Polícia
Operação “Império da Lei”: Polícia Civil desarticula facção criminosa em Rondônia

A Polícia Civil de Rondônia, por meio da Delegacia de Nova Mamoré, com apoio da CORE/PC-RO e da Delegacia Regional de Guajará-Mirim, deflagrou na manhã desta sexta-feira (17) a Operação “Império da Lei”. A ação teve como objetivo coibir a atuação de um grupo criminoso responsável por crimes violentos na região de fronteira.
Foram cumpridas 23 ordens judiciais, sendo 9 mandados de prisão preventiva, uma apreensão de menor infrator e 9 mandados de busca e apreensão domiciliar, além da quebra de sigilo de dados telemáticos dos investigados.
As investigações, iniciadas em julho de 2025, revelaram uma estrutura criminosa envolvida em organização criminosa, homicídio qualificado, tráfico de drogas, tortura, incêndio criminoso e sabotagem de serviços de comunicação. O grupo vinha impondo o medo por meio de atos de violência, inclusive torturas e execuções sumárias, buscando consolidar domínio territorial.
A Polícia Civil destaca que o poder de punir pertence exclusivamente ao Estado, e que nenhuma forma de “justiça paralela” será tolerada. A atuação firme e técnica das forças de segurança é o único instrumento legítimo de enfrentamento a esse tipo de ameaça.
A operação é resultado de um trabalho investigativo minucioso, que contou com apoio do Ministério Público e foi integralmente deferido pelo Poder Judiciário, por meio da 2ª Vara de Garantias, 1ª Vara Criminal e do Juizado da Infância e Juventude da Comarca de Guajará-Mirim.
Durante as diligências, foram realizadas 2 prisões em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo, munição, bem como, a apreensão de dinheiro em espécie e diversos aparelhos celulares, reforçando assim, o compromisso da Polícia Civil com a segurança pública e o combate ao crime organizado em toda a região de fronteira.

Fonte: Assessoria da Polícia Civil
Polícia
Operação policial desarticula núcleo de facção criminosa em Rondônia e Mato Grosso

Na manhã desta sexta-feira, 17 de outubro, forças de segurança realizaram uma ampla operação conjunta nas cidades de Colorado do Oeste, Cerejeiras e Chupinguaia, em Rondônia, e em Barra do Bugres, no estado de Mato Grosso. A ação, denominada “Off the Grid ou Fora da Rede”, teve como objetivo o cumprimento de ordens judiciais contra integrantes de uma facção criminosa suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas e extorsões a comerciantes locais, incluindo ataques direto a empresas. O nome faz alusão à forma de atuação do grupo, que buscava operar à margem da lei e fora do alcance das autoridades.
A ofensiva mobilizou cerca de 60 agentes das Polícias Civil, Militar e Penal, que atuaram de forma coordenada em equipes táticas e de investigação para o cumprimento simultâneo de mandados de busca e prisão. Durante a operação, foram apreendidas armas de fogo, drogas e diversos objetos de origem suspeita, que deverão reforçar as provas colhidas durante as investigações.
De acordo com representantes das forças de segurança, a operação é fruto de um trabalho investigativo minucioso e de cooperação estratégica entre as instituições policiais e órgãos de justiça, voltado à preservação da ordem pública e à garantia da segurança da população.

Os suspeitos detidos foram conduzidos aos presídios das respectivas regiões, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Fonte: Assessoria da Polícia Militar
Polícia
Com investimento de R$ 2,9 milhões, Governo de Rondônia forma 24 novos oficiais e reforça liderança da Polícia Militar

