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Família de Remi Brito se pronuncia sobre tragédia durante gravação de filme em Porto Velho

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A família do bombeiro civil Remi Francisco de Oliveira de Brito, que morreu no dia 27 de julho durante a gravação de uma cena cinematográfica na zona rural de Porto Velho, divulgou uma nota de esclarecimento neste domingo (4). No documento, assinado pelos advogados Andressa Nunes e Yan Waltenberg, os familiares agradecem pelas mensagens de apoio recebidas e reforçam o compromisso profissional de Remi, destacando sua experiência e responsabilidade na atuação como instrutor e bombeiro civil.

Na nota, a família manifesta também solidariedade aos demais profissionais feridos na tragédia — Wagner Brasil e Janaildo Lacerda — e expressa desejo de plena recuperação a ambos. O texto ressalta que Remi era um profissional reconhecido pela competência e que jamais colocaria em risco a vida de colegas ou terceiros, tampouco agiria de forma negligente. Os familiares afirmam confiar nas autoridades responsáveis pela investigação do caso e pedem que os fatos sejam devidamente esclarecidos.

Relembre o caso

A tragédia ocorreu na noite de sábado (27), no quilômetro 14 do ramal Jatuarana, na margem esquerda do rio Madeira, onde estava sendo realizada a gravação de uma cena do filme “Bom Futuro”. Segundo o boletim de ocorrência, o incêndio teve início durante a simulação da queima de uma casa cenográfica, construída em uma área do sítio Nossa Senhora da Conceição.

De acordo com os relatos colhidos pela Polícia Militar, a produção era coordenada pelas produtoras Conexão Norte e Cena Viva Filmes, com direção da cena sob responsabilidade técnica de Remi Brito. Para executar a queima controlada da estrutura, a produção contratou a empresa PVH Consultoria e contou com o apoio de bombeiros civis, um caminhão-pipa e uma ambulância. Cerca de 40 profissionais participavam da gravação.

Durante os preparativos, aproximadamente 20 litros de gasolina foram despejados no interior da residência cenográfica. No momento da ignição, estavam dentro da casa o produtor João F.L., o engenheiro civil Wagner B., o bombeiro civil Janaildo C.L. e Remi Brito. No instante em que o fogo foi ateado, uma explosão repentina ocorreu, seguida de um incêndio de grandes proporções.

Três dos ocupantes — João, Wagner e Janaildo — conseguiram escapar, mesmo com queimaduras. Já Remi Brito não conseguiu sair da estrutura e foi fatalmente atingido pelas chamas. Seu corpo foi encontrado carbonizado após o controle do fogo.

As vítimas feridas foram socorridas no local e levadas ao Hospital João Paulo II. O corpo de Remi foi removido pelo Instituto Médico Legal, após os trabalhos da perícia técnica.

O caso segue sob investigação e, até o momento, é tratado como incêndio culposo com resultado morte, sem indícios de ação criminosa premeditada. 

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Vereadores tem diplomas cassados por fraude à cota de gêneros em Rondônia

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O Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE/RO) acolheu a tese do Ministério Público Eleitoral em Ações de Impugnação de Mandato Eletivo (Aijes) e cassou os diplomas de candidatos eleitos por fraude à cota de gênero. Essa é a primeira vez que o TRE/RO reconhece a prática.

As ações envolvem partidos dos municípios de Vilhena e Rolim de Moura e demonstraram que, em três casos distintos, candidatas fictícias viabilizaram as candidaturas masculinas dos partidos. De acordo com o MP Eleitoral, tais candidatas não realizaram campanha ou obtiveram votação inexpressiva e foram utilizadas com o único propósito de cumprir o percentual mínimo de 30% exigidos por lei.

Em todos os casos, a corte eleitoral aplicou as sanções de cassação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap), de anulação dos votos e de inelegibilidade das candidatas fictícias por oito anos. Com a anulação dos votos e a cassação dos Draps dos partidos, foi determinada a retotalização dos votos e o recálculo dos quocientes eleitoral e partidário, o que pode alterar a composição das câmaras municipais. As decisões são passíveis de recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Entenda os casos – Em Vilhena, a ação do MP Eleitoral resultou na cassação do diploma do vereador eleito Gabriel Afonso Graebin e na inelegibilidade de Odinéia Gomes Pereira, do Partido Renovação Democrática (PRD). Odinéia obteve zero votos e, conforme as investigações, não realizou atos de campanha efetivos. O Tribunal rejeitou as defesas do partido e dos candidatos, como a alegada desistência tácita, por falta de provas robustas.

