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Sesau confirma estudos para compra de hospital particular e desativação do João Paulo II

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A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO) recebeu, nesta terça-feira (11), o secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, e a equipe técnica da pasta para prestar esclarecimentos sobre demandas apresentadas pelos parlamentares. Durante a reunião, foram discutidos temas como a reestruturação da rede hospitalar, a situação da hemodiálise em Guajará-Mirim e a compra de uma nova unidade de saúde.

Uma das pautas debatidas foi a troca dos nomes dos hospitais estaduais: Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) e Hospital Infantil Cosme e Damião. O secretário confirmou que a Sesau criará um grupo de estudos para viabilizar a mudança das denominações, seguindo critérios técnicos e respeitando o histórico das unidades de saúde, o que deve ocorrer até junho deste ano.

Outro tema levado à comissão foi a situação dos pacientes de Guajará-Mirim que precisam realizar hemodiálise em Porto Velho. Os representantes da Sesau confirmaram que já estão sendo realizados levantamentos técnicos para analisar a viabilidade de estruturar o serviço no município, a fim de evitar deslocamentos para os pacientes.

No entanto, foi destacado que o valor para garantir o atendimento local aos 35 pacientes do município é muito elevado, por isso estão sendo estudados procedimentos alternativos mais urgentes. Ainda, para haver uma clínica em funcionamento na região, é necessário um prazo mínimo de 10 meses.

Já em relação à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Regional de Guajará-Mirim, a secretária executiva da Sesau, Michelle Dahiane, informou que foi realizada uma reunião nesta terça-feira com representantes da prestadora de serviço e, inicialmente, está sendo verificada a possibilidade de utilizar parte do espaço da lavanderia para a UTI e utilizar containers para instalar serviços de tomografia.

Aquisição de novo hospital

Questionado pelos parlamentares, o secretário Jefferson Rocha afirmou que a pasta está em fase de estudos para a aquisição de um novo hospital, que deverá atender as demandas de urgência e emergência no estado. O objetivo é, inicialmente, desafogar o Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II (JP II), que será desativado após a finalização da obra do Hospital de Urgência e Emergência (Heuro), devido à sua estrutura antiga e à necessidade de oferecer um atendimento mais moderno e eficiente à população. Ainda conforme o gestor estadual, já houve diálogos com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público (MPRO).

A aquisição da nova unidade hospitalar deverá suprir a demanda de traumatologia e ortopedia de alta complexidade. Já o Hospital de Retaguarda de Rondônia, antigo Hospital e Maternidade Regina Pacis, deverá atender a parte clínica que hoje é atendida no JP II.

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Prefeito Léo Moraes entrega ofício ao ministro das Cidades com propostas para o Novo PAC 2025

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Durante a solenidade de entrega do residencial Porto Fino, realizada na quinta-feira (24), o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, entregou pessoalmente ao ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, um ofício contendo propostas prioritárias para o município, no âmbito do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2025.

O documento entregue, referente ao eixo de mobilidade urbana com recursos do tipo RP2, ou seja, recursos específicos do Ministério das Cidades, expressa o interesse da capital rondoniense em integrar o programa federal com um conjunto de projetos estruturantes voltados à modernização do sistema de transporte público e ao incentivo à mobilidade sustentável.

De acordo com Secretaria Municipal de Resolução Estratégica de Convênios e Contratos (Semesc), entre as propostas destacadas no ofício estão a Implantação de 24,95 km de ciclovias, Implantação do Centro de Controle Operacional (CCO), Construção do Terminal de Integração Leste e Modernização e instalação de abrigos de transporte público.

Documento contempla, também, a modernização do sistema de transporte público

“O investimento total pleiteado pelo município é de R$ 26,5 milhões, distribuídos entre ações que promovem acessibilidade, conectividade e segurança no deslocamento urbano. As propostas seguem alinhadas às diretrizes do Novo PAC para cidades de médio e grande porte, como é o caso de Porto Velho”, informou o secretário da Semesc, Antônio Prata.

Durante o encontro, o ministro Jader Barbalho Filho recebeu o documento e se comprometeu a encaminhá-lo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçando a parceria entre o município e o Governo Federal na busca por soluções eficazes para os desafios urbanos da capital de Rondônia.