A segurança pública de Rondônia ganhou um importante reforço nesta sexta-feira (17), com a formatura de 24 cadetes do III Curso de Formação de Oficiais (CFO 2024/2025) da Polícia Militar de Rondônia (PMRO). A cerimônia, realizada no Quartel do Comando-Geral da PM, em Porto Velho, marcou o encerramento de dois anos de capacitação intensiva e celebrou o investimento de R$ 2,9 milhões do Governo do Estado em qualificação e valorização da tropa. A turma recebeu o nome de “Coronel Marcos Rocha”, em homenagem ao governador, que foi agraciado com uma placa de reconhecimento pela dedicação e apoio à corporação.
FORMAÇÃO DE ALTO NÍVEL E EXIGÊNCIA TÉCNICA
Durante o evento, os participantes assistiram a um vídeo com registros da trajetória de preparação dos novos oficiais, que enfrentaram mais de 3.600 horas-aula em regime semi-internato, com 88 disciplinas voltadas à gestão pública, direito, estratégia e treinamento operacional. Pela primeira vez, a PMRO exigiu que os candidatos fossem bacharéis em Direito, elevando o padrão técnico e jurídico da formação.
Oficiais prontos para fortalecer ainda mais a missão de servir e proteger o povo rondoniense
Na solenidade, o governador Marcos Rocha destacou o impacto do investimento para a segurança e a sociedade. “Destinamos mais de R$ 2,9 milhões para este curso, desde infraestrutura até bolsas e remuneração dos instrutores. “Essa ação demonstra nosso compromisso em valorizar a segurança pública e garantir que Rondônia conte com líderes éticos, justos e altamente qualificados. Esses novos oficiais saem preparados para comandar e proteger com excelência, dentro da melhor Polícia Militar do Brasil”, ressaltou.
O comandante-geral da PMRO, coronel Régis Braguin, ressaltou que a formação representa um marco na história da instituição. “São profissionais que passam a reforçar o comando da corporação, ampliando a capacidade de gestão e fiscalização. É motivo de alegria ver o resultado de uma política de investimento contínuo na segurança pública, conduzida nesta gestão desde 2019. Agora temos mais oficiais prontos para fortalecer ainda mais nossa missão de servir e protege”, acrescentou.
GESTÃO E INTEGRAÇÃO FORTALECEM A SEGURANÇA
Já o titular da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Felipe Vital, enfatizou que o avanço da segurança em Rondônia é resultado direto de uma gestão que une inteligência, investimento e integração. “Hoje é um dia de alegria e gratidão, porque vemos o resultado do trabalho que o Governo de Rondônia tem realizado na segurança pública. Desde 2019, o Estado vem promovendo uma verdadeira transformação, com investimentos, modernização e integração das forças. A formação desses 24 novos oficiais é um reflexo direto dessa política de valorização dos profissionais e do fortalecimento das instituições. Eles chegam para somar ao trabalho de quem está diariamente nas ruas, garantindo mais eficiência, preparo e segurança à população”, pontuou.
O oficial PM Campanha, primeiro colocado da turma com média 97,97, representa os formandos
Durante a cerimônia, os três primeiros colocados do CFO 2024/2025 foram homenageados pelo desempenho exemplar: 1º lugar – Cadete PM Campanha (média 97,97), 2º lugar – Cadete PM Luan (97,94) e 3º lugar – Cadete PM C. Almeida (97,42). Representando os formandos, o oficial Campanha expressou gratidão e reconhecimento. “Foram quase dois anos de muito aprendizado, disciplina e superação. Cada ensinamento foi um alicerce que nos preparou para aplicar justiça e legalidade no exercício da função. Agradeço a Deus, ao nosso governador e ao comandante-geral por todo o empenho em garantir uma formação de excelência”, declarou.
Com a formatura, os 24 novos oficiais passam à condição de aspirantes a oficial, etapa que antecede a promoção ao posto de segundo-tenente, fortalecendo ainda mais o quadro de liderança da Polícia Militar de Rondônia. A nova geração de comandantes reflete o compromisso do governo do Estado em investir na segurança como prioridade e garantir à população um serviço público cada vez mais eficiente, humano e moderno.
Fonte: Secom
Polícia
Do posto aos bares: entenda como funcionava esquema que levou metanol até bebidas alcoólicas em SP

