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Polícia

Acusada de mandar matar o ex-namorado “Juninho Laçador” é condenada a 23 anos de prisão

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Durou menos que o previsto e foi finalizado após cerca de 12 horas o julgamento da jovem Ana Clara Messias Marquezini, denunciada como mandante do assassinato do ex-namorado, Carlos Pedro Garcia dos Santos Júnior, de 23 anos, conhecido como “Juninho Laçador”.

O crime, que ganhou grande repercussão em todo o Estado, aconteceu no dia 29 de dezembro de 2022, quando a vítima foi executada a tiros. O homicídio teve a participação de outros dois rapazes, que já foram julgados e condenados.

Ao se sentar no banco dos réus, Ana Clara trajava uma camiseta cor de rosa e aparentava calma. A família dela estava presente no julgamento. Atuaram, como acusadores, os promotores de justiça Rodrigo Leventi Guimarães e Vinícius Basso de Oliveira.

Dois advogados, contratados pelas famílias das vítimas, atuaram como assistentes da acusação. A defesa de Ana Clara foi feita por um criminalista de Goiânia.  Um momento curioso foi notado durante o julgamento: aparentemente por orientação de um dos assistentes de acusação, a família da vítima saiu do plenário no momento em que a defesa de Ana era apresentada, e só retornou quando o advogado terminava sua fala.

Ao ser interrogada, Ana Clara respondeu as perguntas da defesa e da acusação. A jovem, que está presa há mais de dois anos no presídio feminino de Vilhena, negou ter tido qualquer participação no assassinato do rapaz com quem havia namorado. Questionada pelo advogado que a defendia, porque ela havia sido acusada pelos dois outros envolvidos no crime, a ré disse que provavelmente os rapazes teriam revidado, acusando-a de ser a mandante, porque ela teria denunciado os dois à Polícia. Em outro trecho de seu depoimento, Ana Clara alegou que, na época do crime, estava se preparando para fazer o curso de medicina, já tendo sido aprovada em dois vestibulares. E argumentou que, ao abraçar a profissão que consagrou o avô paterno, um dos mais conceituados cirurgiões da cidade, sua intenção era salvar vidas, “e não tirá-las”.

Após os debates, os jurados consideraram que a acusada era culpada das denúncias feitas contra ela. Ao dosar a pena com base no entendimento dos 7 julgadores, a juíza Liliane Pegoraro Bilharva anunciou a decisão: condenada por homicídio duplamente qualificado. Absolvida dos demais delitos imputados, artigo 366 do CPP. A pena ficou em 23 anos em regime inicialmente fechado (crime hediondo). Negado direito de recorrer em liberdade. 

Fonte: Folha do Sul

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Polícia

Grave acidente entre duas motocicletas deixa quatro feridos na zona Leste

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Um grave acidente de trânsito foi registrado na tarde deste domingo (5), no cruzamento das ruas Felipe Camarão e Itatiaia, no bairro Mariana, zona Leste de Porto Velho (RO).

De acordo com informações apuradas pela equipe do Notícias Urgentes, a colisão envolveu duas motocicletas. As causas do acidente ainda estão sendo apuradas, e não há confirmação sobre qual dos condutores teria invadido a preferencial.

Duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas para o local e prestaram socorro às vítimas. Ao todo, quatro pessoas ficaram feridas — uma delas em estado grave, sendo encontrada inconsciente após o impacto.

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Polícia

Acusado de crimes em Rondônia é preso nos Estados Unidos em ação conjunta do MP/RO, Interpol e PF

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A Polícia Federal, por meio do Núcleo de Cooperação Internacional em Rondônia, publicou, em 1º/10, Difusão Vermelha na lista da Interpol, o que resultou, no mesmo dia, na prisão de um brasileiro nos Estados Unidos.

A prisão preventiva havia sido decretada pela Justiça de Rondônia a pedido do Ministério Público estadual. O homem era investigado por crimes de falsidade ideológica, furto qualificado mediante fraude, lavagem de dinheiro e estelionato contra pessoa idosa.

As apurações indicaram que, enquanto trabalhava em uma instituição bancária, o investigado realizou contratos e transações não autorizadas entre 2022 e 2023, causando prejuízos superiores a meio milhão de reais à vítima. Ele vivia há mais de um ano nos Estados Unidos.

A publicação da Difusão Vermelha pela Interpol possibilitou sua localização e prisão pelas autoridades norte-americanas, reforçando a efetividade da cooperação internacional no enfrentamento à criminalidade transnacional.

O caso foi comunicado ao Poder Judiciário em Rondônia, e as autoridades brasileiras aguardam os desdobramentos quanto à eventual extradição ou deportação do investigado.

Assessoria da Polícia Federal

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Polícia

Polícia Militar apreende drogas, dinheiro e simulacro durante operação no interior de RO

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Na tarde desta sexta-feira (4), uma ação da Polícia Militar resultou na apreensão de entorpecentes, dinheiro, objetos de valor e um simulacro de arma de fogo no Setor 4, em Jaru (RO).

A operação teve início após uma denúncia anônima informar que um homem estaria envolvido em roubos e no tráfico de drogas nas imediações dos bairros Orleans, União 2 e Grenwille. Diante das informações, a equipe composta pelo 3º Sargento PM Teodoro e pelo Cabo PM Siqueira foi até o local para averiguar a situação.

Durante o patrulhamento, os policiais avistaram um suspeito em uma motocicleta, que fugiu ao notar a aproximação da viatura. Em frente à residência, outro homem tentou fechar o portão rapidamente, mas acabou sendo abordado. Perto dos pés dele, os militares encontraram um pequeno recipiente contendo duas pedras de substância semelhante ao crack.

Com o apoio de outra guarnição, os policiais realizaram buscas na casa e encontraram cerca de 10,8 gramas de entorpecentes, uma balança de precisão, dinheiro em espécie, diversos objetos pessoais e um simulacro de pistola.

Nos fundos do quintal, próximo a uma casinha de cachorro, a equipe localizou aproximadamente 400 gramas de pasta base de cocaína, enterradas. O suspeito relatou que o material teria sido deixado no local a mando de uma facção criminosa.

Durante a ação, três homens chegaram à residência afirmando que haviam ido ao local para comprar drogas. Eles também foram detidos e conduzidos à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Jaru, junto com o material apreendido, para as providências legais cabíveis.

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