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Polícia

Detento da 1ª fuga de presídio federal é fundador do CV no Acre

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Deibson Cabral, conhecido como Tatu ou Deysim, de 33 anos, é apontado por investigação do Ministério Público como um dos fundadores da facção carioca Comando Vermelho (CV) no Acre.

Ele e outro detento, Rogério da Silva Mendonça, fugiram do Presídio Federal de Mossoró (RN) na quarta-feira (14/2). É o primeiro registro de fuga em um presídio federal desde que eles foram criados, em 2006. Os dois haviam sido transferidos para o Rio Grande do Norte em setembro, acusados de promover uma rebelião com cinco mortos em um presídio estadual no Acre.

Segundo relatório do Núcleo de Apoio Técnico da Coordenação de Inteligência do MP do Acre, de agosto de 2020, Deysim foi a terceira pessoa a ser batizada pelo CV no Acre, em novembro de 2013.

“O fato de ser o cadastro número 03 da facção demonstra que o indiciado é um dos fundadores da organização criminosa no Acre e portanto, goza de grande prestígio no interior do sistema prisional para com os demais presos”, escreveu o juiz Robson Ribeiro Aleixo em sentença de 25 de fevereiro de 2022.

O magistrado condenou Deysim a 12 anos e 11 meses de prisão por organização criminosa. Na época, ele já estava preso e colecionava 15 condenações por diversos crimes, como assalto, latrocínio e homicídio.

Fundação do CV no Acre

Criado no sistema prisional do Rio em 1979, o Comando Vermelho é uma das maiores facções criminosas do Brasil e já está presente em diversos estados. Segundo relatório do MP, o CV chegou no Acre em 2013, através de um preso chamado João Luís Baranoski, conhecido como Baranoski MT.

Baranoski liderava um grupo do chamado “Novo Cangaço”, que promoveu um assalto ao Banco do Brasil de Feijó (AC) no final de 2009. Ele acabou preso e foi uma espécie de “semente” do Comando Vermelho nos presídios acreanos.

De acordo com relatório do MP, “a manutenção de Baranoski no presídio foi fator preponderante para a implantação do CV e início de sua expansão”. Foi Baranoski quem “apadrinhou” o batismo de Deysim na organização criminosa carioca.

Cadastro de batizados no CV

A lista de criminosos batizados pelo Comando Vermelho foi encontrada no celular de Wanderson Gonçalves Souza, o “Gravata”, que era um “cadastreiro” do CV no Acre, ou seja, a pessoa responsável pelo registro cadastral dos integrantes da organização criminosa. No celular dele foram encontradas imagens de criminosos armados e encapuzados.

Segundo as investigações, Deysim não exercia função de liderança no Comando Vermelho no Acre, mas não resta dúvidas de sua condição de integrante e importância para a expansão do grupo no estado.

Deysim inclusive apadrinhou outros criminosos, como Artur Ramoile Alves e Silva, o Russo, conhecido criminoso do Acre por ser neto do fazendeiro Darly Alves, condenado por matar o ambientalista Chico Mendes, em dezembro de 1988. Russo por sua teria apadrinhado outros integrantes da organização.

Sequestro de político

O fugitivo do presídio federal Deysim já é conhecido da polícia há pelo menos 15 anos. Em 2011, ele foi condenado a 28 anos e 9 meses de prisão por um latrocínio que aconteceu em 2009.

Deysim também já foi preso em 2015 por fazer parte de uma quadrilha que sequestrou um político e empresários da Bolívia.

Segundo a polícia boliviana, o brasileiro participou do sequestro de Juan Carlos Zabala, prefeito da cidade de Filadélfia, no interior da Bolívia.

Fonte: Metrópoles

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Polícia

Polícia Militar prende mulher por tráfico de drogas

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A Polícia Militar por meio de uma guarnição da Força Tática do 2º Batalhão da Polícia Militar (2º BPM) prendeu na tarde da última quinta-feira, 18, uma mulher, após receber denúncia de que ela havia escondido um objeto suspeito no quintal de uma casa desocupada em frente a sua residência. A mulher já é conhecida no meio policial.