Em outro caso, no município de Rolim de Moura, a Justiça Eleitoral deu provimento ao recurso do MP Eleitoral e reconheceu a fraude praticada pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB). A candidata Ane Karoline dos Santos Soares, que obteve apenas dois votos, confessou em audiência que não fez campanha, mesmo tendo recebido material do partido. A decisão resultou na cassação do Drap do PMB e na inelegibilidade da candidata por oito anos.

O terceiro caso também ocorreu em Rolim de Moura e se deu por meio de ação conjunta de um candidato e do MPE. As candidatas Ana Caroline Cardoso de Azevedo e Lucilene Dias, do Partido Trabalhista Nacional (PTN) – atualmente Podemos – obtiveram um e dois votos, respectivamente, e foram consideradas fictícias. A inexpressiva votação, a falta de atos de campanha e a movimentação financeira irrelevante foram os elementos determinantes para a decisão. Com a anulação dos votos do partido, o diploma do vereador eleito Marcelo Henrique Belgamazzi foi cassado, e as candidatas foram declaradas inelegíveis por oito anos.

Agosto Lilás – A fraude à cota de gênero não é apenas uma infração eleitoral, mas uma prática que configura violência política de gênero. Em sintonia com o Agosto Lilás, campanha nacional de combate à violência contra a mulher, a atuação do MP Eleitoral e as decisões do TRE/RO reforçam a importância de proteger a participação feminina nos espaços de poder.

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Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 100 milhões

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As seis dezenas do concurso 2.897 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 100 milhões. O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.

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Compromisso com a proteção ambiental garante reconhecimento nacional ao governo de Rondônia

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O governo de Rondônia foi destaque nacional ao receber o 2º lugar na categoria Segurança Pública do Prêmio Brasil MAIS 2025, promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O reconhecimento veio a partir de um projeto desenvolvido pela Polícia Militar, por meio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), com foco no enfrentamento aos crimes ambientais.

A premiação representa o trabalho de uma gestão que prioriza ações práticas em defesa do meio ambiente. Sob a liderança do governador Marcos Rocha, o estado tem investido na modernização das forças de segurança, com uso de tecnologias que fortalecem o combate a ilícitos ambientais. “A premiação é resultado dos investimentos do governo do estado em ferramentas digitais que tem dado suporte a uma atuação mais eficiente,” ressaltou o governador de Rondônia.

O projeto adotou a plataforma Brasil MAIS, que reúne imagens de satélite, ferramentas de geoprocessamento e alertas em tempo real, permitindo identificar rapidamente áreas sob risco, como desmatamento, garimpo e ocupações irregulares. Com essas ferramentas, as equipes conseguiram agir de forma mais precisa, reduzindo impactos e ganhando agilidade.

Os resultados das operações confirmam a efetividade da estratégia. Entre as ações realizadas estão o combate à extração mineral ilegal no Rio Madeira, que retirou dragas da Área de Proteção Ambiental; a desocupação de mais de 7 mil hectares no Parque Estadual Guajará-Mirim; e a fiscalização em boa parte dos municípios do estado, que resultou em apreensões de equipamentos utilizados em crimes ambientais.

O comandante do BPA, tenente-coronel Railinson Baumann, explicou como o uso da tecnologia transformou o modo de atuação. “Temos agora acesso diário a imagens de satélite e conseguimos cruzar dados geográficos para planejar melhor nossas operações. Tudo isso agiliza a tomada de decisão em campo”, afirmou.

O comandante-geral da PMRO, coronel Regis Braguin, também reforçou que a integração entre segurança pública e proteção ambiental tem feito diferença. “A conquista mostra que o estado está comprometido com a preservação e com a aplicação correta da lei.”

A cerimônia de entrega do Prêmio Brasil MAIS aconteceu em 10 de junho, em Brasília, durante o Encontro Nacional da Rede MAIS. Foram avaliados 59 projetos de várias partes do país, com base em critérios como inovação, impacto social e eficiência na gestão pública.

Assessoria

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