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Política

Bolsonaro admite que subestimou a delação de Mauro Cid

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Aos poucos aliados com os quais conversou nesta quinta-feira (08/02), o presidente Jair Bolsonaro admitiu que subestimou a força da delação premiada do coronel Mauro Cid, que foi seu ajudante de ordens. Foram as revelações feitas pelo militar, muitas delas confirmadas pelos arquivos obtidos pelos agentes da Polícia Federal no celular e no computador dele, que embasaram parte da operação de está sacudindo o país, com quatro prisões, dezenas de buscas e apreensões e retenção de passaportes de Bolsonaro e de militares como Braga Netto e Augusto Heleno.

A operação “Tempo da Verdade” detalha todos os passos na tentativa de montagem de um golpe de Estado, que resultaria na prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Cid entregou todo o roteiro, inclusive, com gravações de reuniões de integrantes do governo passado, uma delas, com o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Heleno, falando em “virada de mesa” ainda antes das eleições vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva.

A delação de Cid só ocorreu por causa da mulher dele, Gabriela Santiago, que o incentivou a entregar tudo o que sabia. Para ela, é inadmissível que o marido ainda esteja preso há tanto tempo e os responsáveis pelo montagem de um golpe frustrado estejam soltos.

Gabriela, por sinal, pediu reforço de segurança para a família, que vem sendo atacada, chamada de traidora. No que depender dela, Cid entregará o que mais a Polícia Federal desejar. Agora que os resultados da delação estão aparecendo, não há porque ter recuos.

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Política

Bolsonaro pede a Moraes autorização para realizar exames médicos 

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu nesta terça-feira (12) autorização ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para realizar exames em um hospital particular de Brasília, onde cumpre prisão domiciliar. 

Bolsonaro está proibido de sair de casa desde 4 de agosto, quando o próprio Moraes colocou o ex-presidente em regime domiciliar após ele ter descumprido medidas cautelares anteriores. 

Segundo os advogados, Bolsonaro precisará permanecer de seis a oito horas no hospital DF Star, no próximo sábado (16). Ainda segundo a defesa, devem ser feitos exames de sangue, urina, endoscopia, tomografias, ecocardiograma e ultrassonografias. 

Os procedimentos foram requeridos pelo médico do ex-presidente, para conduzir uma “reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários” após a adoção de nova medicação. 

Desde que levou uma facada, em 2018, Bolsonaro tem recorrentes problemas de saúde. Em abril deste ano, ele realizou uma nova cirurgia após complicações decorrentes das lesões do ataque. 

Na semana passada, Moraes autorizou que Bolsonaro recebesse a visita de médicos particulares, que estiveram com o ex-presidente no último sábado (8). Em outras decisões, ele também autorizou encontros com familiares e aliados políticos. 

Na petição desta terça (12), a defesa de Bolsonaro solicitou ainda que ele seja autorizado a receber quatro aliados em casa. São eles: o senador Rogério Marinho (PL-RN); o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ); o vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Augusto Mello de Araújo; e deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP). 

Bolsonaro teve a liberdade de ir e vir restringida devido às suspeitas de que atue para embaraçar o andamento da ação penal em que é réu no Supremo e na qual foi acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de liderar uma tentativa de golpe de Estado para se manter no poder após derrota eleitoral. 

A defesa do ex-presidente tem até esta quarta-feira (13) para apresentar alegações finais na ação penal sobre a trama golpista. Isso feito, restarão poucos passos para que o caso seja julgado pela Primeira Turma do Supremo, colegiado composto por cinco ministros – além do próprio Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino. 

Assim como os outros sete réus, Bolsonaro responde por cinco crimes: organização criminosa, tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. Somadas, as penas podem superar os 30 anos de prisão. 

Fonte: Agência Brasil

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Política

Cristiane Lopes coordena o Projeto Defesa Lilás em Porto Velho e fortalece o protagonismo feminino na política rondoniense

O evento reforça que investir na formação e no empoderamento feminino é essencial para uma política mais diversa, inclusiva e representativa, que reflita as demandas reais da sociedade brasileira.

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Porto Velho recebeu, no último fim de semana, o Workshop Defesa Lilás 2025, uma iniciativa nacional do União Brasil voltada para fortalecer a presença das mulheres nos espaços de poder e ampliar a capacitação de gestoras e representantes políticas. O evento reuniu lideranças femininas de todas as regiões do estado e contou com a participação da deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil-RO).

