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Governador Marcos Rocha cancela contrato para construção do Hospital Heuro em Porto Velho

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O governador Coronel Marcos Rocha afirmou, em entrevista exclusiva à Rede Amazônica nesta quinta-feira (13), que não pretende dar continuidade ao contrato para a construção do novo Hospital de Urgência e Emergência (Heuro) de Porto Velho.

De acordo com o governador, a decisão foi tomada após a empresa responsável pela construção enfrentar dificuldades para manter a obra em andamento. Agora, a gestão deve seguir com o “plano B”, que consiste na compra de outro hospital.

“Nós temos três hospitais que se voluntariaram a vender para o Estado de Rondônia. Nós estamos trabalhando junto com o Tribunal de Contas para poder fazer o quanto antes essa aquisição desse hospital e atender a essa demanda da população”, informou.

Segundo o governador, o novo hospital já está em funcionamento e não precisará ser construído. A entrega oficial do local está prevista para 2025.

“Eu quero fazer a entrega desse hospital adquirido já agora, nesse ano de 2025”, ressaltou.

Além do Heuro, Marcos Rocha informou que também entregará outro hospital, que ainda está em construção. No entanto, a obra ainda não tem data prevista para conclusão.

“Nós também vamos ter uma outra obra sendo em construção para poder ter um segundo hospital. Ou seja, ao invés de um único hospital atender a população de Rondônia, nós vamos ter dois hospitais. Um comprado imediatamente, que vai estar atendendo a população, com outro que vai estar em reforma ou construção, que vai ser entregue pelos próximos anos”, disse.

Construção do Heuro em Porto Velho

Quase 14 anos se passaram desde o primeiro comunicado oficial de construção do Hospital de Urgência e Emergência (Heuro) em Porto Velho. A nova unidade de saúde deveria desafogar a superlotação no Hospital João Paulo II e garantir melhor acesso à saúde para a população rondoniense.

A previsão de entrega da primeira parte do hospital era até o final de 2022. De acordo com a Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), o primeiro projeto de construção do hospital foi apresentado em 2012. A previsão era que as obras iniciassem no primeiro semestre de 2013. Na época, seriam investidos R$ 100 milhões financiados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

As obras do Heuro foram iniciadas em Porto Velho, a partir de um projeto de Parceria Público-Privada (PPP). Segundo o então governador, Confúcio Moura, seria investido o valor total de R$ 2,7 bilhões em um período de 15 anos. Um custo anual de R$ 181 milhões.

Desse valor total, somente o projeto executivo da nova unidade teria custado R$ 1,16 milhão. Para a construção e compra de equipamentos seriam gastos R$ 100 milhões. O restante do valor seria reservado para manutenção.

A unidade teria:

  • 4 andares;
  • 223 leitos de enfermaria;
  • 45 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI);
  • 6 salas cirúrgicas;
  • 2 salas de Raio X;
  • 7 elevadores;
  • 1 necrotério;
  • 1 heliporto.

Confúcio participou de uma sessão na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) para apresentar o projeto de construção do Heuro. Na sessão, ele afirmou que a unidade entraria em funcionamento até o primeiro semestre de 2016, cinco anos atrás.

Em 2015, a Polícia Federal deflagrou a Operação Murídeos, com o objetivo de desarticular um esquema que desviava recursos federais em projetos do Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconômica (Pidise). Um dos projetos alvos era a construção do Heuro. De acordo com a Operação, a obra estaria sendo executada sem alvará. A obra, naquele local, não voltou a ser retomada.

Já em 2019, depois de ser eleito, o atual governador de Rondônia, Marcos Rocha, decidiu retomar os processos para a construção do Heuro. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o local onde a antiga construção foi iniciada já não atendia mais as necessidades da população e por isso uma nova área com cerca de 15 mil m² foi escolhida: entre as avenidas Rio de Janeiro, Mamoré e BR-364, na capital.

De acordo com a Sesau, através da doação foi criado o “Fun-Heuro”, um fundo especial que tem a “finalidade exclusiva de financiar a implantação e aquisição de equipamentos para o Hospital de Urgência e Emergência de Porto Velho”. O valor não pode ser utilizado para pagamento de servidores, comissionados, assessoria ou consultoria.

O edital para contratação da empresa foi lançado, no dia 19 de abril de 2019. O documento aponta que os primeiros 131 leitos deveriam ser entregues em um prazo de 10 meses a partir do início das obras.

Em julho de 2021, o leilão para escolha da empresa para gerir a obra do Heuro foi realizado na Bolsa de Valores em São Paulo. O Consórcio Vigor Turé foi o vencedor da licitação, oferecendo a proposta de R$ 2.889.000 por mês.

No entanto, no dia 22 do mesmo mês, o TCE pediu a suspensão da licitação, após um relatório técnico apontar irregularidades no processo, como a mensuração inadequada nos custos de manutenção predial e falta de informações precisas sobre a área do hospital e prazo da obra.

Já em novembro, o TCE-RO publicou no diário oficial a autorização para o procedimento da licitação para construção do Heuro. Segundo o órgão, o governo apresentou numerosas documentações de complementação e retificação dos problemas.

Nos anos seguintes, as obras do novo Hospital de Urgências e Emergências de Rondônia (Heuro) foram paralisadas após uma Licença de Obras ser cassada duas vezes pela Secretaria Municipal de Regularização Fundiária, Habitação e Urbanismo (Semur) de Porto Velho.

