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Política

Em 3 anos, Lula criou 3 vezes mais cargos comissionados do que Bolsonaro

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criou 4.417 mil novos cargos comissionados desde janeiro de 2023. O número é cerca de três vezes maior do que o número de ocupações desse tipo criadas nos três primeiros anos de gestão de Jair Bolsonaro (PL), quando 1.183 novos cargos comissionados surgiram. 

Os dados são do Farol da Oposição, instituto é ligado ao PSDB, com base em dados oficiais disponíveis no ‘Painel Estatístico de Pessoal’ do Ministério da Gestão e da Inovação (MGI).

Apesar do número de novos cargos durante a gestão de Bolsonaro ter se mantido estável nos três primeiros anos, somente em 2022 foram adicionadas 13.421 novas vagas à administração federal.

Leia o total de comissionados durante os anos da gestão de Jair Bolsonaro:

  • 2019: 31.379;
  • 2020: 32.224;
  • 2021: 32.932;
  • 2022: 46.353.

Abaixo, o total de cargos comissionados nos três primeiros anos da gestão Lula:

  • 2023: 47.726;
  • 2024: 49.420;
  • 2025: 50.770.

A maior alta foi observada nos órgãos de administração direta federal. O total de comissionados passou de 23,1 mil em no final de 2022 para 26,9 mil em novembro de 2025, aumento de 16,4%.

Os demais cargos comissionados estão em autarquias federais – onde aumentaram de 16,5 mil (2022) para 17,5 mil (2025) – e fundações federais – onde caíram de 6,8 mil (2022) para 6,3 mil (2025).

Em nota, o Ministério da Gestão e Inovação informou que a reestruturação ministerial planejada ainda durante a transição resultou no desmembramento e na recriação de pastas (de 23 ministérios para 38 e posteriormente, 39) e que toda a adequação das estruturas foi feita a partir da redistribuição e transformação de cargos já existentes.

De acordo com o ministério, 80% dos cargos comissionados são funções de confiança, preenchidas exclusivamente por servidores públicos efetivos, empregados públicos permanentes ou militares. Os demais 20% correspondem a cargos em comissão que podem ser ocupados por profissionais que não integram o quadro permanente.

“Desde 2023, o aumento de funções e cargos em comissão foi feito a partir da transformação de cargos já existentes, que estavam vagos ou obsoletos, o que permitiu dar provimento aos novos cargos e funções sem impacto orçamentário, ou seja, sem geração de novas despesas para o governo federal. O governo possui a meta de ocupação de 30% dos cargos e funções de confiança por pessoas negras”, disse a pasta em nota.

Reestruturação de carreiras

O PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) 2026 projeta R$ 350,4 bilhões em despesas primárias com pessoal, incluindo servidores civis e militares. No início de dezembro, o governo federal encaminhou um projeto de lei ao Congresso Nacional para reestruturar as carreiras da administração pública. 

A proposta reestrutura os cargos da área da cultura, organiza uma carreira de suporte administrativo do poder executivo federal, cria 8.600 cargos efetivos para as Universidades Federais e formaliza as propostas contidas nos diferentes acordos negociados ao longo de 2025, entre outras mudanças. No total, o projeto de lei alcança cerca de 200 mil servidores de diferentes carreiras, entre pessoas ativas e aposentadas. A despesa está estimada em R$ 4,2 bilhões em um ano. 

As reestruturações previstas no projeto alcançam cerca de 17% do total de pessoas ativas e aposentadas da administração federal e representam cerca de 1,2% da despesa total com gastos de pessoal previstos para o próximo ano.

CNN Brasil

Política

Com emenda de R$ 6 milhões, deputado Alex Redano garante Implanons e medicamentos para Ariquemes

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A saúde pública de Ariquemes foi fortalecida com a destinação de uma emenda parlamentar no valor de R$ 6 milhões, proposta pelo deputado estadual Alex Redano (Republicanos). O investimento garantiu a entrega de mil implantes contraceptivos Implanon pelo Sistema Único de Saúde (SUS), eliminando a fila de espera pelo dispositivo no município. Além disso, os recursos possibilitaram a aquisição de medicamentos essenciais para abastecer todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a Farmácia Municipal.

A disponibilização dos implantes Implanon representa um avanço significativo nas políticas de planejamento familiar e na promoção da saúde da mulher em Ariquemes. Com a aplicação dos dispositivos, as mulheres passam a contar com um método contraceptivo moderno, seguro e de longa duração, que assegura mais autonomia, dignidade e prevenção. Paralelamente, o reforço no abastecimento de medicamentos contribui para ampliar o acesso e a qualidade do atendimento prestado à população.

O deputado Alex Redano destacou que a emenda foi direcionada para atender demandas reais da população ariquemense. Segundo o parlamentar, garantir mil implantes significa oferecer mais segurança e qualidade de vida às mulheres, ao mesmo tempo em que o fortalecimento do fornecimento de medicamentos beneficia toda a rede pública de saúde.

A prefeita Carla Redano também ressaltou a importância da parceria institucional para a concretização dos avanços. De acordo com ela, a emenda chegou em um momento decisivo, permitindo não apenas zerar a fila de espera pelo Implanon, mas também reforçar o estoque de medicamentos nas UBSs e na Farmácia Municipal, refletindo em um atendimento mais eficiente e seguro para a população.

