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Transporte coletivo volta a circular em Porto Velho após ataques criminosos

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A Companhia de Ônibus Municipal (COM) autorizou, por volta das 7h45 desta terça-feira (14), a retomada das operações do transporte coletivo em Porto Velho. A decisão foi tomada após a paralisação dos serviços durante a madrugada, em resposta à onda de ataques criminosos que resultou no incêndio de pelo menos dois ônibus na capital.

De acordo com a COM, todas as linhas estão sendo atendidas, mas motoristas foram orientados a retornar imediatamente para a garagem caso novos episódios de violência sejam registrados. “Estamos priorizando a segurança dos nossos trabalhadores e passageiros, enquanto monitoramos a situação com o apoio das autoridades”, afirmou um representante da empresa.

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Clima de insegurança

Os ataques aos ônibus são parte de uma série de ações criminosas que têm ocorrido em Porto Velho nos últimos dias, incluindo incêndios e confrontos armados. O cenário gerou medo e transtornos à população, especialmente para quem depende do transporte público para se deslocar.

Um morador relatou o impacto da paralisação: “A falta de ônibus complicou a vida de quem precisava trabalhar cedo. É um alívio saber que eles estão de volta, mas ainda há muito medo por parte de todos.”

Para garantir o funcionamento do transporte coletivo, a Polícia Militar reforçou o patrulhamento em áreas consideradas de risco e acompanha algumas linhas durante o trajeto. Operações também estão sendo realizadas em locais como o Residencial Orgulho do Madeira, foco de recentes episódios violentos.

A COM reforçou o compromisso de manter o serviço ativo, mas destacou que a segurança será prioridade. “Se houver qualquer ameaça à integridade dos veículos ou das pessoas, tomaremos novas medidas para proteger todos os envolvidos”, destacou a empresa em nota.

Enquanto as investigações continuam, a população de Porto Velho aguarda ações mais efetivas para conter a violência e garantir a normalidade na cidade.

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STF condena “Homem do Tempo” a 14 anos de prisão por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro

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O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, o sargento da reserva da Polícia Militar de Rondônia, William Ferreira da Silva, conhecido como “Homem do Tempo”, a 14 anos de prisão em regime inicialmente fechado. A decisão foi proferida na noite desta segunda-feira (30), após dez dias de julgamento no plenário virtual da Corte.

William foi considerado culpado por envolvimento direto nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), ele integrou um grupo que agiu com o objetivo de abolir o Estado Democrático de Direito e depor, de forma violenta, o governo legitimamente eleito.

Na ocasião, ele participou ativamente da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, incluindo o Congresso Nacional e o próprio STF. As investigações também apontam que William fazia parte de uma associação criminosa armada, responsável por causar danos qualificados ao patrimônio público, incluindo prédios tombados.

Crimes reconhecidos pelo STF

A Corte acolheu integralmente a denúncia da PGR e condenou William pelos seguintes crimes:

  • Associação criminosa armada
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Tentativa de golpe de Estado
  • Dano qualificado e deterioração de patrimônio público e tombado

O STF concluiu que o ex-militar atuou de forma organizada, inserido em uma estrutura criminosa motivada pelo inconformismo com o resultado das eleições de 2022, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.

Julgamento e consequências

O julgamento ocorreu no plenário virtual da Corte, e todos os ministros votaram pela condenação. A pena de 14 anos deverá ser cumprida em regime fechado, sem possibilidade de progressão imediata.

A sentença de William integra uma série de decisões do STF contra os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Apenas nas últimas duas sessões virtuais, 41 pessoas foram condenadas, somando 71 sentenciados somente nos primeiros meses de 2024.

Quem é William “Homem do Tempo”

Natural de Rondônia, William Ferreira da Silva é sargento reformado da PM e ganhou notoriedade como criador de conteúdo sobre clima e segurança pública nas redes sociais. Em 2022, ele disputou uma vaga de deputado estadual, sem sucesso.

