Política
Cristiane Lopes Promove Audiência Pública para Debater Problemas do Transporte Aéreo na Região Norte
A audiência abordou temas críticos como cancelamentos e atrasos de voos, altos custos
das passagens e a diminuição das rotas disponíveis, o que têm impactado severamente
na mobilidade e no desenvolvimento econômico da região
Nesta terça-feira (11), na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos
Deputados aconteceu uma audiência pública de muita relevância promovida
pela deputada federal Cristiane Lopes (União-RO), para discutir soluções para
os frequentes problemas no transporte aéreo de passageiros na Região Norte.
A deputada Cristiane Lopes, iniciou a audiência agradecendo a presença dos
deputados e senadores presentes, representantes do setor aéreo, autoridades
e cidadãos que se uniram para discutir a gravidade da situação. Destacou que
a crise aérea tem impactado severamente a conexão e acesso aos serviços de
transporte aéreo.
“As dificuldades enfrentadas por nossos cidadãos diante da escassez de voos,
dos altos preços das passagens e das limitações na oferta de transporte aéreo
na região são desafios que necessitam de nossa atenção e ação imediata.
Essas não são apenas inconveniências isoladas, mas sintomas de um
problema que afeta diretamente o direito de locomoção da população”, afirmou.
Um dos temas principais da audiência foi o Projeto de Lei nº 539/2024, de
autoria da Deputada Cristiane Lopes, que tem como objetivo permitir que
empresas de transporte aéreo de países vizinhos que estejam autorizadas a
operar no Brasil possam oferecer trechos domésticos em território nacional,
especificamente, na região amazônica.
“Com esta proposta, buscamos ampliar as opções de transporte aéreo no norte
do país, possibilitando que companhias estrangeiras contribuam para suprir a
demanda por voos domésticos em áreas onde a oferta é limitada”, comentou.
Além disso, a medida tem o potencial de estimular a concorrência no setor,
reduzir os custos das passagens e promover um ambiente mais competitivo e
acessível para os passageiros. É fundamental destacar que esta iniciativa não
apenas visa resolver a crise aérea em Rondônia, mas também contribuir para o
desenvolvimento econômico e social de toda a região norte.

O Dr. Gabriel Tomasete, advogado especialista em direito do consumidor e
presidente da Comissão Céus Abertos, e Walter Moura, presidente da
Comissão Especial de Defesa do Consumidor do Conselho Federal da OAB,
expuseram os desafios enfrentados pelos consumidores e a necessidade de
maior transparência e compromisso das empresas aéreas com seus clientes.
Igor Brito, Diretor de Relações Institucionais do Instituto de Defesa do
Consumidor (IDEC), complementou, sugerindo medidas regulatórias mais
rígidas para proteger os direitos dos passageiros.
O evento contou também com a participação de diversos especialistas e
representantes de entidades relevantes no setor aéreo e na defesa do
consumidor e todos fizeram uso de fala e cada um, ao seu tempo apresentou
argumentos, soluções, insatisfações, porém, todos concordaram e entenderam
a urgência da resolução dos problemas apresentados.
Entre eles, Adriano Pinto de Miranda, Superintendente de Acompanhamento de
Serviços Aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Daniela Nicolai
de Oliveira Lima, Promotora de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério
Público de Rondônia, Jurema Monteiro, Presidente da Associação Brasileira
das Empresas Aéreas (ABEAR), representando as empresas Gol Linhas
Aéreas Inteligentes e Latam Brasil, César Grandolfo, Diretor de Relações
Institucionais da Azul Linhas Aéreas Brasileiras e a Dra. Euma Tourinho, juíza
aposentada.
Valdir Vargas, representante da Associação Comercial e Empresarial de Porto
Velho, enfatizou o impacto negativo dos problemas no transporte aéreo sobre o
comércio e o turismo local. “A conectividade aérea é crucial para o
desenvolvimento econômico de nossa região. Precisamos de soluções
urgentes para evitar que os problemas atuais continuem prejudicando nosso
crescimento”.

Cristiane Lopes finalizou a audiência destacando a necessidade de uma ação
coordenada entre governo, empresas aéreas e órgãos reguladores para
resolver os problemas enfrentados pelos passageiros na região Norte.