Os militares foram até o local indicado no bairro Bosque dos Ipês, onde constataram que a casa estava vazia. Após uma busca minuciosa, localizaram aproximadamente 500 gramas de uma substância aparentando ser maconha.

A suspeita foi abordada, mas, inicialmente, não foi possível encontrar evidências que a ligassem diretamente à droga. Contudo, minutos após a saída da guarnição, a Polícia Militar foi novamente acionada. A mulher havia se envolvido em uma confusão com uma vizinha e, durante o tumulto, teria confessado ser a dona do entorpecente, aos gritos. A confissão foi gravada em vídeo por testemunhas.

Além disso, durante o confronto, o filho da suspeita arremessou uma pedra contra a vizinha, causando uma lesão no tornozelo da vítima. A guarnição retornou ao local e, durante uma revista na casa da suspeita, encontrou mais uma porção da mesma substância, escondida dentro da geladeira.

Diante dos fatos, a suspeita, e seu filho foram detidos e conduzidos à Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para serem apresentados à autoridade policial e responderem pelas acusações de posse de entorpecentes e agressão física.

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Polícia

CASO MONALISA: Acusado de asfixiar mulher tem recurso negado e vai a júri 

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Um homem denunciado por asfixiar, com ajuda de outra pessoa, sua companheira (feminicídio), teve seu recurso de impronúncia e absolvição sumária negado pelos  julgadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia. A sentença de pronúncia é do 2º Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho.

O pedido de absolvição do réu foi sob o argumento de que a vítima teria cometido suicídio com um fio que enrolou no pescoço; isso na presença do acusado e do seu suposto amigo, também acusado no envolvimento do crime.

Para o relator, desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, os elementos de provas como ocorrência policial; laudos de exames de constatação, de exames em local de reprodução simulada dos fatos, perícia criminal, de constatação e extração de dados, além de testemunhas, apontam contra o acusado.

Ainda segundo o voto, a sentença de pronúncia não pode fazer um exame do caso aprofundado, haja vista que essa função é do Tribunal do Júri, pois os jurados (conselho de sentença) são quem vão decidir se o réu é inocente ou culpado no determinado dia da solenidade do julgamento.

Consta na decisão judicial que o réu e a vítima conviviam há um ano e tinham uma união turbulenta com histórico de violência por parte do acusado. O fato aconteceu na madrugada do dia 6 de dezembro de 2021, em uma vila de apartamentos, situada na Av. Calama – Bairro Embratel, em Porto Velho – capital do Estado de Rondônia.

O caso foi julgado durante a sessão eletrônica realizada entre os dias 9 e 13 de setembro de 2024. Acompanharam o voto do relator, os desembargadores Álvaro Kalix Ferro e Francisco Borges.

Recurso em Sentido Estrito n.7074111-09.2021.8.22.0001

TJ/RO

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Polícia Civil prende dois criminosos por latrocínio tentado

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Na manhã do dia 18 de setembro, a Polícia Civil do Estado de Rondônia, por meio da Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos (DERF) de Ariquemes, deflagrou a Operação Sênior. A ação teve como objetivo combater o crime de latrocínio tentado, resultando no cumprimento de dois mandados de prisão preventiva, enquanto um terceiro suspeito continua foragido.

A operação resultou na prisão preventiva de dois criminosos que participaram da tentativa de latrocínio contra um idoso de 70 anos. Durante as investigações, o Serviço de Investigação e Capturas (Sevic) identificou rapidamente os suspeitos, o que permitiu a rápida protocolação da representação preventiva, culminando na operação que trouxe justiça para a vítima e para a sociedade.

A Polícia Civil reforça que a operação visa não apenas combater o latrocínio tentado, mas também reduzir crimes patrimoniais diversos que têm ocorrido na região. O nome da operação, “Sênior”, foi escolhido para destacar o foco na proteção de idosos, ressaltando o respeito e o compromisso da Polícia Civil na defesa daqueles que são mais vulneráveis.

A Polícia Civil de Rondônia reitera seu compromisso com a segurança pública e a justiça, e continuará trabalhando de forma incansável para resolver todos os casos e garantir que os responsáveis por crimes sejam devidamente responsabilizados.

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