Segundo a prefeitura, a medida foi tomada devido a prazos, pendências não cumpridas e inconsistências nas informações técnicas referentes à regularização cadastral do imóvel. Em nota, a empresa responsável pelas obras alegou que a Semur cassou a licença de obras em 2023 sem fundamento fático ou legal.

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ISRAEL: Governo brasileiro busca retirar políticos via Jordânia

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, conversou neste sábado (14) com o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, para abrir uma rota de retirada das comitivas de políticos brasileiros em Israel após o início dos conflitos com o Irã. Em nota, o Itamaraty afirmou que tenta uma viagem das autoridades estaduais e municipais por terra até a fronteira com a Jordânia, assim que as condições de segurança em Israel permitirem.

“O ministro das Relações Exteriores manteve contato hoje [sábado] com seu homólogo da Jordânia, com o objetivo de abrir uma alternativa de evacuação por aquele país, quando as condições de segurança em Israel permitam um deslocamento por terra até a fronteira”, informou o Itamaraty em comunicado.

Segundo a pasta, o governo brasileiro tomou conhecimento da presença de duas comitivas de autoridades estaduais e municipais brasileiras em Israel, a convite do governo do país. O comunicado ressalta que as operações do aeroporto Internacional de Tel Aviv estão suspensas desde o início dos bombardeios como uma das consequências da crise, por causa da interdição do espaço aéreo em Israel, no Iraque e no Irã.

O Itamaraty também confirmou conversas com diplomatas israelenses. Segundo o ministério, a embaixada do Brasil em Tel Aviv está em contato com as delegações de políticos brasileiros, e o Ministério das Relações Exteriores contatou o Ministério de Relações Exteriores de Israel para que duas comitivas tenham garantias de segurança e possam retornar ao Brasil assim que as condições naquele país permitirem.

“O secretário de África e Oriente Médio manteve contato telefônico com seu homólogo da chancelaria israelense, ocasião em que pediu tratamento prioritário à saída em segurança das delegações brasileiras. Até o momento, autoridades israelenses têm aconselhado as comitivas estrangeiras a permanecerem no país, até que as condições permitam qualquer deslocamento desses grupos por via aérea ou terrestre”, destacou o comunicado.

Feira de segurança

As comitivas de políticos brasileiros estavam participando de uma feira de tecnologia e segurança em Israel quando foram surpreendidas pelo início do conflito entre o país e o Irã. As delegações estaduais e municipais estão abrigadas em bunkers subterrâneos para escapar das bombas e dos drones vindos do Irã.

Na sexta-feira (13), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, havia informado, por meio das redes sociais, que a Câmara está atenta para garantir a segurança e o retorno das autoridades que estão em Israel . Entre os políticos nos bunkers subterrâneos, estão o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), e de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas).

mapa israel irã

Fonte: Agência Brasil

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Nota de esclarecimento do Secretário-Chefe da Casa Civil Elias Rezende

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Em respeito à população de Rondônia, aos servidores públicos e à imprensa, venho me manifestar de forma serena e objetiva sobre as recentes declarações feitas pelo vice-governador Sérgio Gonçalves.

Não tenho tempo, disposição e muito menos interesse em entrar em disputas ou polêmicas com outro secretário de Estado. Minha energia está concentrada em trabalhar, entregar resultados e continuar honrando a confiança que o governador Coronel Marcos Rocha depositou em mim.

Deixo claro que, da minha parte, não há qualquer prática de arapongagem, perseguição ou uso da estrutura de comunicação do governo para atacar quem quer que seja. Não é do meu perfil e nunca será. Faço política com responsabilidade, ética e sempre com foco no que realmente importa: melhorar a vida da população de Rondônia.

Vale lembrar que tanto eu quanto o próprio Sérgio Gonçalves fomos escolhas pessoais do governador. Aliás, sua escolha como vice-governador foi uma decisão corajosa do governador Marcos Rocha, que o trouxe para o projeto de governo em um momento delicado da sua vida profissional, mesmo enfrentando resistência de muitos — inclusive do próprio irmão dele.

Por isso, acredito que a postura mais sensata de todos nós, que integramos a equipe de governo, é respeitar as decisões do governador, reconhecer o nosso papel e trabalhar com lealdade institucional.

Não entro em guerra política, não faço ataques pessoais e muito menos utilizo meios de comunicação para agredir quem quer que seja. Meu compromisso segue sendo com Rondônia, com o governo e, principalmente, com os resultados que a população espera de nós.

Equilíbrio, responsabilidade e respeito são princípios que sigo e continuarei seguindo.

Elias Rezende de Oliveira
Secretário-Chefe Casa Civil

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Rondônia registra primeiras mortes por dengue e chikungunya em 2025

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O Ministério da Saúde confirmou as primeiras mortes por dengue e chikungunya em Rondônia neste ano. As vítimas são duas mulheres, ambas moradoras do município de Cacoal (RO), conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde.

O primeiro óbito ocorreu em fevereiro. A paciente, de 51 anos, foi internada no Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal (Heuro) e não resistiu após ser diagnosticada com chikungunya. Já a segunda morte foi registrada em março, quando uma idosa de 80 anos faleceu no mesmo hospital, após apresentar complicações provocadas pela dengue.

De acordo com os dados atualizados do Ministério da Saúde, Rondônia já contabiliza em 2025 mais de 2.900 casos prováveis de dengue, dos quais 151 foram confirmados na capital, Porto Velho. Além disso, o estado soma mais de 1.800 casos confirmados de chikungunya desde o início do ano.

As autoridades de saúde reforçam a importância da prevenção, com eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão das duas doenças.

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