Geral
Mãe atípica enaltece lei que beneficia crianças PCDs e neurodivergentes em Porto Velho

A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) lançou uma consulta pública sobre o projeto de lei que busca garantir o direito de acesso e transporte a Pessoas com Deficiência (PcD), com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições de saúde que dependem de cães-guia, cães de serviço ou animais de suporte emocional. A consulta segue até o dia 23 de outubro deste ano.
O projeto de lei pode beneficiar pessoas como o pequeno Matheus, de 7 anos, filho único, que foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 2 e apresenta histórico de autolesão. O diagnóstico veio antes dos dois anos de idade, segundo sua mãe, Suzane Lima. Movida pelo amor e pela esperança, a família se uniu para buscar alternativas que proporcionassem uma melhor qualidade de vida para Matheus.
“Naquele momento, enfrentamos grandes desafios. Ele não verbalizava e demonstrava grande sensibilidade sensorial, com dificuldades em relação a sons, o que dificultava sua saída de casa e a realização de várias atividades. Embora a pandemia tenha limitado as saídas, ele já apresentava as primeiras crises. Procuramos, então, o neurologista e o pediatra, relatando as principais características que ele apresentava naquele período. A partir disso, iniciamos intervenções para investigação de autismo, culminando no diagnóstico”, recorda a mãe.

A partir do diagnóstico, um dos principais desafios da família foi a busca por uma resposta. Matheus vivenciava uma situação de grande desconforto, com choro frequente e dificuldades diversas, especialmente por não conseguir se comunicar verbalmente, o que era extremamente prejudicial aos seus primeiros momentos de vida. “O laudo de autismo, inevitavelmente, trouxe consigo certo sofrimento, mas também representou uma resposta e a busca por possibilidades de uma qualidade de vida melhor para ele”, relatou Suzane.
CÃO DE SUPORTE EMOCIONAL
Matheus passou a contar com uma equipe multidisciplinar que o acompanha integralmente. Apesar desse suporte profissional, os pais dele não conseguiam resolver (principalmente) questões relacionadas às crises, que eram intensas e prejudicavam a qualidade de vida dele e, consequentemente, de toda a família. Foi então que Suzane, após muitas pesquisas, decidiu adotar a Lua, uma cadela da raça labrador para suporte emocional da criança.
“Eu havia visto reportagens sobre como cães de suporte emocional poderiam trazer conforto, segurança e estabilidade em situações específicas. Considerando que temos um gato, o Júnior, o qual foi o primeiro animal com quem Matheus estabeleceu uma ligação, sendo, inclusive, uma das primeiras palavras que ele pronunciou, por que não tentar um cão de suporte, já que ele tinha um gato que lhe oferecia esse apoio? Foi a melhor decisão que tomamos”, afirma.

De acordo com Suzane, a Lua consegue identificar as crises de Matheus e imediatamente aproxima-se dele. Com a presença dela, o menino começou a aprender a se controlar emocionalmente, pois a cadela proporciona calma e tranquilidade. Algum tempo depois, Matheus conseguiu sair de casa, frequentar praças, passear em ambientes fechados, ir a restaurantes e a Lua sempre foi bem recebida.
“Chegou um momento em que ele começou a sair sem a Lua. Ela foi um suporte fundamental por quase três anos, até que ele (Matheus) começasse a desenvolver as habilidades socioemocionais necessárias para sair sozinho”, conta.
A mãe ainda recorda dois momentos marcantes na vida do filho com a chegada da Lua. O primeiro, quando Matheus teve uma crise, a lua se aproximou para que ele a abraçasse, o que proporcionou conforto e o acalmou. O segundo momento foi a possibilidade de sair em ambientes externos com maior flexibilidade, sem a necessidade de uma rígida previsibilidade, como era necessário antes. Assim, a Lua permitiu maior espontaneidade nas atividades fora de casa.

