Em sua fala, Trump abordou assuntos como o TikTok, o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, os incêndios florestais em Los Angeles e as ordens executivas planejadas. Durante o discurso, o presidente eleito não detalhou o que pretende fazer em relação aos apoiadores condenados por envolvimento no ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio.

Trump apresentou um gráfico anteriormente desmentido sobre os números de imigração na fronteira sul dos EUA. Ele também elogiou o retorno do TikTok após o aplicativo ter sido suspenso nos Estados Unidos antes da proibição que entraria em vigor no último domingo.

O presidente eleito comemorou e assumiu o crédito pelo acordo de cessar-fogo firmado no início deste mês entre Israel e o Hamas. Em relação às vítimas dos incêndios florestais que devastaram partes de Los Angeles, Trump afirmou que deseja enviar seu amor e solidariedade às pessoas necessitadas neste momento.

Trump também deu uma prévia de suas ações planejadas para o primeiro dia de seu segundo mandato, afirmando que todas as “ordens executivas radicais e tolas” do governo Biden serão revogadas poucas horas após sua posse.

Na primeira reunião ministerial do ano, o presidente Lula afirmou que as novas portarias dos ministérios deverão passar pelo aval do Palácio do Planalto. A medida foi anunciada após a repercussão negativa do chamado “caso Pix”, que levou o governo a recuar em relação a uma decisão sobre a fiscalização de transações financeiras.

Lula destacou que é fundamental que a equipe de governo aprenda a lidar com o que ele chamou de “nova formação do povo brasileiro”. Durante o encontro, os empreendedores foram mencionados pelo presidente ao menos duas vezes, sinalizando o esforço do governo em se aproximar desse segmento de trabalhadores.

A reunião também foi convocada em um contexto de possíveis mudanças nos ministérios. Lula cobrou de seus ministros compromisso e dedicação para cumprir as promessas feitas no início de seu mandato.

Já com foco nas eleições de 2026, o presidente ressaltou que cabe aos ministros colaborar na definição de alianças com os partidos aos quais estão vinculados.

Por fim, ao comentar sobre Donald Trump, Lula afirmou torcer pelo sucesso da gestão norte-americana e destacou a importância de os Estados Unidos continuarem sendo um parceiro estratégico para o Brasil.

Hildon Chaves já disse que disputará o governo. Sérgio Gonçalves será um candidato natural. Marcos Rogério é pré-candidato à reeleição, mas dependendo das circunstâncias também será candidato ao governo.

Com a posse dos prefeitos eleitos e reeleitos, o que se respira na política de Rondônia agora são as eleições de 2026. O vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasiil) deverá ser empossado governador com a eventual renúncia de Marcos Rocha (UB) para concorrer ao Senado, por isso será um candidato natural ao governo. Sérgio se aproximou dos prefeitos, já em busca de apoio para o próximo pleito.

O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) tem usado muito as redes sociais para manter seu nome em evidência. Presidente da Associação Rondoniense de Municípios (Arom), agora deverá buscar uma aproximação maior com os prefeitos, também em busca de apoio político.

O deputado federal Fernando Máximo (UB-RO) ainda não se filiou ao PL. Isso porque não obteve dos liberais a garantia de que será o candidato do partido ao governo. Mas Fernando se aproximou do prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD), e teria conversado sobre a possibilidade de a primeira dama Joliane Fúria ser sua pré-candidata a vice. No caso, seria uma candidatura forte.

Acontece que o próprio Fúria tem pretensões de concorrer ao governo. Apesar de ter conversado sobre a possibilidade de Joliane ser vice de Fernando Máximo, Fúria também procurou os liberais buscando a garantia da candidatura ao governo, caso se filiasse ao PL. Também não conseguiu a garantia.

O senador Marcos Rogério (PL-RO) é inicialmente candidato à reeleição, mas dependendo do cenário político em 2026, poderá se candidatar ao governo. Tudo dependerá de como estiver o quadro. E Marcos Rogério sempre é um candidato muito forte.

Há dois fatores, ainda, a serem considerados. O primeiro é para onde penderá a deputada federal Silvia Cristina (PP-RO). Ela é a presidente do partido em Rondônia, e deverá se candidatar ao Senado. O candidato ao governo que tiver o apoio dela tende a crescer.

O outro fator é o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos). A capital sempre pesa em uma eleição estadual, pois conta com praticamente um terço dos eleitores de Rondônia. Léo está animado e mostrando trabalho. Mantendo esse ritmo, o apoio dele em 2026 poderá ser decisivo. É preciso ver com qual grupo ele decidirá compor.

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