Política
Veja como votaram os senadores de RO na mudança da Lei da Ficha Limpa que pode beneficiar políticos
O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (2) o Projeto de Lei Complementar (PLP 192/2023) que altera a forma de contagem do prazo de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa. A proposta unifica em oito anos o período de inelegibilidade para políticos condenados, independentemente da data da decisão judicial ou do cumprimento da pena. O texto segue agora para sanção presidencial.
A votação terminou com 50 votos favoráveis e 24 contrários. A bancada de Rondônia se dividiu:
- Confúcio Moura (MDB) votou contra ao projeto.
- Marcos Rogério (PL) votou a favor.
- Jaime Bagattoli (PL) se posicionou contrário à proposta.
Impactos da mudança
Atualmente, a Lei da Ficha Limpa estabelece que o prazo de inelegibilidade pode se estender além de oito anos, pois começa a contar apenas após o cumprimento da pena. Com a nova redação, o período passa a ser único: oito anos a partir da condenação, mesmo que a pena se estenda por mais tempo.
Na prática, a mudança pode beneficiar políticos que aguardam definição sobre suas condições de candidatura, entre eles nomes de Rondônia como o ex-governador Ivo Cassol e o ex-senador Acir Gurgacz, ambos já enquadrados em restrições da Ficha Limpa em eleições anteriores.
Debate no Senado
Defensores da proposta argumentaram que a medida garante mais clareza e segurança jurídica, evitando prazos considerados desproporcionais. Já os críticos afirmaram que a alteração enfraquece os mecanismos de combate à corrupção e abre brechas para o retorno de políticos condenados à cena eleitoral.
Veja os 50 senadores a favor da alteração:
▪️ Alan Rick (União-AC)
▪️ Ana Paula Lobato (PDT-AM)
▪️ Angelo Coronel (PSD-BA)
▪️ Astronauta Marcos Pontes (PL-SP)
▪️ Beto Faro (PT-PA)
▪️ Carlos Portinho (PL-RJ)
▪️ Carlos Viana (Podemos-MG)
▪️ Chico Rodrigues (PSD-RR)
▪️ Ciro Nogueira (PP-PI)
▪️ Daniella Ribeiro (PP-PB)
▪️ Davi Alcolumbre (União-AP)
▪️ Dr. Hiran (PP-RR)
▪️ Dra. Eudócia (PL-AL)
▪️ Efraim Filho (União-PB)
▪️ Esperidião Amin (PP-SC)
▪️ Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
▪️ Giordano (MDB-SP)
▪️ Hamilton Mourão (Rep-RS)
▪️ Irajá (PSD-TO)
▪️ Ivete Silveira (MDB-SC)
▪️ Izalci Lucas (PL-DF)
▪️ Jaques Wagner (PT-BA)
▪️ Jayme Campos (União-MT)
▪️ Jorge Kajuru (PSB-GO)
▪️ Jorge Seif (PL-SC)
▪️ Jussara Lima (PSD-PI)
▪️ Laércio Oliveira (PP-SE)
▪️ Lucas Barreto (PSD-AP)
▪️ Luis Heinze (PP-RS)
▪️ Marcio Bittar (PL-AC)
▪️ Marcos Rogério (PL-RO)
▪️ Margareth Buzetti (PP-MT)
▪️ Nelsinho Trad (PSD-MS)
▪️ Omar Aziz (PSD-AM)
▪️ Otto Alencar (PSD-BA)
▪️ Pedro Chaves (MDB-GO)
▪️ Plínio Valério (PSDB-AM)
▪️ Dorinha Seabra (União-TO)
▪️ Renan Calheiros (MDB-AL)
▪️ Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
▪️ Rogerio Marinho (PL-RN)
▪️ Rogério Carvalho (PT-SE)
▪️ Romário (PL-RJ)
▪️ Sergio Moro (União-PR)
▪️ Soraya Thronicke (Podemos-MS)
▪️ Sérgio Petecão (PSD-AC)
▪️ Tereza Cristina (PP-MS)
▪️ Wellington Fagundes (PL-MT)
▪️ Weverton (PDT-MA)
▪️ Zequinha Marinho (Podemos-PA)
Foram contra:
▪️ Alessandro Vieira (MDB-SE)
▪️ Augusta Brito (PT-CE)
▪️ Cleitinho (Rep-MG)
▪️ Confúcio Moura (MDB-RO)
▪️ Damares Alves (Rep-DF)
▪️ Eduardo Braga (MDB-AM)
▪️ Eduardo Girão (Novo-CE)
▪️ Eliziane Gama (PSD-MA)
▪️ Fabiano Contarato (PT-ES)
▪️ Fernando Dueire (MDB-PE)
▪️ Fernando Farias (MDB-AL)
▪️ Flávio Arns (PSB-PR)
▪️ Humberto Costa (PT-PE)
▪️ Jader Barbalho (MDB-PA)
▪️ Jaime Bagattoli (PL-RO)
▪️ Leila Barros (PDT-DF)
▪️ Mara Gabrilli (PSD-SP)
▪️ Marcelo Castro (MDB-PI)
▪️ Mecias de Jesus (Rep-RR)
▪️ Oriovisto Guimarães (PSDB-PR)
▪️ Paulo Paim (PT-RS)
▪️ Styvenson Valentim (PSDB-RN)
▪️ Teresa Leitão (PT-PE)
▪️ Veneziano do Rêgo (MDB-PB).