A Polícia Civil de São Paulo detalhou nesta sexta-feira (17) o caminho percorrido pelo etanol “batizado” usado para produzir as bebidas adulteradas com metanol que causaram duas mortes na Mooca, Zona Leste da capital, e deixou um homem cego na Zona Sul.
O metanol percorreu um caminho que começa em dois postos de combustível no ABC Paulista e termina em bares de diferentes regiões de São Paulo.
Segundo as investigações, o combustível era comprado em dois postos localizados em Santo André e São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. De lá, era levado para uma fábrica clandestina, fechada no último dia 10, onde era misturado com metanol e usado para falsificar bebidas alcoólicas.
O esquema era comandado por Vanessa Maria da Silva, presa na semana passada, e contava com a participação do ex-marido, do pai e do cunhado dela. Todos, segundo a polícia, atuavam no processo de produção, envase e distribuição.
Além do núcleo familiar, também foram identificados os fornecedores das garrafas utilizadas na falsificação. O depósito de embalagens ficava exatamente em frente a um dos postos suspeitos, facilitando a logística do grupo criminoso.
De acordo com o último balanço do governo de São Paulo, divulgado na sexta-feira (17), seis pessoas morreram e há outros 38 casos confirmados de intoxicação por metanol no estado.
O g1 reuniu abaixo o que se sabe até agora sobre a crise.
- Como começou a crise do metanol?
- Como o metanol chegou até as bebidas alcoólicas?
- O etanol usado na falsificação vinha de quais postos de combustível?
- Qual era a fábrica clandestina de adulteração de bebidas?
- Quem comandava a fábrica clandestina?
- Onde as bebidas “batizadas” foram vendidas?
- Como o metanol chegou aos postos de combustível?
- O metanol tem ligação com o PCC?
- Quem são as vítimas?
Como começou a crise do metanol?
De acordo com o Ministério da Saúde, os primeiros casos foram identificados no fim de agosto, quando hospitais da capital paulista começaram a receber pacientes com sintomas graves de intoxicação.
Em 22 de setembro, a rede de saúde estadual detectou um padrão incomum: as vítimas não haviam ingerido combustível nem produtos industriais, mas bebidas alcoólicas compradas em bares e adegas.
A Secretaria estadual da Saúde e o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) emitiram alerta, e a polícia passou a tratar os casos como resultado de bebidas adulteradas com metanol, um álcool de uso industrial altamente tóxico para consumo humano.
Como o metanol chegou até as bebidas alcoólicas?
As investigações apontam que a substância entrou nas bebidas por meio de etanol contaminado, vendido de forma irregular em postos de combustível no ABC Paulista. Esse combustível foi levado a fábricas clandestinas, onde era usado na produção de vodca, gin e outras bebidas destiladas — reduzindo custos e elevando o lucro dos falsificadores.
O etanol, por sua vez, estaria misturado a metanol, substância altamente tóxica e proibida para o consumo humano.
Perícias encontraram concentrações de metanol superiores a 40% em amostras apreendidas — um nível considerado extremamente elevado. De acordo com as autoridades, concentrações de 0,1% já são nocivas à saúde humana.
O etanol usado na falsificação vinha de quais postos de combustível?
Dois postos — um em Santo André e outro em São Bernardo do Campo — foram identificados como fornecedores do etanol que chegava à fábrica clandestina. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Polícia Civil, havia indícios de transações diretas entre os postos e pessoas ligadas à dona da fábrica.
Amostras colhidas nos locais mostraram presença de metanol acima do permitido para uso veicular. A substância não pode ser comercializada para consumo humano.
A ANP admite a presença de até 0,5% de metanol no etanol veicular, por considerar que a substância pode aparecer no processo produtivo.
Qual era a fábrica clandestina de adulteração de bebidas?
A principal fábrica foi localizada em 10 de outubro em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O local operava sem autorização sanitária nem fiscal e abastecia bares da capital.
A polícia também descobriu depósitos usados para armazenar garrafas e rótulos, além de pontos de distribuição na Zona Sul de São Paulo.
No local, agentes encontraram centenas de garrafas falsificadas e tambores com etanol adulterado.
Quem comandava a fábrica clandestina?
A polícia prendeu Vanessa Maria da Silva, apontada como a líder do esquema. O grupo criminoso envolvia também o ex-marido, o pai e o cunhado dela, todos responsáveis por diferentes etapas da adulteração e da distribuição.
O núcleo familiar coordenava a produção, o envase e a entrega das garrafas falsificadas a bares e adegas de São Paulo.
Os policiais chegaram ao endereço durante as investigações sobre a morte do empresário Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, primeira vítima confirmada de intoxicação por metanol em São Paulo.
Como a fábrica conseguia as garrafas para fazer a falsificação?
As garrafas usadas para envasar as bebidas adulteradas vinham de um fornecedor identificado como “garrafeiro”. Ele armazenava os recipientes em um imóvel localizado em frente a um dos postos de combustível investigados — facilitando a logística do esquema.
A polícia também apreendeu mais de mil garrafas em depósitos na capital e na Grande São Paulo. Muitas eram originais de marcas conhecidas, reutilizadas sem autorização.
Onde as bebidas ‘batizadas’ foram vendidas?
As bebidas adulteradas nesta fábrica fechada pela polícia foram vendidas em bares e adegas de diferentes regiões da capital, incluindo a Mooca, na Zona Leste, e a Saúde, na Zona Sul.

