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Porto Velho consolida como Capital da Pesca Esportiva e do Turismo de Observação de Aves

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Porto Velho passa a ocupar um espaço especial no mapa do ecoturismo brasileiro. Com a aprovação dos Projetos de Lei nº 4959/2025 e nº 4960/2025, o município agora é oficialmente reconhecido como Capital Nacional da Pesca Esportiva e Capital do Turismo de Observação de Aves, títulos que fortalecem novas estratégias de desenvolvimento sustentável e ampliam perspectivas de negócios, pesquisa e geração de renda.

A iniciativa também inclui a Política Municipal de Fomento, Proteção e Valorização da Pesca Artesanal, que reconhece a atividade como patrimônio cultural e econômico das comunidades tradicionais do Baixo Madeira.

Esses avanços posicionam Porto Velho como uma das cidades brasileiras mais preparadas para unir conservação ambiental, turismo de natureza e valorização das populações ribeirinhas.

Porto Velho escolhida

Porto Velho reúne características únicas que nenhuma outra capital brasileira possui. O rio Madeira concentra mais de 800 espécies de peixes catalogadas, o que faz da região um dos maiores polos naturais de pesca do país. A proximidade entre áreas de pesca, centros urbanos e comunidades tradicionais cria um ambiente ideal para a prática esportiva, recepção de turistas e organização de grandes eventos.

No campo da observação de aves, a capital também lidera com folga: mais de 700 espécies registradas, o maior número entre todas as capitais brasileiras, conforme estudos da Associação Clube de Observadores de Aves de Rondônia e de especialistas que atuam exclusivamente com turismo de natureza.

Com esse diferencial, Porto Velho se torna referência nacional para visitantes que buscam experiências genuínas na Amazônia, combinando floresta, rios, fauna exuberante e uma logística singular.

Rio Madeira concentra mais de 800 espécies de peixes catalogadas

Rio Madeira concentra mais de 800 espécies de peixes catalogadas

Observação de aves

O reconhecimento como Capital do Turismo de Observação de Aves nasce de uma constatação simples, de acordo com o secretário da Semtel, Paulo Moraes Júnior, Porto Velho sempre esteve entre os lugares mais ricos do Brasil em diversidade de aves, mas ainda não havia se apropriado desse potencial. “Quando falamos em birdwatching, Porto Velho não se destaca apenas entre as capitais, se destaca no Brasil inteiro. Não existe outro lugar com mais espécies catalogadas. Foram mais de 700 registradas por guias e especialistas. A cidade sempre teve esse potencial, só precisava olhar para dentro para reconhecer suas riquezas naturais.”

Ele destacou também o movimento internacional desse tipo de turismo: “A contemplação de aves é hoje o terceiro mercado turístico que mais cresce na Ásia e desponta no mundo todo. Quando percebemos isso, entendemos que Porto Velho tinha condições de liderar esse segmento no Brasil.”

O projeto recebeu apoio técnico de estudiosos e da comunidade local. Paulo ressaltou o papel do observador Raul Pommer: “O Raul nos alertou para algo fundamental: a capital com maior variedade de aves do Brasil nunca havia se posicionado sobre isso. A partir desse entendimento, fomos à Câmara Municipal, apresentamos números e conquistamos o reconhecimento. É uma atividade que movimenta a economia criativa, traz turistas e aquece setores inteiros da cidade.”

De acordo com o Paulo Moraes Júnior, Porto Velho sempre esteve entre os lugares mais ricos do Brasil em diversidade de aves

De acordo com o Paulo Moraes Júnior, Porto Velho sempre esteve entre os lugares mais ricos do Brasil em diversidade de aves

Pesca esportiva e pesca artesanal

A pesca esportiva já vinha ganhando força com a realização de eventos expressivos, como o PVH Pesca Show e a tradicional corrida de voadeiras, atrações que mobilizam competidores, famílias e turistas.

A aprovação do PL nº 4959/2025 coloca Porto Velho como a única capital brasileira com reconhecimento oficial e, ao mesmo tempo, com condições reais de entregar uma experiência completa: natureza preservada, grande diversidade de peixes e fácil acesso aos pontos de pesca.

Paulo Moraes Júnior falou do diferencial logístico da cidade: “Porto Velho é a única capital onde você consegue, em meia hora, pescar um pirarucu, um dos gigantes do Madeira, admirado no mundo inteiro, e, em meia hora, estar com sua família em um shopping, em bons restaurantes ou em centros de entretenimento. Isso não existe em nenhuma outra capital do país.”

O PL nº 4960/2025, voltado à pesca artesanal, garante proteção aos pescadores tradicionais e assegura políticas públicas para períodos de defeso, qualificação e incentivo à atividade.

“A pesca artesanal é história, cultura e sustento para centenas de famílias. Não poderíamos deixar nenhuma lacuna. Porto Velho precisa contemplar tanto o turismo de pesca esportiva quanto o turismo de base comunitária, valorizando quem vive do rio e quem movimenta nossa economia.”