“A presença da Lua não veio substituir nenhum tratamento, veio ampliar a nossa rede de segurança emocional”, enfatizou a mãe.
ESCOLHA E TREINAMENTO
A Lua foi escolhida quando ainda era filhote, considerando as características de seu temperamento, com o objetivo de ser uma companheira e oferecer suporte emocional ao Matheus, reconhecida pelo laudo médico da psiquiatra do menino como cão de suporte emocional. “Hoje, Matheus e Lua são inseparáveis e o vínculo entre eles representa tudo o que o suporte emocional pode significar para uma pessoa autista: segurança, previsibilidade, afeto e dignidade”, afirma a mãe com emoção.
A experiência com a Lua nos mostrou que cuidar das emoções também é cuidar da saúde. Cães de suporte emocional, quando integrados de forma responsável, transformam vidas, não apenas das pessoas autistas, mas de toda a família.
CONSULTA PÚBLICA

Suzane entende que a consulta pública realizada pela Prefeitura de Porto Velho é muito importante, tendo em vista que as famílias atípicas lutam diariamente por saúde, educação inclusiva e pela efetividade das leis, além de lutarem pelos meios alternativos de suporte. “O cão guia, o cão de suporte emocional e os outros animais de suporte emocional trazem essa tranquilidade, conforto necessário e qualidade de vida, que é o que a gente busca”, comentou.
Para ela, é uma oportunidade para a população conhecer mais sobre o tema e também apresentar projetos, promover discussões e contribuir para uma legislação efetiva, que vai ser compreendida e, acima de tudo, cumprida, capaz de proporcionar segurança jurídica às famílias atípicas.
Suzane acrescenta que a “decisão de incluir a Lua na família não foi apenas um gesto de afeto, foi uma medida terapêutica e de gestão emocional. Ela se tornou um ponto de estabilidade no meio do caos sensorial, uma presença previsível e constante, que não exigia palavras. O Matheus aprendeu com a Lua o que muitas vezes o mundo não conseguia ensinar: que a calma é possível”.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
Geral
Dia do Médico: curso de Medicina mais caro do país tem mensalidade de quase R$ 16 mil

Que Medicina é um curso caro, isso todos sabem. Mas você sabia que, para se tornar médico no Brasil, é preciso desembolsar até R$ 15.777,76 por mês?
Esse é o valor aproximado cobrado pela Universidade do Grande Rio (Unigranrio), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, uma das mais caras do país segundo o levantamento do g1. São mais de 10 salários mínimos por mês para os ingressantes de 2026.
🩺Para este Dia do Médico (18), o g1 montou um ranking com as 10 graduações mais caras do país — todas acima do patamar de R$ 12 mil. Essas instituições estão entre dezenas que foram consultadas. Algumas delas ainda não divulgaram os valores para o ano que vem ou se recusaram a informar os valores atualizados. Depois, veja o cenário de concorrência nas redes pública e privada.
Mensalidades para 2026
- Universidade do Grande Rio (Unigranrio) Barra da Tijuca (RJ) – R$ 15.777,76
- Universidade Veiga de Almeida – UVA – Botafogo (RJ) – R$ 14.900,00
- Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) – Curitiba (PR) – R$ 14.718,13
- Faculdade São Leopoldo Mandic – Campinas (SP) – R$ 14.578,00
- Centro Universitário Ingá (UNINGÁ) – Maringá (PR) – 14.087,24
- Faculdade São Leopoldo Mandic – Araras (SP) – R$ 13.878,00
- Faculdade São Leopoldo Mandic – Limeira (SP) – R$ 13.878,00
- Universidade São Francisco (USF) – Bragança Paulista (SP) – R$ 13.762,56
- Universidade do Grande Rio (Unigranrio) Duque de Caxias – R$ 13.122,99
- Centro Universitário Claretiano (Ceuclar) – Rio Claro (SP) – R$ 12.799,00