Em janeiro de 2023, William viralizou nas redes sociais ao transmitir ao vivo os atos de invasão e vandalismo em Brasília. Isso levou à sua prisão preventiva, posteriormente convertida em medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, com a condenação, ele perdeu o direito a qualquer regime mais brando. Segundo familiares, ele cumpre atualmente a prisão em um hospital, devido a problemas de saúde.

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Boi Garantido vence festival de Parintins e garante o 33º título

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O Boi Garantido interrompeu o ciclo de vitórias do Caprichoso e foi o grande campeão do 58º Festival Folclórico de Parintins. A agremiação se sagrou vencedora defendendo o tema “Boi do Povo, Boi do Povão”. A apuração ocorreu no Bumbódromo, onde os dois bois se apresentaram neste final de semana.

Na apuração desta segunda-feira (30), o bumbá vermelho e branco conquistou o 33º título da história. O Garantido quebrou o ciclo de vitórias do rival Caprichoso, que venceu as últimas três edições do Festival. A apresentação da brincadeira trouxe a diversidade cultural do país e homenageou o compositor Chico da Silva.

Considerado patrimônio cultural do país pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o evento está ligado à tradição cultural do Boi-Bumbá. A manifestação popular gira em torno de uma lenda sobre a ressurreição do boi.

Rivalidade

O vermelho é a cor principal do Garantido, mas nas cores complementares também utiliza tons avermelhados claros, laranja, rosa claro e escuro, rosé e terracota. No Curral Lindolfo Monteverde, não são permitidas as cores do rival. No Caprichoso, a cor principal é o azul, mas a torcida também se veste com tons claros de azul, verde escuro, verde mar, violeta, roxo e lilás. No Curral Zeca Xibelão, casa do boi, não são permitidas as cores do concorrente.As baterias também têm designações diferenciadas. No Garantido, é a batucada, e no Caprichoso, a marujada.  

Este ano, o maior festival cultural da Amazônia, além de preservar a tradição do boi Bumbá e dos povos da região, incluiu na disputa pelo espetáculo mais bonito, o empenho das torcidas na conservação da floresta. Os bois rivais do Festival de Parintins trabalharam juntos este ano na coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular Amazônia de Pé (Plip). A proposta quer tornar obrigatória a destinação das áreas públicas da Amazônia Legal para a conservação ambiental e justiça social, bloqueando a possibilidade de registro dessas terras no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), por pessoas físicas ou jurídicas.

Fonte: Agência Brasil

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Família de brasileira morta na Indonésia solicita nova autópsia à Justiça Federal

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A família da brasileira Juliana Marins, que morreu em um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia, solicitou uma nova autópsia à Justiça Federal, para esclarecer a causa da morte. O procedimento deverá ser feito quando o corpo dela chegar ao Brasil, o que deve ocorrer na quarta-feira (2).

“Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, afirmou via redes sociais a irmã de Juliana, Mariana Marins.

O pedido foi feito via Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ), com o auxílio da Prefeitura de Niterói, cidade do Rio de Janeiro onde Juliana morava.

O corpo da brasileira foi resgatado na quarta-feira (25), quatro dias após Juliana cair e rolar por centenas de metros enquanto fazia uma trilha na borda do vulcão. O acidente ocorreu no sábado (21), mas apenas na terça-feira (24) a equipe de resgate conseguiu encontrar Juliana, já sem vida.

A autópsia feita por legistas na Indonésia concluiu que a turista morreu em decorrência de hemorragia, provocada por danos a órgãos internos e fraturas ósseas. Segundo os legistas, os ferimentos foram provocados por traumas por contusão.

Traslado

O corpo de Juliana deixará a Indonésia nesta terça-feira (1º). Segundo a companhia aérea Emirates, o voo seguirá inicialmente para Dubai. Ali, o caixão será transferido para uma outra aeronave que, na quarta-feira (2), seguirá para o Rio de Janeiro.O voo deve chegar ao Rio de Janeiro às 15h50 de quarta-feira (2).

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