição com a segurança da sociedade e a aplicação das leis. “O Ministério Público atua para que crimes como esse não fiquem impunes. A condenação fortalece o direito da sociedade à justiça e à segurança pública.” O Promotor disse ainda que, no caso do réu condenado a 13 anos em regime fechado, o MPRO recorreu para aumentar a pena.

O direito da sociedade a segurança é garantido por ações como essa, em que o MPRO age na defesa do direito à vida, à justiça e à segurança pública, protegendo a ordem social e garantindo que a lei seja cumprida. O Ministério Público segue atuante no combate ao crime organizado, reafirmando seu compromisso com a ordem pública e a aplicação das leis penais.

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Polícia

Polícia Federal deflagra operação contra Delegado, secretário municipal e advogado acusados de corrupção

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (21/11) a Operação Triunvirato, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso envolvendo a venda ilegal de bens apreendidos, como madeira e cassiterita, além de pagamento de propina e lavagem de dinheiro no município de Humaitá.

A investigação revelou um esquema de corrupção que contava com a participação de um Delegado de Polícia Civil, um Secretário Municipal de Infraestrutura e um advogado. Os envolvidos utilizavam-se de suas posições de confiança para desviar e comercializar bens apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal e que eram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil em Humaitá.

Naquela unidade policial, então, os proprietários dos carregamentos apreendidos, através do advogado alvo da operação, realizavam pagamento de propina, parte do qual era destinado ao Delegado de Polícia investigado, com o fito de reaver seus bens.

Para garantir o sucesso da empreitada criminosa, além de ludibriar o Ministério Público e o Poder Judiciário, os envolvidos simulavam a destinação das apreensões à Secretaria Municipal de Obras em Humaitá, em conluio com o secretário da pasta.

O trabalho investigativo apontou, ainda, a venda ilegal de aproximadamente três toneladas de cassiterita, minério responsável para produção de estanho, os quais também estavam sob custódia da Polícia Civil.

Entre os métodos fraudulentos, destacava-se a utilização de empresas de fachada para ocultar a origem dos valores ilícitos. O esquema gerou prejuízos significativos ao patrimônio público e ao meio ambiente.

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva expedido em desfavor do Delegado de Polícia Civil, além da determinação de sequestro de bens, que totalizam aproximadamente R$ 10 milhões, valores estes obtidos pelos criminosos. As ações ocorreram simultaneamente em Manaus/AM, Itacoatiara/AM e Humaitá, visando a coleta de provas e a desarticulação completa do grupo criminoso.

Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com penas que poderão chegar a 34 anos de reclusão.

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