“Comprometo-me a continuar trabalhando para encontrar soluções viáveis e
urgentes para melhorar o transporte aéreo, garantindo assim o direito de
locomoção e promovendo o desenvolvimento econômico da região norte do
País”, finalizou.
Política
Presidente do TJRO assume Governo de Rondônia temporariamente a partir desta terça-feira; Entenda
O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), desembargador Raduan Miguel Filho, prestou compromisso perante a Constituição Estadual na manhã desta segunda-feira (24) para assumir, de forma temporária, o cargo de governador de Rondônia. A transmissão de comando ocorrerá nesta terça-feira (25).
A medida foi adotada devido à ausência simultânea das autoridades que compõem a linha sucessória do Estado. O governador Marcos Rocha precisará se ausentar de Rondônia durante a semana; o vice-governador, Sérgio Gonçalves, está afastado por licença médica; e o presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano, deve viajar para fora do país, impossibilitando-o de assumir a função.
Durante a cerimônia, Marcos Rocha destacou que comunicou a situação ao presidente do TJRO ainda na semana passada e demonstrou confiança na condução do Estado durante os cinco dias de governo interino.
“Estou em paz pela continuidade de ações que serão desenvolvidas e até de ideias nesse período”, declarou Rocha, ao mencionar que a semana será marcada por inaugurações e compromissos oficiais que ficarão sob responsabilidade de Raduan.
A Constituição do Estado de Rondônia prevê que, na ausência do governador, do vice e do presidente da Assembleia Legislativa, o comando do Executivo deve ser transferido ao presidente do Tribunal de Justiça.
O desembargador Raduan Miguel Filho exercerá o cargo de governador entre os dias 25 e 29 de novembro, período em que representará oficialmente o Estado e dará continuidade à agenda administrativa prevista pelo Executivo.
Política
STF: Moraes e Dino votam para manter prisão preventiva de Bolsonaro
Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram por manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está encarcerado em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, desde sábado (22). 

O julgamento começou às 8h desta segunda-feira (24) em votação virtual na Primeira Turma. Os demais ministros do colegiado, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, têm até as 20h para votar se referendam a medida cautelar determinada por Moraes.
Bolsonaro foi preso na manhã de sábado após tentar violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Em audiência de custódia, o ex-presidente confessou o ato e alegou “paranoia” causada por medicamentos.
Na decisão que determinou a prisão preventiva, Moraes citou ainda uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, a ser realizada por apoiadores no condomínio em que Bolsonaro se encontrava em prisão domiciliar.
“A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, escreveu o ministro. Ele disse ter decretado a prisão preventiva para “garantir a aplicação da lei penal”.
No voto desta segunda, como esperado, Moraes apenas reproduziu a própria liminar que já havia proferido.
O ministro Flávio Dino, por sua vez, anexou voto por escrito, no qual afirmou que a vigília convocada para área densamente povoada representava “insuportável ameaça à ordem pública”, colocando os moradores da região em risco.
Dino citou ainda a fuga recente do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) para os Estados Unidos, além de outras tentativas de fuga de apoiadores de Bolsonaro:
“As fugas citadas mostram profunda deslealdade com as instituições pátrias, compondo um deplorável ecossistema criminoso.”
Instada a se manifestar, a defesa de Bolsonaro alegou “confusão mental” provocada pela interação de medicamentos com ação sobre o sistema nervoso central.
No dia anterior à prisão, a defesa do ex-presidente havia solicitado que Bolsonaro cumpra pena em prisão domiciliar humanitária ao STF. O pedido foi rejeitado.
Golpe de Estado
Em setembro, Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do Supremo a 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado.
Por 4 votos a 1, ele foi considerado culpado de liderar uma organização criminosa armada para tentar um golpe de Estado, com o objetivo de manter-se no poder mesmo após derrota eleitoral em 2022.
Até o momento, a Primeira Turma rejeitou os recursos da defesa do ex-presidente e de mais seis acusados condenados na mesma ação penal, que teve como alvo o Núcleo 1, ou “núcleo crucial” da trama golpista. Ramagem faz parte do mesmo grupo, tendo sido condenado a mais de 16 anos de prisão.
