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Polícia

Fingindo ser delegado de RS, golpista extorque vítima em Ouro Preto do Oeste

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Se passando por um delegado regional no Rio Grande do Sul, golpistas fizeram um funcionário público vítima em Ouro Preto do Oeste, no interior de Rondônia, na tarde desta quarta-feira de Cinzas.

É a prática de extorsão da engenharia social conhecido por “golpe do nudes”, embora o morador de Rondônia não tivesse enviado fotos íntimas ele provavelmente recebeu imagens íntimas, assim como vítimas que mantêm diálogos picantes com mulheres. Depois, o golpista se apresenta e diz que a pessoa é menor e que a polícia está no caso.

Um servidor público municipal estava trocando mensagens numa rede social com uma pessoa, e mais tarde começou a receber mensagens de alguém se passando pelo delegado Jader Ribeiro Duarte, com imagem no celular e conta no Facebook.

A pessoa fingindo ser o delegado Jader Ribeiro, que a partir de hoje (15) é o responsável pela Delegacia de Polícia Regional de São Luiz Gonzaga, município do noroeste do Rio Grande do Sul, afirmou para o servidor que ele tinha trocado mensagens com adolescente de 15 anos, e que os pais da vítima queriam dinheiro.

O falso delegado disse que pelo fato de o morador de Ouro Preto ter trocado mensagens íntimas com um ‘adolescente’ de 15 anos ele deveria enviar dinheiro para os pais do dito menor.

A vítima afirmou que, apavorada, chegou a enviar R$ 800,00 via Pix, e que o homem que se passava pelo delegado pediu R$ 2.000,00 e depois pediu mais R$ 1.200,00.

Operação Delegado Fake

A Polícia Civil gaúcha, através do Grupo de Repressão a Estelionatos e outras fraudes da Delegacia de Investigações Criminais (GREF/DEIC) já realizou operações de combate a esses golpistas no estado e em outras federações.

 Os criminosos se passam por pais e por agentes da polícia, para extorquir pessoas em todo o país.

No caso de Ouro Preto do Oeste, o servidor público que foi alvo do golpe, acreditando que estava se correspondendo, depositou apenas R$ 800. Caso ele tivesse enviado nudes, o medo seria maior e os valores que os golpistas conseguiriam provavelmente seriam maiores.

Fonte: Correio Central RO

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Polícia

Homem é preso após assaltar motorista de aplicativo com faca e levar carro

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Uma rápida ação da Polícia Militar resultou na prisão de um homem acusado de roubar um motorista de aplicativo nesta segunda-feira (07), em Candeias do Jamari (RO).

De acordo com as primeiras informações, o suspeito solicitou uma corrida e, durante o trajeto, sacou uma faca, ameaçou o motorista e anunciou o assalto. Em seguida, ele fugiu com o carro, um Nissan Versa.

A Polícia Militar foi acionada e, através do rastreamento, localizou o veículo e prendeu o suspeito no assentamento Flor do Amazonas.


Matéria em atualização.

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Polícia

Jovens são executados a tiros enquanto andavam de bicicleta

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Dois rapazes são executados a tiros na madrugada deste sábado, (06), quando andavam de bicicleta pela avenida Paraná, uma das mais movimentadas de Vilhena (RO). As vítimas foram identificadas sendo Hiago de 16 anos, e Eduardo, 18 anos.

De acordo com informações apuradas pela reportagem, uma dupla em uma moto Honda Bros branca com detalhes em vermelho passou pelos ciclistas e o assassino que estava na garupa, usando camisa azul, atirou no primeiro alvo, que carregava uma garota de 16 anos na bicicleta. Em seguida, atacou o outro, deixando ambos sem vida no meio da rua.

A menina não foi atingida pelas balas, sofrendo apenas um corte na queda junto com o condutor da bicicleta assassinado na sua frente. Um vídeo que viralizou o no WhatsApp mostra um dos corpos caídos na avenida, um deles ao lado da viatura dos Bombeiros

As características do ataque indicam, na avaliação inicial da polícia, se tratar de mais uma disputa entre facções criminosas que dominam o tráfico drogas em Vilhena, e que vêm se atacando mutuamente nos últimos dias. O fato de os disparos fatais terem sido feitos com uma pistola calibre .9mm, a mesma usada em outras execuções de faccionados, reforça essa tese.

O rapaz de camiseta estampada que aparece na foto abaixo é Eduardo, conforme confirmou uma pessoa que o conhecia. A outra imagem, printada de uma cédula de identidade, mostra o adolescente Hiago.

Fonte: Folha do sul online

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Polícia

Traficante brasileiro é preso após mulher compartilhar localização nas redes sociais

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O traficante brasileiro Ronald Roland, suspeito de abastecer cartéis de drogas no México e de comandar um mega esquema de lavagem de dinheiro com empresas de fachada, foi preso na última semana pela Polícia Federal, após a mulher dele compartilhar a localização do casal por meio das redes sociais.

