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Esportes

Bruno Henrique, do Flamengo, é indiciado pela Polícia Federal por forçar cartão e beneficiar apostadores

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A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por supostamente ter forçado um cartão amarelo em jogo contra o Santos, no Brasileirão de 2023, para beneficiar apostadores.

Além dele, foram indiciados Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador. Os três fizeram apostas.

Há, também, um segundo núcleo de apostadores formado por Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos – são amigos de Wander, segundo as investigações.

Bruno Henrique e seu irmão, Wander, foram indiciados no artigo 200 da Lei Geral do Esporte – fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado –, com pena de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão.

Os demais foram indiciados por estelionato. A informação do indiciamento foi publicada inicialmente pelo site “Metrópoles”. Procurada pelo ge, a assessoria de Bruno Henrique afirmou que por enquanto o atacante não vai se manifestar. O Flamengo publicou uma nota cerca de uma hora depois da publicação desta reportagem.

— O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique. O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito — diz a nota rubro-negra.

Os investigados foram alvo de uma operação de busca e apreensão realizada em novembro do ano passado. Policiais federais estiveram em endereços ligados a Bruno Henrique, inclusive no CT do Flamengo. O atleta estava em casa e teve o telefone celular apreendido.

Nos celulares obtidos na operação, a PF encontrou mensagens de Bruno Henrique com outros investigados. Em uma delas, o irmão do jogador, Wander, pergunta quando ele tomaria o terceiro cartão amarelo, e o atacante rubro-negro responde: “Contra o Santos”.

Investigação contra Bruno Henrique: relembre outras punições

As investigações tiveram início em agosto do ano passado após operadores de apostas no Brasil relatarem movimentações suspeitas relacionadas ao cartão amarelo que Bruno Henrique tomou no jogo contra o Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão de 2023, disputado em Brasília.

Três casas de apostas soaram alertas. Uma delas apontou que 98% de todas as apostas de cartões daquela partida foram direcionadas para Bruno Henrique. Em outra, o percentual chegou a 95%.

O atacante, que naquele campeonato havia sido advertido com cinco cartões amarelos em 22 jogos até então, entrou em campo pendurado contra o Santos. Naquela partida, Bruno Henrique foi amarelado nos acréscimos do segundo tempo após fazer uma falta em Soteldo quando o Flamengo já perdia por 2 a 1. Depois, reclamou e foi expulso pelo árbitro Rafael Klein.

Apesar da investigação, o Flamengo decidiu não afastar Bruno Henrique do time. O atleta se manifestou sobre as suspeitas dias depois, após o título da Copa do Brasil do ano passado.

– Minha vida e a minha trajetória, desde que comecei a jogar futebol, nunca foram fáceis. Mas Deus sempre esteve comigo. Estou tranquilo em relação a isso, junto com meus advogados, empresários e pessoas que estão nessa batalha comigo. Peço que a justiça seja feita – afirmou.

O caso também foi levado ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) em agosto do ano passado, mas o órgão entendeu que os relatos não eram suficientes para a instauração de um inquérito.

– A Procuradoria considerou que o alerta não apontou nenhum indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados no alerta seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador – diz trecho de comunicado do tribunal.

O relatório da Polícia Federal deverá ser analisado agora pelo Ministério Público do Distrito Federal, que decidirá pelo oferecimento de denúncia ou não.

GE

Esportes

CBF anuncia Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou na manhã desta segunda-feira (12) o italiano Carlo Ancelotti como o novo técnico da Seleção Brasileira. Em nota, a entidade afirmou que Ancelotti, chamado pelo presidente Ednaldo Rodrigues de “o maior técnico da história”, vai comandar o time até a Copa do Mundo de 2026.

“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro”, disse Ednaldo em nota publicada pela CBF.

A CBF também divulgou um vídeo, no qual Ednaldo agradece a “paciência e o apoio” da torcida brasileira durante a longa negociação com treinador italiano. Ancelotti chega para treinar a Seleção para os dois próximos jogos das eliminatórias da Copa, contra o Equador, no dia 5/6, e Paraguai, no dia 10/06.

Ainda vinculado ao Real Madrid, da Espanha, o italiano só deverá assumir a seleção no dia 26 de maio, após o término do Campeonato Espanhol – o time merengue ainda tem três jogos pela frente: contra o Mallorca (dia 14), o Sevilla (dia 18) e o Real Sociedad (dia 24). Há a expectativa de uma liberação antes do dia 26, caso o Barcelona, que no momento tem sete pontos de vantagem sobre o Real Madrid, conquiste o título de forma antecipada.

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Esportes

Deputada pede ao STF retirada imediata de Ednaldo Rodrigues da CBF

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Reeleito por unanimidade há pouco mais de um mês, o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues corre o risco de não chegar ao fim do mandato. Na noite de segunda-feira (5), a deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil/RJ), mais conhecida como Daniela do Waguinho, entrou com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o afastamento imediato do dirigente da entidade que regula o futebol no país. Além disso, a parlamentar solicita a revisão do acordo homologado pelo STF em fevereiro, que reconheceu a legalidade do processo eleitoral da entidade em 2022.   

