Política
Deputados se desculpam por voto a favor de PEC da Blindagem
Deputados federais pertencentes a partidos da base e de oposição ao governo manifestaram arrependimento nas redes sociais após a votação da chamada PEC da Blindagem. A proposta de emenda à Constituição, que dificulta a abertura de processos criminais e prisões contra parlamentares, foi aprovada na Câmara esta semana por 344 votos favoráveis e 133 contrários.
Dentro os congressistas arrependidos, encontram-se parte dos cerca de dez deputados da bancada do PT (Partido dos Trabalhadores), sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que votaram pela aprovação do texto.
Também há filiados a partidos que pretendem desembarcar do governo Lula, como é o caso do União Brasil e PP. As justificativas dos parlamentares variam entre pressões e articulações políticas internas.
O projeto, que segue agora no Senado, foi alvo de críticas nas redes sociais e chegou a ser apelidado de “PEC da Bandidagem”.
A proposta, entre outras coisas, permite a extensão do foro privilegiado para presidentes nacionais de partidos e impede que o STF (Supremo Tribunal Federal) autorize uma investigação sem o aval do Congresso, por exemplo.
O deputado Pedro Campos (PSB-PE), irmão do prefeito do Recife, João Campos (PSB), e líder do partido na Casa, publicou um vídeo admitindo o erro.
Ele disse que votou a favor, junto à maioria da bancada do partido, para evitar que a anistia avançasse — o que acabou acontecendo, após a aprovação do requerimento de urgência pela Câmara um dia depois —, além de destravar projetos importantes para o governo federal.
“Nós do campo progressista, tínhamos duas posições possíveis. Uma era dizer que não aceitássemos discutir nenhum ponto dessa PEC, e arriscar que a anistia passasse, além de ver pautas importantes do governo, como a tarifa social de energia e o Imposto de Renda, boicotadas, ou discutir o texto da PEC, tentar retirar os maiores absurdos e buscar um caminho para barrar a anistia e avançar as pautas populares”, explicou o parlamentar.
Campos chegou a ingressar no STF (Supremo Tribunal Federal) com um pedido de anulação dos votos da PEC da Blindagem, alegando que foi feita uma “manobra” para a aprovação do voto secreto. Este último, aprovado um dia depois como emenda, aceita que as votações em casos para abrir processos criminais contra deputados e senadores.

“A PEC passou do jeito que nós não queríamos, inclusive com uma manobra para retomar o voto secreto”, adicionou o deputado pernambucano.
Já em um uma “nota de retratação” divulgada no Instagram, o petista Merlong Solano (PT-PI) disse pedir desculpas ao povo do Piauí e em especial ao seu partido pelo voto.
De acordo com ele, o voto favorável à PEC da Blindagem aconteceu para “preservar” o diálogo entre a sigla e a presidência da Câmara dos Deputados, chefiada por Hugo Motta (Republicanos-PB).
Outra parlamentar a se desculpar com os eleitores e que até anunciou a desfiliação do partido após as polêmicas foi Silvye Alves (União-GO). A deputada disse que recebeu ameaças de pessoas “influentes” do Congresso para que votasse a favor do projeto.
“Eu segui minha intuição e votei contra. A partir desse momento eu comecei a receber muitas ligações de pessoas influentes do Congresso Nacional“, disse Silvye em um vídeo compartilhado no Instagram. “Disseram que com a votação contra eu receberia muitas retaliações.”
Silvye acrescentou que, a partir disso, foi “covarde” e mudou seu voto para que a PEC fosse aprovada. A parlamentar disse que não queria deixar esse registro em sua passagem na política.
Já Thiago de Joaldo (PP-SE) afirmou que a Câmara precisa reconhecer o erro e que irá trabalhar junto a colegas para que o texto não passe no Senado.
“Tenho ciência que é impossível agradar a todos no Congresso Nacional”, disse o deputado em um vídeo gravado no carro. “Mas nesse caso é preciso reconhecer que a Câmara errou na mão e o remédio pode ter saído mais letal do que a enfermidade que se queria tratar.”
O parlamentar do PP citou que recebeu ligações de especialistas e passou a se “atentar” sobre o tema após a votação.
“Reconheço que falhei, peço desculpas e trabalharei para corrigir”, acrescentou, dizendo que irá trabalhar junto a colegas para que o texto não passe no Senado.
CNN Brasil
Política
Com emenda de R$ 6 milhões, deputado Alex Redano garante Implanons e medicamentos para Ariquemes
A saúde pública de Ariquemes foi fortalecida com a destinação de uma emenda parlamentar no valor de R$ 6 milhões, proposta pelo deputado estadual Alex Redano (Republicanos). O investimento garantiu a entrega de mil implantes contraceptivos Implanon pelo Sistema Único de Saúde (SUS), eliminando a fila de espera pelo dispositivo no município. Além disso, os recursos possibilitaram a aquisição de medicamentos essenciais para abastecer todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a Farmácia Municipal.
A disponibilização dos implantes Implanon representa um avanço significativo nas políticas de planejamento familiar e na promoção da saúde da mulher em Ariquemes. Com a aplicação dos dispositivos, as mulheres passam a contar com um método contraceptivo moderno, seguro e de longa duração, que assegura mais autonomia, dignidade e prevenção. Paralelamente, o reforço no abastecimento de medicamentos contribui para ampliar o acesso e a qualidade do atendimento prestado à população.
