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Polícia

8 DE JANEIRO: Alexandre de Moraes condena mecânico de Ji-Paraná a 14 anos de prisão

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Acaba de ter acesso ao voto do ministro do STF, Alexandre de Moraes, no qual ele condena mais um morador de Ji-Paraná por participação nos distúrbios em Brasília no dia 08 de janeiro do ano passado. Outros dois homens da mesma cidade (um deles idoso) já haviam sido condenados pelas mesmas circunstâncias.
 
Embora o julgamento, que terminará hoje, ainda esteja pendente, quatro ministros votaram com Moraes, que é o relator do caso no Supremo: dois (Carmem Lúcia e Dias Toffoli) acompanharam Moraes integralmente; outros dois (Cristiano Zanin e Edson Fachin) apoiaram com ressalvas o voto-relatório. Faltam outros 06 votos, que serão dados até a meia-noite desta sexta-feira, 22.

O réu que está sendo julgado é um mecânico de 45 anos, que havia ido de Ji-Paraná até Brasília em um ônibus junto com outras 40 pessoas. Ele disse ter viajado para protestar pacificamente para que o presidente Lula (PT), que tinha vencido a eleição presidencial de 2022, fosse retirado do poder.
 
O minucioso relatório de “Xandão” é recheado de imagens, depoimentos de policiais e laudos da PF. O documento revela, inclusive, que o jiparanaense foi preso dentro do Palácio do Planalto, ajoelhado e cantando o hino nacional. Ele alegou, no entanto, não ter participado da “quebradeira” que resultou na prisão de centenas de pessoas, afirmando ter entrado no prédio para fugir das bombas.
 
Sobre a argumentação do mecânico jiparanaense, Moraes escreve em seu relatório: “não merece credibilidade a versão apresentada em juízo, de que entrou no Palácio do Planalto para se proteger. Isso porque as imagens trazidas no LAUDO nº 2204/2023 – INC/DITEC/PF apontam o réu circulando livremente nas dependências do Palácio do Planalto, em meio aos demais agentes”
 
Ao finalizar sua decisão, o ministro estabelece a pena definitiva do acusado, que só será confirmada se o voto for acompanhado por pelo menos outros seis ministros da Corte: 14 anos de prisão, sendo 12 anos e seis meses em regime fechado.

1 Comment

1 Comments

  1. Simples cidadão democrático

    23/03/2024 às 18:05

    Tá certíssimo.. a própria reportagem informa que o homem “disse ter viajado para protestar pacificamente para que o presidente Lula (PT), que tinha vencido a eleição presidencial de 2022, fosse retirado do poder.”. Tentar ou apoiar ação para retirar alguém do poder sem os meios legais é abolir o Estado Democrático de Direito. E foi o próprio Bolsonaro quem sancionou a lei sob a qual o sujeito foi condenado. E que sejam todos condenados exemplarmente, por óbvio, observado o devido processo legal e o contraditório.

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Polícia

Veja o momento do grave acidente que resultou na morte de motociclista na capital

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As imagens registram o exato momento do grave acidente que tirou a vida do jovem motociclista José Ricardo Tavares, de 19 anos, na tarde desta quinta-feira (12), no cruzamento da Avenida Amazonas com a Rua Elias Gorayeb, em pleno centro de Porto Velho.

José Ricardo trafegava pela Avenida Amazonas quando, ao se aproximar de uma interseção, foi atingido por uma caminhonete Renault Oroch. As imagens mostram o momento em que a condutora do veículo teria avançado a via preferencial, provocando a colisão.

Com o impacto violento, o jovem foi lançado a vários metros de distância, parando próximo ao canteiro. A caminhonete, desgovernada, subiu a calçada e só parou ao colidir contra um carro estacionado.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado imediatamente, mas, ao chegar ao local, a equipe constatou que o motociclista já estava sem sinais vitais.

A área do acidente foi isolada pela polícia para a realização da perícia técnica. Após os procedimentos de praxe, o corpo foi removido pelo rabecão e levado ao Instituto Médico Legal (IML) da capital.

O caso deve ser investigado para apurar as circunstâncias do acidente e a possível responsabilidade da condutora da caminhonete.

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Corpo de homem desaparecido é encontrado no Rio Mamoré, em Rondônia

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O corpo de um homem identificado como Roberto dos Santos, de 33 anos, foi localizado na tarde desta quarta-feira (11), no Rio Mamoré, nas proximidades da Praia do Acácio, no bairro Tamandaré, em Guajará-Mirim (RO).

De acordo com informações obtidas pelo Notícias Urgentes, pescadores que passavam pela região avistaram um corpo boiando e imediatamente acionaram o Corpo de Bombeiros. Equipes de mergulho foram deslocadas até o local para realizar o resgate.

Após a retirada do corpo da água, os procedimentos de praxe foram iniciados pelas autoridades competentes.

Roberto estava desaparecido desde a última segunda-feira (9), quando testemunhas o viram entrando no rio e não retornando à superfície. A Polícia Civil está conduzindo as investigações para esclarecer as circunstâncias do caso.

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Polícia

Acusado de tentar matar vítima em assalto é condenado a 17 anos de prisão

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A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Pimenta Bueno, teve atuação decisiva na elucidação de uma tentativa de latrocínio ocorrida em novembro de 2024. O trabalho de investigação resultou na recente condenação de J. R. da S. a 17 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado.

O crime ocorreu na noite de 3 de novembro de 2024, quando o autor do crime aliciou a vítima, D. M. S., pedindo carona em sua motocicleta. Durante o trajeto, a vítima foi violentamente agredida, abandonada em um matagal e teve seus bens subtraídos — entre eles a motocicleta e o telefone celular. A vítima sobreviveu, apesar das graves lesões, e conseguiu pedir ajuda seis dias após o crime.

As equipes da Polícia Civil realizaram diligências, ouviram testemunhas, coletaram imagens de câmeras de segurança e produziram laudos periciais. O celular da vítima foi localizado com um receptador, que confirmou tê-lo adquirido do próprio autor do crime.

Diante das provas reunidas, o Poder Judiciário reconheceu a tentativa de latrocínio, caracterizada pela intenção de matar durante o roubo. A sentença destacou que o crime só não foi consumado devido à resiliência da vítima, que sobreviveu e cooperou com as investigações.

A Polícia Civil reforça seu compromisso com a defesa da vida, a repressão qualificada aos crimes violentos e a valorização da justiça. A condenação representa a resposta do Estado frente à violência, garantindo segurança à população rondoniense.

Fonte: Assessoria da Polícia Civil

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