Ao lado da deputada estadual Ieda Chaves e de diversas mulheres que ocupam posições estratégicas na política rondoniense, Cristiane reforçou a importância de iniciativas como o Defesa Lilás para ampliar a representatividade feminina, preparar novas lideranças e garantir que mais mulheres possam atuar de forma efetiva na construção de políticas públicas.

Em seu discurso, a parlamentar reconheceu os desafios enfrentados por mulheres na vida pública, como o preconceito e as tentativas de descredibilização, mas incentivou as participantes a seguirem firmes na luta por seus espaços.

“A nossa caminhada é marcada por obstáculos, sim. Mas é também feita de conquistas, de coragem e da certeza de que o nosso lugar é onde decidimos estar”, afirmou Cristiane Lopes.

A deputada estadual Ieda Chaves (UB) destacou a importância da união feminina para enfrentar barreiras históricas.

“É emocionante ver tantas mulheres unidas, compartilhando histórias e buscando ampliar sua participação em um campo tão crucial. Ser mulher envolve muitos desafios e é por isso que temos que nos unir para entender que cargos de liderança também são o nosso lugar”, disse.

A vereadora Elissandra Queiroz (UB), de Alto Paraíso, também parabenizou Cristiane pela dedicação às pautas voltadas para os rondonienses e para as mulheres no Congresso Nacional, ressaltando ainda a recepção calorosa no União Brasil.

O Defesa Lilás atua em todo o país oferecendo capacitação para mulheres interessadas na vida pública, por meio de formações presenciais e na modalidade EAD. A edição de 2025 é direcionada a prefeitas, vice-prefeitas, vereadoras e demais lideranças políticas, oferecendo um conteúdo atualizado sobre os principais desafios contemporâneos da sociedade.

Com uma trajetória marcada pela defesa dos direitos das mulheres, Cristiane Lopes reafirmou, durante o encontro, seu compromisso com o fortalecimento da atuação feminina. “Queremos colocar mulheres nos lugares de poder; mulheres que desejam participar ativamente da mudança dos seus municípios. Estou muito feliz com essa missão”, concluiu a deputada.

Assessoria

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Política

Morre Miguel Uribe, pré-candidato à presidência da Colômbia

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O senador e pré-candidato à presidência da Colômbia, Miguel Uribe Turbay, de 39 anos, morreu nesta segunda-feira (11) após mais de dois meses hospitalizado por dois tiros recebidos na cabeça em Bogotá, no dia 7 de junho deste ano.

O hospital Fundação Santa Fé informou que Miguel Uribe faleceu as 1h56min desta madrugada e que a equipe da instituição “trabalhou incansavelmente durante esses mais de dois meses”.

O atentado mobilizou a opinião pública da Colômbia, país marcado por um longo histórico de violência política com sucessivos atentados ao longo das décadas contra lideranças políticas, populares e sindicais.

O atentado também mobilizou autoridades dos Estados Unidos (EUA), que atribuiu a violência à “retórica” do atual governo. Já o presidente Gustavo Petro condenou o uso político do atentado e sugeriu que a ação poderia ter sido orquestrada para desestabilizar seu governo.

O atentado ocorreu em meio a campanha pela consulta popular a favor da reforma trabalhista defendida pelo Executivo do país. 

Um adolescente de 15 anos foi preso acusado pelos disparos e o governo ofereceu US$ 730 mil por informações que levem aos mandantes intelectuais do atentado.

O senador da oposição era filiado ao partido Centro Democrático, legenda do ex-presidente Álvaro Uribe Vélez. Apesar do sobrenome comum, Miguel não tinha parentesco direto com o ex-presidente Álvaro Uribe. O pré-candidato Miguel Uribe Turbay é neto de Julio César Turbay, presidente da Colômbia pelo Partido Liberal entre 1978 e 1982.

Ex-vereador e ex-secretário de Governo de Bogotá, Miguel Uribe Turbay foi eleito senador para o período de 2022 a 2026. Quando tinha apenas 5 anos de idade, a mãe dele, jornalista e apresentadora de TV Diana Turbay, foi sequestrada e morta pelo grupo de narcotraficantes de cunho paramilitar liderada por Pablo Escobar, que tentava derrubar o tratado de extradição da Colômbia com os Estados Unidos.

Fonte: Agência Brasil

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