A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (21/11) a Operação Triunvirato, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso envolvendo a venda ilegal de bens apreendidos, como madeira e cassiterita, além de pagamento de propina e lavagem de dinheiro no município de Humaitá.

A investigação revelou um esquema de corrupção que contava com a participação de um Delegado de Polícia Civil, um Secretário Municipal de Infraestrutura e um advogado. Os envolvidos utilizavam-se de suas posições de confiança para desviar e comercializar bens apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal e que eram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil em Humaitá.

Naquela unidade policial, então, os proprietários dos carregamentos apreendidos, através do advogado alvo da operação, realizavam pagamento de propina, parte do qual era destinado ao Delegado de Polícia investigado, com o fito de reaver seus bens.

Para garantir o sucesso da empreitada criminosa, além de ludibriar o Ministério Público e o Poder Judiciário, os envolvidos simulavam a destinação das apreensões à Secretaria Municipal de Obras em Humaitá, em conluio com o secretário da pasta.

O trabalho investigativo apontou, ainda, a venda ilegal de aproximadamente três toneladas de cassiterita, minério responsável para produção de estanho, os quais também estavam sob custódia da Polícia Civil.

Entre os métodos fraudulentos, destacava-se a utilização de empresas de fachada para ocultar a origem dos valores ilícitos. O esquema gerou prejuízos significativos ao patrimônio público e ao meio ambiente.

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva expedido em desfavor do Delegado de Polícia Civil, além da determinação de sequestro de bens, que totalizam aproximadamente R$ 10 milhões, valores estes obtidos pelos criminosos. As ações ocorreram simultaneamente em Manaus/AM, Itacoatiara/AM e Humaitá, visando a coleta de provas e a desarticulação completa do grupo criminoso.

Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com penas que poderão chegar a 34 anos de reclusão.

Um motoboy de 40 anos foi preso ao ser flagrado com uma motocicleta com placa furtada e chassi clonado. O flagrante aconteceu na Avenida Amazonas, no bairro Agenor de Carvalho, em Porto Velho, durante uma ação conjunta da Polícia Militar e do Detran-RO, como parte da operação “Duas Rodas, Uma Vida”, que visa intensificar a fiscalização de trânsito.

Segundo o registro policial, agentes avistaram o motoboy estacionando a motocicleta e saindo a pé, o que levantou suspeitas. Durante a vistoria no veículo deixado no local, os policiais identificaram que o chassi da moto estava remarcado e que a placa pertencia a outro veículo.

Após a constatação da irregularidade, os policiais realizaram buscas nas proximidades e localizaram o suspeito. Ele foi abordado e, ao ser questionado, não conseguiu comprovar a procedência da motocicleta. O homem foi preso em flagrante pelo crime de receptação e conduzido ao Departamento de Flagrantes para os procedimentos legais.

A operação “Duas Rodas, Uma Vida” é uma iniciativa que intensifica a fiscalização de motocicletas na cidade, com o objetivo de combater irregularidades e crimes relacionados a veículos, como furtos, clonagens e adulterações.

Na tarde desta terça-feira (20), um homem identificado como Valdinei F. de S., de 31 anos, foi preso suspeito de furtar uma mochila do interior de uma caminhonete estacionada em frente a uma papelaria na Avenida Rio Madeira, próximo à Avenida Calama, em Porto Velho. O suspeito, que é apenado monitorado, estava com a tornozeleira eletrônica desligada no momento do crime.

A vítima, de 56 anos, relatou que por volta das 13h estacionou o veículo no local para comprar material escolar. Ao retornar, percebeu que a mochila havia sido levada. Imediatamente, procurou ajuda para verificar as imagens das câmeras de segurança, que flagraram o suspeito cometendo o crime.

Determinada a recuperar seus pertences, a vítima iniciou buscas pelo bairro e, já no início da noite, localizou o homem caminhando nas proximidades, ainda com a mochila nas costas. A vítima então acionou a Polícia Militar pelo 190.

Os policiais chegaram rapidamente e abordaram o suspeito. Durante a revista, Valdinei confessou o crime e informou que havia deixado os itens que estavam na mochila em um posto abandonado na esquina das avenidas Rio Madeira com Tiradentes. A polícia conseguiu recuperar os objetos furtados.

Durante a abordagem, foi constatado que Valdinei estava com a tornozeleira eletrônica, usada para monitoramento de apenados, desligada, o que configura violação de medida judicial. Ele foi detido e encaminhado ao Departamento de Flagrantes para os procedimentos legais.