Política
Veja como votaram os deputados de RO no projeto que aumenta salários de servidores do judiciário
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4) um projeto que aumenta os salários dos servidores efetivos do Poder Judiciário da União. O reajuste também valerá para os vencimentos de cargos comissionados e funções de confiança.
Em Rondônia, 2 deputados votaram a favor, 5 foram contra e 1 esteve ausente.
O aumento será concedido em três etapas, com parcelas sucessivas e cumulativas de 8% cada. As correções entrarão em vigor em 1º de julho de 2026, 1º de julho de 2027 e 1º de julho de 2028.
O projeto foi apresentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por propor mudanças salariais para os servidores do Judiciário. Agora, a proposta segue ao Senado.
Veja como votaram os deputados de Rondônia:
- Coronel Chrisóstomo (PL) – Não
- Cristiane Lopes (União Brasil) – Não
- Dr. Fernando Máximo (União Brasil) – Sim
- Lúcio Mosquini (MDB) – Ausente
- Maurício Carvalho (União Brasil) – Não
- Rafael Fera (Podemos) – Sim
- Sílvia Cristina (Progressistas) – Não
- Thiago Flores (Republicanos) – Não
- Projeto que aumenta salários de servidores do Poder JudiciárioA Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4), por 299 votos a 199, um projeto que reajusta o salário de servidores públicos efetivos do Poder Judiciário, além dos vencimentos básicos dos lotados em cargos comissionados e em funções de confiança. A proposta vai ao Senado.O relator, deputado Rafael Prudente (MDB-DF), disse que o texto corrige parte da perda do poder aquisitivo que o Poder Judiciário da União tem enfrentado desde 2019. Segundo o parlamentar, o patamar atingiu 24,21% em julho de 2025.“O projeto, portanto, corrige parcialmente a defasagem inflacionária que vem corroendo o poder aquisitivo dos servidores do Judiciário da União, cujas remunerações, ainda que estáveis em termos nominais, perderam substancialmente em termos reais”, afirmou.O deputado destacou ainda que o aumento busca segurar funcionários no serviço público e evitar a migração para o setor privado, com salário mais atraentes.“A recomposição que se pleiteia não se trata de um mero aumento salarial, mas de uma medida crucial para a manutenção da eficiência institucional”, disse.O aumento não alcança ministros do STF ou outros magistrados da carreira e se restringe exclusivamente aos servidores.
O projeto foi aprovado com o voto contrário do Novo e do PL. Os demais blocos, partidos e federações orientaram favoravelmente à proposta.
Debates
O deputado Luiz Lima (Novo-RJ), que votou contra o texto, disse que todo brasileiro perdeu poder de compra, não só os servidores.
“Daqui a pouco o Brasil vai quebrar. Quem sustenta o funcionalismo público, Bolsa Família, Auxílio Gás, são os trabalhadores do setor privado e os autônomos”, disse.
Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) afirmou que o projeto “é uma questão de justiça” e não significa “mordomia” para os servidores.
“Temos que combater fortemente os supersalários, as demasias, os privilégios de qualquer dos Poderes, e, na nossa visão, o Judiciário tem muitas facilidades e muitos favorecimentos, mas os seus servidores merecem justiça, como todos os demais servidores da população”, afirmou.
