Polícia
Receita Federal deflagra nova operação para combater sonegação e lavagem de dinheiro em falsa consultoria

A Receita Federal, em conjunto com a Polícia Federal, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (10/9), a Operação “Quimera Fiscal”. O objetivo é obter provas adicionais relativas à estrutura de consultoria que abusa do instituto da Declaração de Compensação e que continuou a perpetrar fraudes mesmo após ser alvo da Operação Ornitorrinco, em 13 de março de 2024. São investigados possíveis crimes de falsidade de documentos e de lavagem de dinheiro.
A abrangência das novas fraudes alcança compensações de 187 contribuintes de 65 cidades de 14 diferentes estados de todas as regiões do País, no montante de mais de R$ 244 milhões. O principal suspeito também teria obtido ilegalmente cinco números de CPF, usados no cometimento das fraudes.
Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e de pessoas ligadas à suposta organização criminosa. As ações ocorrem nos municípios paulistas de São Paulo, Santana de Parnaíba e São Bernardo do Campo e em Porto Alegre/RS.
Esquema
Durante a análise dos documentos coletados no âmbito da Operação Ornitorrinco, a Receita Federal se deparou com supostas “cessões” de crédito pretensamente reconhecidas em processo judicial em face da União e do antigo Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA).
Esse tipo de “solução” para economia tributária é objeto de alerta na 2ª edição da “Cartilha de Combate às Fraudes Fiscais e Tributárias”, que orienta pessoas físicas e jurídicas a não caírem em golpes. Confira a Cartilha no site da Receita Federal.
Também foram encontradas Guias de Recolhimento da União (GRU) recolhidas em valor irrisório, cujo valor do “principal” da guia é o valor do tributo devido pelo contribuinte, e diminuído por um “desconto” inserido arbitrariamente. O “número de referência” da GRU é o mesmo número do processo judicial.
Essa combinação (Ação Judicial existente e GRU cujo valor principal é o tributo devido pelo contribuinte/vítima com “número de referência” sendo a Ação Judicial) potencializa o poder persuasivo da falsa consultoria.
Uma vez que a falsa consultoria sabe que suposto direito creditório por ela negociado não seria admitido pelo poder judiciário, ela transmite administrativamente os PER/DCOMPs, que tem efeitos imediatos, para extinguir créditos tributários fraudulentamente, completando o ciclo de captura do contribuinte e de prejuízos à arrecadação tributária federal.
A falsa consultoria era remunerada pelo “serviço” em valores correspondentes a até 70% dos impostos compensados fraudulentamente. Esses valores pagos eram então utilizados pelos investigados na aquisição de imóveis (no Brasil e no exterior) e de outros bens de luxo registrados em nome de empresas patrimoniais e interpostas pessoas, dificultando até mesmo ações de ressarcimento dos danos das empresas (veja no infográfico ao final do release). Ou seja, atuavam como uma Receita Federal paralela.
Os controladores da falsa consultoria já estão sendo fiscalizados.
Quando falsas consultorias tributárias disseminam fraudes entre diversos contribuintes, além da perda da arrecadação ao erário, há enormes prejuízos ao ambiente de negócios do País. Ao reduzir consideravelmente os tributos a pagar no curto e médio prazo de um contribuinte, prejudica-se o ambiente concorrencial. Além disso, há destaque indevido a maus profissionais que oferecem soluções de economia tributária lastreadas em procedimentos fraudulentos.
Até mesmo o próprio contribuinte é prejudicado, já que, além de pagar por serviços que se revelarão fraudulentos, ele sofrerá fiscalizações que redundarão na cobrança dos débitos indevidamente compensados e de multas e poderá ter seu patrimônio bloqueado, além de potencialmente responder por crime contra a ordem tributária.
Caso o contribuinte receba oferta de soluções milagrosas, inclusive de compra/venda de créditos que serviriam para quitar tributos federais, a orientação da Receita Federal é para que não aceite e denuncie o fato ao Órgão. O canal para denúncias é a Ouvidoria, que pode ser acessada por meio do Fala.br.
Nome da operação
O nome “Quimera Fiscal” foi escolhido para representar uma fraude tributária sofisticada e ilusória, que mistura elementos reais com falsificações para criar uma aparência de legalidade. Assim como a criatura mitológica quimera – formada por partes de diferentes animais e símbolo de algo impossível ou enganoso – a operação investiga uma falsa consultoria que oferecia soluções tributárias fantasiosas, baseadas em créditos inexistentes e documentos manipulados.
Polícia
Acusado de crimes em Rondônia é preso nos Estados Unidos em ação conjunta do MP/RO, Interpol e PF

