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Polícia

PF deflagra operação para combater crimes ambientais em reservas indígenas de RO

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A Polícia Federal, com apoio do Ibama, deflagrou, nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro, a Operação Robert Jordan, em combate à extração ilegal de diamantes e madeiras, nas Terras Indígenas Roosevelt, Parque Aripuanã, Uru Eu Wau Wau, Zoró e Sete de Setembro, em Rondônia.

Durante os três dias, foram inutilizados dois caminhões, uma caminhonete, uma escavadeira hidráulica, seis motores de garimpo, mil litros de diesel, três acampamentos e quatro pontes utilizadas por madeireiros e garimpeiros na extração e no escoamento ilegal de madeira e minério. Resultando em um prejuízo estimado em R$ 1 milhão.

A ação contou com a participação de 28 policiais federais, dentre eles explosivistas e operadores táticos do Comando de Aviação Operacional (CAOP), além de profissionais do Ibama. O helicóptero da Polícia Federal foi utilizado para apoio e deslocamento das equipes. 

A Polícia Federal e os demais órgãos atuam de forma constante para manter a integridade do território indígena, de forma que ações que atentem contra os interesses dos povos indígenas serão reprimidas com o rigor da lei penal e ambiental.

O nome da Operação Robert Jordan faz alusão ao personagem de mesmo nome do livro “Por quem os sinos dobram”, do autor Ernest Hemingway. Robert foi um americano que se voluntariou para lutar na guerra civil espanhola e por ser especialista em explosivos foi designado para explodir uma ponte, no objetivo de impedir que os inimigos recebessem suprimentos após o ataque.

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Polícia

Polícia Civil deflagra megaoperação contra o crime organizado em Rondônia e outros estados

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Nesta terça-feira (29), a Polícia Civil de Rondônia deflagrou a Operação FLASH POINT – RENORCRIM II, considerada uma das maiores ofensivas já realizadas contra o crime organizado no estado. A ação foi coordenada pela 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO2) e contou com o apoio estratégico do Ministério da Justiça, da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC) e do Núcleo de Operações Aéreas (NOA).

Com base na investigação especializada, foram expedidas 103 medidas cautelares pela Justiça, resultando no cumprimento de 59 mandados de prisão preventiva e 44 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram executadas simultaneamente em diversas cidades de Rondônia, incluindo Porto Velho, Vilhena, Ariquemes, Cacoal, Nova Brasilândia, Guajará-Mirim, Cacaulândia e Cujubim, estendendo-se ainda aos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O alvo principal da operação foram membros de organizações criminosas de atuação nacional e regional, com ações voltadas ao tráfico de drogas, homicídios, lavagem de dinheiro, entre outros crimes correlatos.

Ao todo, aproximadamente 300 policiais civis participaram da força-tarefa, que teve como foco a desarticulação da cadeia de comando e logística das facções, bem como o bloqueio das suas estruturas de apoio.

Segundo o Delegado-Geral da Polícia Civil, Samir Fouad Abboud,
“A operação é resultado de uma atuação integrada, estratégica e fundamentada em investigação qualificada. Trata-se de uma resposta direta e firme do Estado de Rondônia para conter a expansão do crime organizado e garantir a segurança da população”.

O nome “FLASH POINT” refere-se ao ponto de ignição, ou seja, ao momento crítico e decisivo que marca a virada da ofensiva estatal sobre as estruturas criminosas. O emprego do termo remete à inevitabilidade da ação repressiva diante da escalada da criminalidade organizada.

A Polícia Civil reafirma seu compromisso institucional com o enfrentamento às organizações criminosas e a proteção da sociedade rondoniense.

Fonte: Assessoria da Polícia Civil

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Polícia

Polícia Rodoviária Federal em Rondônia, no final de semana, apreendeu mais de 45 metros cúbicos de madeira

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 A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia apreendeu, em Ariquemes, no último sábado (26), mais de 45 metros cúbicos de madeira. Com o fim de realizar fiscalização de trânsito e reprimir ilícitos ambientais, deu ordem de parada a uma combinação de veículos de carga, que transportava madeira beneficiada e serrada. Após a análise dos documentos e verificação inicial dos produtos vegetais, constataram-se indícios de irregularidades relativos à qualidade de parte do material e o valor declarados nos documento fiscal e de origem florestal.

Confirmada a divergência entre a situação de fato e aquela informada às autoridades, apreendeu-se a carga, que consistia em 46,339m³ (quarenta e seis metros cúbicos trezentos e trinta e nove decímetros cúbicos). Ocorreu que a madeira transportada, em verdade, era de primeira qualidade e não de segunda, conforme constava. A Instrução Normativa da SEFIN/RO nº 18/2025/GAB/CRE traz o conceito e características de um produto florestal beneficiado de 2ª qualidade, cujo valor é inferior.

Restou caracterizado, em tese, crime ambiental, na modalidade de vender, adquirir e transportar produtor florestal de origem nativa sem licença válida, conforme prevê o art. 46 e parágrafo único, da Lei 9605/1998, Lei dos crimes ambientais. Quanto ao infrator, comprometeu-se a comparecer em Juízo e não precisou ser conduzido à Central de Flagrantes, por ter sido enquadrado, no caso, numa infração de menor potencial ofensivo.

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Ibama: em mais uma ofensiva contra o garimpo de ouro ilegal dentro da Amazônia

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O cerco contra o garimpo ilegal de ouro que invade e vem destruindo a Floresta Amazônica foi combatido em mais uma ofensiva por homens do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Desta vez, a ofensiva aconteceu no rio Jandiatuba, um importante e extenso braço que banha o estado do Amazonas, com cerca de 500 quilômetros.

Ibama: em mais uma ofensiva contra o garimpo de ouro ilegal dentro da Amazônia, órgão destrói 16 dragas - News Rondônia

Foi na extensão desse rio que homens do Ibama encontraram em andamento mais um garimpo ilegal de ouro. Na ação, foram implodidas cerca de 16 dragas e 4 rebocadores. De acordo com o órgão, a operação “causou um duro golpe às atividades criminosas que ameaçam a Amazônia e, principalmente, os povos indígenas”.

Ibama: em mais uma ofensiva contra o garimpo de ouro ilegal dentro da Amazônia, órgão destrói 16 dragas - News Rondônia

A ação contou ainda com homens da Polícia Federal e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Entre as apreensões, o Ibama pontua: uma embarcação de recreio (revertida para uso na fiscalização), pequenas embarcações motorizadas e dezenas de celulares para análise de inteligência.

Ibama: em mais uma ofensiva contra o garimpo de ouro ilegal dentro da Amazônia, órgão destrói 16 dragas - News Rondônia

Ainda segundo o órgão federal, a ação resultou em um importante prejuízo financeiro para o garimpo ilegal e seus financiadores. De acordo com o Ibama, “o prejuízo financeiro foi expressivo para o garimpo ilegal. Houve fortalecimento da proteção ambiental e indígena, e avanço nas investigações sobre as redes criminosas”, finaliza.

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