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Porto Velho projeta futuro do agro com foco em sustentabilidade, inovação e valor agregado

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A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric), realizou nesta quarta-feira (29) o 3º Encontro do Planejamento Estratégico 2025-2035, reunindo representantes do Sebrae, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), empresários do setor produtivo e instituições parceiras do agro da capital.

O encontro teve como objetivo levantar percepções, desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar em Porto Velho, com base em uma visão global voltada à sustentabilidade, inovação e regularização fundiária.

Segundo o secretário da Semagric, Rodrigo Ribeiro, o planejamento estratégico representa um marco para o futuro do setor agrícola do município. “Estamos construindo uma visão de longo prazo para o agro da capital, com foco na sustentabilidade, na agregação de valor e na regularização fundiária. Não basta apenas produzir; é preciso planejar, industrializar e gerar renda para o produtor rural e para a cidade. Porto Velho tem vocação para se tornar um grande centro do agronegócio amazônico”, destacou o secretário.

Rodrigo Ribeiro reforçou ainda que a Semagric passa a assumir um novo papel, mais técnico e voltado para o desenvolvimento produtivo. “Hoje, a Secretaria de Agricultura não é apenas uma secretaria de máquinas e estradas. Ela é, acima de tudo, uma secretaria de desenvolvimento rural, que busca capacitar produtores, criar políticas de comercialização e fortalecer o pequeno agricultor, que é o coração da nossa economia”, afirmou.

Durante o encontro, os participantes discutiram temas como industrialização da produção local, logística, criação de centros de comercialização para produtores rurais, incentivos à piscicultura, café, cacau e soja, além da importância de feiras e eventos que promovam a integração entre produtores e consumidores.

O gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae, Samuel Almeida, destacou a relevância do diálogo entre instituições públicas e privadas para o sucesso do planejamento. “Planejar o futuro do agro exige escuta ativa e cooperação. O Sebrae é parceiro da Prefeitura nesse processo, pois acreditamos que o fortalecimento da agricultura familiar passa por capacitação, inovação e gestão. Porto Velho tem um potencial enorme e precisamos construir juntos políticas públicas sustentáveis e estratégicas”, afirmou.

Representando o setor produtivo, o empresário Adélio Barofaldi ressaltou a importância de se agregar valor aos produtos locais e investir na industrialização da produção rural. “Não podemos mais exportar apenas matéria-prima. É hora de transformar nossa produção em riqueza dentro de Porto Velho, gerando emprego e renda. A cidade tem todas as condições para ser referência regional na agroindústria”, pontuou o empresário.

Já o superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em Rondônia, Gervano Vicente, destacou que o maior desafio do setor continua sendo a regularização fundiária e ambiental das propriedades rurais, o que impacta diretamente no acesso ao crédito e na competitividade do produtor.
“Sem documentação, o produtor não consegue financiamento, e sem crédito não há investimento. Precisamos avançar na regularização fundiária, na rastreabilidade e na sustentabilidade da produção. O governo federal tem recursos, mas precisamos de planejamento e união de esforços para aplicá-los de forma eficiente”, explicou.

Gervano também destacou que a sucessão familiar no campo é um tema que deve ser enfrentado com urgência. “Os filhos dos agricultores estão vindo para a cidade e não estão voltando para o campo. É preciso criar condições para que vejam na agricultura uma oportunidade de futuro, com tecnologia, renda e dignidade”, reforçou.

O encontro encerrou-se com a formação de grupos de trabalho responsáveis por consolidar as contribuições dos participantes em um documento-base, que servirá de referência para o Plano Estratégico da Agricultura de Porto Velho 2025-2035, a ser apresentado nos próximos meses.

“Porto Velho vive um novo momento. Planejar é preparar o futuro, e o futuro do nosso campo depende de integração, tecnologia e visão sustentável”, finalizou o secretário Rodrigo Ribeiro.

Participaram da reunião representantes de diversas instituições e entidades parceiras, entre elas: Crea/RO, Embrapa, Floresta + Amazônia, Instituto Abraço, Emater, Senar, CacTVs, Sicoob Norte, MAB, Ibape/RO, Projeto Rio Madeira, Aeron, Funasa/RO, IABS Amazônia, MDA/RO, Unir, MPA, Raiz Nativa, Ecoporé, GIZ, Apron e ACPPT Cuniã.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)

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Mulher leva bebê reborn “com gripe” para UPA, que nega atendimento

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A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Ipase, em Várzea Grande (MT), divulgou uma nota esclarecendo um episódio inusitado ocorrido durante o atendimento médico de uma paciente.

Segundo a unidade, a filha da paciente, que a acompanhava, estava com um bebê reborn, boneca realista e solicitou à equipe de enfermagem que a pediatra avaliasse a “criança”, alegando que ela apresentava sintomas gripais.

Ao ser informada sobre o pedido, a médica pediatra dirigiu-se até a acompanhante e constatou que se tratava de um boneco. A profissional explicou que o atendimento não poderia ser realizado, já que o “bebê” não possuía registro civil nem cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda conforme a nota, a jovem não reagiu bem à explicação e deixou a unidade de saúde visivelmente irritada. A direção da UPA reforçou que o atendimento médico é destinado apenas a pessoas devidamente identificadas e com cadastro no SUS.

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Acadêmica de Enfermagem morre aos 33 anos após sofrer mal súbito

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A jovem acadêmica de Enfermagem Thatiana Fragoso Cavalcante de Barros, de 33 anos, faleceu nesta quarta-feira (29) em Porto Velho (RO), após permanecer alguns dias internada na UTI de um hospital da capital.

