Geral
Mais de 2,3 mil vagas de emprego e cursos gratuitos estão abertos à população por meio da plataforma do governo de RO
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O governo de Rondônia começa a semana com a oferta de 2.364 mil vagas de emprego em diversos setores e cursos gratuitos, disponíveis por meio do site ou aplicativo da plataforma Geração Emprego. De acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), o objetivo é facilitar o acesso dos rondonienses às oportunidades de trabalho e, ao mesmo tempo, promover a qualificação de profissionais.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o serviço tem se mostrado um elo fundamental entre empregadores e trabalhadores, especialmente no setor industrial. “Temos muita mão de obra disponível nos municípios, e o setor está em constante busca por pessoas qualificadas. A plataforma oferece a chance de quem está à procura de uma vaga para se inserir de maneira rápida no mercado de trabalho, o que fortalece diretamente a economia do estado”, ressaltou.
As vagas de emprego estão distribuídas em diversos municípios rondonienses, conforme apontamento da Sedec. As cidades com maiores opções em diferentes setores incluem: Ariquemes, Cacoal, Candeias do Jamari, Espigão do Oeste, Jaru, Ji-Paraná, Nova Mamoré, Ouro Preto do Oeste, Pimenta Bueno, Porto Velho, Rolim de Moura, São Miguel do Guaporé, Seringueiras e Vilhena.
VAGAS EM DESTAQUE
Com o Geração Emprego, a conexão dos trabalhadores às vagas oferecidas em todo o estado são aceleradas, além de contribuir ao desenvolvimento econômico local, com foco no atendimento às necessidades dos setores em expansão.
Dentre as vagas abertas, os cargos de maior destaque estão na área de produção e serviços, como:
- 102 vagas para Auxiliar de Linha de Produção;
- 55 vagas para Retalhador de Carne;
- 20 vagas para Desossador;
- 20 vagas para Vendedor;
- 10 vagas para Vigilante;
- 10 vagas para Auxiliar Administrativo; e
- 10 vagas para Magarefe.
CURSOS GRATUITOS
Além das vagas de emprego, a plataforma também oferece cursos gratuitos para quem procura aprimorar suas habilidades e aumentar suas chances das exigências do mercado de trabalho.
Os cursos abrangem diversas áreas, como Atendimento, Gestão e Vendas; Desenvolvimento Pessoal e Capacitação; Recursos Humanos; Marketing, Tecnologia e Comunicação; e Beleza, Saúde e Bem-Estar.
Os interessados podem acessar a plataforma pelo celular ou computador, se cadastrar, buscar vagas ou cursos disponíveis em sua região, se candidatar a oportunidades ou se inscrever nas capacitações. O aplicativo está disponível para download nas principais lojas online, enquanto o site oficial pode ser acessado por qualquer navegador.
Fonte: Secom
Geral
Governo de RO realiza primeiro transplante de osso com cartilagem viva da Região Norte
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O governo de Rondônia realizou um marco na medicina do estado com a execução do primeiro transplante osteocondral de joelho (técnica envolve a remoção de um cilindro de tecido ósseo e cartilaginoso saudável de uma área do corpo do paciente ou de um doador, que é transplantado para a área lesionada) da região Norte. O procedimento, realizado em um homem de 32 anos, morador de Porto Velho, demonstra o avanço da saúde pública em Rondônia, e o pioneirismo dos profissionais envolvidos. A cirurgia foi realizada no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, na sexta-feira (21).
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o procedimento é relativamente importante para o estado. “Esse avanço coloca o estado na vanguarda da medicina, e simboliza esperança e qualidade de vida para muitos rondonienses. Seguimos investindo e trabalhando para oferecer uma saúde pública mais humanizada, eficiente e acessível à população”, ressaltou.
A cirurgia contou com o apoio do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), responsável pela preparação do osso com a cartilagem do doador e pelo transporte juntamente ao especialista em joelho, Thiago Alberto, que auxiliou a equipe no procedimento em Porto Velho.
