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Polícia

Motoristas são condenados após serem flagrados transportando meia tonelada de drogas em Rondônia

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O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por meio das 2ª e 3ª Promotorias de Justiça de Pimenta Bueno, obteve a condenação de E. R. J., denunciado e processado pela prática do crime de tráfico interestadual de drogas, previsto no artigo 33, caput, combinado com o artigo 40, inciso V, da Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas).

A denúncia, oferecida pelo MPRO, narra que, no dia 16 de agosto de 2025, por volta das 22h30, na BR-364, km 195, no município de Pimenta Bueno/RO, o denunciado transportava ilicitamente 240 tabletes de maconha do tipo “skunk”, totalizando 256,56 quilos da substância entorpecente.

Durante fiscalização, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) constatou que, no interior do automóvel conduzido pelo citado condenado, foram encontradas diversas caixas de papelão contendo a droga. Verificou-se que a substância ilícita seria levada a Cuiabá (MT), caracterizando transporte interestadual de entorpecentes.

Segunda condenação

O MPRO também obteve êxito em outra ação penal, que resultou na condenação de L.M.C. B a uma pena de 10 anos, 5 meses de reclusão e 1041 dias-multa, a ser cumprida em regime inicial fechado, também pelo crime do artigo 33, caput, combinado com o artigo 40, inciso V, da Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas).

O denunciado foi flagrado pela Polícia Rodoviária Federal, em 21 de junho deste ano, transportando 254 kg de maconha, tipo “skunk”, e 7,86 kg de cocaína em pasta-base. A droga foi apreendida na ocasião.

Na sentença, o juiz destacou a significativa quantidade e variedade de drogas apreendidas, ressaltando o alto poder de destruição e dependência química, especialmente diante da natureza do “skunk” (variedade de maconha com teor elevado de substâncias psicoativas) e da cocaína em pasta-base, utilizada como matéria-prima para produção de cocaína em pó e crack.

O juiz também determinou o perdimento do caminhão, cavalo e semirreboque utilizados no transporte da droga.

Fonte: Assessoria do MP/RO

Polícia

Jovem em coma acorda, denuncia namorada por acidente e morre dias depois

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Daniel Waterman, de 22 anos, contou à polícia que a namorada acelerou o carro de propósito durante uma discussão. Ela foi acusada de homicídio após a morte do jovem e a família luta pela guarda da filha do casal

Um jovem norte-americano que havia entrado em coma após um grave acidente de carro conseguiu acordar tempo suficiente para denunciar a própria namorada como responsável pela tragédia — pouco antes de morrer.

Daniel Waterman, de 22 anos, morador de Nova York, sofreu o acidente na noite do Super Bowl, em fevereiro deste ano. Ele estava no carro com a namorada, Leigha Mumby, de 24 anos, que dirigia o veículo em alta velocidade quando perdeu o controle e bateu contra uma árvore.

Daniel ficou gravemente ferido e precisou ser colocado em coma induzido. Segundo o New York Post, em maio ele recobrou a consciência por tempo suficiente para prestar depoimento à polícia.

De acordo com o relato de Daniel, o casal discutia no momento do acidente. Ele contou que a namorada, durante a briga, acelerou o carro e disse: “Você vai ter o que merece.” A discussão teria começado depois que Leigha revelou estar grávida e, em seguida, viu mensagens de outra mulher no celular de Daniel.

Leigha também ficou ferida, mas se recuperou. À polícia, afirmou não se lembrar do que causou o acidente. A mulher deu à luz meses depois.

Após despertar do coma, Daniel apresentou melhoras e chegou a ser transferido para outro hospital. Porém, em outubro, contraiu uma pneumonia e morreu no dia 8 daquele mês.

Inicialmente, Leigha Mumby foi acusada de condução imprudente com lesão grave. Depois da morte do namorado, a acusação foi alterada para homicídio, segundo a revista People.

Agora, a família de Daniel trava uma batalha judicial para obter a guarda da bebê, que acreditam ser filha dele.
“Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para trazê-la para casa. Ele queria que ela fosse criada em Nova York, com a família dele”, declarou a mãe da vítima.

Fonte: Notícias ao Minuto

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Polícia

IML já liberou 89 corpos de mortos em megaoperação, diz governo do RJ

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Entre os 99 corpos já identificados entre os mortos na Operação Contenção, 89 já foram liberados pelo Instituto Médico Legal para a retirada dos familiares. O instituto trabalha para identificar os 117 civis mortos na operação, e o trabalho pode ser concluído apenas no fim de semana. A operação também deixou quatro policiais mortos. 