A Polícia Federal, por meio do Núcleo de Cooperação Internacional em Rondônia, publicou, em 1º/10, Difusão Vermelha na lista da Interpol, o que resultou, no mesmo dia, na prisão de um brasileiro nos Estados Unidos.
A prisão preventiva havia sido decretada pela Justiça de Rondônia a pedido do Ministério Público estadual. O homem era investigado por crimes de falsidade ideológica, furto qualificado mediante fraude, lavagem de dinheiro e estelionato contra pessoa idosa.
As apurações indicaram que, enquanto trabalhava em uma instituição bancária, o investigado realizou contratos e transações não autorizadas entre 2022 e 2023, causando prejuízos superiores a meio milhão de reais à vítima. Ele vivia há mais de um ano nos Estados Unidos.
A publicação da Difusão Vermelha pela Interpol possibilitou sua localização e prisão pelas autoridades norte-americanas, reforçando a efetividade da cooperação internacional no enfrentamento à criminalidade transnacional.
O caso foi comunicado ao Poder Judiciário em Rondônia, e as autoridades brasileiras aguardam os desdobramentos quanto à eventual extradição ou deportação do investigado.
Assessoria da Polícia Federal
Polícia
Polícia Militar apreende drogas, dinheiro e simulacro durante operação no interior de RO

Na tarde desta sexta-feira (4), uma ação da Polícia Militar resultou na apreensão de entorpecentes, dinheiro, objetos de valor e um simulacro de arma de fogo no Setor 4, em Jaru (RO).
A operação teve início após uma denúncia anônima informar que um homem estaria envolvido em roubos e no tráfico de drogas nas imediações dos bairros Orleans, União 2 e Grenwille. Diante das informações, a equipe composta pelo 3º Sargento PM Teodoro e pelo Cabo PM Siqueira foi até o local para averiguar a situação.
Durante o patrulhamento, os policiais avistaram um suspeito em uma motocicleta, que fugiu ao notar a aproximação da viatura. Em frente à residência, outro homem tentou fechar o portão rapidamente, mas acabou sendo abordado. Perto dos pés dele, os militares encontraram um pequeno recipiente contendo duas pedras de substância semelhante ao crack.
Com o apoio de outra guarnição, os policiais realizaram buscas na casa e encontraram cerca de 10,8 gramas de entorpecentes, uma balança de precisão, dinheiro em espécie, diversos objetos pessoais e um simulacro de pistola.
Nos fundos do quintal, próximo a uma casinha de cachorro, a equipe localizou aproximadamente 400 gramas de pasta base de cocaína, enterradas. O suspeito relatou que o material teria sido deixado no local a mando de uma facção criminosa.
Durante a ação, três homens chegaram à residência afirmando que haviam ido ao local para comprar drogas. Eles também foram detidos e conduzidos à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Jaru, junto com o material apreendido, para as providências legais cabíveis.
Polícia
Influenciadora de 27 anos em acidente de carro

A influenciadora digital Rafaela Del Bianchi, de 27 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (3) após um acidente de carro na Rodovia Lix da Cunha, em Campinas (SP).
De acordo com informações, Rafaela estava ao volante do veículo e não utilizava cinto de segurança no momento do acidente. O carro capotou por volta das 5h da manhã, e a influenciadora foi arremessada para fora do automóvel, não resistindo aos ferimentos.
Uma amiga de Rafaela, proprietária do carro, também estava no veículo, no banco do passageiro. Ela sofreu ferimentos leves e foi levada a um hospital da região. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, e não há confirmação se Rafaela havia ingerido bebida alcoólica antes da colisão.
Com mais de 20 mil seguidores no Instagram, Rafaela costumava compartilhar sua rotina de treinos, viagens e momentos de lazer com amigos e com a filha, Júlia, de 11 anos. Em suas últimas publicações, ela mostrou um dia de exercícios na academia e vídeos ao lado de amigas em uma boate de Campinas.
Rafaela também ficou conhecida por ter se relacionado com a jogadora Kerolin Nicoli, do Manchester City e da Seleção Brasileira de Futebol. A atleta se manifestou nas redes sociais lamentando a morte da ex-companheira.
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