Pesca esportiva já vinha ganhando força com a realização de eventos expressivos, como o PVH Pesca Show e a tradicional corrida de voadeiras

Pesca esportiva já vinha ganhando força com a realização de eventos expressivos, como o PVH Pesca Show e a tradicional corrida de voadeiras

O secretário também revelou tratativas avançadas com o Ministério do Turismo, por meio da Embratur: “Estamos alinhados para capacitar guias, e tudo que for ligado à pesca esportiva. A previsão é que, até o primeiro trimestre de 2026, possamos iniciar os treinamentos, fortalecendo ainda mais a nossa posição como Capital Nacional da Pesca Esportiva.”

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)

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Ex-editora do Jornal da Globo é presa em flagrante por racismo

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Uma mulher identificada como Mônica da Mota Soares Malta foi presa em flagrante na madrugada desta sexta-feira (19/12), no Rio de Janeiro, suspeita de injúria racial contra funcionários que trabalhavam em um evento na Cidade Nova, região central da cidade.

Mônica Malta é jornalista e, no LinkedIn, se identifica profissionalmente como editora na TV Globo – a emissora informou que ela não é mais funcionária da empresa (veja abaixo). Ela era a editora responsável pelo Rio de Janeiro, no telejornal apresentado por Renata Lo Prete. Inclusive, seu nome aparecia nos créditos do programa até o dia 15 de dezembro.

Procurada por este colunista, a TV Globo informou, por meio de nota, que ela não é mais funcionária da empresa. “A profissional não é mais contratada da Globo”, diz o comunicado.

Mônica também já trabalhou na equipe do Jornal Nacional, na redação da emissora no Rio.

Como ocorreu o crime

Segundo apuração deste colunista, a mulher participava de uma festa de formatura de alunos do Ensino Médio de uma escola particular. O caso teria ocorrido por volta das 5h30, já no fim do evento, após funcionários informarem que o banheiro do espaço estava fechado.

A suspeita insistiu em utilizar o banheiro e chegou a ameaçar agredir uma funcionária. Durante a discussão, teria proferido ofensas racistas contra um segurança, chamando-o de “macaco”.

Os envolvidos foram levados para a delegacia da região, onde o caso foi registrado. Em nota enviada à coluna, a Polícia Civil informou que a ocorrência foi registrada na 19ª DP (Tijuca) e que a mulher foi presa em flagrante pelo crime de racismo.

Mônica afirmou em depoimento que havia ingerido bebida alcoólica e feito uso de medicamento controlado antes do ocorrido.

Metrópoles

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MPRO obtém decisão que garante acesso a prontuários médicos para investigações

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve decisão judicial que reconhece o direito da instituição de requisitar diretamente prontuários médicos às unidades de saúde estaduais, quando a medida for necessária para instruir investigações criminais. A sentença foi proferida pela 2ª Vara de Fazenda e Saúde Pública de Porto Velho e julgou procedente ação proposta pelo MPRO.

A decisão declarou ilegal a orientação administrativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) que condicionava o fornecimento de prontuários médicos à apresentação de ordem judicial. Para o Judiciário, a exigência imposta pelo Estado restringia indevidamente as atribuições constitucionais do Ministério Público.

Ao analisar o caso, o juiz considerou que o acesso a prontuários médicos pelo MPRO, quando vinculado a procedimentos investigatórios formais, não configura quebra de sigilo, mas transferência de sigilo entre órgãos públicos igualmente obrigados a preservar a confidencialidade das informações.

A sentença destacou que a Constituição Federal e as leis orgânicas do Ministério Público asseguram o poder requisitório da instituição, inclusive para documentos sigilosos, desde que o uso seja legítimo e fundamentado. O magistrado também ressaltou que a Lei Geral de Proteção de Dados não se aplica às atividades de investigação penal.

Determinações
Com a decisão, o Estado de Rondônia deverá orientar todas as unidades de saúde estaduais a atenderem às requisições do MPRO para acesso a prontuários médicos, sem exigir autorização judicial prévia. A Sesau terá prazo de 15 dias para atualizar suas orientações internas e comunicar oficialmente os órgãos da rede estadual de saúde. O descumprimento da decisão pode resultar em sanções previstas em lei, incluindo responsabilização administrativa.

Direito protegido
A decisão reforça o direito da sociedade à efetiva investigação penal. O MPRO atua para assegurar que crimes sejam apurados de forma eficiente, respeitando o sigilo das informações e garantindo a proteção de vítimas e da coletividade.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

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Vila Calderita registra suspensão de energia elétrica desde a madrugada

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Dezenas de moradores da vila Calderita, destino turístico localizado a cerca de 40 quilômetros de Porto Velho, estão notificando a concessionária Energisa em busca de solução para a falta de energia elétrica, que teve início às 2 horas da manhã desta sexta-feira (19). Funcionários da empresa foram vistos trabalhando na reestruturação das redes que abastecem a região, sem qualquer aviso prévio sobre a suspensão do fornecimento.

Segundo informações apuradas pela equipe Notícias Urgentes, a interrupção no fornecimento teria sido motivada por ajustes e reparos emergenciais na rede elétrica, mas moradores reclamam da falta de comunicação por parte da concessionária, que ainda não informou previsão para religação do serviço.

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