A Polícia Civil informou que está finalizando um documento de inteligência “com centenas de páginas, que reúne a qualificação dos criminosos mortos e uma análise detalhada sobre o papel estratégico dos complexos da Penha e do Alemão dentro da estrutura da organização criminosa”, diz em comunicado. 

Segundo o governo do Rio de Janeiro, das 99 pessoas identificadas até o momento, 78 tinham histórico criminal, e 42 tinham mandado de prisão pendente. Segundo o secretário, ainda não é possível saber se esses mandados pendentes haviam sido expedido nesta operação ou anteriormente. 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Subprocuradoria-Geral de Direitos Humanos e Proteção à Vítima (SUBDH), também trabalha para realizar uma perícia independente e acolher familiares dos mortos durante a liberação dos corpos das vítimas da Operação Contenção. 

A perícia contou com uma equipe de oito profissionais, sob acompanhamento integral de um promotor de Justiça integrante do Ministério Público.

O governo federal também enviou 20 peritos criminais da Polícia Federal para reforçar os trabalhos de segurança pública no Rio de Janeiro, segundo informou o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Mandados de prisão

A megaoperação contra o Comando Vermelho pretendia cumprir 100 mandados de prisão e conseguiu localizar 20 desses alvos. Outros 15 foram mortos durante a ação. 

O objetivo da operação era, de acordo com o governo do estado, conter o avanço do Comando Vermelho, cumprindo 180 mandados de busca e apreensão e 100 mandados de prisão.

Principal alvo, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, segue foragido. Ele é considerado o principal chefe do Comando Vermelho que não está preso.  

Entidades de direitos humanos e organizações da sociedade civil denunciam que a operação como “massacre” e “chacina” e criticam a alta letalidade da ação.

Familiares e moradores do Complexo da Penha retiraram dezenas de corpos de uma área de mata na região na madrugada seguinte à ação e relatam que tambem havia sinais de tortura e até mutilações nos cadáveres.

Fonte: Agência Brasil

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Polícia

Quem eram os líderes do CV mortos na ação mais letal do país

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Rio de Janeiro — A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que alguns dos mortos na megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha ocupavam posições de comando no Comando Vermelho (CV) em outros estados do país. As mortes reforçam a avaliação das autoridades de que o Rio se tornou, nos últimos anos, o principal polo estratégico do narcotráfico brasileiro, local onde decisões são tomadas, criminosos são treinados e faccionados de outras regiões se escondem sob proteção armada.

Durante coletiva nesta sexta-feira (31/10), o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, informou que entre os mortos estão chefes que atuavam na linha de frente da expansão territorial do CV em estados como Pará, Amazonas, Bahia, Goiás e Espírito Santo. Segundo o balanço parcial, pelo menos 40 dos 99 mortos já identificados não eram fluminenses.

Entre os nomes já confirmados, as investigações apontam a morte de Pepê, considerado um dos principais líderes do Comando Vermelho no Pará; Chico Rato e Gringo, ligados ao comando do tráfico em Manaus; Mazola, DG e FD, que respondiam pela estrutura da facção na Bahia; Fernando Henrique e Rodinha, com posições de chefia em Goiás; além de Russo, apontado como liderança da facção no Espírito Santo.

Todos possuíam passagens por crimes de extrema gravidade, como homicídios de policiais, tortura e controle armado de populações inteiras. O grupo estava escondido em áreas de mata da Penha, onde mantinha base com arsenal de guerra e sistema de vigilância por drones.

QG do crime

A presença dessas lideranças interestaduais no Rio confirma um alerta feito pela Polícia Civil desde 2020: as comunidades da Penha e do Alemão deixaram de ser apenas redutos fluminenses do CV para se tornarem o quartel-general nacional da facção.

Criminosos de outras regiões, especialmente aqueles que mataram agentes de segurança em seus estados, se deslocam para o Rio para obter proteção, refúgio e “moral” interna, em troca do reforço militar à facção no enfrentamento às forças de segurança.

Felipe Curi afirmou que a operação atingiu o “núcleo duro” da facção e classificou o resultado como “histórico” no enfraquecimento do comando nacional do grupo. Apesar disso, a cúpula fluminense, incluindo Edgard Alves de Andrade, o Doca, apontado como sucessor de Marcinho VP, continua foragida.

A Polícia Civil segue com as identificações, e o balanço final ainda pode aumentar o número de líderes mortos na ação. “Estamos falando de criminosos com atuação nacional, alguns responsáveis por ordenar assassinatos de servidores públicos. O Rio virou o centro de treinamento e comando dessas ações. Esse ciclo precisa ser quebrado”, afirmou Curi.

A investigação seguirá para rastrear a movimentação financeira do grupo e identificar quem sucederá os chefes abatidos na megaoperação.

Fonte: Metrópoles

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