Geral
Cantata de Natal reúne alunos e comunidade na Biblioteca Francisco Meirelles
Aos 16 anos, Rafaela Oliveira carrega no violino muito mais que notas musicais. Aluna do CMACE Jorge Andrade há dois anos, ela encontrou na música um novo sentido para a própria vida. O que antes era silêncio e tristeza, hoje é som, convivência e perspectiva de futuro.
“É uma coisa muito diferente quando se trata de tocar algum instrumento. Eu toco mais de um e, sendo bem sincera, antes a minha vida era outra coisa. Eu não fazia nada, eu era uma pessoa muito triste, acho que chegava à beira da depressão. Mas estar aqui hoje, tocando com o pessoal em uma orquestra, com o professor Celso, justamente no Jorge Andrade, com pessoas muito legais, talentosas e carismáticas, é outro sentimento. É completamente diferente e, sinceramente, eu quero levar isso muito pra frente, pra minha vida e pro meu futuro”, conta Rafaela.

Histórias como a dela deram o tom da cantata de Natal realizada na noite de sexta-feira (12), na Biblioteca Francisco Meirelles. O evento foi realizado em parceria com o Centro Municipal de Arte e Cultura Escolar Jorge Andrade e reuniu crianças, jovens e familiares em uma celebração marcada pela música e pelo espírito natalino.
Entre os jovens músicos estava Guilherme Gomes, de 16 anos, que toca trombone na Banda Musical Jorge Andrade há três anos. Para ele, a música deixou de ser apenas aprendizado e virou refúgio e identidade.
“Desde que eu entrei na banda, a música virou uma forma de eu me expressar 100%. Eu encontrei um refúgio. A música virou parte da minha vida, é uma das coisas mais importantes que eu tenho atualmente. Hoje, estar aqui encerrando o ano dá um sentimento diferente. Eu fico um pouquinho nervoso, porque é uma responsabilidade em tudo”, relata.

A cantata foi pensada como um momento de aproximação entre a biblioteca e a comunidade, valorizando a arte local e oferecendo uma experiência cultural acessível e acolhedora. Segundo o diretor da Biblioteca Francisco Meirelles, Carlos Augusto, o evento também é uma forma de reconhecimento ao público que frequenta o espaço ao longo do ano.
“Vamos apresentar coral, orquestra, e é uma forma de homenagear o nosso usuário que vem o ano inteiro aqui. Nada mais justo que, no final do ano, oferecer algo diferente para motivar e para que ele continue conosco no ano que vem. O Natal é um momento especial, de sentimentos que afloram, de luz, de segurança e de cuidado com as pessoas”, destacou.
A diretora do CMACE Jorge Andrade, Rosicléia Barbosa, disse que a parceria amplia o alcance da cultura e beneficia diretamente a população atendida pelas duas instituições.
“O maior ganho é para a comunidade, tanto a que é atendida pelo Jorge Andrade quanto pela biblioteca. Hoje participam crianças, adolescentes e adultos. Temos coral da musicalização infantil de cinco a sete anos, de oito a dez, coral adulto, coral Jorge Andrade, orquestra de cordas Madeira-Mamoré, Banda Maestro Rogério Nunes e a Banda Notas de Andrade, formada por alunos do turno da noite”, explicou.