Conforme o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, a parceria é resultado de investimentos na área e no desenvolvimento da saúde pública. “Esse avanço na medicina representa mais qualidade de vida para nossos pacientes e demonstra o comprometimento da gestão estadual com a inovação e excelência no atendimento”, afirmou.
PIONEIRISMO NA REGIÃO NORTE
Além do suporte do Into durante o transplante, uma equipe do serviço de transplantes da Fundação Estadual Hospitalar do Acre esteve presente em Porto Velho, para acompanhar a cirurgia histórica e adquirir novos conhecimentos na área.
A enfermeira e coordenadora do serviço de transplante do Acre, Valéria Monteiro, destacou que foi uma experiência enriquecedora. “Foi um momento único. Estamos muito felizes pela oportunidade e recepção da equipe. Recentemente, fomos habilitados para o serviço de transplante no Acre, e aprender com os pioneiros do Norte nessa área é extremamente gratificante.”
O diretor do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, Flori Menezes, enfatizou o impacto da cirurgia para o estado. “Esse procedimento permite tratar lesões ósseas e devolver a mobilidade aos pacientes.”
TRANSPLANTE
O transplante osteocondral é um procedimento cirúrgico que substitui uma área danificada da cartilagem e do osso subjacente por um exercício saudável, retirado de outra parte do corpo do próprio paciente ou de um doador.
Esse tipo de transplante é indicado para tratar lesões articulares graves, principalmente no joelho, restaurando a estrutura e função da articulação. Com isso, o paciente pode recuperar mobilidade e reduzir a dor, prevenindo a progressão para doenças mais graves, como a artrose.
O cirurgião ortopedista e traumatologista, Nelson Marquezine, explicou que, o paciente terá um período de recuperação de, em média, 10 semanas. “Como se trata de um paciente jovem, que depende bastante da mobilidade do joelho, essa cirurgia proporcionará uma qualidade de vida significativamente melhor a ele. Vale ressaltar que, esse tipo de procedimento só é realizado em hospitais públicos e credenciados para oferecer esse serviço.”
Fonte: Secom
Geral
Setor produtivo de Rondônia contesta modelo de concessão da BR-364, que não contempla a duplicação da rodovia
Autoridades alertam que o agronegócio de Rondônia será duramente impactado pelos próximos trinta anos em função dos altos custos e do baixo volume de obras que envolvem a concessão da BR-364
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O Governo Federal programou para a próxima quinta-feira, 27 de fevereiro, na Bolsa de Valores de São Paulo, a licitação para a escolha da empresa que irá comandar as sete praças de pedágio previstas para serem implantadas ao longo da BR-364 nos próximos meses.
Os estudos apontam que o custo para um automóvel cruzar o trecho de Vilhena a Porto Velho será de R$ 100,00. No caso de caminhões, esse será o valor cobrado por eixo, o que significa que uma carreta com oito eixos terá um custo equivalente a R$ 1.600,00 no trajeto de ida e volta.
A concessão da rodovia será válida por trinta anos. Porém, às vésperas de ser realizado o pregão, existem muito mais pontos obscuros do que certezas sobre os benefícios desse projeto. Isso está motivando a reação de toda a sociedade rondoniense, que vê com extrema preocupação a forma como a concorrência está sendo conduzida.
SEM DUPLICAÇÃO
A rodovia possui extensão de aproximadamente 700 quilômetros entre Porto Velho e Vilhena, mas as obras de duplicação serão de apenas 113 quilômetros e estarão concentradas no trecho entre Presidente Médici e Jaru.
Além de insuficiente, a duplicação será bastante demorada e deverá se arrastar ao longo da próxima década. A única obra prevista para acontecer nos primeiros meses da concessão é a construção das sete praças de pedágio, que passarão a cobrar os valores dos proprietários de veículos assim que estiverem implantadas, antes mesmo da realização das primeiras obras na rodovia.
