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Imunização em São Francisco do Guaporé é reforçada pelo governo de RO com busca ativa e mobilização comunitária

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No primeiro dia de atividades da 4ª edição da Campanha Vacinação Sem Fronteira, uma das equipes da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa/RO) foi destacada para apoiar e fortalecer a imunização no município de São Francisco do Guaporé, na fronteira com a Bolívia. Após percorrer mais de 600 quilômetros desde Porto Velho, os profissionais iniciaram a jornada com foco na vacinação contra o sarampo e outras doenças preveníveis.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a ação, além de reforçar a imunização e orientações sobre a importância das vacinas, fortalece as medidas voltadas à qualidade de vida e saúde da população rondoniense.

O diretor-geral da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima, ressaltou o compromisso do governo estadual em apoiar os municípios da fronteira. “A Vacinação Sem Fronteira fortalece a imunização, leva insumos, vacinadores e toda a estrutura necessária para ampliar o alcance da cobertura vacinal e proteger a nossa população.”

Ao chegar, os vacinadores organizaram os insumos na coordenação de imunização e alinharam o trabalho com a equipe municipal em reunião com a secretária de Saúde, Maria José de Oliveira. A gestora destacou que, além de atender a população local, São Francisco do Guaporé também vacina cidadãos bolivianos que cruzam a fronteira em busca de imunização. “Esses atendimentos fortalecem o bloqueio sanitário e ampliam a cobertura vacinal. Muitos bolivianos procuram a sala de vacina na cidade, especialmente em campanhas como esta, que aumentam o alcance da comunicação e a participação da comunidade”, explicou.

A Coordenação Municipal de Imunização reforçou a importância da busca ativa, especialmente em áreas de reserva e comunidades mistas, indígenas e não indígenas, destacando que o planejamento do calendário e as reuniões técnicas com a Agevisa/RO são fundamentais para reduzir vulnerabilidades, organizar os fluxos e qualificar o registro dos dados no sistema.

PORTO MURTINHO

O primeiro ponto de mobilização foi na Escola Estadual Indígena Iria dos Reis Freitas, no distrito de Porto Murtinho

O primeiro ponto de mobilização foi na Escola Estadual Indígena Iria dos Reis Freitas, no distrito de Porto Murtinho, ao lado da Unidade Básica de Saúde Clóvis dos Santos.

O espaço, referência para as comunidades das etnias Migueleno, Puruborá e Macurap, contou com o apoio da orientadora educacional, Gilvana Rodrigues de Freitas, da etnia Macurap, que mobiliza as famílias por meio de grupos de WhatsApp da escola. “Gilvana é uma ponte entre a escola, a comunidade e a saúde, ajudando a garantir a presença das famílias na vacinação de rotina e nas campanhas”, relatou a chefe da equipe, Surlange Ramalhães.

Durante a ação, a equipe visitou a residência de Maria Antônia Macurap, mãe de sete filhos, que acompanha de perto a vacinação das crianças. A filha Tatiele Macurap, de 10 anos, teve a caderneta conferida e estava em dia. Em seguida, os vacinadores seguiram para a Zona Rural, realizando atendimentos em pontos de difícil acesso, como uma pequena igreja que funciona como referência para moradores das linhas.

INTENSIFICAÇÃO DAS VACINAS 

O diretor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, dr. Éder Gatti Fernandes, enfatizou que “o Brasil continua livre do sarampo, mas a doença avança em países vizinhos, como a Bolívia. Por isso, é fundamental intensificar a vacinação, impedindo a reintrodução da doença no país. Esse trabalho das equipes de Rondônia é essencial e merece reconhecimento.”

Fonte: Secom

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Briga entre mulheres termina na Avenida Calama após confusão em boate – VEJA O VÍDEO

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Uma briga entre mulheres registrada na madrugada deste domingo (23) terminou em grande tumulto na Avenida Calama, região central de Porto Velho (RO).

De acordo com informações apuradas, a confusão começou dentro de uma boate, onde, segundo testemunhas, as envolvidas iniciaram uma discussão que rapidamente evoluiu para agressões físicas.

Seguranças do estabelecimento intervieram e conseguiram retirar as mulheres do interior da boate, levando-as para fora a fim de evitar que o conflito continuasse no ambiente interno. No entanto, já na via pública, o grupo voltou a se agredir, chamando atenção de quem passava pela região.

