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Polícia

Balanço: Operação Audácia 4 resulta em prisões e apreensões de armas e drogas

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Na madrugada da quinta-feira (29/8), foi deflagrada a quarta etapa da Operação Audácia, coordenada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO) em conjunto com forças de segurança Estaduais e Federais, na Capital e em Rolim de Moura.

A operação

A operação contou com o efetivo de mais de 300 homens e mulheres, entre eles agentes da Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), da Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), da Secretaria de Estado de Justiça (SEJUS), da Polícia Penal do Estado de Rondônia (PPRO), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF).

O objetivo da ação foi o cumprimento da fase ostensiva de medidas cautelares e de procedimentos investigatórios criminais em curso no MPRO e em Inquéritos Policiais Civis ou Federais.

O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPRO, Promotor de Justiça Anderson Batista de Oliveira, ressalta que a união das forças de segurança do Estado é essencial. “Além de dar cumprimento às ordens judiciais, por meio da junção de esforços, temos um incessante enfrentamento à criminalidade organizada, especialmente às facções criminosas, cujos reflexos negativos para a sociedade são de conhecimento comum”, destaca o Coordenador do GAECO.

Balanço parcial

Foram expedidos 46 mandados de prisão, sendo 12 para serem cumpridos em cinco presídios na capital e um no presídio de Rolim de Moura, simultaneamente, além de 34 mandados de prisão fora do ambiente prisional. A operação, ainda em andamento, já tem em seus resultados preliminares quatro prisões em flagrante, dentre elas a apreensão de um menor de 18 anos por ato infracional análogo ao tráfico de drogas.

Também foram apreendidos dois veículos, quatro armas, diversas munições, colete balístico, 50 dispositivos eletrônicos (aparelhos celulares, notebooks, tablets, pen drives, câmeras de segurança, entre outros), R$11 mil em espécie, moedas bolivianas ainda não quantificadas; além da apreensão de entorpecentes, como maconha e cocaína, e documentos variados.

O Coordenador do Núcleo de Combate às Facções, Promotor de Justiça Felipe Magno Silva Fonsêca, explicou que os materiais apreendidos vão ser analisados para verificação de eventuais rastros de crimes praticados anteriormente. “Essas análises serão realizadas pela Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado que tem atuado em parceria com Ministério Público de Rondônia através do GAECO e do núcleo de combate a facções”, ressalta Felipe.

As operações terão continuidade em mais outras etapas. “Enquanto houver criminalidade, essas instituições vão trabalhar e atuar”, reforça o Coordenador do GAECO.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Polícia

Ministério Público Federal recomenda destruição de 500 dragas no rio Madeira

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Em até 10 dias, o Ministério Público recomendou a criação de um plano de segurança pelas forças policiais e órgãos de fiscalização para destruição completa de 500 dragas que atuam ilegalmente extraindo ouro no rio Madeira. O trecho, citado pelo MPF, compreende o distrito de Calama, no baixo Madeira, e o município de Novo Aripuanã, no Amazonas, onde há denúncias de exploração de menores, prostituição, crime ambiental, mineração e venda ilegal de minérios.  

Segundo informações da mídia nacional, a recomendação veio do 2º Ofício da Amazônia Ocidental, especializado no enfrentamento à mineração ilegal nos estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia. O portal G1 informa que a recomendação foi direcionada a órgãos federais, como IBAMA,  ICMBio e a Polícia Federal, e estaduais, como o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) e a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (SEDAM), além das Forças Armadas.

Dragas são balsas equipadas com maquinário pesado para retirar sedimentos do leito do rio e extrair minerais. O Greenpeace revelou a operação ilegal de aproximadamente 130 delas em fevereiro deste ano.

Além de destruir o maquinário, os órgãos envolvidos têm até 15 dias para apresentar um plano emergencial de ampliação da presença do Estado na sub-bacia do rio Madeira para intensificação da fiscalização, criação de bases fixas e integração entre instituições estaduais e federais. Segundo André Luiz Porreca, o garimpo ilegal amplia conflitos territoriais, contamina a água, favorece o crime organizado e a violência sobre comunidades indígenas e ribeirinhas.

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Polícia

Operação da Polícia Civil cumpre mandados contra esquema de venda ilegal de vacinas do SUS

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Nesta terça-feira (19), a Polícia Civil de Rondônia, por meio da 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO2), com apoio do Ministério Público Estadual, desencadeou a Operação A Última Dose, que apura um esquema de desvio e comercialização ilegal de vacinas destinadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Cacoal. As apurações envolvem uma clínica particular e servidores da rede pública de saúde.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências, na sede da clínica investigada, na Secretaria Municipal de Saúde e no CER II – Centro Especializado em Reabilitação, unidade pública de atendimento a pessoas com deficiência. Documentos, aparelhos eletrônicos e registros que podem comprovar a prática criminosa foram recolhidos.

Segundo a investigação, a clínica aplicava irregularmente doses da vacina BCG, de uso exclusivo do SUS, cobrando R$ 200 por aplicação. O imunizante, essencial para prevenir formas graves de tuberculose em crianças, não está disponível na rede privada desde maio de 2023.

Além do desvio de recursos públicos, as autoridades destacam que o esquema colocava em risco a saúde da população, já que as vacinas ministradas fora da rede oficial poderiam não seguir os padrões adequados de conservação e controle de qualidade.

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Polícia

Operação da PF combate crimes de abuso sexual infantojuvenil, produção e armazenamento de material e maus-tratos a animais

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A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (19), a Operação Abominatio, para combater crimes de abuso sexual infantojuvenil, produção e armazenamento de material ilícito, além de apurar denúncias de maus-tratos a animais. A medida foi autorizada pela Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Porto Velho.

A investigação teve início a partir de informações encaminhadas pelo Ministério Público de Rondônia, que solicitou apoio da Polícia Federal para aprofundamento de diligências sobre suspeita de crimes sexuais contra menores. A análise técnica de equipamentos eletrônicos e as diligências realizadas identificaram elementos de informação relacionados a múltiplos crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como indícios de maus-tratos contra animais.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, diversos cães foram encontrados em condições de vulnerabilidade e resgatados com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA). A ação contou com a cooperação da Polícia Civil e do Ministério Público de Rondônia, em atuação integrada para a proteção das vítimas e dos animais.

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