A Secretaria da Fazenda já suspendeu Inscrições Estaduais de comércios flagrados vendendo produtos adulterados.
Como o metanol chegou aos postos de combustível?
Segundo a Polícia Federal e a Receita, há indícios de que o metanol tenha chegado aos postos por meio de desvios de importadoras e usinas de etanol.
A Operação Alquimia, realizada na quinta-feira (16), identificou empresas químicas, usinas e terminais marítimos suspeitos de desviar metanol industrial para o mercado ilegal.
Parte desse produto era entregue diretamente a postos da Grande São Paulo, burlando o destino declarado nas notas fiscais.
O metanol tem ligação com o PCC?
Indiretamente. Segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, os suspeitos presos até agora não têm ligação com facções e foram, na verdade, prejudicados por uma organização criminosa que lucra com a adulteração do combustível.
Na visão do secretário, os adulteradores tinham a intenção de mudar as fórmulas das bebidas com etanol, mas compraram sem saber os combustíveis adulterados com metanol nesses postos.
“É uma associação criminosa que foi prejudicada por uma organização criminosa”, disse.
Segundo o secretário, a adulteração de bebidas alcoólicas é uma prática antiga, mas o caso chamou atenção pelo alto índice de metanol encontrado.
Uma das bandeiras dos dois postos de combustível suspeitos de vender etanol “batizado” foi citada na Operação Carbono Oculto, que apura a infiltração da facção criminosa PCC em todas as etapas de produção e venda de combustíveis no Brasil.
A Polícia Civil de São Paulo encontrou na sexta-feira (17) dois postos de combustível suspeitos de vender etanol “batizado” com metanol para ser usado na fabricação clandestina de bebidas alcoólicas ligadas a duas mortes.

Quem são as vítimas?
Até agora, seis pessoas morreram em São Paulo após consumir bebidas contaminadas com metanol:
- Ricardo Lopes Mira, 54 anos (SP)
- Marcos Antônio Jorge Júnior, 46 anos (SP)
- Marcelo Lombardi, 45 anos (SP)
- Bruna Araújo, 30 anos (São Bernardo do Campo)
- Daniel Antonio Francisco Ferreira, 23 anos (Osasco)
- Leonardo Anderson, 37 anos (Jundiaí)
As vítimas foram intoxicadas principalmente em bares e adegas que vendiam vodca e gin falsificados. Entre os sobreviventes, há casos graves de cegueira e sequelas neurológicas.
Fonte: G1
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