👩🎓 Concorrência em universidades públicas e privadas
De acordo com o Censo da Educação Superior, Medicina foi o 9º curso em número de matrículas em 2024, com 283.594 estudantes.
No ano passado, foram ofertadas 13.698 novas vagas em instituições públicas para cursos de Medicina, e 97% delas foram ocupadas. Já nas instituições privadas, foram 41.715 vagas ofertadas com 92,3% de ocupação.
Apenas para as vagas públicas, foram 695.147 mil candidatos. Isso significa que haviam 51 candidatos para cada nova vaga ofertada no ano.
Na rede privada, a competitividade é significativamente menor, com apenas 9 candidatos por vaga em 2024.
Cresce número de cursos de Medicina no Brasil
Em 2024, um levantamento da Federação Mundial de Educação Médica (WFME, na sigla e inglês), em parceria com a FAIMER, apontou o Brasil com o 2º país com mais faculdades de Medicina no mundo, com 389 cursos.
Neste mês, um levantamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) revelou, atualmente, o país já tem 494 escolas médicas.
A pesquisa indicou que apenas entre janeiro de 2024 e setembro de 2025, o Ministério da Educação (MEC) autorizou a criação de 77 novos cursos.
Graças a isso, o país conta com 50.974 vagas anuais de graduação em Medicina, das quais 80% estão em instituições privadas.
A expectativa era de que o número fosse ainda maior, já que, em 2023, o Ministério da Educação publicou um edital para criar novos cursos de Medicina em universidades privadas de todo o país.
No entanto, a iniciativa do âmbito do Programa Mais Médicos está suspensa após ser adiada pela quarta vez, e deve ser revista pelo MEC e pelo Ministério da Saúde em até 120 dias da suspensão.
Fonte: G1
Geral
Curso de combate veicular fortalece estratégias de defesa e atuação dos policiais penais

Com foco em aprimorar a segurança dos policiais penais em situações de conflito envolvendo veículos e ampliar o conhecimento sobre protocolos e técnicas de atuação, o Governo de Rondônia, realizou nos dias 16 e 17 de outubro, o curso de “Combate Veicular”, em Porto Velho. A capacitação foi ministrada pelo policial penal Diego Salles com auxílio dos policiais penais Antônio Morais, Caio Custódio e Nei Januis.
Executado pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), por meio da Escola Estadual de Serviços Penais (Esep), o curso teve 20 horas de duração, nos períodos matutino e vespertino, e contou com a participação de profissionais da Base Aérea, da Força Penal Nacional e da Polícia Penal Federal, reunindo 36 alunos.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a capacitação representa o fortalecimento das competências operacionais dos policiais penais, preparando-os para agir com eficiência, segurança e controle em situações de risco envolvendo veículos.
TREINAMENTO OPERACIONAL
O curso promoveu simulações práticas e técnicas táticas que garantem preparo para confrontos envolvendo veículos
A formação busca desenvolver habilidades técnicas dos profissionais de segurança em situações de confronto armado em veículos ou em seu entorno, especialmente durante deslocamentos e operações externas. O curso enfatizou a aplicação de procedimentos táticos, segurança operacional e resposta imediata a ameaças, com base em técnicas de defesa.
Durante a capacitação, foram trabalhados os principais conceitos e objetivos, entre eles:
- Regras de segurança;
- Conduta no estande;
- Plano de emergência;
- Protocolos de combate;
- Consciência situacional;
- Balística aplicada a veículos;
- Princípios e conceitos do combate;
- Posições táticas e empunhadura;
- Movimentação e tiro ao redor de veículos;
- Técnicas de ação imediata e contra emboscada veicular; e
- Simulações práticas aplicadas.
De acordo com o secretário, Marcus Rito, o curso integra as ações de aperfeiçoamento contínuo da Sejus, que visa fortalecer cada vez mais a atuação da Polícia Penal de Rondônia.
Fonte: Secom
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Dia do Comerciário: saiba se é feriado e quem tem direito a folga

O Dia do Comerciário, também chamado de Dia do Comércio, será celebrado nesta segunda-feira (20/10). O dia, tradicional para quem atua no setor varejista, não é feriado nacional. O direito a folga depende das convenções coletivas firmadas entre sindicatos e entidades patronais em cada cidade.
O feriado é oficialmente reconhecido em apenas um estado do país, o Rio de Janeiro, onde o comércio fecha na terceira segunda-feira de outubro.
Nas demais regiões, a folga é garantida apenas quando há acordo entre os representantes da categoria e os empregadores.
Fonte: Metrópoles
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