A aplicação dos implantes contraceptivos e a distribuição dos medicamentos são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde, que conta com equipes capacitadas e acompanhamento técnico adequado. A iniciativa consolida Ariquemes como referência em políticas públicas de saúde e evidencia a atuação conjunta entre o Legislativo estadual e o Executivo municipal em benefício dos cidadãos.

Fonte: Secom/Alero

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Política

Assembleia aprova projeto que autoriza Rondônia a aderir a novo programa de revisão de dívidas com a União

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Durante sessão extraordinária realizada na última terça-feira (16), os deputados estaduais aprovaram o Projeto de Lei Ordinária 1255/25, que autoriza o Poder Executivo de Rondônia a aderir ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

A proposta foi encaminhada pelo Poder Executivo e autoriza o Estado a aderir ao Propag, programa instituído pela Lei Complementar Federal 212/25, permitindo a celebração de contratos e termos aditivos de refinanciamento de dívidas com a União.

De acordo com a mensagem governamental enviada à Assembleia, a medida tem como foco o refinanciamento da dívida prevista na Lei Federal 9.496/97, relacionada ao antigo Banco do Estado de Rondônia (Beron), reafirmando o compromisso da gestão estadual com o equilíbrio fiscal, a transparência e a aplicação responsável dos recursos públicos.

A proposta destaca que a adesão ao Propag possibilita a revisão dos termos das dívidas dos estados, com condições mais favoráveis de pagamento, além da criação de um fundo de equalização federativa. O programa também prevê a viabilização de investimentos em áreas como educação, infraestrutura, obras, segurança pública, transporte e saneamento, no âmbito da iniciativa denominada Juros por Educação.

O governo esclarece ainda que a adesão ao Propag não implicará o desligamento do Estado do Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal nem do Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal, instituídos pela Lei Complementar Federal 178/21.

Outro ponto destacado é o ingresso de Rondônia na cota-parte estadual do Fundo de Equalização Federativa, formado com recursos dos estados aderentes ao Propag, com o objetivo de promover maior equilíbrio federativo e fortalecer a capacidade de investimento em áreas essenciais ao desenvolvimento econômico e social.

Impactos

O projeto detalha que o Poder Executivo fica autorizado a manter as garantias originalmente pactuadas nos contratos de dívida, efetuar o pagamento da dívida apurada e utilizar os instrumentos previstos em lei, observando as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal quanto à necessidade de autorização legislativa prévia.

O documento informa que foram elaboradas estimativas de impacto financeiro pela Secretaria de Estado de Finanças, por meio da Coordenadoria do Tesouro Estadual, conforme Nota Técnica 23/2025/SEFIN-COTES, considerando diferentes hipóteses de refinanciamento no âmbito do Propag.

No cenário analisado para Rondônia, a dívida passível de inclusão no programa é a relacionada à liquidação do Beron, com saldo atualizado de R$ 2,9 bilhões, taxa prefixada de 4% ao ano, atualização monetária pelo Coeficiente de Atualização Monetária (CAM) e prazo final de pagamento em 2048.

Entre as hipóteses avaliadas, o Governo aponta que a atualização pelo IPCA sem incidência de juros representa a maior economia financeira possível, estimada em R$ 4,8 bilhões, com média anual de R$ 202 milhões entre 2026 e 2030. Já a hipótese com atualização pelo IPCA e juros de 2% ao ano resultaria em economia estimada de R$ 3,3 bilhões, com média anual de R$ 68 milhões no mesmo período inicial.

A mensagem conclui que, em todos os cenários analisados, Rondônia apresentaria economia financeira, mantendo resultado fiscal positivo.

Fonte: Secom ALE/RO

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Política

VITÓRIA HISTÓRICA: Empenho dos servidores e articulação de Thiago Tezzari garantem valorização após 16 anos

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A aprovação da Lei Complementar nº 1422/2025 é, acima de tudo, o triunfo da persistência dos servidores administrativos de Porto Velho.

Após 16 anos de mobilização e compromisso com a gestão pública, Auxiliares, Assistentes e Técnicos de Nível Médio conquistaram a tão sonhada tabela de vencimentos própria, saindo da tabela geral para um modelo que respeita a complexidade de suas funções.

Essa conquista é o resultado da união de forças entre o protagonismo da categoria, a defesa histórica do Sindeprof e a liderança estratégica do vereador Thiago Tezzari e da vereadora Ellis Regina na Câmara Municipal.

Juntos, os parlamentares e o sindicato articularam as negociações que transformaram essa demanda antiga em realidade, garantindo segurança jurídica e responsabilidade fiscal.

Para Thiago Tezzari, o servidor é o verdadeiro motor da cidade e merece esse reconhecimento. “Essa vitória pertence aos servidores administrativos, que nunca desistiram. Nosso papel foi garantir que essa luta tivesse o desfecho justo que a categoria merece, assegurando dignidade e progressão na carreira”, destacou o vereador.

A nova lei corrige distorções salariais históricas, celebrando o valor de quem é o alicerce da administração pública de Porto Velho.

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