Política
Congresso reabre os trabalhos e Confúcio Moura é eleito segundo secretário do Senado Federal

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) foi eleito, como o segundo secretário da Mesa Diretora do Senado Federal para o biênio 2025/2026. Com uma trajetória notável como médico, pragmático e político habilidoso, Moura traz consigo vasta experiência tanto no Executivo quanto no Legislativo brasileiro. Ele afirmou que o parlamento terá uma missão desafiadora neste segundo biênio, com foco no crescimento do país e na redução das desigualdades sociais.
Durante sua presidência na Comissão de Serviços de Infraestrutura da Câmara Alta (CI) nos anos de 2023/2024, o parlamentar fomentou debates sobre as potencialidades do Brasil, os gargalos históricos e as soluções necessárias para a infraestrutura nacional. Confúcio Moura se orgulha dos projetos aprovados e dos desafios superados, mesmo em meio à complexidade política que o país enfrenta.
Entre os projetos destacados sob sua liderança na Comissão de Infraestrutura, o PL 858 de 2024, que cria o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (FIIS), é um dos mais significativos. Este projeto, de autoria do próprio Confúcio, já foi sancionado pelo presidente Lula e tem a expectativa de captar cerca de R$ 10 bilhões em 2025. Na área de combustíveis sustentáveis, destaca-se ainda o projeto voltado para a busca de alternativas aos combustíveis fósseis, carvão e petróleo.
Para o estado de Rondônia, Confúcio Moura desempenhou um papel fundamental na articulação para a retomada de obras paralisadas em escolas e creches. Ele também foi um defensor ativo de investimentos nas rodovias federais, da dragagem da hidrovia do Madeira, das obras portuárias e da construção da Ponte Binacional em Guajará-Mirim.
Perspectivas Futuras
Confúcio Moura manifestou esperança em tempos melhores para o Brasil no próximo biênio. Ele reconhece que o país enfrenta desafios que precisam ser urgentemente abordados, como a reforma do orçamento, que ele considera uma necessidade premente. Além disso, Moura destacou a importância de discutir a situação das aposentadorias dos militares, a reforma da previdência social e a questão dos supersalários, que, segundo ele, ofendem a dignidade do povo brasileiro.
O senador também frisou a urgência de medidas relacionadas à segurança pública, reforçando que esses fatores são evidentes e sentidos pela população. “Além do crescimento estável e do ajuste das contas públicas, tudo isso é uma necessidade que devemos enfrentar. O Congresso pode dar o exemplo”, enfatizou.
Mesa Diretora
A Mesa Diretora do Senado Federal, eleita neste sábado, é composta pelos seguintes membros:
Presidente – David Alcolumbre (UB/AP)
1° Vice-presidente – Eduardo Gomes (PL/TO)
2° Vice-presidente – Humberto Costa (PT/PE)
1ª Secretária – Daniela Ribeiro (PP/PB)
2º Secretário – Confúcio Moura (MDB/RO)
3º Secretário – Ana Paulo Lobato (PDT/MA)
4º Secretário – Laércio Oliveira ( PP/SE)
Política
Deputada Cristiane Lopes vota ‘NÃO’ ao aumento de deputados e defende outras prioridades para o Brasil
Deputada reafirma compromisso com o uso responsável dos recursos públicos e rejeita ampliação de gastos em momento de crise

A deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil-RO) reafirmou seu compromisso com a responsabilidade fiscal e votou contra o projeto de lei complementar (PLP) que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais.
A proposta, aprovada em maio pela Câmara e confirmada pelo Senado ontem (25), retornou para nova análise na Câmara devido a modificações no texto, e, mais uma vez, a parlamentar deu seu voto contrário.
Segundo Cristiane, em um país que enfrenta graves desafios sociais e econômicos, não é hora de aumentar gastos públicos.
“Mesmo com a alegação de ajustar as bancadas ao novo censo, entendo que não é hora de ampliar cadeiras nem aumentar os custos. Meu voto foi não”, afirmou.
Ela reforçou que a prioridade deve ser a melhoria de serviços essenciais, como saúde, educação e segurança.
“Nós temos outras pautas que são mais prioritárias no nosso país. A gente sabe que esse gasto, esse recurso público, sempre é pago com o dinheiro que sai do seu bolso”.
A deputada acredita que é possível fazer política com responsabilidade, sensibilidade social e compromisso com a verdade.
“O nosso trabalho tem um único foco: garantir dignidade, oportunidade e qualidade de vida para os rondonienses. Cada recurso público deve ser investido onde realmente faz a diferença na vida das pessoas”, finalizou.
Fonte: Assessoria
Política
Assembleia Legislativa rejeita projeto que destinava R$ 10 milhões para diárias e ampliação da fiscalização da Sedam

A Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) rejeitou nesta quinta-feira, 26, durante sessão extraordinária itinerante realizada no município de Machadinho D’Oeste, o Projeto de Lei 803/2025 de autoria do governo do estado que destinava através de crédito adicional, de R$ 10 milhões à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sedam), para fiscalização ambiental contra o desmatamento e pagamento de diárias dos fiscais da Sedam, no ano de 2025.
O projeto tramitou nas comissões pertinentes e estava com parecer favorável para a aprovação em plenário, mas durante as discussões o parecer foi rejeitado pela maioria dos deputados, seguindo diretamente para arquivo. Os únicos deputados que votaram a favor do relatório para que o projeto fosse à votação em plenário foram os deputados Eyder Brasil (PL) e Cláudia de Jesus (PT).
De acordo com o presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (Republicanos), o projeto polêmico foi enviado pelo governo do estado há alguns meses e estava pronto para a votação e a Assembleia, que não poderia evitar pautar o assunto, especialmente neste momento difícil que o estado de Rondônia vive em termos ambientais, onde produtores rurais vivem insegurança jurídica em função do cerco promovido pelos órgãos ambientais, a criação de onze reservas ambientais e os embargos de propriedades, que se não forem revertidos, inviabilizarão a atividade da produção rural em Rondônia. “Este projeto foi enviado pelo governo do estado para liberação de recursos para a Sedan, a fim de fiscalizar o desmatamento em Rondônia e para a concessão de diárias para que os servidores da Sedam possam ir à campo para garantir esta fiscalização. Não vejo o momento em que vivemos em Rondônia como o ideal para a liberação desses recursos para mais fiscalização do nosso produtor rural que já sofre tanto com as investidas com os organismos ambientais. Nossos produtores rurais, de norte ao sul do nosso estado não aguentam mais tanta ação contra a produção, uma pressão ambiental tão grande, que se continuar assim vai inviabilizar a produção rural em Rondônia. O meu voto é contrário ao prosseguimento do projeto, especialmente neste momento em que os produtores clamam pela segurança jurídica e pela liberdade de trabalhar em paz. Já temos as onze reservas criadas no governo anterior que atingiram propriedades rurais tradicionais, terras já antropizadas, famílias que estão há mais de dez, vinte anos produzindo na terra, que já têm uma vida em cima da propriedade e que o governo decidiu, do dia para a noite transformar em área de preservação, onde temos uma CPI finalizada com relatório pela revogação dos decretos; temos a questão dos embargos do governo federal que também querem tirar nossos produtores das suas terras, temos as ações do Ibama, do ICMbio são fortes contra o produtor de Rondônia e não podemos permitir que a Sedam amplie a fiscalização enquanto nossos produtores rurais não tiverem uma definição sobre o seu direito de propriedade garantido”, disse o presidente Alex Redano, encaminhando o relatório para votação de forma nominal, onde casa deputado manifesta publicamente o seu voto.
Apesar de ter seu relatório rejeitado e ter sido enviado diretamente para arquivo, de acordo com o regimento interno da Assembleia, o projeto pode voltar à pauta se tiver a assinatura de treze parlamentares (maioria simples) para o seu desarquivamento.
Política
Presidente da Assembleia Legislativa defende o homem do campo durante sessão itinerante em Machadinho do Oeste

Durante a sessão extraordinária itinerante da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO), transformada em Comissão Geral, realizada nesta quinta-feira (26), no município de Machadinho do Oeste, o presidente da Casa, deputado estadual Alex Redano (Republicanos), fez um discurso em defesa do homem do campo e contra o que classificou como injustiças causadas pela criação de reservas ambientais sem a devida legalidade.
Redano alertou para o impacto direto que decisões unilaterais, como a criação de onze reservas estaduais em governos anteriores, têm causado na vida de mais de 4.500 famílias que vivem e produzem nessas áreas há décadas. “Essas áreas estão antropizadas. Lá não tem mata fechada. Se tiver alguma reserva, é de café, milho, gado e pastagem. Tirar essas famílias do campo só vai encher as cidades, onde não há emprego para todo mundo”, argumentou.
O parlamentar também criticou o rigor da legislação ambiental brasileira e o que classificou como uma inversão de valores. “Nem genocídio tem essa pena. Infelizmente, no Brasil, se você comete um crime ambiental, a punição é mais dura do que tirar a vida de um ser humano. Isso tem travado o crescimento do país e, principalmente, do nosso estado”, afirmou.
O presidente destacou ainda a pressão de organizações não governamentais estrangeiras financiadas por países que já destruíram seus próprios biomas. “Esses países que cobram o Brasil já desmataram tudo. Usam energia poluente. E agora querem impedir nosso desenvolvimento, patrocinando ongs que não fazem essa defesa ambiental de graça. São bilhões de dólares envolvidos nisso”, denunciou.
Durante a fala, o presidente lembrou de sua atuação parlamentar no enfrentamento à criação arbitrária de reservas no passado, quando liderou a alteração da Constituição Estadual para impedir que novas áreas fossem demarcadas por decreto. “Mudamos a Constituição numa terça à noite. Na quarta, amanheceu com as reservas criadas. Foi um absurdo, sem audiência pública, sem estudo, sem orçamento para indenizar. Isso é inconstitucional”, reforçou.
Redano elogiou o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Reservas, que conseguiu reunir documentos e depoimentos que comprovam irregularidades no processo de criação das áreas protegidas. “Agora temos a chance real de reverter essa injustiça. Funcionários confessaram que assinaram relatórios sob pressão, sem nunca terem pisado nas áreas demarcadas”, revelou. Ao encerrar sua fala, o presidente destacou a importância do setor produtivo para a economia de Rondônia. “O que sustenta o nosso Estado é o homem do campo. Precisamos de reservas sim, mas com responsabilidade, diálogo e respeito às famílias que constroem o futuro de Rondônia com trabalho e dignidade”, concluiu.
A sessão em Machadinho do Oeste reuniu parlamentares, lideranças locais, produtores rurais e representantes do Executivo, e reforçou o compromisso da Assembleia Legislativa em dar voz às demandas do interior do estado.
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