Para Daniel Cruz, de 14 anos, que toca saxofone barítono, a música também trouxe mudanças profundas, principalmente na convivência com as pessoas.
“A música é a coisa mais importante da minha vida. Eu não toco só sax, toco outros instrumentos também. Ela sempre esteve presente pra mim. Depois que eu comecei no Jorge Andrade, mudou muita coisa, principalmente a interação social. Eu sou um pouco introvertido, mas estar lá todo dia, tocando, acaba ajudando. Também melhorei muito como instrumentista”, disse.
O impacto da música vai além dos alunos e alcança as famílias. A estudante de Direito Beatriz Barbosa é mãe de Noah Barbosa, de seis anos, que participa da musicalização infantil do CMACE. Para ela, os benefícios são visíveis no dia a dia.
“É muito gratificante ver o desenvolvimento dele durante esse ano. A musicalização infantil é diferente, mas quando a gente para pra pensar nos benefícios, eles são enormes. Não só na escola de música, mas na escola convencional também. Desde que ele iniciou as aulas, o desenvolvimento aumentou muito. Ele se desenvolveu socialmente, aprendeu mais, então é só benefício”, relatou.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
Geral
Ex-editora do Jornal da Globo é presa em flagrante por racismo
Uma mulher identificada como Mônica da Mota Soares Malta foi presa em flagrante na madrugada desta sexta-feira (19/12), no Rio de Janeiro, suspeita de injúria racial contra funcionários que trabalhavam em um evento na Cidade Nova, região central da cidade.
Mônica Malta é jornalista e, no LinkedIn, se identifica profissionalmente como editora na TV Globo – a emissora informou que ela não é mais funcionária da empresa (veja abaixo). Ela era a editora responsável pelo Rio de Janeiro, no telejornal apresentado por Renata Lo Prete. Inclusive, seu nome aparecia nos créditos do programa até o dia 15 de dezembro.
Procurada por este colunista, a TV Globo informou, por meio de nota, que ela não é mais funcionária da empresa. “A profissional não é mais contratada da Globo”, diz o comunicado.
Mônica também já trabalhou na equipe do Jornal Nacional, na redação da emissora no Rio.
Como ocorreu o crime
Segundo apuração deste colunista, a mulher participava de uma festa de formatura de alunos do Ensino Médio de uma escola particular. O caso teria ocorrido por volta das 5h30, já no fim do evento, após funcionários informarem que o banheiro do espaço estava fechado.
A suspeita insistiu em utilizar o banheiro e chegou a ameaçar agredir uma funcionária. Durante a discussão, teria proferido ofensas racistas contra um segurança, chamando-o de “macaco”.
Os envolvidos foram levados para a delegacia da região, onde o caso foi registrado. Em nota enviada à coluna, a Polícia Civil informou que a ocorrência foi registrada na 19ª DP (Tijuca) e que a mulher foi presa em flagrante pelo crime de racismo.
Mônica afirmou em depoimento que havia ingerido bebida alcoólica e feito uso de medicamento controlado antes do ocorrido.
Metrópoles
Geral
MPRO obtém decisão que garante acesso a prontuários médicos para investigações
O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve decisão judicial que reconhece o direito da instituição de requisitar diretamente prontuários médicos às unidades de saúde estaduais, quando a medida for necessária para instruir investigações criminais. A sentença foi proferida pela 2ª Vara de Fazenda e Saúde Pública de Porto Velho e julgou procedente ação proposta pelo MPRO.
A decisão declarou ilegal a orientação administrativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) que condicionava o fornecimento de prontuários médicos à apresentação de ordem judicial. Para o Judiciário, a exigência imposta pelo Estado restringia indevidamente as atribuições constitucionais do Ministério Público.
Ao analisar o caso, o juiz considerou que o acesso a prontuários médicos pelo MPRO, quando vinculado a procedimentos investigatórios formais, não configura quebra de sigilo, mas transferência de sigilo entre órgãos públicos igualmente obrigados a preservar a confidencialidade das informações.
A sentença destacou que a Constituição Federal e as leis orgânicas do Ministério Público asseguram o poder requisitório da instituição, inclusive para documentos sigilosos, desde que o uso seja legítimo e fundamentado. O magistrado também ressaltou que a Lei Geral de Proteção de Dados não se aplica às atividades de investigação penal.
Determinações
Com a decisão, o Estado de Rondônia deverá orientar todas as unidades de saúde estaduais a atenderem às requisições do MPRO para acesso a prontuários médicos, sem exigir autorização judicial prévia. A Sesau terá prazo de 15 dias para atualizar suas orientações internas e comunicar oficialmente os órgãos da rede estadual de saúde. O descumprimento da decisão pode resultar em sanções previstas em lei, incluindo responsabilização administrativa.
Direito protegido
A decisão reforça o direito da sociedade à efetiva investigação penal. O MPRO atua para assegurar que crimes sejam apurados de forma eficiente, respeitando o sigilo das informações e garantindo a proteção de vítimas e da coletividade.
Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Geral
Vila Calderita registra suspensão de energia elétrica desde a madrugada
Dezenas de moradores da vila Calderita, destino turístico localizado a cerca de 40 quilômetros de Porto Velho, estão notificando a concessionária Energisa em busca de solução para a falta de energia elétrica, que teve início às 2 horas da manhã desta sexta-feira (19). Funcionários da empresa foram vistos trabalhando na reestruturação das redes que abastecem a região, sem qualquer aviso prévio sobre a suspensão do fornecimento.
Segundo informações apuradas pela equipe Notícias Urgentes, a interrupção no fornecimento teria sido motivada por ajustes e reparos emergenciais na rede elétrica, mas moradores reclamam da falta de comunicação por parte da concessionária, que ainda não informou previsão para religação do serviço.
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