Vídeos feitos por frequentadores mostram o momento em que algumas mulheres trocam socos e puxões de cabelo no meio da Avenida Calama, enquanto alguns homens tentam separar a briga.

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Aliados dizem que Bolsonaro acreditava que tornozeleira tinha escuta instalada

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Aliados afirmam que Jair Bolsonaro estava tomado por paranoia nos dias que antecederam sua prisão. Segundo eles, o ex-presidente passou a acreditar que um clipe havia sido instalado em sua tornozeleira eletrônica e que terceiros conseguiam ouvir as conversas que mantinha com familiares e visitantes em sua casa, onde já cumpria medida cautelar. Bolsonaro teria manifestado essas suspeitas a pessoas próximas que o visitaram.

O ex-presidente violou a tornozeleira às 0h07 do sábado, 22. Os danos provocados emitiram um alerta ao Centro Integrado de Monitoração Eletrônica, e uma servidora da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal foi enviada ao local.

De acordo com o relatório da ocorrência, a informação inicial era de que Bolsonaro teria batido o dispositivo na escada. No entanto, após entrar na residência, a servidora constatou que a tornozeleira não apresentava sinais compatíveis com esse tipo de impacto.

Em vídeo registrado pela equipe da administração penitenciária, Bolsonaro é questionado sobre quando teria começado a tentar violar o equipamento. Ele respondeu que isso ocorreu no fim da tarde. Ao ser perguntado sobre o que havia acontecido, afirmou: “Meti ferro quente, meti ferro quente aí… curiosidade”. Questionado sobre qual ferro havia usado — “Ferro de passar?” —, respondeu: “Ferro de soldar, solda”.

A tornozeleira chegou a ser substituída, mas, na mesma manhã de sábado, 22, Bolsonaro foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

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Prisão de Bolsonaro é mantida após audiência de custódia

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Após audiência de custódia realizada no início da tarde deste domingo (23), a juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino homologou o cumprimento do mandado de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, constatando que não houve “qualquer abuso ou irregularidade por parte dos policiais”, conforme consta da decisão.

Na audiência, Bolsonaro confirmou que mexeu na tornozeleira eletrônica. O ex-presidente disse que “teve uma `certa paranoia` de sexta para sábado em razão de medicamentos que tem tomado receitados por médicos diferentes e que interagiram de forma inadequada”. 

O réu afirmou ainda que “não tinha qualquer intenção de fuga e que não houve rompimento da cinta”.

Sobre a vigília convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-presidente disse que “o local da vigília fica a setecentos metros da sua casa, não havendo possibilidade de criar qualquer tumulto que pudesse facilitar hipotética fuga”.

Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), o prazo para a defesa do ex-presidente se manifestar a respeito da violação da tornozeleira eletrônica termina neste domingo às 16h30. 

Nesta segunda-feira (24), o STF irá analisar a decisão da prisão preventiva de Bolsonaro. O ministro do STF Flávio Dino convocou uma sessão virtual extraordinária da Primeira Turma para referendar a decisão. 

Prisão preventiva

Bolsonaro foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF), neste sábado, após determinação de Moraes. Na decisão, o ministro do STF citou eventual risco de fuga diante da tentativa de Bolsonaro de violar a tornozeleira eletrônica e da vigília convocada pelo seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, nas proximidades da casa onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar.

Na sexta-feira (21), véspera da prisão, o ex-presidente usou uma solda para tentar abrir a tornozeleira eletrônica, o que gerou alerta para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap), responsável pelo monitoramento do equipamento. O ministro Alexandre de Moraes deu prazo de 24 horas para que a defesa se manifeste sobre a tentativa de violação.

A defesa do ex-presidente havia solicitado, também na sexta-feira, prisão domiciliar humanitária ao STF. O pedido foi rejeitado. 

Condenação

Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.

Na semana passada, a Primeira Turma da Corte rejeitou os chamados embargos de declaração do ex-presidente e de mais seis acusados para reverter as condenações e evitar a execução das penas em regime fechado.

Neste domingo, termina o prazo para a apresentação dos últimos recursos pelas defesas. Se os recursos forem rejeitados, as prisões serão executadas.

Fonte: Agência Brasil

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