Andrezza de Lima Joel, a segunda mulher de Ronald Roland, é dona de uma loja de biquínis que fica no Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo a PF, a empresa também foi usada no esquema de lavagem de dinheiro e chegou a comprar um avião de R$ 3 milhões.

O casal foi localizado em um prédio em Guarujá. Roland, a mulher e a filha estavam dormindo quando os policiais chegaram. Depois de dois anos, o cerco a Ronald chegou ao fim.

Segundo a polícia, em cinco anos, Roland movimentou uma fortuna de R$ 5 bilhões. A operação da Polícia Federal na semana passada aconteceu em sete estados, com apreensão de dinheiro, joias, armas, 34 carros, um barco e dois aviões. Oito pessoas foram presas.

Exposição nas redes sociais

Andrezza gostava de postar as viagens em jatos particulares nas redes sociais. De acordo com a corporação, esta foi a segunda vez Ronald Roland foi exposto pela indiscrição de uma companheira. Era ela quem exibia os passos do marido criminoso: Paris, Dubai, Maldivas, Colômbia.

Em 2019, Ronald Roland estava na lista de difusão vermelha da Interpol e foi preso. É que a mulher dele na época, também marcou em uma rede social o lugar onde eles estavam, na Zona Leste de São Paulo, e acabou entregando o paradeiro do então marido. Na época, Ronald tinha acabado de fazer uma cirurgia plástica e estava com marcas roxas no rosto. Ele foi liberado pela Justiça no ano seguinte, em 2020.

Vida de luxo de Ronald Roland

Ronald Roland, que sempre foi discreto, chamou a atenção da Polícia Federal quando se mudou para Uberlândia, Minas Gerais. Uma casa ampla em um condomínio de alto padrão em Uberlândia era o refúgio de um morador que gostava de ostentar.

“Uma pessoa chegando em casa com um veículo de R$ 500 mil. Uma semana depois, com um veículo de R$ 1 milhão. Outra semana, com um veículo de R$ 800 mil. Isso chamou a atenção da vizinhança. Quem é essa pessoa que mudou para cá?”, conta Ricardo Ruiz, delegado da Polícia Federal em Uberlândia.

Segundo o delegado, o foco da operação que prendeu Ronald foi o combate à lavagem de dinheiro do patrimônio amealhado com a vida criminosa que ele teve.

“Foram adquiridas casas em nome de empresas, cujos sócios eram pessoas sem a mínima capacidade econômica para a aquisição de imóveis, veículos, aeronaves. Nós constatamos sócios de empresas, por exemplo, que trabalham em um restaurante, mas que são sócios de várias empresas que movimentaram dezenas de milhões de reais”, diz Ricardo Ruiz.

De acordo com a PF, Roland movimentava uma grande engrenagem para lavar dinheiro. Mais de 100 empresas de diversas áreas: construção civil, aviação, locação de veículos, comércios em geral e investimento em criptomoedas. E mais de 200 pessoas envolvidas, a maioria laranjas. Um mega esquema que movimentou em cinco anos mais de R$ 5 bilhões.

Como a quadrilha agia

Relatórios do Coaf, órgão de inteligência financeira do governo federal, apontam como a quadrilha agia.

Os criminosos chegavam com sacos de lixo com muito dinheiro vivo. Faziam depósitos fracionados em caixas eletrônicos de uma agência bancária – dezenas de vezes. Quando chamavam atenção, iam embora. Uma ação dessas aconteceu na Zona Norte de São Paulo: R$ 60 mil fracionados em 20 envelopes.

A loja de biquínis da mulher dele foi uma das que recebeu dinheiro. Em um único dia, o estabelecimento recebeu R$ 200 mil em depósitos fracionados, feitos em um caixa eletrônico em Foz do Iguaçu. Por isso, Andrezza também foi alvo dos policiais durante a operação.

“O que nós constatamos foi a ausência de capacidade econômica e financeira também da esposa, que construiu uma loja de biquínis que adquiriu veículos, aeronaves”, diz o delegado Ricardo Luiz.

A loja de biquínis chegou a comprar um avião de R$ 3 milhões.

Histórico criminoso

Ronald Roland, 50 anos, tem uma extensa ficha criminal. Até os anos 2000, Ronald era investigado pela Polícia Civil de São Paulo por crimes contra a ordem econômica:

  • sonegação de impostos;
  • corrupção ativa;
  • associação criminosa;
  • falsidade ideológica.

A partir de 2012, já como piloto de avião, passou a ser monitorado pela Polícia Federal por envolvimento com o tráfico internacional de drogas.

“Ele é uma pessoa altamente cautelosa. Existiram inúmeras operações da PF que investigaram organizações criminosas que atuavam eminentemente no tráfico de entorpecentes por toda América do Sul, Central e México, e o Ronald foi investigado nessas operações por associação com esses grandes narcotraficantes”, diz o delegado Ricardo Ruiz.

Em nota, a defesa de Ronald Roland e da esposa Andrezza disse que não vai se manifestar, por enquanto, porque não teve acesso a todo o processo.

Fonte: Metrópoles

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