“Acreditamos na força da cooperação institucional. Com o apoio do Ministério das Cidades, queremos transformar a mobilidade urbana de Porto Velho e garantir mais qualidade de vida à nossa população”, afirmou o prefeito Léo Moraes.

A proposta técnica e os estudos complementares estão sendo finalizados pela equipe da Prefeitura e serão apresentados conforme os critérios estabelecidos pelo Novo PAC. O objetivo é garantir que Porto Velho esteja entre os municípios prioritários na seleção dos investimentos federais para o setor.

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Justiça Federal obriga município de RO a retirar nomes de pessoas vivas de bens públicos

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A Justiça Federal determinou, na última quinta-feira (24), que a Prefeitura de Ariquemes (RO) retire os nomes de pessoas vivas de sete imóveis públicos do município. Caso a decisão não seja cumprida no prazo de 15 dias, a administração poderá ser multada em R$ 1 mil por dia de descumprimento.

Mas você sabe por que é proibido homenagear pessoas ainda em vida com nomes em obras públicas? A Lei Federal nº 6.454/1977 proíbe a atribuição de nomes de pessoas vivas a bens públicos em todo o território nacional. A regra permite homenagens apenas a pessoas já falecidas e de reconhecida relevância — com exceção feita exclusivamente a ex-presidentes da República também já falecidos. O objetivo da norma é evitar o uso político dessas homenagens, impedindo que autoridades se promovam por meio da publicidade oficial.

Em Ariquemes, um dos alvos da decisão é o estádio municipal Gentil Valério, conhecido como Arena Valerião, nome adotado em homenagem ao ex-prefeito Gentil Valério de Lima, o primeiro eleito da cidade. Porém, o ex-prefeito está vivo e mora atualmente em Brasília (DF).

Estádio Valerião, Ariquemes — Foto: Asscom Real Ariquemes

Além do estádio, cinco escolas e o Centro Administrativo Municipal também deverão ser renomeados. Para esses, o prazo é de 90 dias. Os prédios são:

  • Escola Municipal Eva dos Santos de Oliveira;
  • Escola Municipal Ireno Antônio Berticell;
  • Escola Municipal Venâncio Kottwitz;
  • Escola Municipal Levi Alves de Freitas;
  • Escola Municipal Paulina Mafini;
  • Centro Administrativo Municipal Dr. Carpintero.

Segundo o MPF, ao nomear prédios públicos com nomes de pessoas vivas, o município violou que proíbe esse tipo de homenagem. O órgão ressaltou que a prática fere o princípio da impessoalidade, previsto na Constituição Federal. A prefeitura deverá comunicar à Justiça o cumprimento da decisão. Ainda cabe recurso.

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Comerciante é condenado por furto de energia

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Na última semana, um comerciante de Porto Velho foi condenado pela justiça por furto de energia.  A pena aplicada foi de 1 ano e dois meses de reclusão pelo crime cometido em setembro do ano passado em comércio da capital. A fraude foi constatada pela perícia técnica da Polícia Civil durante uma fiscalização de combate ao furto de energia. 

A prática de furto de energia, também conhecida como “gato”,  está prevista no Art. 155 § 3º do Código Penal brasileiro. Além de ser um crime, o furto de energia pode causar acidentes graves e até fatais, prejudica a qualidade do fornecimento de energia e provoca aumento na conta de energia. Há também a perda de arrecadação de ICMS pelo estado de Rondônia. Para se ter uma ideia, em 2024, o estado deixou de arrecadar em ICMS mais de R$ 160 milhões, recurso com o qual seria possível adquirir cerca de 400 ambulâncias ou construir 1.200 casas populares.  “O furto de energia impacta toda a sociedade já que traz riscos à segurança, prejudica a qualidade da energia que chega até o cliente e impacta na conta de energia que acaba ficando mais cara”, explica o gerente de Combate às Perdas da Energisa,  Daniel Andrade.

Denúncias anônimas 

Ao identificar o furto de energia, o cidadão pode fazer a denúncia de forma anônima pelo telefone da polícia, 190, ou pelo contato da Energisa que é o 0800 647 0120.   

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