Segundo informações de pessoas próximas, Thatiana sofreu um princípio de infarto, que evoluiu para um quadro grave. Apesar dos esforços da equipe médica, ela não resistiu.

Mãe dedicada, Thatiana deixa duas crianças pequenas, que eram o centro da sua vida. Amigos e familiares a descrevem como uma mulher feliz, generosa e profundamente religiosa, sempre envolvida em atividades da comunidade católica.

Ela participava de grupos religiosos e eventos campistas, sendo lembrada pela disposição em ajudar e pela presença constante em ações de solidariedade e evangelização.

“Ela era uma pessoa de fé verdadeira, sempre com uma palavra boa e um sorriso no rosto. Ajudava todo mundo e nunca negava apoio”, contou uma amiga próxima.

A Faculdade FIMCA, onde Thatiana cursava o 3º período de Enfermagem, divulgou uma nota de pesar, lamentando profundamente a perda da estudante:

O Grupo Educacional Aparício Carvalho manifesta profundo pesar pelo falecimento de Thatiana Fragoso Cavalcante de Barros, acadêmica do 3º período do curso de Enfermagem da FIMCA. Neste momento de imensa dor, expressamos nossas mais sinceras condolências e solidariedade aos familiares, amigos e colegas de Thatiana. Que encontrem conforto, fé e serenidade para enfrentar esta perda irreparável. Nossos sentimentos a todos que partilharam da sua convivência e caminharam ao seu lado nesta jornada de vida e aprendizado.”

Nas redes sociais, colegas e amigos lamentaram a partida precoce e publicaram diversas homenagens, destacando a alegria e a fé que marcaram a trajetória de Thatiana.

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Governo de RO lança plano com melhores práticas penais no estado, em parceria com o Poder Judiciário 

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O governo de Rondônia está se mobilizando para tornar o sistema prisional do estado mais justo, digno, seguro e eficiente, com o lançamento na quarta-feira (29), do Plano “Pena Justa Rondônia” e da campanha #PenaJustaRO, em Porto Velho. A ideia principal é melhorar a forma como a justiça e as unidades prisionais funcionam no estado, seguindo um plano que foi construído juntamente com o Poder Judiciário de Rondônia (TJRO) e instituições parceiras, e aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O STF provocou o Brasil a criar o seu Plano Nacional Pena Justa e também determinou que os estados elaborassem planos para o enfrentamento de inconstitucionalidades dentro do sistema prisional brasileiro. Rondônia se debruçou desde janeiro sobre as diretrizes, criou um plano robusto, inédito, com metas, indicadores e um cronograma para ser implementado em três anos, uma atitude que pode servir de modelo para o país.

ENFRENTAMENTO CONJUNTO

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o que acontece no país reflete-se no estado e, por isso é preciso um esforço conjunto para tornar o estado mais justo, com menos vulnerabilidades sociais e mais oportunidades. “Não se trata só de Rondônia buscar alternativas para resolver esse problema que se arrasta há muito pelo país, mas unir forças entre estados para a construção de políticas capazes de contribuir na melhoria do sistema prisional do país. E, para isso se faz necessário o apoio do governo federal, do Poder Judiciário e também da sociedade para entender que o sistema prisional não pode estar à margem da sociedade, mas que faz parte dela”, evidenciou.

Rondônia criou um plano robusto, inédito, com metas, indicadores e um cronograma para ser implementado em três anos, uma atitude que pode servir de modelo para o país

O governador de Rondônia salientou ainda, que esse trabalho em conjunto reforça a política penal do estado que já segue as melhores práticas nacionais, tornando o sistema mais seguro e humano. Com integração de esforços e compromisso com soluções inteligentes, Rondônia pode servir de modelo para o funcionamento de outros sistemas prisionais do Brasil.

SISTEMA DIGNO E SEGURO

O titular da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Marcus Rito, apontou o plano como instrumento de fundamental importância para o sistema prisional brasileiro, composto por um conjunto de ações que demonstram coragem, sensibilidade política e visão mais ampla do que é o cumprimento de pena no país. “O plano traz luz para problemas enfrentados pelos que cumprem penas e também para os que labutam dentro das unidades prisionais. O estado de Rondônia já fez uma parte do seu papel ao elaborar o seu plano e entregar dentro do prazo acordado para que possamos seguir o próximo passo: a execução. As penas têm que ser cumpridas como determina a Constituição, mas com dignidade e proporcionando segurança para a população”, afirmou.

MARCO HISTÓRICO

O desembargador do TJRO, Roosevelt Queiroz, destacou que o lançamento do Plano “Pena Justa Rondônia” é mais que um momento solene, é um momento histórico. “É uma manifestação concreta de um novo pacto civilizatório, um pacto que olha para o sistema penal não com frieza estatística, mas com humanização e senso de urgência. A decisão do STF ao reconhecer a condição de estado de coisas inconstitucionais nas prisões brasileiras não foi apenas um alerta, foi um chamado à reconstrução. E, Rondônia com altivez e responsabilidade, responde a esse chamado com o plano elaborado de forma constitucional e colaborativa.”

ESTRATÉGIAS

As ações do Plano “Pena Justa Rondônia” são bem claras e focadas em resultados:

  • Melhorar a metodologia de aplicação das penas;
  • Diminuir a quantidade de indivíduos nas unidades prisionais (superlotação);
  • Garantir que ninguém seja preso ou fique preso de forma ilegal; e
  • Assegurar que as pessoas privadas de liberdade tenham seus direitos básicos garantidos.

Também estiveram presentes na solenidade de lançamento do plano, instituições que apoiam as ações, como a Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE-RO), o Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO) e a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Rondônia (OAB/RO).

Fonte: Secom

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