A petição protocolada pela deputada e ex-ministra do Turismo aponta a falsificação de uma das cinco assinaturas que ratificaram o acordo homologado pelo STF no início do ano. Trata-se da assinatura de Antônio Carlos Nunes, também conhecido como Coronel Nunes, ex-presidente da CBF e um dos vice-presidentes da entidade no mandato anterior de Ednaldo Rodrigues. A parlamentar questiona o acordo, com base no artigo 168 do Código Civil, que dá permissão ao juiz de anular “negócio jurídico ou seus efeitos” quando houver vício de consentimento.

Um dos documentos anexados à petição é um laudo pericial que lança dúvidas sobre a autenticidade da assinatura de Nunes. Segundo o laudo, assinado por Jacqueline Tirotti, vinculada à empresa Tirotti Perícias e Avaliações, “as assinaturas questionadas divergem do punho periciado de Antônio Carlos Nunes de Lima em características personalíssimas e imperceptíveis”.  

A perícia foi encomendada pelo vereador carioca Marcos Dias (Podemos), que também enviou denúncia ao Ministério Público solicitando investigação. A empresa Tirotti Perícias e Avaliações teve laudos contestados anteriormente em casos de acusações contra o padre Júlio Lancelotti (o escritório validou um vídeo em que ele era acusado de pedofilia) e contra a apresentadora Ana Hickmann (a empresa atestou veracidade na assinatura dela em documento de dívida com o banco Daycoval). 

Em nota oficial, a CBF “reitera seu compromisso com a transparência, a legalidade e a boa-fé em todas as suas ações e decisões institucionais’. A entidade esclarece ainda que “não teve acesso formal ao referido laudo pericial, supostamente assinado por perito particular, que está sendo utilizado de forma midiática e precipitada, em verdadeira espetacularização que atende a interesses nada republicanos e aparentemente questionado por terceiros absolutamente estranhos ao processo”. 

A petição entregue pela pela deputada ao STF aumenta ainda mais a pressão sobre o atual presidente da CBF. No último dia 1º de maio, após pedido de vista do ministro Flávio Dino, o presidente do STF Luís Roberto Barroso já agendara para o próximo dia 28 de maio a retomada do julgamento da Acão Direta de Inconstitucionalidade 7580 (ADI 7580), relacionada à reforma estatutária da CBF (ação iniciada em em 2017).

A ADI 7580 questiona a legitimidade de o MP firmar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com entidades esportivas. Em 2017 foi firmado um TAC entre CBF e MP: na ocasião o MP  entrara com uma Ação Civil Pública contra mudanças no estatuto eleitoral da CBF.   Na ação, o MP alertava para o critério diferenciado de valoração do votos: as 27 federações passavam a ter mais poder, com peso de votos triplicados (valor 3), enquanto os clubes da primeira divisão tinham  peso 2 e os da primeira divisão peso 1.  No ano seguinte, já com o novo estatuto em vigor, Rogério Caboclo foi eleito presidente da CBF. O pleito foi questionado pelo MP-RJ, mas o dirigente acabou suspenso por outro motivo: acusação de assédio sexual .

Em 2022, CBF e MP firmaram um acordo para encerrar ação, no qual a entidade esportiva se comprometia com a reforma do estatuto. No entanto, em dezembro do ano seguinte, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) anulou o acordo e o então presidente da CBF Ednaldo Rodrigues foi retirado do cargo.  No mês seguinte (janeiro de 2024), uma liminar do ministro do STF Gilmar Mendes reconduziu Ednaldo Rodrigues à presidência.  

Em fevereiro deste ano, com a homologação no STF do acordo que reconheceu a legalidade do processo eleitoral da CBF, o ministro Gilmar Mendes arquivou a ação do MP originada em 2017. Mas, com a conclusão do pedido de vista solicitado pelo ministro Flávio Dino, o caso está de volta à pauta do STF,  para o julgamento no próximo dia 28 de maio, do mérito da Ação Civil Pública sobre as mudanças no estatuto eleitoral da CBF.

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Esportes

Cotado para a seleção brasileira, Jorge Jesus deixa o comando do Al-Hilal

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O Al-Hilal (Arábia Saudita) anunciou nesta sexta-feira (2) a rescisão de contrato com o técnico português Jorge Jesus, que é cotado para assumir o comando da seleção brasileira após a saída de Dorival Júnior.

A equipe saudita decidiu encerrar o vínculo com Jorge Jesus após ser desclassificada da Liga dos Campeões da Ásia, após uma derrota para Al-Ahli, também da Arábia Saudita. “O Conselho de Administração do Al-Hilal Club Company entrou em acordo com o técnico português Jorge Jesus pela rescisão de contrato”, informou o Al-Hilal.

A seleção brasileira está em meio à procura por um novo comandante após a demissão do técnico Dorival Júnior em março deste ano. Entre os nomes cotados para assumir a equipe nacional do Brasil estão o português Jorge Jesus, o italiano Carlo Ancelotti, atual comendante do Real Madrid (Espanha), e o português Abel Ferreira, do Palmeiras.

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