NA CONTA DO AGRO
As críticas ao projeto vão se aprofundando à medida em que se aproxima a data prevista para a realização do leilão, na próxima quinta-feira. Nas redes sociais, o empresário do Grupo Eucatur e ex-senador Acir Gurgacz defendeu que o processo seja refeito, com a participação da sociedade. “Esse modelo de concessão não atende às necessidades do nosso Estado, que tem sua força econômica no agronegócio”, afirma.
Gurgacz lembra que o agro “será fortemente impactado pelo alto valor dos pedágios e esse é um aspecto que precisamos discutir”. Ele também criticou a falta de transparência na formação de preços do pedágio e o calendário da ANTT, que prevê que, nos primeiros quatro anos da concessão, serão implementados apenas oito quilômetros de duplicação da rodovia.
“Faço esse alerta e chamo todas as forças do setor produtivo, as forças políticas e todas as pessoas que usam a BR-364 diariamente, para juntos somarmos forças para contestar esse edital e exigir as mudanças que desejamos e que já apresentamos ao governo”, diz o empresário.
DENÚNCIA FORMAL
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO) apresentou uma denúncia formal ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) contra o leilão de concessão da BR-364. Segundo o CREA-RO, as condições previstas para a melhoria da rodovia, a partir da concessão, são muito inferiores ao que estava inicialmente planejado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Estudos realizados pelo CREA-RO apontam para uma “disparidade significativa entre os investimentos previstos e as obras que serão efetivamente realizadas, ocasionando graves prejuízos para a população e toda a sociedade rondoniense”.
O CREA-RO alerta para a “falta de participação da sociedade nas audiências públicas e a distribuição inadequada de notificações, que excluíram cidades diretamente impactadas pela concessão”. Diante disso, o presidente do CREA-RO, Edison Rigoli, defende que os municípios afetados entrem na justiça para contestar a validade do leilão.
COMMODITIES EM ALERTA
Segundo Liomar Carvalho, presidente da Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná (ACIJIP), o modelo atual de concessão coloca em risco a viabilidade econômica de diversos setores que dependem da BR-364. “A cobrança de pedágio nos moldes propostos irá onerar excessivamente o transporte de produtos agrícolas e pecuários, que são a espinha dorsal da nossa economia”, diz.
Embora reconheça que a modernização da infraestrutura rodoviária é absolutamente necessária, os altos custos do modelo de concessão e seus impactos econômicos “poderão inviabilizar a competitividade das commodities rondonienses”, avalia Liomar. “O alto custo da logística poderá fazer com que nossos produtos percam competitividade em relação a outros estados”, alerta.
De acordo com Carvalho, “sem a duplicação, Rondônia pode enfrentar um bloqueio logístico, travando seu crescimento e encarecendo o custo do transporte de mercadorias. Por outro lado, uma concessão com tarifas elevadas poderá inviabilizar a competitividade das empresas, afetando diretamente o agronegócio e o comércio local”.
CUSTO SEM MELHORIAS
“Não somos contra a modernização da BR-364. Mas é preciso que o leilão seja adiado para que haja um amplo debate, hoje a população simplesmente desconhece que a rodovia será privatizada”, argumenta o presidente da Associação Comercial de Rondônia (ACR), Vanderlei Oriani.
“Precisamos ter conhecimento dos impactos que essa decisão trará para os próximos trinta anos, não houve sequer audiência pública, é preciso haver transparência por parte da ANTT e do DNIT”, diz o dirigente de Porto Velho. “A população precisa de esclarecimentos sobre essa questão”.
Oriani rebate a informação da ANTT de que houve audiências em Rondônia. “Não houve, ninguém da imprensa acompanhou ou tem conhecimento dessas reuniões, tudo está meio nebuloso, a começar pela marcação do leilão na véspera do feriado de Carnaval, isso tudo gera ainda mais desconfiança de que algo não está normal”, desconfia.