Nesta segunda (24), encerra-se o prazo para a defesa insistir com novos embargos de declaração, tipo de recurso que visa esclarecer dúvidas ou lacunas na decisão de condenação, mas que em tese não teria o efeito de modificar o resultado do julgamento.
A defesa poderia ainda apelar para os embargos infringentes, em que os advogados podem pleitear a reversão da condenação tendo como fundamento os votos pela absolvição.
A jurisprudência do Supremo, contudo, preconiza que esse tipo de recurso cabe somente se houver mais de um voto divergente, o que não é o caso de Bolsonaro.
Em casos similares, Moraes determinou o cumprimento de pena logo após ser confirmada a rejeição dos primeiros embargos de declaração, sob o argumento de que qualquer recurso adicional seria “meramente protelatório”.
Fonte: Agência Brasil
Política
Moraes diz que Bolsonaro tentou violar tornozeleira e planejava fugir durante vigília
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou romper a tornozeleira eletrônica na madrugada deste sábado, 22 de novembro, com o objetivo de fugir durante uma vigília convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A declaração está na decisão que autorizou a prisão preventiva de Bolsonaro.
Segundo Moraes, o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou ao STF que houve uma violação no equipamento às 0h08. Para o ministro, esse episódio configura “a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga” – e que isso estaria relacionado à vigília organizada por apoiadores do ex-presidente.
Riscos e motivações apontados por Moraes
Na decisão, Moraes sugere que a vigília convocada por Flávio era mais do que uma manifestação de apoio: para ele, poderia funcionar como “cobertura” para uma tentativa de fuga.
Ele sustenta que o “modus operandi” utilizado não é novo: de acordo com o ministro, há repetição de um padrão em que manifestações populares seriam utilizadas para vantagens pessoais criminosas.
Além disso, Moraes ressalta a proximidade do condomínio onde Bolsonaro está detido de embaixadas em Brasília em especial a dos Estados Unidos. No documento, ele menciona a possibilidade de fuga diplomática, o que, para o ministro, reforça o risco de fuga.
Justificativa para a prisão preventiva
A prisão preventiva decretada por Moraes não se relaciona diretamente com a condenação anterior de Bolsonaro, mas sim com medidas cautelares que, segundo o ministro, estariam em risco.
Para Moraes, os indícios não apenas de violação da tornozeleira, mas também de potencial tumulto provocado pela vigília, justificam a necessidade de remover Bolsonaro da prisão domiciliar e substituí-la por uma prisão preventiva.
Condenação
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento em uma trama golpista, segundo a decisão do STF. A proximidade do início do cumprimento efetivo da pena foi citada por Moraes como um fator de risco adicional para a tentativa de fuga.
Reações e desdobramentos
- A Polícia Federal cumpriu a ordem de prisão preventiva por volta das 6h deste sábado, segundo a decisão de Moraes.
- A vigília convocada por Flávio Bolsonaro havia sido anunciada para a noite de sexta-feira (21), em frente ao condomínio onde Bolsonaro está sob prisão domiciliar.
- Moraes pediu que a prisão fosse realizada de forma discreta, “sem algemas e sem exposição”, preservando a dignidade do ex-presidente.
-
Geral19 horas atrásBriga entre mulheres termina na Avenida Calama após confusão em boate – VEJA O VÍDEO
-
Polícia17 horas atrásPiloto morre em acidente durante show de manobras no Beto Carrero World – VEJA O VÍDEO
-
Polícia18 horas atrásForagido conhecido como ‘Jogo da Morte’, com mandado até 2056, é preso em boca de fumo
-
Polícia5 horas atrásDois homens são presos suspeitos de ataques a agências bancárias em RO
-
Polícia1 hora atrásMotociclista morre após grave acidente na Estrada do Rio Preto
-
Polícia5 horas atráscriminoso em moto preta aterroriza zona leste e assalta três postos de combustíveis
-
Polícia17 horas atrásDupla é presa após intensa perseguição na Zona Leste
-
Geral5 horas atrásTrabalhadores recebem a primeira parcela do 13º até esta sexta (28)

