A Polícia Federal prendeu em flagrante, na tarde da última terça-feira (22/4), dois homens na agência dos Correios quando tentavam retirar encomenda contendo cédulas falsas em Vilhena (RO).

O trabalho de inteligência policial identificou uma encomenda suspeita, policiais federais fizeram o monitoramento do transporte da mercadoria até sua efetiva entrega aos compradores.Com os suspeitos, os policiais encontraram 10 notas falsas de R$100,00, totalizando R$1.000 mil reais.

Durante a abordagem, os jovens confessaram espontaneamente terem adquirido as cédulas falsas pela internet, por meio de grupo de Whatsapp.

A Polícia Federal alerta para o crescimento desse tipo de crime, impulsionado pela falsa noção de anonimato das redes sociais. No entanto, a aquisição de moeda falsa configura crime grave, com pena de reclusão de 3 a 12 anos.

Autuados em flagrante delito, os dois presos foram encaminhados para o sistema prisional, permanecendo à disposição da Justiça, e poderão responder pelo crime de moeda falsa.

Um veículo modelo Fiesta Sedan foi completamente consumido pelas chamas na noite desta quarta-feira (23), na Avenida José Vieira Caúla, nas proximidades da rotatória com a Avenida Guaporé, em Porto Velho (RO).

De acordo com informações, o condutor do carro seguia em direção à Avenida Rio Madeira acompanhado de um funcionário, quando notou fumaça saindo do compartimento do motor. Imediatamente, ele parou o veículo e, junto com o passageiro, desceu para verificar a situação.

Poucos instantes depois, o fogo se alastrou rapidamente, tomando conta de todo o automóvel. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ao chegar ao local, o carro já havia sido destruído pelo incêndio.

As causas do sinistro ainda não foram identificadas e devem ser apuradas pelas autoridades competentes.

Na tarde desta quarta-feira (23), o Tribunal do Júri de Vilhena condenou Rafael Rosa Macedo a 30 anos de prisão pelo assassinato de sua esposa, Elisama da Silva Macedo. O crime, ocorrido em contexto de violência doméstica, foi classificado como homicídio duplamente qualificado.

Segundo a sentença, Rafael foi condenado com base no artigo 121, § 2º, incisos IV e VI, combinado com o § 2º-A, inciso I, do Código Penal, além de dispositivos da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006). As qualificadoras reconhecidas foram o uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e o fato de o crime ter sido cometido no âmbito doméstico.

Durante o julgamento, ficou comprovado que o réu planejou o homicídio, simulando um assalto e até mesmo se autolesionando para tentar despistar a autoria. O crime ocorreu no quarto do casal, onde também dormia o filho mais novo, de apenas um ano. Os outros dois filhos do casal também estavam na residência no momento do crime.

A juíza Liliane Pegoraro Bilharva destacou, na sentença, a brutalidade do ato, os traumas causados aos filhos e familiares da vítima, e a conduta violenta e manipuladora de Rafael. A pena será cumprida em regime fechado, e o réu não poderá recorrer em liberdade, por representar risco à ordem pública.

A magistrada determinou ainda a imediata expedição da guia de execução provisória e a destruição da faca utilizada no crime. Rafael está preso desde a época dos fatos e foi defendido pela Defensoria Pública.