RISCO AOS MOTORISTAS
O presidente da Cooperativa de Transporte de Cargas de Cacoal (COOPERCAL), Milton Yamada, alerta sobre questões que trazem grande preocupação para os empresários do segmento. “Existem muitos questionamentos relacionados à falta de segurança da rodovia e que, em nossa avaliação, não serão resolvidos por meio do modelo de concessão que está sendo proposto”, diz Yamada.
O dirigente da COOPERCAL alerta que “a falta de duplicação da BR-364 e o alto custo do pedágio representam um enorme risco para a própria sobrevivência da atividade, especialmente para o motorista autônomo, que depende do valor do frete para sobreviver”. Milton Yamada afirma ainda que as únicas obras a serem construídas no curto prazo são as praças de pedágio, que após serem implantadas, trarão um custo adicional de quase R$ 2 mil por viagem”.
PRAÇAS DE PEDÁGIO
As praças para cobrança do pedágio serão instaladas de maneira estratégica, entre os municípios de Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Presidente Médici, Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Jaru, Ariquemes, Cujubim, Candeias do Jamari e Porto Velho, próximas às principais interseções rodoviárias que conectam a BR-364 com os demais municípios do interior do estado.
Para justificar a instalação imediata dos pedágios, a ANTT informa que serão construídas 34 passarelas ao longo da rodovia, além das obras de manutenção permanente do trecho que será explorado pela iniciativa privada. Denominada de “Rota do Agro Norte”, a concessão abrange todo o trecho situado entre os entroncamentos rodoviários de Vilhena e Porto Velho.
A concessão prevê também a execução de 200 quilômetros de alargamento da pista, com a instalação da terceira faixa, e a construção de 35 quilômetros de vias de ligação aos terminais portuários Bertolini Cujubim e Grupo Amaggi, com acesso pela Estrada da Penal, em Porto Velho, a partir do sexto ano da concessão.
Fonte: Assessoria
Geral
MPF recomenda que escolas públicas de Rondônia exijam carteira de vacinação de estudantes no ato da matrícula
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O Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendação para que as secretarias de educação estadual e municipais de Rondônia estabeleçam protocolos de exigência aos pais ou responsáveis por crianças ou adolescentes para apresentação da carteira de vacinação atualizada no ato da matrícula escolar da rede pública. Segundo o MPF, embora existam leis que obrigam a comprovação de vacinação em dia para matrícula nas escolas, na prática não se exige as carteirinhas.
Em Rondônia, três leis (nº 1.589, de 10/2/2006; nº 4.227, de 18/12/2017; e nº 4.599, de 19/9/2019) estabelecem a exigência da carteira de vacinação em dia para matrícula e rematrícula de estudantes nas escolas públicas e privadas. Pelas leis, caso a carteirinha esteja atrasada, há prazo legal de 30 dias para pais ou responsáveis regularizarem a vacinação da criança ou adolescente. Se não houver a regularização nesse período, o Conselho Tutelar deve ser comunicado. Apesar da existência das leis estaduais sobre o assunto, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) respondeu ao MPF que não tem protocolo para cobrar a cobertura vacinal de estudantes. Por esta razão, o órgão emitiu a recomendação.
A Seduc e as secretarias municipais foram orientados pelo MPF a estabelecer protocolos de exigência obrigatório das carteirinhas de vacinação atualizadas para matrícula no ensino infantil e fundamental da rede pública, com prazo de 30 dias para regularização da vacinação pelos responsáveis, se for preciso. As escolas não devem recusar a matrícula, mas os casos irregulares após o prazo devem ser comunicados ao Conselho Tutelar. Todo esse protocolo deve ser divulgado amplamente, inclusive via mídias sociais oficiais e murais das escolas.
Os municípios rondonienses também foram recomendados a editar normas e protocolos para que as secretarias de saúde divulguem as campanhas de vacinação, agendem e orientem sobre o calendário de vacinas, monitorem a cobertura vacinal, busquem ativamente não vacinados ou com esquema vacinal incompleto, principalmente as populações de difícil acesso.
O MPF deu prazo de 30 dias para que a Seduc, as secretarias de educação e os municípios comprovem o cumprimento das medidas que foram recomendadas.
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