O deputado Alex Redano destacou que a emenda foi direcionada para atender demandas reais da população ariquemense. Segundo o parlamentar, garantir mil implantes significa oferecer mais segurança e qualidade de vida às mulheres, ao mesmo tempo em que o fortalecimento do fornecimento de medicamentos beneficia toda a rede pública de saúde.
A prefeita Carla Redano também ressaltou a importância da parceria institucional para a concretização dos avanços. De acordo com ela, a emenda chegou em um momento decisivo, permitindo não apenas zerar a fila de espera pelo Implanon, mas também reforçar o estoque de medicamentos nas UBSs e na Farmácia Municipal, refletindo em um atendimento mais eficiente e seguro para a população.
A aplicação dos implantes contraceptivos e a distribuição dos medicamentos são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde, que conta com equipes capacitadas e acompanhamento técnico adequado. A iniciativa consolida Ariquemes como referência em políticas públicas de saúde e evidencia a atuação conjunta entre o Legislativo estadual e o Executivo municipal em benefício dos cidadãos.
Fonte: Secom/Alero
Política
Assembleia aprova projeto que autoriza Rondônia a aderir a novo programa de revisão de dívidas com a União
Durante sessão extraordinária realizada na última terça-feira (16), os deputados estaduais aprovaram o Projeto de Lei Ordinária 1255/25, que autoriza o Poder Executivo de Rondônia a aderir ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).
A proposta foi encaminhada pelo Poder Executivo e autoriza o Estado a aderir ao Propag, programa instituído pela Lei Complementar Federal 212/25, permitindo a celebração de contratos e termos aditivos de refinanciamento de dívidas com a União.
De acordo com a mensagem governamental enviada à Assembleia, a medida tem como foco o refinanciamento da dívida prevista na Lei Federal 9.496/97, relacionada ao antigo Banco do Estado de Rondônia (Beron), reafirmando o compromisso da gestão estadual com o equilíbrio fiscal, a transparência e a aplicação responsável dos recursos públicos.
A proposta destaca que a adesão ao Propag possibilita a revisão dos termos das dívidas dos estados, com condições mais favoráveis de pagamento, além da criação de um fundo de equalização federativa. O programa também prevê a viabilização de investimentos em áreas como educação, infraestrutura, obras, segurança pública, transporte e saneamento, no âmbito da iniciativa denominada Juros por Educação.
O governo esclarece ainda que a adesão ao Propag não implicará o desligamento do Estado do Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal nem do Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal, instituídos pela Lei Complementar Federal 178/21.
Outro ponto destacado é o ingresso de Rondônia na cota-parte estadual do Fundo de Equalização Federativa, formado com recursos dos estados aderentes ao Propag, com o objetivo de promover maior equilíbrio federativo e fortalecer a capacidade de investimento em áreas essenciais ao desenvolvimento econômico e social.
Impactos
O projeto detalha que o Poder Executivo fica autorizado a manter as garantias originalmente pactuadas nos contratos de dívida, efetuar o pagamento da dívida apurada e utilizar os instrumentos previstos em lei, observando as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal quanto à necessidade de autorização legislativa prévia.
O documento informa que foram elaboradas estimativas de impacto financeiro pela Secretaria de Estado de Finanças, por meio da Coordenadoria do Tesouro Estadual, conforme Nota Técnica 23/2025/SEFIN-COTES, considerando diferentes hipóteses de refinanciamento no âmbito do Propag.
No cenário analisado para Rondônia, a dívida passível de inclusão no programa é a relacionada à liquidação do Beron, com saldo atualizado de R$ 2,9 bilhões, taxa prefixada de 4% ao ano, atualização monetária pelo Coeficiente de Atualização Monetária (CAM) e prazo final de pagamento em 2048.
Entre as hipóteses avaliadas, o Governo aponta que a atualização pelo IPCA sem incidência de juros representa a maior economia financeira possível, estimada em R$ 4,8 bilhões, com média anual de R$ 202 milhões entre 2026 e 2030. Já a hipótese com atualização pelo IPCA e juros de 2% ao ano resultaria em economia estimada de R$ 3,3 bilhões, com média anual de R$ 68 milhões no mesmo período inicial.
A mensagem conclui que, em todos os cenários analisados, Rondônia apresentaria economia financeira, mantendo resultado fiscal positivo.
Fonte: Secom ALE/RO
Política
VITÓRIA HISTÓRICA: Empenho dos servidores e articulação de Thiago Tezzari garantem valorização após 16 anos
A aprovação da Lei Complementar nº 1422/2025 é, acima de tudo, o triunfo da persistência dos servidores administrativos de Porto Velho.
Após 16 anos de mobilização e compromisso com a gestão pública, Auxiliares, Assistentes e Técnicos de Nível Médio conquistaram a tão sonhada tabela de vencimentos própria, saindo da tabela geral para um modelo que respeita a complexidade de suas funções.
Essa conquista é o resultado da união de forças entre o protagonismo da categoria, a defesa histórica do Sindeprof e a liderança estratégica do vereador Thiago Tezzari e da vereadora Ellis Regina na Câmara Municipal.
Juntos, os parlamentares e o sindicato articularam as negociações que transformaram essa demanda antiga em realidade, garantindo segurança jurídica e responsabilidade fiscal.
Para Thiago Tezzari, o servidor é o verdadeiro motor da cidade e merece esse reconhecimento. “Essa vitória pertence aos servidores administrativos, que nunca desistiram. Nosso papel foi garantir que essa luta tivesse o desfecho justo que a categoria merece, assegurando dignidade e progressão na carreira”, destacou o vereador.
A nova lei corrige distorções salariais históricas, celebrando o valor de quem é o alicerce da administração pública de Porto Velho.

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