G1
Política
Cristiane Lopes reafirma apoio à emancipação da Ponta do Abunã e destaca protagonismo dos distritos de Rondônia
Em audiência pública realizada em Extrema, a deputada federal reforçou seu compromisso com a luta pela autonomia dos distritos.
A deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil) participou, de forma remota, de uma audiência pública no distrito de Extrema, em Porto Velho, que discutiu a emancipação dos distritos de Rondônia, com destaque especial para a região da Ponta do Abunã. O encontro reuniu autoridades, lideranças políticas e representantes da comunidade.
Reconhecida por sua atuação constante nos distritos rondonienses, Cristiane Lopes reafirmou seu apoio total à pauta da emancipação. “É uma honra participar desta audiência pública. Toda população da Ponta do Abunã pode contar comigo. Estarei firme nesta luta. É uma batalha árdua e, na política, precisamos de ação, estratégia e do momento certo para alcançar conquistas reais”, declarou a parlamentar.
Durante a audiência, realizada a convite do Movimento Pró-Implantação do Município de Extrema, Cristiane destacou a importância do Projeto de Lei Complementar (PLP) 137/2015, que trata da emancipação, desmembramento e fusão de municípios. A deputada defendeu que a proposta é essencial para fazer justiça às comunidades que já possuem estrutura e viabilidade econômica para se tornarem municípios independentes.
O evento foi organizado pela comunidade local, em nome do líder Aparecido Bispo, e contou com a presença de diversas lideranças políticas e sociais da região. O movimento pela emancipação tem ganhado força, impulsionado pela mobilização popular e pelo engajamento de representantes locais.
Cristiane ressaltou ainda o papel fundamental da população nesse processo. “Esses movimentos que estão acontecendo são fundamentais. A voz da população organizada tem força, e é com ela que conseguimos avançar nos debates e nas articulações em Brasília”, afirmou.
O processo de emancipação municipal no Brasil exige o cumprimento de critérios técnicos, econômicos e sociais previstos em lei federal e estadual, garantindo que o novo município possua condições de prover serviços básicos e manter independência financeira.
Encerrando sua participação, a deputada reafirmou sua dedicação à causa e seu compromisso com os distritos de Rondônia.“Meu mandato é, e sempre será, um instrumento de luta por justiça e igualdade para os nossos distritos. Eles têm força, têm povo, têm história e merecem autonomia para decidir seus próprios caminhos.”
Assessoria Parlamentar
Política
TSE julga hoje processo que pede cassação do governador do Rio
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem na pauta desta terça-feira (4) o julgamento de um recurso em que o Ministério Público Eleitoral (MPE) pede a cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. 

O processo foi incluído na pauta de julgamentos na semana passada, um dia após a Operação Contenção, deflagrada para combater o crime organizado no Complexo da Penha, ter resultado na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais.
Para o MPE, Castro se valeu da contratação de mão de obra temporária por órgãos ligados ao governo para irrigar sua campanha eleitoral de 2022 com dinheiro público. Segundo a denúncia, os temporários eram contratados sem critérios claros, sob suspeita de indicação política e recebiam “na boca do caixa” em dinheiro vivo.
Contratações suspeitas
Ainda segundo a acusação, o número de contratações suspeitas chegou a 27 mil na Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj) e a 18 mil na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), todas durante a campanha eleitoral de 2022.
Em maio do ano passado, Castro foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), por 4 votos a 3. Prevaleceu, na ocasião, o entendimento de que mesmo que as irregularidades tenham ocorrido, não teria ficado comprovado o envolvimento do agora governador nos desvios.
Irregularidades
Para a maioria do TRE-RJ, as irregularidades também não teriam sido capazes de influenciar o resultado final da eleição.
Ficou vencido o relator, desembargador Peterson Barroso Simão, que havia votado pela cassação. Ele considerou ter ficado demonstrada a existência de contratações irregulares e que elas comprometeram o resultado eleitoral a favor de Castro.
“Foram contratadas pessoas que não moravam no estado do Rio de Janeiro. E há notícias até de pagamentos para presidiários, funcionários fantasmas e servidores públicos com acumulação de cargo indevido”, frisou Simão.
Em 2022, Cláudio Castro foi eleito no primeiro turno com 60% dos votos válidos, tendo recebido cerca de 2,6 milhões a mais do que o segundo colocado, Marcelo Freixo (PSOL).
Agência Brasil
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