Política
Eleitores que não votaram devem justificar ausência até 7 de janeiro
O prazo para que o eleitor que não votou no segundo turno das eleições municipais de 2024 justifique a ausência terminará na próxima terça-feira (7). O segundo turno do pleito ocorreu em 27 de outubro, em 51 municípios do país, sendo 15 capitais.
A justificativa vale para quem tem a obrigação de votar, porém não compareceu às urnas. No Brasil, o voto é obrigatório para maiores de 18 anos e é facultativo para pessoas com idade entre 16 e 18 anos, maiores de 70 anos e também para analfabetos.
Cada turno eleitoral é considerado uma eleição independente pela justiça eleitoral, para efeito de comparecimento. Por isso, o eleitor deverá justificar separadamente o não-comparecimento em cada um dos turnos.
Como justificar
A justificativa pós-eleição pode ser feita presencialmente, no cartório eleitoral, ou online por meio do aplicativo para smartphones, o e-Título da Justiça Eleitoral ou pela internet.
O eleitor que estiver com o título eleitoral regular ou o mesmo suspenso poderá justificar a falta pelo e-Título. No app, o eleitor faltoso deve acessar o link ‘Mais opções’, selecionar o local do pedido de justificativa de ausência e preencher o formulário com os dados solicitados.
Então, será gerado um código de protocolo para que a pessoa possa acompanhar o andamento da solicitação. O requerimento será transmitido à zona eleitoral responsável pelo título de eleitor para a devida análise. Após a decisão sobre a aceitação ou não da justificativa, o cidadão será notificado.
Outro modo de justificar a ausência ao pleito é pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na página eletrônica de Autoatendimento Eleitoral. É preciso informar o número do título eleitoral, do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou o nome, a data de nascimento e o nome da mãe (caso conste). O internauta poderá acompanhar o andamento do pedido encaminhado à Justiça Eleitoral no mesmo endereço virtual.
Os dados informados devem coincidir com os do cadastro eleitoral. Se o sistema não reconhecer os dados digitados, o eleitor deverá contatar a zona eleitoral responsável pelo título para esclarecimentos.
E se o eleitor preferir justificar a ausência ao pleito presencialmente, deverá se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo, preencher o formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) e entregá-lo no ou enviá-lo via postal à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Assim que for aceita, a justificativa será registrada no histórico do título de eleitor.
Ausência ou negativa
A ausência injustificada às urnas resulta em sanções ao eleitor que faltou às eleições municipais.
Entre elas, está o pagamento da multa de R$ 35,13 imposta pela Justiça Eleitoral.
De acordo com a resolução-TSE 23.659/2021, o cidadão que declarar estado de pobreza ficará isento do pagamento da multa por ausência às urnas.
Após 7 de janeiro, na página Quitação de Multas, os eleitores podem consultar seus débitos e emitir a Guia de Recolhimento da União (GRU) para quitação de multas eleitorais decorrentes de ausência às urnas e/ou aos trabalhos eleitorais.
Além da multa, quem não compareceu à seção eleitoral no segundo turno do pleito de 2024 e não justificou a ausência ficará impedido de tirar o passaporte e a carteira de identidade; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; inscrever-se em concurso público e tomar posse em cargo público; receber remuneração em função pública, entre outras restrições.
No caso de o eleitor ter feito o pedido de justificativa de ausência a um dos turnos da eleição municipal de 2024 e a motivação não ser aceita pelo juízo eleitoral, será arbitrado o valor da multa pelo magistrado da justiça eleitoral.
Se o título estiver na situação de “cancelado”, devido a três ausências consecutivas injustificadas às eleições, além de pagar as multas devidas, é necessário solicitar uma revisão ou uma transferência de domicílio para regularizar a situação.
Agência Brasil
Política
Projeto quer suspender salário de militares da ditadura
A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) apresentou um projeto de lei que pede a suspensão da remuneração de militares denunciados por violações de direitos humanos e crimes contra a humanidade praticados no período da ditadura civil-militar instaurada com o golpe de 1964.
Segundo o texto, protocolado nesta terça-feira (7), na Câmara dos Deputados, a suspensão de remuneração e proventos será mantida até que haja decisão definitiva do processo judicial. No intervalo da tramitação, o militar não terá direito a receber nenhum tipo de subsídio, adicional ou gratificação relacionados ao seu cargo ou função pública.
O projeto também destaca que, antes de que a suspensão seja executada, o militar será devidamente notificado e que, conforme asseguram a Constituição Federal e a legislação brasileira, terá direito ao contraditório e à sua própria defesa perante a Justiça. A interrupção do pagamento da remuneração e proventos pode ser cancelada, caso haja elementos suficientes que provem sua inocência quanto aos crimes imputados ao militar.
A proposta da parlamentar prevê que em caso de absolvição definitiva, transitada em julgado, ou seja, quando a sentença judicial é de absolvição do acusado e foram esgotados todos os recursos possíveis, o militar terá direito ao pagamento retroativo dos valores suspensos, devidamente corrigidos pela inflação.
No documento protocolado, a parlamentar menciona que a proposta tem como respaldo o Estatuto dos Militares (Lei nº 6.880/80), em que são descritos tanto os direitos como deveres dos membros das Forças Armadas.
Fernanda Melchionna (foto) diz que o Brasil deve honrar os compromissos que sela com a comunidade internacional, no que diz respeito à salvaguarda dos direitos humanos e ao combate à impunidade.
