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Risco cardíaco cresce com a menopausa e exige atenção, segundo médica

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O fim do ciclo reprodutivo feminino marca mais do que uma virada hormonal. Com a queda brusca dos níveis de estrogênio, a menopausa impõe um novo desafio à saúde da mulher: o aumento expressivo do risco de doenças cardiovasculares. É nesse momento que o coração pede mais atenção — e o corpo, mais cuidado.

Durante a fase fértil, o estrogênio age como um verdadeiro escudo invisível para o coração da mulher. O hormônio mantém os vasos flexíveis, controla o colesterol, ajuda a regular a glicemia e colabora com a pressão arterial. No entanto, esse equilíbrio muda com a chegada da menopausa.

“Com a queda dos níveis de estrogênio, essa proteção natural se perde”, explica a ginecologista Laura Gusman. “Os vasos tendem a se tornar mais rígidos e estreitos, a pressão sobe e o metabolismo da glicose e dos lipídios piora. Tudo isso contribui para um aumento significativo do risco de doenças cardiovasculares como infarto e AVC.”

Sinais que pedem atenção

Ao contrário dos homens, mulheres muitas vezes não apresentam os sintomas clássicos de um problema cardíaco. O infarto, por exemplo, nem sempre chega com dor no peito, irradiando para o braço.

“Os sinais podem ser mais sutis: cansaço fácil, falta de ar aos pequenos esforços, palpitações, inchaço nas pernas”, alerta a médica ao Metrópoles. “É justamente por serem discretos que esses sintomas acabam negligenciados”.

Ficar atenta ao corpo e procurar ajuda médica diante de qualquer alteração é fundamental.

Quando a menopausa chega antes da hora

A menopausa precoce — que ocorre antes dos 40 anos — representa um risco ainda maior. “Quanto mais cedo a mulher perde o estrogênio, mais tempo ela ficará exposta aos seus efeitos negativos”, afirma Laura.

Essa condição pode ser natural ou provocada por cirurgias, quimioterapia, radioterapia ou doenças autoimunes. Em todos os casos, o acompanhamento especializado precisa ser mais rigoroso.

“Além do estilo de vida saudável, é essencial avaliar, junto ao médico, se a reposição hormonal é indicada”, orienta a ginecologista.

A terapia hormonal protege o coração?

A reposição hormonal costuma ser procurada por aliviar os sintomas típicos da menopausa, como ondas de calor, insônia e irritabilidade, mas seus benefícios podem ir além.

“Ela não é indicada exclusivamente para proteger o coração, mas pode ajudar indiretamente”, explica Laura Gusman.

Segundo a médica, a melhora no perfil lipídico, no metabolismo e na sensibilidade à insulina são efeitos positivos possíveis, desde que o tratamento seja iniciado na janela certa, logo no início da menopausa, e em mulheres sem contraindicações.

“Cada mulher é única. Não se trata de receita pronta. A avaliação deve ser individualizada”, diz a profissional.

Quando a mulher entra na menopausa, os níveis de estrogênio caem de forma significativa. Com isso, há uma tendência maior ao endurecimento e ao estreitamento dos vasos, ao aumento da pressão arterial e à piora do metabolismo da glicose e dos lipídios

Estilo de vida: o maior remédio

Além do acompanhamento médico, o segredo para manter o coração saudável durante e após a menopausa está nos hábitos diários.

“Alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e boas fontes de gordura, é essencial”, afirma a ginecologista Laura.

A atividade física regular, pelo menos 150 minutos por semana, ajuda a manter o peso, melhora a circulação e regula a pressão.

Evitar o cigarro, reduzir o álcool, dormir bem e cuidar da saúde emocional completam o pacote de proteção. “Pequenas mudanças consistentes no dia a dia têm um efeito muito maior do que se imagina”, conclui a médica.

Fonte: Metrópoles

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Dia do Médico: curso de Medicina mais caro do país tem mensalidade de quase R$ 16 mil

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Que Medicina é um curso caro, isso todos sabem. Mas você sabia que, para se tornar médico no Brasil, é preciso desembolsar até R$ 15.777,76 por mês?

Esse é o valor aproximado cobrado pela Universidade do Grande Rio (Unigranrio), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, uma das mais caras do país segundo o levantamento do g1. São mais de 10 salários mínimos por mês para os ingressantes de 2026.

🩺Para este Dia do Médico (18), o g1 montou um ranking com as 10 graduações mais caras do país — todas acima do patamar de R$ 12 mil. Essas instituições estão entre dezenas que foram consultadas. Algumas delas ainda não divulgaram os valores para o ano que vem ou se recusaram a informar os valores atualizados. Depois, veja o cenário de concorrência nas redes pública e privada.

