Polícia
Operação contra o Comando Vermelho deixa um morto e resulta na prisão de 31 pessoas
Ao menos 35 pessoas suspeitas de envolvimento com o crime organizado na Bahia foram detidas na manhã desta terça-feira (4), durante uma operação da Polícia Civil contra a facção criminosa Comando Vermelho (CV) no estado.
Realizada com o objetivo de desarticular o núcleo armado e financeiro da facção na Bahia, a Operação Freedom contou com o apoio da Polícia Militar baiana, da Polícia Civil do Ceará e da Polícia Federal (PF).
Além de Salvador e Eusébio, há mandados judiciais sendo cumpridos em Ilhéus e Aratuípe, na Bahia. A Justiça também autorizou o bloqueio de 51 contas bancárias ligadas aos investigados.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia, um homem foi morto ao reagir à ação policial. O homem, cujo nome não foi divulgado, não constava entre os alvos dos mais de 90 mandados judiciais que estão sendo cumpridos, mas tinha antecedentes criminais; era conhecido dos policiais por, supostamente, organizar os ataques a grupos rivais do CV na Bahia, e reagiu a tiros quando os agentes tentaram deter parte dos investigados localizados no bairro Uruguai, na Cidade Baixa de Salvador.
De acordo com a secretaria estadual, a Operação Freedom é resultado de uma apuração iniciada em 2022 que apontou que os principais investigados são suspeitos de participação em ao menos 30 assassinatos ocorridos em Salvador e na expansão da atuação do CV para várias cidades da Bahia.
Entre os detidos nesta manhã está um casal suspeito de liderar as ações da facção criminosa em Salvador. O homem, baiano, cuja identidade também não foi confirmada, é apontado como responsável por organizar o tráfico de drogas e os ataques a grupos rivais. Já sua companheira é apontada como responsável por organizar as finanças da organização. Os dois foram presos na cidade de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza (CE).
Contenção
A ação na Bahia acontece exatamente uma semana após a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrar a chamada Operação Contenção, contra o mesmo Comando Vermelho.
Criticada por entidades de defesa dos direitos humanos, associações de moradores e especialistas, mas bem avaliada por parte da população, a ação policial fluminense resultou em 121 mortes – incluindo as de quatro policiais.
Vinte dos 100 mandados judiciais de prisão foram cumpridos durante a megaoperação fluminense nos complexos do Alemão e da Penha. Ao todo, foram feitas 113 prisões em flagrante. Principal alvo da ação, Edgar Alves de Andrade, o Doca, não foi encontrado e segue foragido.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, avaliou a operação como um “sucesso”. A Anistia Internacional classificou como “desastroso” o resultado do emprego de 2,5 mil policiais civis e militares – no caso do Rio de Janeiro, a ação não contou com apoio federal.
Polícia
Homem é encontrado morto em rio no Ramal Maravilha
O corpo de Marcelo Salas F. Franco foi encontrado na manhã desta terça-feira (4) em um rio localizado na região do Ramal Maravilha, área rural de Porto Velho (RO).
De acordo com informações apuradas pela equipe do Notícias Urgentes, moradores da localidade avistaram o corpo boiando e acionaram imediatamente a Polícia Militar. Ao chegar ao local, os policiais isolaram a área e solicitaram a presença da equipe do Instituto Médico Legal (IML) para a realização dos procedimentos de praxe.
Agentes da Delegacia de Homicídios também estiveram na região e iniciaram as investigações para apurar as circunstâncias da morte.
O corpo foi removido ao IML, onde passará por exames periciais que devem ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte.



Fonte: Notícias Urgentes
Polícia
Corpo é localizado em Rio no Ramal Maravilha, em Porto Velho
Na manhã desta terça-feira (4), moradores encontraram o corpo de uma pessoa boiando em um rio situado no Ramal Maravilha, em Porto Velho.
A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local, isolou a área e solicitou a presença da equipe do Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos de praxe.
Agentes da Delegacia de Homicídios também compareceram ao local e iniciaram as investigações para apurar as circunstâncias da morte.

Em Atualização…
Fonte Notícias Urgentes
Polícia
Entenda as novas regras do BC para tentar impedir a lavagem de dinheiro do crime organizado
O Banco Central (BC) anunciou na segunda-feira (3) um novo pacote de medidas para aumentar a segurança e a transparência no sistema financeiro. As novas regras tornam o controle sobre as contas mais rigoroso — especialmente aquelas identificadas em investigações por terem sido usadas por organizações criminosas para movimentar dinheiro de forma irregular.
A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo para reduzir brechas exploradas por grupos ligados ao crime organizado em operações via PIX, fintechs e instituições de pagamento.
As novas normas entram em vigor no dia 1º de dezembro e terão impacto direto sobre bancos, fintechs e instituições de pagamento. O principal objetivo, segundo o BC, é garantir a rastreabilidade das operações financeiras e evitar que recursos ilícitos circulem de forma disfarçada dentro do sistema.
