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Polícia

Força-tarefa combate garimpo ilegal no Vale do Javari e destrói 16 dragas em área de indígenas isolados

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Uma força tarefa de agentes federais promove, até amanhã (1º), uma operação para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena do Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas (AM), nas proximidades do rio Jandiatuba, onde há comunidades indígenas isoladas. Iniciada no dia 24, a Operação Nidaid Isquim destruiu 16 dragas e maquinários de garimpo.

A força é composta pela Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Frente de Proteção Etnoambiental Vale do Javari, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Segundo a PF, além da destruição do maquinário, também estão são realizadas diligências para identificar os líderes e financiadores da atividade ilícita, bem como suas conexões com o crime organizado.

O objetivo é garantir a segurança dos territórios contra invasões e ameaças externas, especialmente nas áreas onde há indícios ou confirmações de presença de povos indígenas isolados.

Como é

O Vale do Javari é a segunda maior terra indígena do Brasil, com cerca de 8,5 milhões de hectares. Ela concentra a maior população de indígenas isolados do mundo. A região foi o local onde foram assassinados o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, em 2022.

Em janeiro, a Funai divulgou imagens inéditas de povos isolados na Terra Indígena (TI) Massaco, em Rondônia, feitas durante expedições de monitoramento em 2024.

Segundo a Funai, atualmente há nove referências confirmadas de grupos isolados e outras cinco em estudo.

Na região também vivem aproximadamente sete mil indígenas de etnias como os Matis, Matsés, Mayoruna, Marubo, Kanamary, Kulina Pano, Korubo e Tshom Dyapa.

Entre janeiro de 2023 e agosto de 2024, as ações de combate ao garimpo ilegal na região resultaram em mais de R$ 15 milhões em multas aplicadas, 98 dragas de garimpo destruídas, 67 armas e 70 embarcações apreendidas ou inutilizadas, além da apreensão de animais silvestres e de 322 toras de madeira.

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Polícia

Jovem morre esmagado por caminhão em cruzamento no centro

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Um grave acidente ocorrido na tarde desta terça-feira (4) resultou na morte de um jovem motociclista identificado como Pedro Henrique, no centro de Alvorada do Oeste (RO).

De acordo com informações apuradas pela equipe do Notícias Urgentes, Pedro trafegava pela Avenida Marechal Rondon quando, ao se aproximar do cruzamento com a Rua Olavo Bilac, acabou colidindo com um caminhão basculante que atravessava a via.

Com o forte impacto, o rapaz foi arremessado ao chão e acabou ficando sob uma das rodas do caminhão, que passou sobre ele.

Equipes médicas e policiais foram rapidamente acionadas, mas, ao chegarem ao local, constataram que o jovem já estava sem vida. A área foi isolada pela Polícia Militar, e a Perícia Técnica realizou os procedimentos de praxe.

Após os trabalhos periciais, o corpo foi liberado para uma funerária de plantão. As causas do acidente serão investigadas.

Fonte: Notícias Urgentes

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Polícia

Homem é encontrado morto em rio no Ramal Maravilha

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O corpo de Marcelo Salas F. Franco foi encontrado na manhã desta terça-feira (4) em um rio localizado na região do Ramal Maravilha, área rural de Porto Velho (RO).

De acordo com informações apuradas pela equipe do Notícias Urgentes, moradores da localidade avistaram o corpo boiando e acionaram imediatamente a Polícia Militar. Ao chegar ao local, os policiais isolaram a área e solicitaram a presença da equipe do Instituto Médico Legal (IML) para a realização dos procedimentos de praxe.

Agentes da Delegacia de Homicídios também estiveram na região e iniciaram as investigações para apurar as circunstâncias da morte.

O corpo foi removido ao IML, onde passará por exames periciais que devem ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte.

Fonte: Notícias Urgentes

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Polícia

Operação contra o Comando Vermelho deixa um morto e resulta na prisão de 31 pessoas

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Ao menos 35 pessoas suspeitas de envolvimento com o crime organizado na Bahia foram detidas na manhã desta terça-feira (4), durante uma operação da Polícia Civil contra a facção criminosa Comando Vermelho (CV) no estado.

Realizada com o objetivo de desarticular o núcleo armado e financeiro da facção na Bahia, a Operação Freedom contou com o apoio da Polícia Militar baiana, da Polícia Civil do Ceará e da Polícia Federal (PF).

Além de Salvador e Eusébio, há mandados judiciais sendo cumpridos em Ilhéus e Aratuípe, na Bahia. A Justiça também autorizou o bloqueio de 51 contas bancárias ligadas aos investigados.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia, um homem foi morto ao reagir à ação policial. O homem, cujo nome não foi divulgado, não constava entre os alvos dos mais de 90 mandados judiciais que estão sendo cumpridos, mas tinha antecedentes criminais; era conhecido dos policiais por, supostamente, organizar os ataques a grupos rivais do CV na Bahia, e reagiu a tiros quando os agentes tentaram deter parte dos investigados localizados no bairro Uruguai, na Cidade Baixa de Salvador.

De acordo com a secretaria estadual, a Operação Freedom é resultado de uma apuração iniciada em 2022 que apontou que os principais investigados são suspeitos de participação em ao menos 30 assassinatos ocorridos em Salvador e na expansão da atuação do CV para várias cidades da Bahia.

Entre os detidos nesta manhã está um casal suspeito de liderar as ações da facção criminosa em Salvador. O homem, baiano, cuja identidade também não foi confirmada, é apontado como responsável por organizar o tráfico de drogas e os ataques a grupos rivais. Já sua companheira é apontada como responsável por organizar as finanças da organização. Os dois foram presos na cidade de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza (CE).

Contenção

A ação na Bahia acontece exatamente uma semana após a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrar a chamada Operação Contenção, contra o mesmo Comando Vermelho.

Criticada por entidades de defesa dos direitos humanos, associações de moradores e especialistas, mas bem avaliada por parte da população, a ação policial fluminense resultou em 121 mortes – incluindo as de quatro policiais.

Vinte dos 100 mandados judiciais de prisão foram cumpridos durante a megaoperação fluminense nos complexos do Alemão e da Penha. Ao todo, foram feitas 113 prisões em flagrante. Principal alvo da ação, Edgar Alves de Andrade, o Doca, não foi encontrado e segue foragido.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, avaliou a operação como um “sucesso”. A Anistia Internacional classificou como “desastroso” o resultado do emprego de 2,5 mil policiais civis e militares – no caso do Rio de Janeiro, a ação não contou com apoio federal.

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