“O caso de Rubens Paiva, ex-deputado torturado e morto em 1971, ilustra a relevância da medida. Ele nunca mais foi visto após ser levado para prestar depoimento em 1971, período da ditadura militar, podendo ser considerado um caso de desaparição forçada. Apesar das graves acusações e do reconhecimento formal das violações, militares denunciados pelo crime, como o general José Antônio Nogueira Belham, continuam recebendo remunerações públicas, mesmo diante de fortes evidências de seu envolvimento neste crime de lesa humanidade”, exemplifica.
Rubens Paiva teve sua história recontada no filme Ainda estou aqui. O longa-metragem foi dirigido por Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres, que venceu o Globo de Ouro no último domingo (5), e Selton Mello, que interpreta Rubens Paiva.
A deputada disse ainda que apresentou o projeto após as notícias dos valores pagos aos militares denunciados no assassinato de Rubens Paiva. “Recentemente, veio à tona a realidade que o Brasil paga R$ 140 mil por mês aos militares denunciados pelo assassinato de Rubens Paiva. Isso é uma vergonha. Esse privilégio tem que acabar”, afirmou à Agência Brasil.
A proposta também ‘incorpora o reconhecimento de violações documentadas por decisões da Comissão Nacional da Verdade, criada pela Lei nº 12.528/2011, que investigou e reconheceu graves violações de direitos humanos ocorridas no Brasil, especialmente durante o regime militar. Conferir a importância merecida e validar as recomendações da Comissão da Verdade em relação aos militares que atuaram durante o período da Ditadura Militar e praticaram crimes contra os direitos humanos e crimes contra a humanidade reforça o dever do Estado de agir em conformidade com o Direito Internacional e com os princípios de verdade e reparação”.
Agência Brasil
Política
Ieda Chaves acompanha cerimônia de inauguração do novo Terminal Rodoviário de Porto Velho
Após longos anos de espera e um esforço conjunto, o Terminal Rodoviário de Porto Velho, batizado com o nome “Destemidos Pioneiros”, foi entregue na segunda-feira (30), na capital rondoniense. O evento foi acompanhado pela deputada estadual e, ainda, primeira-dama, Ieda Chaves (União Brasil), que reconheceu o empenho da gestão em entregar à população a estrutura.
A obra, orçada em R$ 44 milhões, sendo financiada em partes iguais pela Prefeitura e emenda parlamentar da ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil), a nova estrutura foi projetada pela Secretaria Municipal de Resolução Estratégica de Convênios e Contratos (Semesc) com foco na sustentabilidade e na identidade amazônida. A fachada, inspirada no rio Madeira e na flora local, e o design térmico são destaques do projeto, que promete oferecer mais conforto e eficiência aos usuários.
Em seu discurso, Ieda Chaves ressaltou a importância do trabalho realizado pela gestão anterior, afirmando que “o trabalho feito pela gestão Hildon Chaves em Porto Velho sempre estará na memória da população, bem como a de Mariana”. Ela também expressou sua gratidão aos eleitores e pediu bênçãos divinas para a cidade.
“Que Deus continue abençoando Porto Velho e que possamos, através do nosso mandato como parlamentar, que segue por mais dois anos, em conjunto com o novo prefeito da capital e o deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil), continuar trabalhando para o desenvolvimento da nossa cidade”, afirmou a parlamentar.
Compromisso
A parlamentar finalizou seu discurso agradecendo a todos os colaboradores e usuários, reafirmando seu compromisso em servir. “Nos próximos dois anos, vamos continuar trabalhando na Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) para fortalecer a infraestrutura da cidade, investir em educação e saúde, e promover o desenvolvimento econômico de Porto Velho”, disse Ieda Chaves.
Novo marco
Em um discurso emocionado, o prefeito Hildon Chaves falou que a obra é um novo capítulo na história da cidade. A antiga rodoviária, com mais de 40 anos, dá lugar a um terminal moderno e funcional. “É com grande satisfação que entregamos essa obra tão importante para a nossa cidade”, afirmou o prefeito. “A antiga rodoviária era um retrato do passado e, muitas vezes, nos causava vergonha. Agora, Porto Velho tem uma rodoviária à altura de sua população.”
O prefeito destacou as dificuldades enfrentadas durante a construção da nova rodoviária e agradeceu aos trabalhadores envolvidos na obra. “Não poderia deixar de mencionar os trabalhadores que, mesmo em condições precárias, se dedicaram para que essa obra se tornasse realidade. A vocês, o meu mais sincero agradecimento”, disse.
Serviço
O novo prédio está localizado na Avenida Governador Jorge Teixeira com Carlos Gomes, no bairro São Cristóvão.
Assessoria Parlamentar
Política
SAÚDE BÁSICA: Senador Jaime Bagattoli destina R$ 900 mil para a saúde de Theobroma (RO)
Buscando atender uma das principais demandas dos moradores de Theobroma (RO), o senador Jaime Bagattoli (PL) destinou, no final do último ano, uma emenda no valor de R$ 900 mil para o custeio da saúde do município. A emenda, em questão, já está nos cofres da Prefeitura para uso em 2025.
“Um valor dessa ordem fará toda a diferença na saúde de Theobroma, principalmente na saúde básica que como sabemos precisa de todo o recurso possível. Fortalecer a saúde básica é prevenir que alta e média complexidade fiquem sobrecarregadas lá na frente. Por isso, parabenizo, desde já, a Prefeitura e toda a Secretaria de Saúde que farão a devida aplicação desse valor em prol do povo”, afirmou o senador.
Com o valor na conta, a Prefeitura já anunciou, por meio do prefeito Gilliard Gomes, que o valor deve ajudar no custeio das despesas em 2025 e na aquisição de medicamentos e insumos.
Só no ano de 2024, o senador Bagattoli destinou mais de R$ 40 milhões em emendas para a saúde dos municípios de Rondônia.
Assessoria
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