 Mensalidades para 2026

  1. Universidade do Grande Rio (Unigranrio) Barra da Tijuca (RJ) – R$ 15.777,76
  2. Universidade Veiga de Almeida – UVA – Botafogo (RJ) – R$ 14.900,00
  3. Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) – Curitiba (PR) – R$ 14.718,13
  4. Faculdade São Leopoldo Mandic – Campinas (SP) – R$ 14.578,00
  5. Centro Universitário Ingá (UNINGÁ) – Maringá (PR) – 14.087,24
  6. Faculdade São Leopoldo Mandic – Araras (SP) – R$ 13.878,00
  7. Faculdade São Leopoldo Mandic – Limeira (SP) – R$ 13.878,00
  8. Universidade São Francisco (USF) – Bragança Paulista (SP) – R$ 13.762,56
  9. Universidade do Grande Rio (Unigranrio) Duque de Caxias – R$ 13.122,99
  10. Centro Universitário Claretiano (Ceuclar) – Rio Claro (SP) – R$ 12.799,00

👩‍🎓 Concorrência em universidades públicas e privadas

De acordo com o Censo da Educação Superior, Medicina foi o 9º curso em número de matrículas em 2024, com 283.594 estudantes.

No ano passado, foram ofertadas 13.698 novas vagas em instituições públicas para cursos de Medicina, e 97% delas foram ocupadas. Já nas instituições privadas, foram 41.715 vagas ofertadas com 92,3% de ocupação.

Apenas para as vagas públicas, foram 695.147 mil candidatos. Isso significa que haviam 51 candidatos para cada nova vaga ofertada no ano.

Na rede privada, a competitividade é significativamente menor, com apenas 9 candidatos por vaga em 2024.

Cresce número de cursos de Medicina no Brasil

Em 2024, um levantamento da Federação Mundial de Educação Médica (WFME, na sigla e inglês), em parceria com a FAIMER, apontou o Brasil com o 2º país com mais faculdades de Medicina no mundo, com 389 cursos.

Neste mês, um levantamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) revelou, atualmente, o país já tem 494 escolas médicas.

A pesquisa indicou que apenas entre janeiro de 2024 e setembro de 2025, o Ministério da Educação (MEC) autorizou a criação de 77 novos cursos.

Graças a isso, o país conta com 50.974 vagas anuais de graduação em Medicina, das quais 80% estão em instituições privadas.

A expectativa era de que o número fosse ainda maior, já que, em 2023, o Ministério da Educação publicou um edital para criar novos cursos de Medicina em universidades privadas de todo o país.

No entanto, a iniciativa do âmbito do Programa Mais Médicos está suspensa após ser adiada pela quarta vez, e deve ser revista pelo MEC e pelo Ministério da Saúde em até 120 dias da suspensão.

Fonte: G1

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Curso de combate veicular fortalece estratégias de defesa e atuação dos policiais penais

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Com foco em aprimorar a segurança dos policiais penais em situações de conflito envolvendo veículos e ampliar o conhecimento sobre protocolos e técnicas de atuação, o Governo de Rondônia, realizou nos dias 16 e 17 de outubro, o curso de “Combate Veicular”, em Porto Velho. A capacitação foi ministrada pelo policial penal Diego Salles com auxílio dos policiais penais Antônio Morais, Caio Custódio e Nei Januis.

Executado pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), por meio da Escola Estadual de Serviços Penais (Esep), o curso teve 20 horas de duração, nos períodos matutino e vespertino, e contou com a participação de profissionais da Base Aérea, da Força Penal Nacional e da Polícia Penal Federal, reunindo 36 alunos.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a capacitação representa o fortalecimento das competências operacionais dos policiais penais, preparando-os para agir com eficiência, segurança e controle em situações de risco envolvendo veículos.

TREINAMENTO OPERACIONAL

O curso promoveu simulações práticas e técnicas táticas que garantem preparo para confrontos envolvendo veículos

A formação busca desenvolver habilidades técnicas dos profissionais de segurança em situações de confronto armado em veículos ou em seu entorno, especialmente durante deslocamentos e operações externas. O curso enfatizou a aplicação de procedimentos táticos, segurança operacional e resposta imediata a ameaças, com base em técnicas de defesa.

Durante a capacitação, foram trabalhados os principais conceitos e objetivos, entre eles:

  • Regras de segurança;
  • Conduta no estande;
  • Plano de emergência;
  • Protocolos de combate;
  • Consciência situacional;
  • Balística aplicada a veículos;
  • Princípios e conceitos do combate;
  • Posições táticas e empunhadura;
  • Movimentação e tiro ao redor de veículos;
  • Técnicas de ação imediata e contra emboscada veicular; e
  • Simulações práticas aplicadas.

De acordo com o secretário, Marcus Rito, o curso integra as ações de aperfeiçoamento contínuo da Sejus, que visa fortalecer cada vez mais a atuação da Polícia Penal de Rondônia.

Fonte: Secom

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Dia do Comerciário: saiba se é feriado e quem tem direito a folga

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O Dia do Comerciário, também chamado de Dia do Comércio, será celebrado nesta segunda-feira (20/10). O dia, tradicional para quem atua no setor varejista, não é feriado nacional. O direito a folga depende das convenções coletivas firmadas entre sindicatos e entidades patronais em cada cidade.

O feriado é oficialmente reconhecido em apenas um estado do país, o Rio de Janeiro, onde o comércio fecha na terceira segunda-feira de outubro.

Nas demais regiões, a folga é garantida apenas quando há acordo entre os representantes da categoria e os empregadores.

Fonte: Metrópoles

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