O que são as chamadas “contas-bolsão”?
As medidas miram especialmente as chamadas “contas-bolsão”, estruturas criadas por algumas fintechs para centralizar o dinheiro de vários clientes em uma única conta aberta em um banco tradicional.
- 🔎 Na prática, esse modelo funciona como um cofre coletivo: o banco enxerga apenas a fintech como titular, sem identificar individualmente os clientes que movimentam valores dentro dessa conta.
Esse mecanismo dificulta que o sistema financeiro rastreie a origem dos recursos e, segundo investigações, foi utilizado por facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), em esquemas de lavagem de dinheiro.
Como as informações dos usuários das contas-bolsão não são comunicadas às autoridades de controle, o sistema se tornou um canal eficiente para ocultar transações de origem ilícita.
Um dos casos mais recentes que chamou a atenção das autoridades foi identificado na Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto deste ano. A investigação revelou que a fintech BK Bank foi usada para movimentar cerca de R$ 46 bilhões em operações suspeitas, ligadas ao setor de combustíveis, ao longo de cinco anos.
O que muda com as novas regras?
A partir de dezembro, as instituições financeiras e de pagamento deverão criar critérios próprios para identificar irregularidades em contas-bolsão. Para isso, poderão utilizar dados disponíveis em bases públicas ou privadas.
- 🔎 Caso seja constatado o uso irregular — como movimentações em nome de terceiros sem respaldo legal —, o relacionamento com o cliente deverá ser encerrado.
Em nota, o BC explicou que a medida “visa acabar com as chamadas contas-bolsão, que ocorrem quando o cliente utiliza os recursos mantidos nas contas para efetuar pagamentos, recebimentos ou compensações em nome de terceiros, com o objetivo de ocultar ou substituir obrigações financeiras desses terceiros”.
Segundo Izabela Correa, diretora de Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, o órgão vinha observando um aumento no uso indevido desse tipo de conta.
“São normas que já havíamos anunciado que seriam publicadas neste ano. Elas impõem a obrigação de encerrar o relacionamento quando a instituição identificar que a conta é usada para fins de pagamento sem respaldo legal”, afirmou.
Correa destacou ainda que as novas exigências não afetam contas legítimas — como as voltadas a operações de câmbio, conhecidas como Forex —, que continuarão funcionando normalmente. O foco, reforçou, está apenas nas contas usadas para dificultar a identificação dos verdadeiros titulares dos recursos.
Qual será o novo capital mínimo das instituições?
As mudanças também alcançam a estrutura financeira das instituições. O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovaram um aumento do capital mínimo exigido para que bancos, corretoras e outras instituições possam operar no país.
Segundo as instituições, a medida busca fortalecer a solidez do sistema e dificultar o uso indevido de recursos, inclusive em operações via PIX. (Veja abaixo os novos valores)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/2/t/AZPs43TOWeQai6xpmItA/251104-regras-bc.jpg)
De acordo com Gilneu Vivan, diretor de Regulação do BC, não há uma solução única para os problemas de segurança do sistema financeiro.
“O que existe são várias ações complementares para reforçar diferentes pontos. A ideia é investir em controles mais eficazes e fechar diversas portas que ainda permitem brechas”, explicou.
O BC informou que haverá um período de transição até que as novas exigências estejam completamente implementadas. Veja o cronograma:
- Até 30 de junho de 2026: regra atual;
- De 1º de julho a 31 de dezembro de 2026: 25% do valor exigido;
- De janeiro a junho de 2027: 50%;
- De julho a dezembro de 2027: 75%;
- A partir de 1º de janeiro de 2028: 100% das novas exigências em vigor.
Além disso, a nova regulação determina uma parcela adicional de capital para instituições que utilizem em sua marca a palavra “banco” ou expressões equivalentes, em português ou outros idiomas.
Fonte: G1
-
Polícia19 horas atrásFim do mistério: polícia revela se Japinha do CV está entre os mortos
-
Polícia23 horas atrásRepresentante comercial morre afogado durante momento de lazer com amigos
-
Empregos23 horas atrásInscrições abertas para concurso da Assembleia Legislativa de Rondônia com salários de até R$ 24 mil
-
Polícia20 horas atrásPolícia Militar prende “Diamante do CV”, condenada por crime de tortura
-
Polícia23 horas atrásMP-RO denuncia três por esquema de cargos fantasmas na Assembleia de Rondônia
-
Polícia23 horas atrásPRF em Rondônia apreende 34 kg de cocaína em Porto Velho
-
Empregos23 horas atrásTribunal de Contas da União lança concurso com 20 vagas e remuneração de R$ 26,1 mil
-
Polícia2 horas atrásHomem é encontrado morto em rio no Ramal Maravilha

