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Mulher tem tratamento de R$ 342 mil contra câncer negado pela Justiça

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Diante do avanço agressivo do câncer mesmo com sessões de quimioterapia, a paciente Sheylla dos Reis Ribeiro, de 42 anos, luta para ter acesso a novos tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal (DF).

Sheylla foi diagnosticada com um câncer de pele, um melanoma, em 2020. Começou o tratamento pela rede pública, mas os medicamentos oferecidos pelo SUS não apresentam resultados.

“Estou tomando a quimioterapia como um paliativo. Mas a doença está progredindo. Estão aparecendo várias lesões, inclusive no meu olho”, desabafou. Além disso, a imunidade da paciente despenca frequentemente.

Desesperada, a Sheylla buscou atendimento em um hospital particular. Ao final da consulta, o médico privado recomendou tratamento com Ipilimumabe e Nivolumabe.

No entanto, os dois medicamentos não estão na lista do SUS. E o valor do tratamento está além da capacidade financeira de Sheylla. O custo aproximado é de R$ 342 mil.

A paciente entrou na Justiça. Perdeu o primeiro processo na última instância. Sem alternativas de tratamento pelo SUS, ingressou com um novo processo.

“O processo está parado. Vem aparecendo novas lesões. Estou ficando cada vez mais debilitada, mais fraca. Cada dia tem sido horrível. Desencadeei várias coisas, inclusive depressão”, desabafou com a voz embargada pelas lágrimas.

Medicamento correto

Para Sheylla, o posicionamento da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) não é correto. “Se o tratamento pelo SUS não está gerando resultado, por que estão me negando o medicamento correto?”, questionou.

Solteira, Sheylla é mãe de duas filhas, com idades de 16 e 24 anos. A família vive em Samambaia (DF). Enfraquecida pelo câncer não consegue trabalhar. Desde 2023 vive com auxílio.

“Por favor, coloquem a mão na consciência. Liberem meu tratamento. Tenho duas filhas. Eu sou uma pessoa jovem. Isso está me maltratando demais. Estou fazendo quimioterapia que não está sendo eficaz”, pontuou.

Outro lado

A Secretaria de Saúde informou que a paciente está sendo acompanhada pela rede pública de saúde e encontra-se regular para consultas e exames, incluindo consulta em oncologia agendada para o dia 18/12.

Segundo a pasta, com os resultados dessas avaliações, os próximos passos do tratamento serão definidos pela equipe especializada.

A pasta recomendou que a paciente mantenha seus dados atualizados, inclusive na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, para assegurar a continuidade do cuidado.

“A SES-DF reafirma seu compromisso em garantir o atendimento dentro dos protocolos e recursos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS)”, prometeu a pasta em nota enviada ao Metrópoles.

Fonte: Metrópoles

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Ex-editora do Jornal da Globo é presa em flagrante por racismo

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Uma mulher identificada como Mônica da Mota Soares Malta foi presa em flagrante na madrugada desta sexta-feira (19/12), no Rio de Janeiro, suspeita de injúria racial contra funcionários que trabalhavam em um evento na Cidade Nova, região central da cidade.

Mônica Malta é jornalista e, no LinkedIn, se identifica profissionalmente como editora na TV Globo – a emissora informou que ela não é mais funcionária da empresa (veja abaixo). Ela era a editora responsável pelo Rio de Janeiro, no telejornal apresentado por Renata Lo Prete. Inclusive, seu nome aparecia nos créditos do programa até o dia 15 de dezembro.

Procurada por este colunista, a TV Globo informou, por meio de nota, que ela não é mais funcionária da empresa. “A profissional não é mais contratada da Globo”, diz o comunicado.

Mônica também já trabalhou na equipe do Jornal Nacional, na redação da emissora no Rio.

Como ocorreu o crime

Segundo apuração deste colunista, a mulher participava de uma festa de formatura de alunos do Ensino Médio de uma escola particular. O caso teria ocorrido por volta das 5h30, já no fim do evento, após funcionários informarem que o banheiro do espaço estava fechado.

A suspeita insistiu em utilizar o banheiro e chegou a ameaçar agredir uma funcionária. Durante a discussão, teria proferido ofensas racistas contra um segurança, chamando-o de “macaco”.

Os envolvidos foram levados para a delegacia da região, onde o caso foi registrado. Em nota enviada à coluna, a Polícia Civil informou que a ocorrência foi registrada na 19ª DP (Tijuca) e que a mulher foi presa em flagrante pelo crime de racismo.

Mônica afirmou em depoimento que havia ingerido bebida alcoólica e feito uso de medicamento controlado antes do ocorrido.

Metrópoles

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MPRO obtém decisão que garante acesso a prontuários médicos para investigações

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve decisão judicial que reconhece o direito da instituição de requisitar diretamente prontuários médicos às unidades de saúde estaduais, quando a medida for necessária para instruir investigações criminais. A sentença foi proferida pela 2ª Vara de Fazenda e Saúde Pública de Porto Velho e julgou procedente ação proposta pelo MPRO.

A decisão declarou ilegal a orientação administrativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) que condicionava o fornecimento de prontuários médicos à apresentação de ordem judicial. Para o Judiciário, a exigência imposta pelo Estado restringia indevidamente as atribuições constitucionais do Ministério Público.

Ao analisar o caso, o juiz considerou que o acesso a prontuários médicos pelo MPRO, quando vinculado a procedimentos investigatórios formais, não configura quebra de sigilo, mas transferência de sigilo entre órgãos públicos igualmente obrigados a preservar a confidencialidade das informações.

A sentença destacou que a Constituição Federal e as leis orgânicas do Ministério Público asseguram o poder requisitório da instituição, inclusive para documentos sigilosos, desde que o uso seja legítimo e fundamentado. O magistrado também ressaltou que a Lei Geral de Proteção de Dados não se aplica às atividades de investigação penal.

Determinações
Com a decisão, o Estado de Rondônia deverá orientar todas as unidades de saúde estaduais a atenderem às requisições do MPRO para acesso a prontuários médicos, sem exigir autorização judicial prévia. A Sesau terá prazo de 15 dias para atualizar suas orientações internas e comunicar oficialmente os órgãos da rede estadual de saúde. O descumprimento da decisão pode resultar em sanções previstas em lei, incluindo responsabilização administrativa.

Direito protegido
A decisão reforça o direito da sociedade à efetiva investigação penal. O MPRO atua para assegurar que crimes sejam apurados de forma eficiente, respeitando o sigilo das informações e garantindo a proteção de vítimas e da coletividade.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

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Vila Calderita registra suspensão de energia elétrica desde a madrugada

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Dezenas de moradores da vila Calderita, destino turístico localizado a cerca de 40 quilômetros de Porto Velho, estão notificando a concessionária Energisa em busca de solução para a falta de energia elétrica, que teve início às 2 horas da manhã desta sexta-feira (19). Funcionários da empresa foram vistos trabalhando na reestruturação das redes que abastecem a região, sem qualquer aviso prévio sobre a suspensão do fornecimento.

Segundo informações apuradas pela equipe Notícias Urgentes, a interrupção no fornecimento teria sido motivada por ajustes e reparos emergenciais na rede elétrica, mas moradores reclamam da falta de comunicação por parte da concessionária, que ainda não informou previsão para religação do serviço.

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